X Passeios para fazer em San Gimignano, na Toscana – Parte I

X Passeios para fazer em San Gimignano, na Toscana – Parte I Foto: Pxfuel

Passeios para fazer em San Gimignano

Se você conhece a Toscana, na Itália, vai saber que suas paisagens exuberantes. E cidades ao topo das colinas retrata muito bem o verdadeiro paraíso.

Assim sendo, literalmente, a personificação das cidades nesse topo das colinas deve fazer parte, sem dúvida, de seus passeios.

Logo, San Gimignano é aquela que simplesmente deve estar no seu itinerário pela Toscana. Para tanto, conhecida como a Manhattan Medieval da Itália, com seu horizonte de quatorze torres de pedra que se erguem dramaticamente do interior da Toscana, San Gimignano é uma visão única de se ver.

E não importa se você faz uma viagem de um dia de Florença a San Gimignano ou fica alguns dias, você descobrirá que há muitas coisas para fazer nesse lugar turístico.

Então, o que você não pode perder na Manhattan Medieval? Desse modo, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará X passeios para fazer em Sam Gimignano.

X Passeios para fazer em San Gimignano, na Toscana – Parte I

Não importa se você vai numa viagem de um dia de vespa ou a aula de culinária, definitivamente, colocará essa cidade na sua lista de desejos para Itália.

I – Faça uma aula de culinária toscana

Quer trazer boas lembranças de sua viagem à Toscana? Então, nesse lugar haverá inúmeras recordações que você levará para casa. Com isso, lembrará da Toscana de forma muito saborosa por sua culinária peculiar.

E nos próximos passeios que será descrito aqui, você verá que couro, vinho e azeite da Toscana são coisas que também gostará de levar para sua casa. Mas, existe uma que se eternizará que são as técnicas e receitas que você pode levar de uma aula de culinária em San Gimignano.

Então, que momento melhor do que relembrar os dias passados em uma vespa. Também bebendo vinho com vista para o topo do que com uma massa caseira que você aprendeu a fazer em sua viagem?

Além disso, há uma linda vinícola a apenas alguns minutos de carro de San Gimignano. E que oferece aulas de culinária onde você pode aprender a fazer três tipos de massas com seus molhos.

Logo, após a divertida aula de culinária, aproveite a refeição antes de fazer uma degustação de vinhos e azeites produzidos na propriedade.

II – Suba a Torre Grossa

Uma vez na Manhattan Medieval, a obrigação absoluta das coisas de San Gimignano é subir até o topo da Torre Grossa. Hoje em dia você pode subir (ou pegar um elevador que leva você) aos arranha-céus mais altos do mundo, do One World Observatory em Nova York ao Burj Khalifa de Dubai.

Mas não são muitos os lugares que você pode visitar no topo de um “arranha-céu” do século XIII. Por isso, inclua entre os passeios para fazer em San Gimiganano.

Originalmente, havia 72 torres de San Gimigano, algumas com 50 metros de altura. Além disso, cada torre foi construída pelas famílias patriarcas de San Gimignano em uma competição e demonstração de sua riqueza.

E sete das torres restantes se estendem sob o sol da Toscana ao redor da Piazza del Duomo. Também a Torre Grossa é a mais alta das torres restantes de San Gimignano.

Ademais, estende-se sob o sol da Toscana a 54 metros de altura e datada de 1298. Enfim, é a única torre de San Gimignano aberta ao público e não perca a subida ao topo da Torre Grossa para vistas sobre a paisagem pitoresca.

III – Beba Vernaccia di San Gimignano

Quando você pensa na Toscana, provavelmente, pensa em Chianti. Mas os vinhedos ao redor de San Gimignano produzem a uva de vinho branco Vernaccia.

Então, Vernaccia di San Gimignano é um vinho branco crocante com sabores de frutas cítricas. E para um passeio mais interessante, pontilhe as ruas medievais com um copo desse vinho. Além disso, leve para um dos muitos mirantes panorâmicos para apreciar enquanto contempla as casas de pedra da fazenda toscana e as colinas verdes.

Visite as vinícolas e as inclua nos passeios para fazer em San Gimiganano

Ademais, reserve um tour de vinhos em uma das vinícolas de San Gimignano. Desse modo, a Vinícola San Quirico está localizada a apenas 3 quilômetros do centro de San Gimignano.

Logo, pode visitar a vinícola, aprender sobre a vinificação de Vernaccia di San Gimignano. E provar quatro safras diferentes com salame, queijo e bruschetta.

Outra renomada vinícola de San Gimignano é a Tenuta Torciano. Então, pode visitar para aprender sobre a produção de vinhos da Toscana para uma degustação com lanches leves ou almoço ou jantar.

Enfim, você vai saborear a famosa Vernaccia di San Gimignano, juntamente com Chianti Classico e Brunello di Montalcino.

A Vinícola San Quirico e Tenuta Torciano estão abertas diariamente para passeios de vinho.

IV – Explore La Rocca di Montestaffoli

Suba a colina da Piazza delle Erbe até La Rocca di Montestaffoli, as ruínas da fortaleza do século XIV acima da cidade. Sendo assim, os adoráveis olivais oferecem um pouco de sombra do sol.

E é um ótimo lugar para desfrutar de salame em uma baguete enquanto aprecia a vista das colinas da Toscana. Além disso, veja as torres que se erguem do centro da cidade.

Enfim, aproveite o momento enquanto músicos itinerantes como o harpista tocam músicas clássicas durante a visita e artistas montam seus cavaletes e pinturas.

No verão, há um cinema ao ar livre. Então, você pode imaginar assistir a um filme em uma cidade toscana no topo de uma colina?

E você ainda pode aprender mais sobre os vinhos brancos mais conhecidos da Toscana no Vernaccia di San Gimignano Wine Experience, o museu do vinho de San Gimignano.

Para tanto, essa é uma das atrações mais recentes da vila medieval e imperdível quando se trata dos passeios para fazer em San Gimignano.

Aqui estão apenas IV dos X passeios para fazer em San Gimignano, na Toscana. E esperamos que sirva de inspiração para sua próxima viagem à Itália. Portanto, conte-nos sobre sua vontade de conhecer esse lugar tão charmoso.

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III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

A história e o significado do Leão de São Marcos – Veneza e Chioggia

a história e o significado do Leão de São Marcos – Veneza e Chioggia Foto: Pixabay

Você já se perguntou por que o leão alado, ou o Leão de São Marcos, é o símbolo de Veneza?

Assim sendo, se você é um observador criterioso ou um curioso inato vai perceber pequenos detalhes cheios de significado.

E hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará a você essa história e significado que tanto nos impressiona e fascina. Então, acompanhe abaixo.

Significado do Leão de São Marcos

O significado está nas palavras do livro colocado sob a pata do leão: “ Pax tibi Marce, evangelista meus, hic requiescat corpus tuum ” – “Paz a ti Marcos, meu evangelista, aqui descanse o teu corpo”.

Diz-se que durante a viagem de Marcos de Aquileia a Roma, um anjo apareceu durante sua parada na Lagoa de Veneza e disse essas palavras.

Leão de São Marcos com livro fechado e espada

São Marcos tornou-se então em 1904 o símbolo e o padroeiro da cidade. Assim sendo, suas relíquias foram então trazidas para a Basílica, que se tornou muito importante por abrigar um dos quatro evangelistas.

Então, somente em 1260 São Marcos foi representado por seu símbolo, que é o leão alado. E que também se tornou o símbolo da cidade, escolhido pela Sereníssima República de Veneza.

