Conheça Grazia Deledda, romancista italiana ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura – Parte II

Aqui está a Parte II sobre uma das maiores influências da literatura italiana, Grazia Deledda. Assim, ela que foi ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura deixou um enorme legado com suas escritas e seus romances.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreverá brevemente sobre a sua carreira, obras principais, prêmios e conquistas e muito mais.

Conheça Grazia Deledda, romancista italiana ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura – Parte II

Para explanar muitos aspectos da vida e obra de Grazia Deledda dividimos em duas partes. E se você ainda não leu a Parte I, então, clique AQUI e saiba mais informações dessa ilustre romancista italiana.

Carreira de Grazia Deledda

Nell’azzuro, publicado em 1890, é provavelmente seu primeiro texto digno de nota excepcional. Desse modo, estava sendo seguido por Stella d’Oriente, que foi seu primeiro romance

Amore regale (1891) e Amori fatali (1892) seguiram em rápida sucessão. E todos esses trabalhos estavam sendo publicados sob o pseudônimo.

Já Fior di Sardegna publicado em 1892, é na verdade seu primeiro trabalho sério. Como a maioria de seu trabalho, esse romance também estava sendo baseado na vida de sua aldeia natal e arredores.

Embora estava vendendo bem, o livro foi sendo evitado pelos habitantes da Sardenha, especialmente pelos habitantes de Nuoro.

Após o sucesso inicial, ela continuou a morar em Nuoro e a escrever. Logo, entre as suas obras, eis abaixo:

  • Anime oneste, romanzo famigliare (Honest Souls, 1895), La via del male (O Caminho do Mal, 1896). E Le giustizia (Justiça, 1899) e Le tentazioni (1899).

Em 1900, ela se casou e se estabeleceu em Roma. No entanto, a Sardenha continuou sendo o tema principal de seus romances.

Desse modo, a partir de então, ela se tornou uma escritora prolífica. E lançou romances como l vecchio della Montagna (O velho dos montanheses, 1900). Além desse, há Dopo il divozio (Depois do divórcio, 1902) em intervalos regulares.

Agora, o primeiro romance de sucesso internacional de Deledda foi Elias Portolú, com publicação em 1903. Assim sendo, o livro foi traduzido pela primeira vez para o francês pela Revue des deux Mondes, uma revista literária com sede em Paris.

E, em seguida, para todas as outras línguas europeias. Então, graças a essa tradução, ela logo se tornou um nome bem conhecido no meio literário europeu.

Entre 1903 e 1920 – Período de escrita mais produtiva

O período entre 1903 e 1920 foi a fase mais produtiva para ela. Logo, lançou alguns trabalhos memoráveis.

Por exemplo, em 1904, Deledda publicou Cenere (Ashes); também foi traduzido para várias línguas europeias e adaptado para um filme em 1916.

Depois de Cenere, ela continuou publicando algumas obras notáveis baseadas na vida na Sardenha. Então, destacam-se:

  • Nostalgie (1905), I giuochi della vita (1905), L’ombra del passato (1907), L’edera (1908).

Em 1912, ela trabalhou com Camillo Antona-Traversi para escrever uma versão dramática de L’edera. Além desses, há Canne al vento (1913), tida como seu maior romance. E que também estava sendo produzida nesse período.

No entanto, quando a Primeira Guerra Mundial começou, ela desacelerou um pouco. E publicou apenas três livros, apenas retomou quando a guerra terminou.

Então, escreveu uma obra que se chamou La madre (1920) e foi um de seus livros do pós-guerra muito apreciado. Ao todo, Grazia Deledda escreveu mais de quarenta romances. E publicou cerca de dezoito coletâneas de contos.

Desse modo, seus dois últimos livros, um romance autobiográfico intitulado Cosima (1937). E uma coleção de contos Il cedro di Libano (1939) estavam sendo publicados postumamente.

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Obras Principais de Grazia Deledda

Embora já tivesse publicado vários romances e contos antes, foi Elias Portolú, publicado em 1903, que a estabeleceu como escritora na Itália. E mais tarde a tornou conhecida em toda a Europa.

Desse modo, a história gira em torno da família Portolú. E onde a protagonista volta da prisão para casa e se apaixona pelo noivo do irmão.

La madre, também ambientada em uma remota vila montanhosa da Sardenha está sendo outra de suas principais obras. Então, o verdadeiro interesse desse livro está no estudo psicológico dos personagens principais: uma mãe e seu filho.

Assim sendo, essa última tornou-se sacerdote para cumprir os desejos de sua mãe. Todavia, agora sucumbiu à tentação da carne.

Prêmios e Conquistas

Grazia Deledda recebeu seu Prêmio Nobel de Literatura em 1926. Em seu boletim, a Academia Sueca disse que a escritora estava sendo homenageada:

“Por seus escritos de inspiração idealista, que retratam com clareza plástica a vida em sua ilha natal e com profundidade e simpatia tratam do ser humano problemas em geral”.

Vida Pessoal e Legado

Em 1899, Grazia Deledda saiu de sua aldeia pela primeira vez na vida e visitou Cagliari, capital da Sardenha. Sendo assim, conheceu Palmiro Madesani, um funcionário público do Ministério da Guerra. E se casaram em 1900 estabelecendo-se em Roma. Por fim, o casal teve dois filhos.

Já em Roma, ela levou uma vida tranquila cuidando de sua família. Ao mesmo tempo, escreveu muito e quase produziu um romance por ano.

Perto do fim de sua vida, ela desenvolveu câncer de mama. No entanto, seus escritos permaneceram otimistas e destacaram a beleza da vida.

Deledda morreu em 15 de agosto de 1936 aos 64 anos em Roma. Embora tenha passado grande parte de sua vida em Roma, foi sepultada em sua amada Sardenha, aos pés do Monte Ortobene.

Muito mais tarde, uma igreja memorial foi construída no local em sua homenagem. Enfim, recebeu o nome de seu último romance La Chiesa della Solitudine.

Certamente, Grazia Deledda deixou um grande legado com suas belas obras romancistas. E se você achou algo interessante, então, compartilhe nos comentários.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.