A História do vinho na Itália até os dias atuais

A História do vinho na Itália até os dias atuais

Nenhuma cultura é definida por seu vinho como a Itália. Assim, como Burton Anderson observou em seu trabalho The Wine Atlas of Italy, apenas algumas décadas atrás, um suprimento diário de vinho básico da aldeia custava aos italianos menos do que seu suprimento diário de pão.

Também a autora de “The Wine Bible”, Karen MacNeil, observa que “Na Itália, vinho é comida…vinho e pão são tão essenciais para um jantar italiano quanto garfo e faca”.

Desse modo, com os maravilhosos vinhos Chianti, Barolo, Supertuscans e Prosecco é, sem dúvida, uma parte significativa que estava sendo consumida. Por isso, mais que justo aprender mais sobre a história do vinho na Itália.

A história do vinho na Itália – Apresentando videiras

Quem é o gênio a quem devemos agradecer por plantar vinhas na Itália? Assim, de acordo com alguns historiadores sobre a cultura italiana foram os gregos que reconheceram o potencial da Itália para o vinho.

Depois de se estabelecerem na atual Sicília e no Sul da Itália, os gregos ficaram tão impressionados com as terras férteis. E, assim, decidiram importar vinhas e dar à terra o nome de Oenotria, que significa “terra do vinho”.

Logo, parece apropriado que uma cultura com Dionísio, o deus do vinho, seja o único a ver o potencial de vinificação em um novo país.

Devemos também homenagear os etruscos. De fato, foi um grupo de pessoas que se estabeleceu na Itália Central, por fundar a indústria do vinho na Toscana moderna. E por estar incrivelmente à frente de seu tempo no que diz respeito à tecnologia de vinificação.

Dessa maneira, os etruscos pegaram a videira introduzida pelos gregos, cultivaram-na em vinhos altamente desejáveis. E melhoraram consideravelmente a produção de vinho.

Então, em “Uma Saudação às Origens Etruscas da Cozinha Trusca”, de Lucio Sorre, Sorre observa:

“A propósito, nossos sofisticados enotécnicos do século XX se gabam de seus avanços na fermentação com temperatura controlada. Os etruscos estavam muito à frente deles, embora suas técnicas fossem obviamente diferentes. Após o esmagamento das uvas, o mosto era vertido em recipientes de barro que eram enterrados profundamente. Logo, lá a temperatura era consideravelmente mais baixa. E quando o ciclo de fermentação era concluído, o vinho era armazenado em caves localizadas ainda mais fundo na terra do que os tanques de fermentação”.

História do vinho na Itália – Influência Romana

Com a expansão do Império Romano, a demanda por vinho aumentou. Assim sendo, a produção de vinho acompanhou essa demanda, e o vinho se tornou uma parte intrincada da sociedade romana.

Quando falamos de vinho do Império Romano, não devemos confundi-lo com o vinho moderno. Então, o vinho da época romana constituiu-se muito diferente do nosso típico Chianti ou Barolo.

Assim, o vinho estava sendo frequentemente misturado com água para diminuir o teor alcoólico incrivelmente alto do vinho. E, como o paladar romano preferia vinhos doces, muitas vezes, bebiam os vinhos brancos doces de uma região premiada, Falernian, que fica perto de Nápoles.

Hoje, os italianos são “puristas” no que diz respeito ao vinho, mas os romanos misturavam o vinho com mel, adicionavam ervas e especiarias, sal… ou até giz!

Romanos utilizaram processos de vinificação para a melhoria do vinho

Os romanos podem ter tido algumas ideias estranhas quando se tratava de servir seu vinho, mas eles merecem crédito por melhorar muitos dos processos de vinificação.

Sendo assim, introduziram o uso de treliças, prensas de vinho gregas aprimoradas para extrair mais suco. E eram mestres em determinar quais uvas prosperou em quais climas, levando os vinhos de maior qualidade e maiores rendimentos.

Os romanos também podem ter sido os primeiros a reconhecer o potencial de um vinho. E preferir vinhos envelhecidos de dez a vinte e cinco anos.

Logo, eles também perceberam que, para envelhecer vinhos com eficácia, precisavam de recipientes herméticos. Portanto, inventaram o barril de madeira. Acredita-se que também tenham sido os primeiros a usar potes e rolhas de vidro.

