Aqui estamos novamente para continuar abordando sobre a história da imigração italiana nos Estados Unidos. Para este momento, a Parte II abordará sobre o início da imigração italiana nesse país.
E se você chegou agora aqui no blog Benini & Donato Cidadania Italiana, então, convidamos a ler a Parte I que trata de um breve resumo sobre esse mesmo assunto.
Inclusive, é bem provável que em sua linhagem há ascendência italiana, pois nesse país a maioria emigraram da Itália para os E.U.A.
Então, se você deseja ou pretende morar definitivamente na Itália, porque não obter o direito ao reconhecimento da cidadania italiana? Para isso, nos contate AQUI para mais informações detalhadas de como funciona esse processo.
Vamos lá saber mais sobre como os italianos emigraram para os E.U.A?
História da Imigração Italiana nos Estados Unidos – Parte II
Como lido na Parte I, os italianos foram os que mais imigraram nos E.U.A. comparado com toda a Europa. Então, se instalaram em grande massa na busca de melhores condições de trabalho, de vida.
Embora tenham vindo para construir uma vida melhor para eles mesmos e para os seus filhos, também moldaram a herança religiosa, culinária e cultural desse seu novo país.
Enquanto muitas pessoas pensam que o povo americano é ascendente do norte da Europa, milhões de americanos modernos ascendem de emigrantes italianos.
Na verdade, os ítalo-americanos são o quarto maior grupo étnico da América. Então, a maioria desses emigrantes veio do Sul da Itália, como Sicília e Campânia, por causa da situação política na Itália.
No total, estima-se que 5,5 milhões de italianos emigraram para os Estados Unidos entre 1820 e 2004. E, a maioria deles, cerca de 4 milhões, veio no período entre 1880 e 1920. Agora, há mais de 18 milhões de americanos que afirmam ter ascendência italiana.
Período inicial da imigração italiana nos Estados Unidos
Embora a maior quantidade de imigração não tenha ocorrido até o final do século XIX, os italianos tiveram um papel importante na colonização das colônias americanas e até na criação do país.
Na verdade, um dos primeiros exploradores “ingleses” que deu direito à Inglaterra no Novo Mundo foi na verdade um italiano, John Cabot ou Giovanni Caboto. Outro também explorador italiano, Giovanni Verrazzano, descobriu o porto de Nova York.
Assim, à medida que as colônias cresciam e floresciam, muitos artistas, arquitetos e escultores italianos foram convidados a vir para a América. E a finalidade era ajudar na criação de edifícios ou no fornecimento de arte para os colonos ricos.
Todos os homens são por natureza…
Thomas Jefferson tinha um amigo próximo que era um imigrante italiano, Filippo Mazzei, que escreveu as palavras: “Todos os homens são por natureza livres e independentes”
Essas palavras influenciaram muito Jefferson, que as usou quando, por sua vez, escreveu a Declaração da Independência. E, há ainda outro italiano, Constantino Brumidi, que instalou o belo afresco dentro do edifício do Capitólio desse país.
Muitos missionários italianos foram enviados pela Igreja Católica aos E.U.A. Sendo assim, eles geralmente trabalhavam e serviam às populações nativas americanas.
De igual modo, outros foram enviados às colônias para servir aos católicos. E que haviam vindo para a América para praticar sua religião livremente.
Assim sendo, o primeiro bispo católico nos Estados Unidos foi um italiano, Alessandro Geraldini.
Enquanto a maioria dos imigrantes italianos tendia a permanecer no Nordeste, muitas vezes nas cidades portuárias para as quais o navio chegava, havia bolsões de ítalo-americanos por todas as colônias.
No entanto, a maior influência italiana continuou a ser no Nordeste. Os imigrantes italianos, embora sempre mantivessem muitas práticas de sua pátria, eram ferozmente patrióticos com sua pátria adotiva.
Então, eles serviram no exército durante a Guerra Revolucionária e durante a Guerra Civil, principalmente no lado sindical.
Período Principal de Imigração dos italianos nos E.U.A
Durante séculos, desde o colapso do Império Romano, a Itália não existia como uma entidade unificada. Em vez disso, era uma série de principados, cada um governado por um príncipe, duque ou família governante diferente.
Assim, a Unificação italiana de 1861 mudou tudo isso, mas não foi uma transição suave. Logo, o novo governo favoreceu as áreas da região norte da Itália, deixando o Sul com pesados impostos.
Então, essa área predominantemente rural tinha muitos arrendatários que não conseguiam mais ganhar a vida. Especialmente, porque a área era densamente povoada.
Em vez disso, milhões de italianos decidiram partir para a América. Logo, a maioria pretendia construir o seu novo lar. Enquanto outros pretendiam ficar o tempo suficiente para fazer fortuna e depois voltar para a Itália.
De qualquer forma, a vida não era fácil depois que eles chegaram à terra da oportunidade, isto é, dos E.U.A. Assim sendo, eles não sabiam apenas o idioma, mas geralmente não tinham nenhum estudo da língua para se comunicar. Por isso, foram principalmente relegados a trabalhos manuais.
Para fazer face a essa transição para uma terra estranha com uma língua diferente, os imigrantes italianos, como muitos outros grupos de imigrantes, tenderam a viver muito próximos das cidades de onde vieram.
Pequenas Itálias, uma comunidade de italianos dentro da América!
Esses locais de população italiana eram chamados de “Pequenas Itálias”. Dentro dessas comunidades, eles se ajudavam, alimentavam uns aos outros, praticavam sua religião. Além disso, mantinham muitos dos costumes familiares de sua terra natal.
Desse modo, esses lugares tornaram-se importantes áreas culturais das cidades. Frequentemente, os italianos estabeleceram restaurantes, introduzindo assim a culinária italiana na América.
O Papa Leão XIII até enviou missionários para essas comunas nos Estados Unidos para servir as pessoas de lá. À medida que os imigrantes conseguiam se estabelecer, a próxima geração pôde permanecer na escola e aprender ofícios.
Assim, eles foram capazes de se elevar ao nível de mão de obra qualificada. E, eventualmente, a empregos profissionais. Na verdade, um empresário italiano, Amadeo Giannini, abriu um banco em San Francisco.
E esse foi criado para a população italiana de lá, que acabou se tornando o Bank of America, um dos maiores bancos do país hoje.
Que história surpreendente, verdade? Conte-nos o que está achando sobre a história da imigração italiana nos Estados Unidos nos comentários.
Benini & Donato Cidadania Italiana
Resgatando suas origens
Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:
I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;
II – Processo administrativo na Itália via comune;
III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.