O Leão adquiriu assim um conteúdo político e religioso: podia expressar poder e majestade. Mas era também o símbolo da força da palavra do Santo, elevação espiritual graças às asas, sabedoria graças ao livro sob a pata e justiça pela presença da espada.

O Leão de São Marcos está representado em diferentes posições:

Passe: de perfil, com a pata dianteira direita colocada sobre o livro.

Rampante: de perfil, sobre as patas traseiras.

Em moléca: de frente, sentado e com as asas estendidas, semelhante a um caranguejo (em dialeto veneziano “moléca” é o nome de pequenos caranguejos de muda).

Em gazeta: sentado, com as asas estendidas e a auréola.

Porta-bandeira: desenfreado, portando uma bandeira.

Leão alado em Veneza visita a cidade da arte

No que diz respeito à representação do leão existem algumas curiosidades importantes:

O livro sob sua pata pode ser retratado aberto ou fechado.

Quando está aberta significa que naquele período a cidade estava em tempo de paz, enquanto que se estiver fechada com a espada levantada foi em tempo de guerra (é representada desta forma também na bandeira da Serenissima).

Há, no entanto, outra interpretação do significado da posição do livro, que pode ser associada às representações de outros leões da região do Vêneto:

Se o leão fosse representado com um livro aberto, significava que aquela cidade tinha que pagar impostos à Sereníssima. Ao passo que se o livro fosse fechado com a espada apontada para cima ou para baixo, a cidade estava isenta de pagá-los por méritos relacionados à guerra ou por interesse, isto é, manter boas relações com ela.

O gato de Chioggia o leão alado de Chioggia

E em Chioggia?

Também em Chioggia existem várias representações do Leão de São Marcos pela cidade. Porém, a mais famosa, e também a mais comentada, é a da coluna da Piazza Vigo, que se define como “el Gato de Ciòsa”. (“O gato de Chioggia”) por seu pequeno tamanho.

Desse modo, existem pelo menos 3 versões da história do leãozinho de Chioggia, uma versão veneziana, uma de Chioggia e finalmente uma mais neutra.

A versão Chioggia:

Cada cidade sob o domínio da Sereníssima tinha que exibir o Leão de São Marcos muito abertamente. Então, os Chioggiotti sustentam que “el gato de Ciòsa” foi construído deliberadamente tão pequeno, para zombar da autoridade veneziana, porque ditava sua soberania e, consequentemente, suas regras.

A lenda veneziana:

Conta-se que um dia um gato veneziano, cansado de ser perseguido pelos leões alados de São Marcos, fugiu para Chioggia seguido por quatro leões. Logo, o gato escapou até conseguir subir até o único lugar seguro: a coluna da Piazza Vigo.

Então, a coluna era realmente tão alta e o capitel tão pequeno que os leões não podiam alcançá-lo, mesmo que tivessem asas. Assim sendo, decidiram sentar-se nas laterais da ponte de Vigo, esperando que o gato descesse.

Para tanto, eles esperaram tanto que perderam as asas. E se transformaram em pedra, como você pode ver também hoje em dia.

Ponte do leão de Vigo em Chioggia Veneza em Riva Vena

Diz-se que o Chioggiotti encomendou a escultura do leão de São Marcos a um escultor que não estava à altura da tarefa, para gastar o mínimo possível. Então, quando o leão foi concluído, obtido a partir de um bloco de pedra da Ístria, os cidadãos ficaram tão insatisfeitos que pediram ao escultor para melhorá-lo.

Logo, o escultor tentou consertá-lo refazendo o trabalho na mesma rocha. Mas o “leão” ficou menor e também este não parecia um leão.

O escultor então manteve no cinzel sempre a mesma pedra, até que os Chioggiotti se contentaram com o pequeno leão que, por seu pequeno tamanho, parecia um gato em vez do Leão de São Marcos.

E você? O que achou dessa história e significado do Leão de São Marcos? Conte-nos se você já tinha notado esse leão em Veneza e se sabe algo sobre isso.

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Castelos italianos: uma viagem pela arquitetura e lendas, onde se preserva o fascínio intemporal da história – Parte II

Continuaremos a abordar sobre outros castelos italianos. E, certamente, é um dos monumentos mais impressionantes que você verá em toda a Itália.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana convida a você a vir descobrir essas lindas paisagens arquitetônicas e cheias de beleza e glamour. E se ainda não leu a Parte I convidamos você a clicar AQUI e se vislumbrar!

Castelos italianos: uma viagem pela arquitetura e lendas

Castelo de Marostica, Vêneto

Conta a lenda que Dante Alighieri percorreu as majestosas salas desta fortaleza que domina a cidade na província de Vicenza. Assim sendo, ao abrir as portas da sua casa ao poeta foi Cangrande della Scala, que se deu ao trabalho de “restaurar” o antigo edifício, juntando o Castelo Superior e o Castelo Inferior.

Além disso, as muralhas parecem dois braços que abraçam a paisagem circundante, símbolo de proteção do senhor para com o seu povo. E entre os muitos castelos do Vêneto, esse é certamente o mais rico da história.

Castelo Sforza de Milão, Lombardia, um dos castelos italianos

Na lista de castelos a visitar na Lombardia não pode estar a bela fortaleza do Sforza de Milão, que se ergue majestosa junto com a Torre del Filarete. Sendo assim, o principal objetivo da construção foi a defesa, mas sem abrir mão dos detalhes externos, que a tornam sóbria, mas elegante.

As diferentes dominações sofridas pelos milaneses fizeram dele um símbolo de amor e ódio aos olhos do povo lombardo. E hoje é um dos monumentos italianos mais visitados de todos os tempos, um destino para turistas de ontem, hoje e amanhã.

Castelo De Verrès, Valle D’aosta

O prestigioso palco do Carnaval Histórico de Verrezi, no qual se recorda a epopeia da Condessa Caterina de Challant, senhora de um dos mais belos castelos medievais da Itália, entre história e lenda.

Então, imensos e suntuosos salões nos quais a jovem nobreza valdostana adorava se reunir para as festas mais pomposas. E uma vez por ano essas salas voltam a se iluminar, enchem-se de fantasias e diversão, os ponteiros do relógio voltar no tempo e o castelo volta à vida.

Castelo De Issogne, Valle D’aosta

O extremo Norte da Itália é certamente a área mais rica em castelos e fortalezas. Então, a caracterizar este solar medieval é o grande pátio interno, onde outrora se apinhavam as lojas de artesanato e as pequenas bancas do mercado de frutas e legumes.

Então, o alpendre colorido é um raro exemplo de pintura alpina medieval com cenas retiradas do quotidiano do final da Idade Média.

Castelo Estense, Emilia Romagna, um dos belos castelos italianos

A primeira pedra foi colocada simbolicamente em 29 de setembro de 1385, dia de San Michele, protetor dos castelos, na verdade. Sendo assim, o símbolo de uma das famílias mais importantes da Itália atravessou todas as épocas, chegando quase intacto até nós.

Na lista de castelos famosos certamente merece um lugar no pódio, com suas quatro torres cercadas pelo fosso, os tijolos vermelhos, os elegantes corrimões brancos, as prisões e salões para jogos e deleite da corte.

Castel Coira, Trentino Sul Tirol

500 anos de história, uma loggia com colunas de mármore e abóbada renascentista, o maior arsenal da Europa com mais de 50 armaduras dos Senhores do Castelo feitas sob medida pelos mais famosos artesãos da época.

Enfim, um dos raros exemplos de castelos góticos na Itália. E que se ergue majestosamente no território de Bolzano.

Asolo Castelo, Vêneto

Há muitos belos castelos para visitar em Veneto, mas a fortaleza de Treviso está literalmente ligada à história da cidade onde se encontra. Sendo assim, as suas paredes fundem-se com as da vila de Asolo, para testemunhar a estreita dependência entre passado e presente em um lugar atemporal.