No auge do Império Romano, os vinhos estavam sendo exportados para outras partes da Europa. Assim, outras regiões adotaram as práticas de vinificação que os romanos inventaram ou aprimoraram.

Mas com a queda do Império Romano, a demanda por vinho diminuiu. Embora alguns monges católicos romanos continuassem a produzir vinho durante a Idade das Trevas, sua popularidade não aumentou até o Renascimento.

História do vinho na Itália – Dias atuais

Durante os séculos XIX e XX, o vinho italiano estava sendo frequentemente criticado por sua má qualidade. Assim, o governo respondeu a essa crítica estabelecendo o DOCG (Denominazione di origine controllata). E regulamentações mais rígidas para o vinho. Com isso, a qualidade e a reputação do vinho melhoraram.

Hoje, as coisas que tornaram os etruscos selvagens e indulgentes tão famosos ainda são adotadas na cultura italiana: boa comida e bom vinho.

Isso talvez seja melhor expresso por MacNeil. Pois oferece a explicação de sua amiga italiana para a atitude italiana em relação à comida e ao vinho:

“Se alguém bebe um pouco de vinho, os italianos não dizem que ele bebeu demais. Dizem que ele não comeu o suficiente”.

Na Benini & Donato Cidadania Italiana, amamos essa abordagem para comida, vinho e vida. E você?

Conte-nos a sua experiência com a história do vinho na Itália. E compartilhe qual vinho é o seu preferido e queridinho! Vamos adorar saber!

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

XXV – Melhores Vinhos Italianos para experimentar

Moscato, Chianti, Amarone e Prosecco são apenas alguns dos melhores vinhos italianos que você deve experimentar! E sabe porquê?

Porque cada um carrega uma herança de vinícola rica e diversa que remonta mais de dois mil anos. Então, tem muita história por trás do seu sabor e de sua autenticidade.

Além disso, a Itália é famosa por sua incrível diversidade de variedades de uvas e estilos de vinhos. Como também é significativa pelo grande volume de vinho que produz.

Em 2019, de acordo com a pesquisa feita pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho – OIV, a Itália representou 18% da produção mundial de vinho. Além disso, mostrou que continua sendo a líder mundial quanto a quantidade de litro que produz.

Também está na 3ª posição de consumo com 43,6 litros/pessoa. Assim, fica atrás apenas de Portugal (1° lugar) e França (2° lugar).

Esses dados concluem que gerenciar e comercializar um portfólio de vinhos tão vasto não é uma tarefa fácil. Particularmente, no mercado de vinhos altamente competitivo de hoje.

Assim o blog Benini & Donato Cidadania Italiana tem o prazer de abordar sobre os melhores vinhos italianos, pois amamos tudo o que há de excelente na Itália. Então, confira todos eles e, quando puder, deguste!

Sobre os vinhos na Itália

A Itália está dividida em 20 regiões administrativas, todas as quais produzem vinho até um certo limite. E todas contêm várias regiões vinícolas.

Sendo assim, os mais significativos, tanto em qualidade como em quantidade, são a Toscana, o Piemonte e o Vêneto. Desse modo, cada região tem seus estilos de vinho emblemáticos.

Então, alguns são famosos porque são produzidos em grandes volumes. Também podem ser encontrados em todo o mundo, outros por causa de sua alta qualidade consistente.

Regiões com os seus melhores vinhos italianos

Logo, a Toscana é conhecida por seu Chianti, é claro! Todavia, entre os devotos aficionados do vinho, seu Brunello e Vino Nobile são ainda mais conceituados.

Da mesma forma, o vinho mais famoso de Piemonte é agora o Moscato d’Asti (após um recente e meteórico aumento de popularidade). Porém, é a região mais respeitada por seu Barolo e Barbaresco.

A vasta produção do Vêneto de Prosecco, Soave e vinho varietal encorpado Pinot Grigio faz pouco para impulsionar sua reputação como uma região de vinhos finos. Todavia, ainda assim produz um dos vinhos mais ricos e finos do mundo: Amarone della Valpolicella.

Vinhedos da Itália

Os vinhedos da Itália abrigam mais de 2.000 variedades de uvas, muitas das quais estão à beira da extinção. Desse modo, as uvas italianas mais seguras e conhecidas são Sangiovese, Barbera. Ademais, Nebbiolo, Montepulciano e Pinot Grigio (embora tecnicamente a última seja mais francesa do que italiana).

