Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

A Itália é um país culturalmente rico. Assim sendo, moldou e produziu algumas das melhores artes, arquitetura e música do mundo.

Desse modo, os italianos têm muito orgulho de sua herança artística. Além disso, a grande maioria dos italianos são católicos romanos. E isso afeta sua arte e arquitetura.

Então, há centenas de museus e igrejas, praças e estátuas, por toda a Itália. E eles exibem os tesouros de alguns dos artistas bem famosos, tais como Leonardo da Vinci e Michelangelo.

A ópera também é uma parte importante da vida italiana. Logo, muitos italianos conhecem as óperas compostas por Rossini, Verdi, Puccini e Donizetti. E alguns gostam de cantá-las enquanto trabalham.

Desse modo, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará a biografia. Além disso, a honraria e obra mais famosa do ilustre artista Gioachino Rossini. Por isso, confira abaixo algumas informações interessantes sobre sua vida e outros detalhes.

Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

Gioachino Antonio Rossini (29 de fevereiro de 1792 -13 de novembro de 1868) foi um compositor italiano. Ademais, escreveu 39 óperas, além de música sacra. Também música de câmara, canções e algumas peças instrumentais e para piano.

Logo, suas óperas mais conhecidas incluem as comédias italianas Il Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) e La cenerentola. Também os épicos de língua francesa Moïse et Pharaon e Guillaume Tell (Guilherme Tell).

Outrossim, uma tendência para melodias inspiradas e parecidas com canções estava sendo evidente em suas partituras, o que o levou ao apelido de “Mozart italiano”. Enfim, até sua aposentadoria em 1829, Rossini foi o compositor de ópera mais popular da história.

Biografia de Gioachino Rossini

Gioachino Antonio Rossini nasceu em uma família de músicos em Pesaro, uma cidade na costa adriática da Itália. Sendo assim, seu pai, Giuseppe, tocava trompa e era inspetor de matadouros.

Já a sua mãe, Anna, era cantora e filha de um padeiro. Dessa maneira, os pais de Rossini começaram seu treinamento musical cedo. E, aos seis anos, ele tocava o triângulo no grupo musical de seu pai.

Então, o pai de Rossini simpatizou com a Revolução Francesa. Ademais, deu as boas-vindas às tropas de Napoleão Bonaparte quando elas chegaram ao norte da Itália.

Assim, quando a Áustria restaurou o antigo regime em 1796, o pai de Rossini foi enviado para a prisão. Como também a sua mãe que o levou para Bolonha. Com isso, ganhou a vida como cantor em vários teatros da região de Romagna.

Seu marido acabaria se juntando a ela em Bolonha. Durante esse tempo, Rossini estava sendo frequentemente deixado aos cuidados de sua avó idosa, que tinha dificuldade para supervisionar o menino.

Logo, ele permaneceu em Bolonha aos cuidados de um açougueiro. Ainda assim, enquanto seu pai tocava trompa nas orquestras dos teatros em que sua esposa cantava.

E, então, o menino teve três anos de instrução de cravo com Giuseppe Prinetti. Assim sendo, originário de Novara, que tocava escala com apenas dois dedos. Assim sendo, Prinetti também era dono de uma empresa que vendia cerveja.

E ele tinha tendência a adormecer em pé. Enfim, essas qualidades tornaram-no objeto de ridículo aos olhos do jovem Rossini.

Obra mais famosa – O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia)

A ópera mais famosa de Rossini estava sendo produzida em 20 de fevereiro de 1816, no Teatro Argentina de Roma. Assim sendo, o libreto, uma versão da peça teatral de Pierre Beaumarchais, Le Barbier de Séville, foi recentemente escrito por Cesare Sterbini.

E não o mesmo que já foi usado por Giovanni Paisiello em seu próprio Barbiere, uma ópera que gozou de popularidade na Europa por mais de um quarto de um século.

Então, muito se fala sobre a rapidez com que a ópera de Rossini foi escrita. Dessa forma, os estudos geralmente concordando em duas ou três semanas. Mais tarde, Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias.

Logo, foi um fracasso colossal quando estreou como Almaviva. Assim sendo, os admiradores de Paisiello ficaram extremamente indignados. Com isso, sabotaram a produção com assobios e gritos durante todo o primeiro ato.

Porém, não muito depois da segunda apresentação, a ópera fez tanto sucesso. Pois, a fama da ópera de Paisiello foi transferida para a de Rossini. E à qual o título O Barbeiro de Sevilha passou como patrimônio inalienável.

Mais tarde, em 1822, um Rossini de 30 anos teve sucesso em conhecer Ludwig van Beethoven. Outrossim, estava então com 51 anos, surdo, rabugento e com saúde debilitada.

E ao se comunicar por escrito, Beethoven observou:

“Ah, Rossini. Então você é o compositor de O Barbeiro de Sevilha. Eu te parabenizo. Será tocado enquanto existir ópera italiana. Nunca tente escrever outra coisa que não seja ópera bufa; qualquer outro estilo violaria a sua natureza”

Homenagens e honrarias para Gioachino Rossini

Rossini era um associado estrangeiro do instituto. Além disso, grande oficial da Legião de Honra e recebedor de inúmeras ordens.

Imediatamente após a morte de Rossini, Giuseppe Verdi propôs colaborar com outros doze compositores italianos. E, assim, em um “Réquiem para Rossini”. Todavia, a ser apresentado no primeiro aniversário de sua morte, regido por Angelo Mariani.

A música estava sendo escrita, mas a apresentação foi abandonada pouco antes de sua estreia programada. Então, Verdi reutilizou o Libera me, Domine que ele havia escrito para o Rossini Requiem. E em seu Requiem para Manzoni de 1872.

Em 1900, Giuseppe Cassioli criou um monumento a Rossini na Basílica de Santa Croce, em Florença. E, em 1989, o maestro Helmuth Rilling gravou o “Requiem for Rossini”. Enfim, o original em sua estreia mundial.

E você? Já ouvia falar sobre esse compositor Gioachino Rossini? Se sim, compartilhe conosco sobre o que conhece desse artista italiano.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.