Ademais, a residência dos podestàs venezianos primeiro e depois da administração pública da cidade, o castelo veneziano conseguiu se adaptar ao longo do tempo, mudando sua vocação, mas não o fascínio.

Rocca Calascio, Abruzzo, um dos castelos italianos

Uma fortificação medieval bem preservada dentro do Parque Nacional de Gran Sasso e Monti della Laga, com quase 1500 m de altura. Sendo assim, a vista se enche de admiração diante do imponente macho central que domina as quatro torres de canto.

Abaixo, como muitos satélites de um planeta majestoso, pequenas aldeias medievais aparecem espalhadas entre montanhas e vales. Logo, um castelo de conto de fadas, até mesmo um filme. E foi escolhido como cenário para filmes como O Nome da Rosa e Ladyhawke.

São muito mais que esses castelos encontrados na Itália. Todavia, esse certamente já lhe deu o gostinho de conhecer um pouco sobre eles.

Então, prepare as suas malas e vá para Itália ver encanto e magia em todos esses castelos italianos.

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

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Castelos italianos: uma viagem pela arquitetura e lendas, onde se preserva o fascínio intemporal da história – Parte I

Castelos italianos que nos fascinam

Era uma vez um castelo. Sendo assim, quantos dos contos de fadas que fascinam crianças de todas as idades começam com esta simples frase? Bem, quase todos, porque em todo conto de fadas que se preze há um castelo.

Para uma viagem de conto de fadas, a Itália parece ser o lugar certo, com seus muitos castelos para visitar. Então, é possível ver modelos medievais, góticos, normandos, à beira-mar, os castelos italianos são um verdadeiro patrimônio, nem sempre guardado da maneira mais adequada, mas capaz de encantar turistas de todas as idades.

E assim sucessivamente, por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana convida você a embarcar nessa viagem que atravessa toda a península, de Norte a Sul, para descobrir os castelos e visitar Itália.

Castelos da Itália: um salto no passado evocativo de uma terra rica em história

O mapa dos mais belos castelos da Itália é muito encorpado. Ao longo de sua forma estão espalhadas fortalezas que contam a história da Itália, as diferentes dominações estrangeiras que a atravessaram.

E a cada região tem uma peculiaridade, com traços de estilos arquitetônicos que já desapareceram. Assim sendo, os castelos na Itália são tantos e todos imersos em paisagens de tirar o fôlego. Além disso, emolduram um passado que não quer ser esquecido.

Então, pedras que falam, contam, fazem sonhar e nas entradas silenciosas parece quase ouvir os cascos dos cavalos. Também os gritos dos cortesãos e a música das festas do rei, daquelas das quais o povo não podia participar.

E tudo foi feito entre aquelas “quatro paredes” destinadas à proteção da família real, mas também à celebração do esplendor da nobreza do passado. Aqui, de Norte a Sul, os castelos passam a constar da lista de locais a visitar.

Os mais belos castelos italianos: as fortalezas das grandes famílias do Norte

Nomeá-los todos seria realmente impossível, mas aqui está um resumo dos principais castelos do Norte da Itália.

Scaligero castelo de Malcesine, Veneto

Um esporão rochoso. Sendo assim, um imponente castelo medieval com vista para o Lago de Garda. E que está localizado em Malcesine, uma vila romântica e característica.

Em 1300, a família Scaligeri decidiu reconstruir o castelo construído pelos longobardos. E depois destruído pelos francos: assim nasceram as ameias de cauda de andorinha, típicas do período.

Então, apaixonar-se é imperdível, diante do espetáculo que se abre à vista: as águas cintilantes do lago e o campo a seus pés.

Rocca Scaligera di Sirmione, Lombardia

Você não precisa se mover muito para admirar outra fortaleza Scaliger, desta vez na Lombardia. Sendo assim, em Sirmione existe um dos castelos mais famosos da Itália que conquista imediatamente o coração de quem admira suas características.

Então, a natureza confunde-se com a técnica, a vegetação desafia a pedra, num equilíbrio centenário que remonta à época romana. E nenhum cartão postal pode fazer a beleza infinita das vistas deslumbrantes e a majestade do castelo de Sirmione.

Fort diamond, Liguria

A planta deste castelo lembra uma estrela de quatro pontas. Logo, uma raridade do século XVIII que deixa você atordoado.

Assim sendo, a fortaleza, o primeiro baluarte defensivo da cidade de Génova, está construída sobre uma montanha com um nome evocativo: Diamante (diamante).

Então, precioso o lugar, a construção preciosa tornou-se um símbolo da história da República de Gênova e dos Habsburgos.

Castelo de Miramare, friuli-venezia Giulia, entre os castelos italianos

Entre os mais belos castelos do mar encontramos esta joia cravada no Golfo de Trieste. Desse modo, a residência favorita da corte dos Habsburgos, que a considerava o forte mais elegante do reino.

Então, o arquiduque austríaco Ferdinand Maximilian e Charlotte da Bélgica se amavam nos quartos muito decorados. E todo em volta pelo Mar Adriático e rodeado por um parque definido ao pormenor, o castelo ainda mantém o mobiliário original da época vivida pela corte.

Enfim, o exterior é branco, perolado, cor que o torna um verdadeiro castelo de conto de fadas. E, por isso, está aqui entre os castelos italianos.

O Forte do Bardo, Valle D’aosta, entre os castelos italianos

Tocando os picos extremos das fronteiras do Norte da Itália, é possível encontrar um pequeno “bonbonniere” de Valdostão: “Bard”, uma vila medieval que permaneceu quase intacta. E é dominada por um castelo do século XIX perfeitamente preservado.

Assim sendo, o tempo parece ter parado nos três edifícios que compõem a fortaleza, espalhados em três níveis diferentes. Logo, 15.000 m de história e lenda, dentro do Museu dos Alpes, dedicado às montanhas mais famosas da Itália.

Então, pouco mais de 160 habitantes lotam as ruas dessa pequena joia do Vale de Aosta. Desse modo, local de um cerco histórico de Napoleão, lembrado por Stendhal em seus escritos e amado por um muito jovem Camillo Benso Conte di Cavour.

Castelo de Torrechiara, Emilia Romagna

Suspenso entre a Idade Média e o Renascimento, o castelo de Torrechiara destaca-se no céu da região de Emilia como um dos exemplos mais significativos. E mais bem preservados da arquitetura castelada italiana.

Assim sendo, os seus salões já abrigaram um pátio muito grande que adorava ser seguro. E para defender a fortaleza três voltas de muralhas e torres de diferentes alturas para nunca perder de vista nenhum ponto no horizonte.

Então, você fica encantado com a beleza da “Camera d’Oro”. E criada por Benedetto Bembo, para celebrar a delicada história de amor entre Pier Maria Rossi, senhor do castelo, e Bianca Pellegrini.

Castelo de Fênis, Valle D’aosta, entre os castelos italianos

Entre os famosos castelos está certamente o de Fênis, com o seu característico plano pentagonal. Assim sendo, projetado para ser antes de tudo uma obra de arte e depois uma fortaleza, o castelo de Aosta é cercado por uma dupla volta de muralhas ameadas.

E é colocado suavemente sobre uma colina, como se levado pelo vento ou pela varinha mágica de um velho mágico. E hoje o castelo é propriedade da Região, que previa a restauração do que se tornou uma sugestiva construção rural.

Rocca Di Brisighella, Emilia Romagna

Basta um olhar para perceber onde está a Rocca Manfrediana e a Torre do Relógio que caracterizam a paisagem de Brisighella, a poucos quilómetros de Faenza.