Logo, essas variedades cobrem muitos milhares de hectares de vinhedos. E estão sendo encontradas em várias regiões.

No outro extremo da escala estão raridades pouco conhecidas como Centesimino e Dorona. Para tanto, são encontradas em pequenos números em apenas um ou dois lugares.

Ademais, todas as variedades de uvas da Itália, famosas ou não, enfrentam séria competição de variedades francesas mais conhecidas. E são estas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.

Essas uvas internacionalmente populares estão sendo plantadas em números cada vez maiores em toda a Itália e com altas taxas de sucesso. Assim, alguns dos melhores e mais caros vinhos da Itália são feitos a partir dessas variedades “estrangeiras”.

Um exemplo óbvio é o Super Tuscan Sassicaia de Bolgheri. Logo, é predominantemente um Cabernet Sauvignon com um toque de Cabernet Franc.

A Itália é inconfundível no mapa, com sua forma icônica. Efetivamente, uma vasta península que se projeta para o Mediterrâneo.

E o país é formado pelos Apeninos. Desse modo, em seu lado ocidental, no mar Tirreno, encontram-se suas duas regiões insulares, Sicília e Sardenha.

É difícil resumir de alguma forma útil o clima de um país tão longo e topograficamente variado. Assim sendo, os vinhedos estão sendo plantados em qualquer lugar. Portanto, desde o nível do mar no leste da Emilia-Romagna até o vale alpino de Aosta.

XXV – Melhores Vinhos Italianos para experimentar

Aqui estão os melhores vinhos italianos para você experimentar! Então, vamos lá conhecer? Confira!

I – Giacomo Conterno Monfortino, Barolo Riserva DOCG, Itália;    

II – Falletto di Bruno Giacosa Asili Riserva, Barbaresco DOCG, Itália;      

III – Masseto Toscana IGT, Toscana, Itália;     

IV – Gaja Sori San Lorenzo Langhe-Barbaresco, Piemonte, Itália;

V – Falletto di Bruno Giacosa ‘Le Rocche del Falletto’, Barolo DOCG, Itália;

VI – Castello dei Rampolla ‘Vigna d’Alceo’ Toscana IGT, Toscana, Itália;

VII – Tua Rita Redigaffi Toscana IGT, Toscana, Itália;

VIII – Poderi Aldo Conterno Romirasco Bussia, Barolo DOCG, Itália;

IX – Gaja Sperss Langhe, Piemonte, Itália;

X – Ornellaia Bolgheri Superiore, Toscana, Itália;

E mais dos melhores vinhos italianos…

XI – Marchesi Antinori Solaia Toscana IGT, Toscana, Itália;

XII – Fontodi Flaccianello della Pieve Colli della Toscana Centrale IGT, Toscana, Itália;

XIII – Gaja Sori Tildin Langhe-Barbaresco, Piemonte, Itália;

XIV – Petrolo Galatrona Valdarno di Sopra, Toscana, Itália;

XV – Roberto Voerzio Riserva Vecchie Viti dei Capalot e Brunate, Barolo DOCG, Itália;

XVI – Roberto Voerzio Brunate, Barolo DOCG, Itália;

XVII – Le Macchiole Messorio Toscana IGT, Toscana, Itália;

XVIII – Tenuta San Guido Sassicaia Bolgheri, Toscana, Itália;

XIX – Elio Altare Brunate, Barolo DOCG, Itália;

XX – Roberto Voerzio Barolo Sarmassa, Barolo DOCG, Itália;

XXI – Castello dei Rampolla Sammarco Toscana IGT, Toscana, Itália;

XXII – Gaja Langhe Conteisa, Piemonte, Itália;

XXIII – Luciano Sandrone Cannubi Boschis, Barolo DOCG, Itália;

XXIV – Giacomo Conterno Francia Barolo DOCG, Piemonte, Itália;

XXV – Vietti Rocche di Castiglione, Barolo DOCG, Itália.

Se desejar, conte-nos qual ou quais desses melhores vinhos italianos você já provou. E como foi a sua experiência. Também nos recomende algum que já tenha degustado e queira compartilhar aqui! 

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.