Assim sendo, construído em 1300 pelo Manfredi, esse castelo passou de mestre em mestre. E terminando primeiro confiado aos Borgia, depois aos venezianos e finalmente ao Estado Pontifício.

Além disso, a escadaria principal é um passeio pela história. Desse modo, desde as referências às grutas pré-históricas da Vena del Gesso por motivos funerários e de culto, à época romana com o desenvolvimento da atividade mineira do precioso lapis specularis (vidro de pedra) até aoIdade Média. E ao Renascimento, período marcado pela presença de cristas calcárias.

Aqui finalizamos essa Parte I que contou com alguns castelos bem bonitos. E não deixe de ler a Parte II que também traz outros muito charmosos. Então, conte-nos mais sobre o que achou desses castelos italianos.

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Basílica de São Marcos em Veneza – Breve história, curiosidades e muito mais

A Basílica de São Marcos é uma das atrações mais populares de Veneza, junto com o Palácio Ducal e a Ponte dos Suspiros. E de todos os cantos do mundo, os turistas vêm para La Serenissima, ou seja, Veneza, para visitar a bela Basílica de São Marcos.

Para tornar a sua visita mais tranquila possível, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana contará o que você precisa saber sobre esse lindo e imenso edifício.

Um pouco da história e informações sobre a Basílica de São Marcos em Veneza

Em 828 alguns mercadores venezianos roubaram os restos do evangelista Marco de Alexandria. Assim sendo, o doge decidiu montar uma igreja em seu nome, bem ao lado de seu palácio.

Então, 4 anos depois, a igreja apareceu na Praça de São Marcos, mas em 976 ela foi destruída por incêndios em uma revolta. E, dois anos depois, foi reconstruída, mas nada sobre a aparência desta igreja é conhecido hoje.

Logo, suspeita-se que a Basílica de San Marco foi construída em sua forma atual em 1063. E, ao longo dos tempos, seu design exuberante e mosaicos dourados se tornaram o símbolo de status da riqueza e poder venezianos.

Desde o século XI, ela apelidada de ‘Chiesa d’Oro’ (Igreja Dourada). Originalmente, era uma capela do doge, somente desde 1807 é a catedral da cidade e sede do Arcebispo de Veneza.

Um dos mais belos pontos turísticos: Basílica de São Marcos em Veneza

A joia da coroa absoluta deste edifício da igreja são os mosaicos dourados, dos quais mais de 8.000 metros quadrados cobrem as paredes, tetos e cúpulas!

Assim sendo, eles retratam histórias, entre outras coisas, da Bíblia, figuras alegóricas e eventos da vida de Cristo, da Virgem Maria e de São Marcos.

Você não pode perder o Pala d’Oro. Dessa maneira, esse é um retábulo impressionante que apresenta lindas pedras preciosas e ouro. Ainda está em seu lugar original atrás do altar-mor, onde também está localizado o sarcófago de São Marcos.

Finalmente, você tem a Sala do Tesouro de San Marco onde você encontra 283 peças de ouro, prata, diamantes e outros materiais preciosos. E elas foram tiradas durante a Quarta Cruzada.

De qualquer forma, suba as escadas até chegar ao Loggia dei Cavalli. Então, você pode ver a Quadriga, quatro belos cavalos de bronze, mas também pode desfrutar de uma vista imbatível da Praça de São Marcos.

Também fica o acesso ao museu Marciano. E para apreciar essa vista incrível e entrar no museu, é preciso comprar os ingressos.

Visitando a Basílica de São Marcos

La Basilica di San Marco é um dos pontos turísticos mais bonitos de Veneza, e você não deve perdê-la durante sua visita a La Serenissima. Antes de tudo, você deve saber que deve usar roupas apropriadas: nada de shorts curtos ou ombros nus.

E o uso de câmeras fotográficas e filmadoras é proibido e a visita à basílica é limitada a dez minutos nos momentos de maior movimento (durante a baixa temporada você pode admirar o tempo que quiser).

Então, é uma atração muito popular, e você pode ter que esperar algumas horas para entrar. Isso também é agravado por causa da entrada gratuita.

Ingressos para a Basílica de São Marcos

Se você quiser apenas visitar a Basílica de São Marcos, pode entrar gratuitamente. Todavia, pelo pequeno preço alguns euros, você pode fazer uma reserva com antecedência para não perder tempo esperando na fila.

E se quiser visitar o imponente altar Pala d’Oro terá que pagar mais euros extra e mais outros euros pela sala do tesouro. Desse modo, o museu Marciano custa também um valor de euros.

E o majestoso campanário (torre do relógio) não está incluído na visita, os bilhetes custam alguns euros por pessoa e a entrada é na própria torre do sino.

O horário de funcionamento depende da época do ano e, portanto, é melhor consultar o site oficial antes de chegar até lá.

Curiosidades sobre a Basílica

O Pala d’Oro contém 1300 pérolas, 300 esmeraldas, 300 safiras, 400 granadas, 100 ametistas, além de rubis e topázios. Desse modo, Napoleão roubou uma série de joias em 1797, mas felizmente permanecem o suficiente para tornar essa uma visão impressionante dentro da igreja de São Marcos.

Há muitas colunas nesta catedral, mais de 500! E a maioria destes sãos bizantinos e datam dos séculos VI e XI. Além disso, há também pilares do século III.

O San Marco Campanile é um campanário de 98,6 metros (323,5 pés), construído no século IX. E teve que ser reconstruída em 1903 porque desabou, em 14 de julho de 1902 para ser mais preciso.

Acima da grande janela central da basílica está o Leão Alado retratado (o símbolo de Veneza). No topo do pórtico central há estátuas de São Marcos e dos anjos.

Para se preparar para sua visita, você deve jogar o jogo Assassin’s Creed II, no qual você pode escalar a basílica e o campanário de San Marco. Além disso, você pode caminhar na Veneza medieval e navegar com sua própria gôndola!

A Basílica de São Marcos é mais do que apenas uma mostra de Veneza. Então, calcule pelo menos uma hora para ver tudo e se você quiser levar o seu tempo, nem o dobro será suficiente!

E reserve seu ingresso com antecedência para que você possa passar mais tempo no prédio do que esperando na fila. Após a sua visita, há muitas outras atrações na área, como a Ponte dos Suspiros, o Palácio Ducal e a Praça de São Marcos.

Enfim, o seu dia pode até terminar em grande estilo com um passeio de gôndola pelos canais de Veneza. Portanto, aproveite muito!

E se você gostaria de compartilhar alguma experiência boa desse local, então, conte-nos mais sobre esse passeio.

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Resgatando suas origens

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IX Fatos sobre o Coliseu em Roma, um símbolo da Itália que impressiona a todos

Fatos sobre o Coliseu em Roma

Vamos falar sobre uma das cidades mais bonitas e únicas do mundo, Roma. Assim sendo, essa cidade incrível está cheia de arte, arquitetura e em cada esquina, há um prédio histórico, há algo que vale a pena ver.

E se você quiser saber mais sobre a cidade confira estes IX fatos sobre o Coliseu em Roma que você provavelmente não sabia. Então, venha conferir hoje aqui no blog Benini & Donato Cidadania Italiana e se surpreenda!

IX fatos sobre o Coliseu em Roma

A capital italiana também abriga o monumento mais impressionante da Roma Antiga, o Coliseu. Assim sendo, você deve ter ouvido falar sobre gladiadores, sobre esta construção fascinante e provavelmente sabe uma coisa ou duas sobre sua história.

Finalmente, é um símbolo da Itália e uma das principais atrações turísticas da Cidade Eterna. E se esse monumento não estiver na sua lista de desejos, aqui estão alguns fatos sobre o Coliseu que podem fazer você mudar de ideia.

I – Meu nome é…

É conhecido como Coliseu Romano ou Coliseu. Mas era originalmente conhecido como Anfiteatro Flaviano. Aliás, o maior anfiteatro (teatro em volta) do mundo.

II – Quem construiu?

A construção do monumento começou em 72 d.C pelo imperador Vespasiano. Assim sendo, concluída por seu filho Tito em 80 d.C. E ainda outras modificações foram feitas durante o reinado de Domiciano durante 81 d.C e 96 d.C.

III – E foi feito com…é um dos fatos sobre o Coliseu em Roma

Esse monumento histórico e fascinante foi construído de concreto e mais de 700.000 toneladas de pedra. Então, o monumento tinha ainda o velarium, uma cobertura que foi puxada por cima da área de estar para dar sombra.

IV – Qual é o tamanho do Coliseu?

Se você acha que o Coliseu tem uma área pequena, pense novamente. Desse modo, tem 189 metros de comprimento e 156 metros e 510 pés de largura.

V – Quantas pessoas cabem no Coliseu?

O Coliseu tem um design prático, pois suas 80 entradas em arco permitiam o acesso de 50.000 espectadores.

VI – Como está sendo usado? Fatos sobre o Coliseu em Roma

O monumento foi usado pelo imperador Vespasiano para ganhar popularidade ao sediar combates mortais de gladiadores. E também lutas de animais selvagens para diversão pública. Além disso, também teve as batalhas de navios navais!

Organizado pelo imperador Tito, os primeiros jogos realizados em 80 d.C. e duraram 100 dias seguidos. Enfim, a entrada era gratuita e, às vezes, o público também recebia comida de graça.

VII – Deixe os gladiadores entrarem é um dos fatos sobre o Coliseu em Roma

Os gladiadores eram geralmente escravos, prisioneiros de guerra ou criminosos condenados. E não achavam que a profissão fosse exclusivamente masculina, havia também gladiadoras femininas.

Desse modo, os gladiadores e animais estavam sendo mantidos em salas e passagens subterrâneas da arena. E os ricos, os pobres e o próprio imperador foram espectadores dos combates.

E em um único dia foram mortos cerca de 10.000 animais. Então, a certa altura, quando o chão ficava muito encharcado de sangue, eles paravam a apresentação e cobriam o chão com uma nova camada de areia.

VIII – Um símbolo contra a pena de morte

O Coliseu, que foi palco de inúmeras lutas em que morreram milhares de pessoas, é hoje um símbolo a favor dos Direitos Humanos e, mais especificamente, contra a pena de morte.

Assim sendo, o monumento está sendo iluminado toda vez, em qualquer lugar do mundo, uma pessoa é salva da pena de morte ou quando a legislação que a consente em algum lugar do mundo é revogada.

IX – É o monumento mais visitado da Itália

O Coliseu ficou em primeiro lugar no ranking dos maiores prêmios da Itália, com uma média de 6 milhões de visitantes por ano.

Certamente, você já ouviu em algum desses fatos sobre o Coliseu em Roma e já até o visitou. Queremos saber o que achou desses IX fatos. Então, conte-nos mais nos comentários.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Basílica di San Clemente: o local histórico bem interessante de Roma

Basílica Di San Clemente

Apenas cinco minutos a pé do Coliseu, esta igreja pouco visitada é uma relíquia de história que encapsula as fases deslumbrantes da cidade antiga. E se você realmente quer entender a história de Roma, então, você tem que visitá-la!

Sendo assim, essa é uma cidade que cresceu ao acaso, por milhares de anos: uma série de acréscimos incrustando a paisagem como cracas no casco de uma antiga galeria.

Desse modo, cada camada de Roma conta uma história única – de enchentes devastadoras e convulsões religiosas, de papas ambiciosos e novas tecnologias. Enfim, essa é uma cidade cuja geografia é a sua história.

Portanto, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana discursará sobre essa magnífica Basílica di San Clemente a fim de que você conheça um pouco mais sobre Roma.

Basílica di San Clemente

Ao escolher olhar – e eventualmente cavar – descobrimos os passos mais importantes na linha do tempo da cidade. Na verdade, a própria Renascença em grande parte inaugurada pelo compromisso de alguns indivíduos iluminados.

E dispostos a fazer um esforço mais concentrado para observar. E copiar o que ocasionalmente estava sendo revelado escondido no chão sob seus pés.

Então, olhar em profundidade o que os séculos passaram a esconder da maioria das pessoas. E tentar imaginar o que tinha sido uma vez é para poucos.

Desse modo, o que esses primeiros arqueólogos descobriram foi de tirar o fôlego. Logo, cada escultura, cada edifício escondido revelava um passado tão glorioso que estava sendo preciso ver para crer.

Então, sua curiosidade de espírito afetou profundamente as maneiras pelas quais os italianos interagiram com seu passado desde então.

Sempre novas descobertas da Basílica Di San Clemente

Hoje, mais de 500 anos após o início das escavações, o processo de revelar as muitas camadas de Roma está apenas começando e nunca terminará. Logo, todos os anos, milhares de novas descobertas são feitas.

E cada vez que as autoridades da cidade tentam instalar um novo gasoduto ou atualizar o sistema de metrô, relíquias substanciais do passado da cidade são exumadas de suas sepulturas de terra, forçando os trabalhadores a derrubar ferramentas por meses ou até anos.

Não é exagero dizer que ainda existem cidades inteiras abaixo da Roma moderna, cada uma delas um único estrato de um quebra-cabeça geológico em constante expansão.

É na Basílica de San Clemente, numa ruela tranquila não muito longe do Coliseu, que esta viagem inesperada através do sedimento da história é talvez mais clara e plenamente revelada.

A igreja que hoje fica ao nível do solo da cidade dificilmente poderia estar sendo considerada moderna. Até porque sua conclusão aconteceu no início do século XII.

E seu pátio enclausurado e mosaicos de folhas de ouro magnificamente preservados fornecem um lembrete de cair o queixo das habilidades de artistas medievais.

Mas entrar na igreja fria e escura de 900 anos é apenas o começo da descida ao passado nesse local.

Padre Joseph Mullooly e a Basílica di San Clemente

A inspiração para investigar o que está por baixo foi a de um padre Joseph Mullooly de Rathcline, Condado de Longford, Irlanda. Assim sendo, San Clemente estava sendo administrado sob os auspícios de frades dominicanos da Irlanda desde o final do século XVII.

Logo, uma responsabilidade concedida por seus irmãos romanos ao escapar da perseguição pelas forças britânicas em seu país de origem.

Em 1857, como prior de fato da basílica, o padre Mullooly descobriu o topo de uma igreja muito mais antiga inserida nas fundações da atual basílica.

E inspirado pelas últimas pesquisas arqueológicas – naqueles dias a vanguarda era publicada em língua inglesa, colocando os frades irlandeses alguns passos à frente de seus congêneres italianos – ele começou a escavar a cripta.

Desse modo, o que foi revelado, após anos de reveses – incluindo a ocupação pelo exército de Garibaldi, hostil à igreja – foi surpreendente: enterrada sob a basílica medieval está outra igreja, muito anterior.

Então, um importante, que remonta pelo menos ao século 4 d.C. E por baixo disso está algo ainda mais fascinante.

Início do período cristão em Roma

No início do período cristão em Roma, quando chegou a hora de criar uma nova igreja para sua congregação, em vez de se mudar para um novo local ou destruir um edifício bonito, mas antiquado, os anciãos simplesmente construíam em cima dele.

E assim em San Clemente eles inadvertidamente preservaram em altura máxima os murais, tesouros e ossários da igreja mais antiga, mesmo esquecendo sua existência.

Nas paredes da igreja subterrânea estão afrescos significativos, um dos quais carrega um dos primeiros exemplos de escrita italiana. E está enterrado São Cirilo, o homem que trouxe o cristianismo para os Balcãs, e que deu seu nome ao cirílico, o roteiro que ele criou.

Agora totalmente escavado, podemos ser gratos pela previsão inadvertida dos construtores de igrejas originais, um exemplo de conservacionismo acidental através do abandono de quase um milênio atrás.

Mas a viagem no tempo não termina aqui. Logo, descendo novamente, sob esta igreja-sob-a-igreja, há uma escada ainda mais íngreme.

E em mais uma camada de tempo você está sendo transportado para o primeiro século d.C. Ademais, para as ruas da Roma antiga pagã e os primeiros anos de dois pequenos cultos religiosos.

Assim sendo, essa foi uma época em que praticar religiões não oficiais ainda era uma ofensa criminal, às vezes severamente punida pelo direito romano.

Descendo um beco, passamos pela parede de um grande edifício, o dormitório dos gladiadores e uma casa particular com pátio, provavelmente de propriedade de um dos primeiros convertidos das religiões.

Mitraísmo, uma religião desconhecida

De frente um para o outro, do outro lado do beco, estão os restos de dois templos. Então, onde novas religiões obscuras podiam estar sendo praticadas em particular: o mitraísmo e o cristianismo.

Os cristãos podiam praticar sua fé em seu quartinho, escondido dos que passavam pelo beco adjacente. E adjacente a esta, outra comunidade religiosa minoritária tinha um espaço semelhante a uma adega em que bancos de pedra ladeavam a sala, cercando um altar adornado com a imagem mais importante do culto: a do deus Mitra matando um touro.

O mundo desses cultos antigos parece estar apenas tangencialmente ligado ao nosso, mas é de fato nesses espaços contestados que nosso mundo moderno começou a se formar.

E poderia ter sido o mitraísmo que ganhou a batalha dos cultos, e qualquer que seja a forma que um grande templo público mitraico possa ter tomado, agora poderia estar no nível da rua.

Cristianismo dominou

Na realidade, o mitraísmo desapareceu e o cristianismo dominou. E sua vitória destaca um momento de importância decisiva, não apenas no desenvolvimento de Roma, mas também do nosso mundo moderno.

É quase certo que não é coincidência que uma igreja de tamanho real tenha sido construída sobre a pegada deste humilde templo cristão, logo após o imperador Constantino ter declarado o Império Romano como cristão no século IV.

A extravagância da basílica do século XII – ainda administrada por dominicanos irlandeses. Logo, finalmente seria construída em cima dela era um futuro que aqueles que cultuavam em segredo duas camadas abaixo dificilmente poderiam imaginar.

Os historiadores geralmente realizam sua tarefa cronologicamente, começando do passado. Logo, trabalhando de maneira lenta e metódica até os dias atuais. Em Roma, no entanto, podemos fazer exatamente o oposto.

Em San Clemente in Laterano, podemos retroceder da cidade moderna para uma infinidade de passados, cada um mais obscuro que o anterior, e, à medida que descemos, ganhamos uma visão incomparável das formas complexas e imprevisíveis como Roma surgiu, e como se desenvolveu ao longo dos séculos.

Este lugar é simplesmente imperdível.

E você? O que pensa depois de tudo que leu? Já havia ouvido sobre essa Basílica di San Clemente? Compartilhe conosco a sua visão!

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Castelo Sforza – História, curiosidades e porque visitar

Os castelos encontrados pela Itália são verdadeiros monumentos fabulosos, cheios de histórias que vale muito a pena conhecer e visitar. Assim sendo, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana discorrerá sobre um dos mais famosos de Milão: o Castelo Sforza! Portanto, não deixe de ler!

Um pouco da história do Castelo Sforza

Nos arredores do centro histórico de Milão fica o Castelo Sforza, uma grande fortificação do século XV construída sobre as ruínas de uma fortaleza medieval anterior, encomendada por Francesco Sforza, senhor da cidade na época.

Ao longo dos séculos, o Castelo teve muitos mestres, como governantes que se sucederam na história de Milão antes da Unificação da Itália.

Assim sendo, não só famílias milanesas como os Sforza, mas também governadores estrangeiros muito importantes, como o imperador Carlos V e Napoleão Bonaparte.

Especialmente no início do século XX, os milaneses tinham sentimentos conflitantes em relação ao castelo. E a razão foi que ao longo dos séculos tornou-se a base militar de exércitos invasores.

Logo, atacaram os cidadãos mesmo disparando das torres da fortaleza, como aconteceu em 1848. E durante a rebelião dos milaneses contra os Habsburgos austríacos (os famosos Cinco Dias de Milão).

No final, decidiu-se não destruir o edifício e renová-lo à forma da era Sforza. Então, após nova restauração, depois dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, o Castelo tornou-se a sede da Galeria de Arte Moderna (até 1920) e da Escola de Arte de Engenharia Aplicada (até 1999).

Posteriormente, essa ligação com o mundo artístico acolheu uma Galeria de Arte. E onde é possível admirar pinturas de pintores de prestígio, como Tiepolo, Andrea Mantegna, Filippo Lippi, Canaletto, Bronzino, Tintoretto e muitos outros.

O que é o Castelo Sforza hoje?

O Castelo não perdeu sua importância para Milão. Desse modo, diversificou sua função, tornando-a ainda mais significativa no panorama artístico e cultural da cidade.

Para tanto, o complexo agora abriga uma bela Galeria de Arte, o Museu Arqueológico (dividido em Museu Pré-Histórico e Museu Egípcio), várias exposições, bibliotecas e arquivos.

Além disso, o grande espaço ocupado pela fortaleza também é utilizado para exposições temporárias, cursos, reuniões e conferências. Finalmente, se depois de tanta imersão na arte você precisar descansar um pouco, a antiga Piazza d’Armi agora é ocupada pelo Parco del Sempione, uma das maiores áreas verdes de Milão.

No interior há não apenas uma grande variedade de flores e plantas, mas também uma biblioteca e um pequeno lago encantador.

Curiosidades sobre o Castelo Sforza

Você sabia que também pode encontrar vestígios de Leonardo da Vinci no Castello Sforzesco? Assim sendo, através de uma cuidadosa pesquisa do arquiteto Luca Beltrami e do historiador Paul Müller-Valde, descobriu-se que Ludovico Maria Sforza, conhecido como il Moro (o mouro), havia escrito a Leonardo, seu protegido, para pedir-lhe que afrescasse a Sala dell’ Asse (Salão do Eixo).

Em 1893, uma pequena parte do afresco no teto da Sala dele Asse foi encontrada. Todavia, o trabalho de restauração posterior (o último a partir de 2013) trouxe (e ainda está trazendo) novos fragmentos da obra.

Leonardo da Vinci está presente também graças ao prestigioso Códice Trivulziano, guardado na Biblioteca homônima dentro da fortaleza. Desse modo, o Codex é uma coleção de escritos e desenhos de Leonardo, num total de 51 papéis que datam do período 1478-1493.

Além disso, esses reúnem uma série de “anotações” do Génio Toscano e recolhem apontamentos sobre projetos de engenharia e arquitetura ou ainda referentes a máquinas de guerra.

Ademais, entre os papéis, você também pode encontrar alguns retratos em forma de caricatura. Ademais, até páginas de listas de palavras cultas e latinismos, que talvez Leonardo tenha usado para aprimorar seu conhecimento lexical.

Por que visitar o Castelo Sforza?

O complexo é uma das mais belas estruturas fortificadas da Itália e uma das maiores da Europa. Inicialmente, usada como cidadela militar, foi se transformando ao longo do tempo para se adaptar aos tempos (e aos governantes!) até se tornar um dos espaços artísticos e culturais mais proeminentes de Milão.

Assim sendo, o Castelo oferece uma variedade de serviços, atividades e eventos. E que certamente irão satisfazer a sua curiosidade sobre uma parte da história da cidade. E desde a primeira construção da fortaleza até aos dias de hoje.

Além disso, você não pode perder a oportunidade de observar ao vivo alguns dos artistas mais influentes da tradição da pintura italiana entre os séculos XV e XIX.

E não é tudo: o prédio também abriga a última obra de Michelangelo, a Pietà Rondanini, que ficou inacabada devido à morte do artista.

Como posso visitar o Castelo Sforza?

Para visitar esta maravilha da arquitetura militar, lembre-se que a entrada no Castelo Sforza é gratuita. Ainda assim, você pode comprar o ingresso para os Museus do Castelo Sforza em combinação com o Audioguia da cidade de Milão, mundialmente famosa como uma das grandes capitais da moda.

Outras atrações da região

Voltando ao centro histórico, você pode passar pelo belo Museu do Teatro La Scala, que conta a história do prestigiado Teatro de mesmo nome e coleciona objetos relacionados ao mundo teatral, clássico e lírico.

Não muito longe, fica o Duomo com seus belos vitrais e o prestigioso mármore Candoglia. E depois de se perder entre as cinco amplas naves que dividem o interior da catedral, não se esqueça de dar um passeio “no alto”.

E veja os belos terraços e fique ainda mais perto da Madonnina (Virgen), que fica no pináculo central como protegendo toda a cidade e seus habitantes desde 1774.

Não se esqueça de outros lugares fundamentais para conhecer a história artística da cidade, como a Igreja de Santa Maria delle Grazie, onde se encontra a Última Ceia de Leonardo.

Além disso, a Pinacoteca Ambrosiana, que espera por você com uma coleção de pinturas que abrange mais de dois séculos. Enfim, permite admirar obras de Caravaggio, Botticelli, Ticiano e muitos outros.

Conte-nos sobre o que mais o interessou após saber da história, algumas curiosidades e porque visitar o Castelo Sforza escrevendo nos comentários.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

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III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

VII Principais fatos interessantes da Galleria Borghese

Galleria Borghese

O que acontece quando um rico cardeal e fervoroso colecionador de arte se torna o patrono de alguns dos artistas mais famosos da história? Sendo assim, ele precisa de um lugar para armazenar toda a sua arte, então, constrói uma vila para esse propósito específico.

Neste post, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana dará uma pincelada em alguns dos fatos mais interessantes da Galleria Borghese, uma vila que foi transformada em uma das galerias de arte mais famosas da cidade de Roma.

VII Principais fatos interessantes da Galleria Borghese

I – A estrutura foi construída no início do século XVII

A Galleria Borghese é uma das galerias de arte mais populares de Roma e está instalada na antiga Villa Borghese Pinciana. Assim sendo, foi encomendada pelo Cardeal Scipione Borghese (1577-1633), como a chamada Villa Suburbana, uma grande casa de campo nos arredores de Roma, e concluída no ano de 1613.

Para tanto, o Cardeal era membro da rica e influente família Borghese e sobrinho do Papa Paulo V (1550-1621). Logo, como secretário particular do Papa, ele conseguiu acumular uma fortuna coletando enormes quantias de impostos em nome do Papa.

Isso não apenas permitiu que ele construísse essa propriedade ultraluxuosa, mas também colecionasse arte. E se tornasse o patrono de alguns dos maiores artistas da história, incluindo Caravaggio (1571-1610) e o jovem Gian Lorenzo Bernini (1598-1680).

II – Está localizado no terceiro maior parque público de Roma

A Villa foi construída num imenso jardim que abrange uma área de 80 hectares. Desse modo, esse jardim agora um parque chamado Jardins da Villa Borghese e é o terceiro maior parque público de Roma.

Assim sendo, a Villa e o parque estão localizados a nordeste do centro histórico da cidade na chamada Colina Pincian. Então, o que é notável é que esta colina não é considerada uma das 7 colinas tradicionais de Roma.

Embora a área faça fronteira com o centro da cidade. E até esteja dentro das antigas muralhas da cidade romana desde o século III d.C.

A Galleria Borghese está situada no extremo leste deste imenso parque paisagístico. No extremo Oeste, ao lado do parque, existem mais 2 museus famosos em Roma.

Logo, chamado de Galleria Nazionale d’Arte Moderna, dedicado à arte moderna. E o Museo Nazionale Etrusco, dedicado às pessoas que vieram antes dos romanos, os etruscos.

Um lado do parque, no canto sudoeste, também dá acesso à Escadaria Espanhola, a escadaria mais famosa de Roma!

III – Começou como uma coleção particular do Cardeal

O cardeal Scipione Borghese ficou incrivelmente rico devido ao nepotismo e sua fome de colecionar arte. Sendo assim, encomendou pinturas de muitos dos principais artistas da época e também comprou pinturas em toda a Europa.

Então, isso lançou as bases para a Coleção Borghese que foi alojada em sua imensa Villa, o parque circundante e várias estruturas adicionais localizadas dentro do complexo.

Além disso, várias obras estavam sendo adicionadas nos séculos seguintes à morte de Scipione Borghese, incluindo uma coleção substancial de Olimpia Aldobrandini, Cardeal Salviati e Lucretia d’Este no ano de 1682.

IV – O Cardeal participou do projeto do edifício da Galleria Borghese

A Villa e o parque construídos nos terrenos de um antigo parque romano antigo chamado os jardins de Lucullus, que remonta ao final da República Romana.

Desse modo, essa foi uma das propriedades mais extensas da Roma antiga que no século XVII foi usada como vinhedo.

O Cardeal encomendou o parque e a Villa no ano de 1605 e fez vários desenhos. Dessa maneira, acabou entregando esses rabiscos ao arquiteto Flaminio Ponzio, que ao mesmo tempo recebeu a comissão de renovar a fachada do Palazzo Borghese, no centro de Roma, juntamente com seu colega, o arquiteto flamengo Giovanni Vasanzio.

A Villa elaboradamente decorada foi finalmente concluída em 1613. E a coleção de arte do Cardeal transferiu-se permanentemente para esse local logo depois.

V – O parque transformado em jardim inglês no século XVIII

Um dos fatos mais notáveis ​​da Galleria Borghese é que o jardim foi transformado em um jardim paisagístico inglês no século XVIII. Sendo assim, esse tipo de jardim substituiu o jardim de estilo formal que se tornou popular na França e no resto da Europa no século XVII.

Isso significa que possui lagos, gramados aparados e bosques de árvores na tentativa de apresentar uma versão idealizada da natureza. Ademais, um templo também estava sendo adicionado durante este período conhecido como o Templo de Esculápio, uma estrutura concluída entre 1785 e 1792.

VI – Muitas esculturas transferidas para a França devido à irmã mais nova de Napoleão

Embora a maior parte da coleção permaneça intacta até hoje, algumas esculturas notáveis ​​foram transferidas para Paris no início do século XIX. Sendo assim, essa foi a época em que a irmã mais nova de Napoleão, Pauline Bonaparte (1780-1825), se casou com um membro da família Borghese chamado Don Camillo Filippo Ludovico Borghese (1775-1832).

Então, o casamento em 1803 resultou no príncipe Camillo Borghese sendo agraciado com títulos dados a ele por seu infame cunhado, então, ele não poderia recusar a oferta de vender algumas das esculturas mais famosas da coleção.

As obras transferidas para o Louvre em Paris incluíam o Boghese Gladiator, uma escultura antiga que remonta a 100 a.C. E o Borghese Hermaphroditus, outra escultura antiga para a qual Bernini criou o colchão sobre o qual essa anciã está agora.

Notavelmente, outra famosa escultura de Bernini chamada Vênus Victrix (1805-1808), que retrata a própria Pauline Bonaparte, permaneceu na coleção e ainda está em exibição pública na Galleria Borghese hoje!

VII – O Museu Galleria Borghese criado no início do século XX

A Villa, como parece hoje, não era tão grande quanto era após a conclusão no ano de 1613. Sendo assim, ampliada várias vezes ao longo dos séculos, quando mudou de mãos para novos membros da família Borghese.

Logo, a propriedade, incluindo o imenso jardim, acabou sendo vendida ao governo italiano no ano de 1902. Então, apenas um ano depois, o parque oficialmente transformado em parque público (já estava informalmente aberto antes disso), e o Museu Galleria Borghese foi estabelecido.

Hoje, cerca de 500.000 pessoas visitam o museu todos os anos para admirar as famosas obras de arte expostas e os incríveis afrescos nas paredes e tetos.

Você conheceu VII fatos da Galleria Borghese e esperamos que tenha sido enriquecedor. E, assim, na próxima viagem à Itália terá uma visão mais abrangente desse lugar. Portanto, conte-nos sobre o que mais gostou.

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Castelo Sant’ Angelo, um dos monumentos mais amados e visitados de Roma

Um monumento impressionante, marcante, cheio de charme e história. Desse modo, assim é o Castelo Sant’ Angelo, um dos monumentos mais amados e visitados de Roma.

Sendo assim, ele não está muito longe da Praça de São Pedro, na margem direita do rio Tibre. Também no final da ponte com o mesmo nome, ergue-se a majestosa fortaleza cuja história está profundamente ligada à cidade eterna.

E por ser tão incrível, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana falará um pouco sobre essa grandiosidade de estrutura em Roma. Portanto, venha conhecer sua história e demais detalhes.

História do Castelo Sant’ Angelo

O Castelo Sant’ Angelo nem sempre foi como hoje. Ao longo dos anos, sofreu várias alterações, servindo a diferentes funções.

Sendo assim, procurado pelo imperador Adriano como seu próprio mausoléu funerário, o castelo foi inicialmente projetado pelo arquiteto Demetrian por volta de 125 a.C. E depois concluído por Antonino Pio em 139 a.C.

Originalmente, consistia em um enorme cilindro coberto de tufo e mármore, no centro do qual estava um cilindro menor completamente coberto com travertino.

Acima, havia um monte de terra cercado por muitas esculturas. E, no topo, uma quadriga de bronze com o imperador Adriano representado no papel de Deus Sol.

Em 271 a.C, o imperador Aureliano transformou o edifício em castelo e construiu muros, de onde se abriu a porta de São Pedro, permitindo a ligação com o túmulo do apóstolo.

Torre foi adicionada no século XI

No século XI, a torre foi adicionada. Ademais, quando em 1277 a fortaleza passou para a posse do Vaticano, tornou-se uma guarnição inexpugnável da Igreja Católica. Mais tarde, os aposentos papais foram construídos.

Então, em 1277, o Papa Nicolau III ordenou a construção de uma passagem elevada. Logo, conhecida como “passetto di Borgo” ou “il corredore” (o “corredor”) para os romanos.

Para tanto, é um corredor de 800 metros de comprimento que liga os Muros do Vaticano ao Castelo Sant’ Angelo, que serviu como rota de fuga rápida e segura em vários eventos dramáticos.

O Papa Alexandre VI Borgia usou-o para visitar a prisão do castelo, enquanto o Papa Clemente VII (Giulio de’ Medici) o usou em 1527 para escapar durante o saque de Roma pelos lansquenets de Carlos V.

Em 2000, por ocasião do Grande Jubileu, o “passetto” foi renovado e hoje pode ser visitado com hora marcada.

Castelo Sant’Angelo hoje

Hoje, o Castelo Sant Angelo abriga um museu, o Museo Nazionale di Castel Sant’Angelo, que conta a sua história, desde os restos romanos do Mausoléu de Adriano até os restos do castelo fortificado. Também as celas originais da prisão e os apartamentos papais.

Há um excelente estado de pinturas, esculturas e armas de fogo, bem como quinquilharias de curiosidades militares e memórias. Então, não deixe de conferir os afrescos da Sala Paolina e parar no terraço para tomar um café e apreciar as vistas incomparáveis da cidade de Roma.

E se você quiser ver a passagem secreta (Passetto di Borgo), precisará fazer um passeio pelo ‘Castelo Secreto’. Enfim, vale muito a pena a visita.

Museu do Castelo Sant’ Angelo

A fortaleza acolhe o Museu Nacional de Castelo Sant’ Angelo desde 1925. Logo, poderá encontrar coleções de arte e história, bem como relíquias do exército italiano.

Sendo assim, o museu reflete os diferentes usos do edifício. E pode ser considerado, ao mesmo tempo, um monumento, um sítio arqueológico e um museu. Logo, a exposição possui uma grande coleção de esculturas, pinturas, achados de mármore, armas, móveis e objetos diversos.

Curiosidade sobre o Castelo Sant’ Angelo

Existem muitas histórias e lendas sobre o Castelo Sant’ Angelo. Em primeiro lugar, queremos mencionar a lenda sobre seu nome.

No final do século VI d.C, uma terrível praga caiu sobre Roma. Em uma atmosfera de caos e fome, o Papa Gregório I liderou uma procissão pela cidade, rezando para que Deus interviesse.

Assim sendo, a lenda diz que o Arcanjo Miguel apareceu, embainhando sua espada. Era 29 de agosto de 590 d.C e a partir desse momento a praga acabou. Por isso, a fortaleza recebeu o nome de Castelo Sant’Angelo.

Para tanto, a estátua no topo comemora essa história. E, então, mudou ao longo dos séculos: a versão atual de bronze, que substituiu uma mais antiga, foi feita pelo escultor Pierre van Verschaffelt em 1700 e foi restaurada entre 1983 e 1986.

As histórias sobre o castelo não terminam aqui! Outra é sobre Betrice Cenci, uma menina condenada à morte pelo Papa Clemente VIII. E por matar seu pai (que a torturou e espancou por anos).

Beatrice foi decapitada na praça Ponte Sant’Angelo. Desde então, sua alma vagueia incapaz de encontrar paz. E diz que seu fantasma, com a cabeça enfiada debaixo do braço, continua a visitar o local de sua execução em seu aniversário todos os anos.

Castelo Sant’Angelo foi também uma prisão

Castelo Sant’ Angelo também foi uma prisão onde os dissidentes dos Estados papais foram confinados. Assim sendo, muitas pessoas “famosas” que você certamente conhece foram presas lá.

Então, os humanistas Platina e Julius Pomponius Laetus. Também o filósofo Giordano Bruno, considerado erético pela Igreja e condenado à morte por suas teorias revolucionárias.

Também alguns patriotas italianos durante a unificação italiana. Logo,o ourives e escultor Benvenuto Cellini (mas parece que ele conseguiu escapar, descendo a latrina externa com uma corda).

Que lugar fantástico, verdade? Queremos saber agora o que você achou, se já visitou o Castelo Sant’ Angelo. Portanto, compartilhe conosco abaixo.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

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