Biografia de Domenico Ghirlandaio – Pintor florentino popular de seu tempo

Biografia de Domenico Ghirlandaio – Pintor florentino popular de seu tempo Foto: Flickr

Domenico di Tommaso Bigordi chamado Domenico Ghirlandaio nasceu em Florença no ano de 1449 e faleceu em 1494. Assim sendo, foi um dos artistas florentinos mais populares de seu tempo.

Além disso, seu pai, Tommaso di Curradi Bigordi, tinha um negócio com joias, e Domenico começou como ourives. Logo, a sua alcunha de Ghirlandaio, ou seja, o “Fabricante de Guirlandas”, advém da sua especialidade.

E, nomeadamente, o fabrico de coroas ou diademas de prata ou ouro, populares entre as jovens de Florença. Portanto, um pintor italiano de enorme renome de sua época e que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre ele.

Biografia de Domenico Ghirlandaio

Na década de 1460, graças ao patrocínio da família Vespucci, Ghirlandaio começou a trabalhar de forma independente. Então, para seus patronos, ele produziu várias obras na igreja de Ognissanti, Florença.

E que inclui o afresco A Última Ceia no refeitório de Ognissanti pintado em 1480. Dessa maneira, em 1475 trabalhou em San Gimignano; pintou os afrescos de A Vida de Santa Fina na Colegiada, que ainda eram arcaicos em seu estilo.

Mas, já nas suas obras romanas de 1481-82 para a Capela Sistina mostrou-se um artista atento, de temperamento tranquilo e equilibrado. Logo, capaz de organizar composições complicadas com muitas figuras bem arranjadas.

Assim sendo, ele trabalhou em conjunto com Botticelli, Perugino e Rosselli. Então, pintou dois afrescos O Chamado de São Pedro e A Ressurreição (agora destruídos).

Logo, o prestígio desse trabalho levou a muitas encomendas em seu retorno a Florença, incluindo a decoração da Sala dei Gigli no Palazzo Vecchio (1483)

Também afrescos e um retábulo para a Capela Sassetti em Santa Trinità (1483-1485). Assim sendo, Ghirlandaio decorou com 6 afrescos a capela privada da família Sassetti com as Cenas da Vida de São Francisco, padroeiro do banqueiro Francesco Sassetti, que encomendou a obra.

Desse modo, a decoração da Capela Sassetti consistia não apenas no ciclo de afrescos, mas também em um retábulo mostrando a Adoração dos Pastorinhos.

Alguns detalhes, como arranjos de figuras, apontam para uma influência holandesa, nomeadamente para Hugo van der Goes, cujo Portinari Altar Ghirlandaio admirava muito.

Final da década de 1480 – Pinturas de Domenico Ghirlandaio

No final da década de 1480, Ghirlandaio pintou uma série de retratos interessantes, sendo o mais notável o Velho com um Menino. Então, esse painel ocupa uma posição especial no retrato florentino do início do Renascimento. Nunca antes, em nome do realismo, foi dada uma atenção tão cuidadosa a detalhes feios e até desfigurantes.

Então, o afresco da Última Ceia no refeitório de Ognissanti pintado em 1480, um tema que ele usou novamente em San Marco. E ele foi importante na maneira como Ghirlandaio conseguiu trazer a arquitetura real para a cena.

Desse modo, sua criatividade atingiu seu ápice com seu trabalho na Capela Tornabuoni de Santa Maria Novella (1485-1490). Logo, a obra foi encomendada por Giovanni Tornabuoni, sócio do banco Medici.

Assim sendo, os quinze afrescos da Vida de São João Batista e da Vida da Virgem, que adornam a capela Tornabuoni, estão legitimamente numeradas entre as mais célebres de Florença.

Eles são a obra mais popular de Ghirlandaio e são considerados entre as maiores obras-primas italianas. E esse último trabalho foi concluído em 1490 por seu grande e movimentado estúdio, que ele administrava junto com seus irmãos David e Benedetto. E que tinha muitos alunos, entre eles Michelangelo.

Por volta de 1480, Ghirlandaio casou-se com Costanza di Bartolommeo Nucci (falecido em 1485). Então, dela teve dois filhos, Bartolommeo, nascido em 1481, que entrou para a Ordem Camaldulense; e Ridolfo (1483-1561), que foi, como seu pai, pintor e amigo de Rafael.

Em 1488, o artista tomou Antonia di ser Paolo di Simone Paoli como sua segunda esposa. Enfim, ele morreu, quase de repente, de uma febre maligna, com a idade de quarenta e cinco anos.

Se você achou interessante a vida e trabalho de pintura de Domenico Ghirlandaio compartilhe conosco a sua opinião.

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III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Biografia de Benozzo Gozzoli – Pintor do início do Renascimento

Biografia de Benozzo Gozzoli – Pintor do início do Renascimento Foto: Flickr

Benozzo Gozzoli nasceu em 1420 em Florença, filho do alfaiate Lese di Sandro

No início do Renascimento, a formação e o treinamento em ourives estava sendo comum nesse período. Assim sendo, não foi diferente com o pintor Benozzo Gozzoli cujo pai era um alfaiate.

Logo, aos 27 anos, ele começou a trabalhar com Fra Angelico, cerca de 1395 a 1455, em Orvieto e também em Roma. E hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana explorará brevemente sobre as suas obras como pintor.

Trabalhos de pintura de Benozzo Gozzoli

Durante seus anos de aprendizado, por volta de 1438 a 1444/45, na oficina de Fra Angelico, Benozzo Gozzoli participou da decoração das celas do mosteiro dominicano de San Marco.

Logo, após concluir a obra em San Marco, Benozzo assinou um contrato com Lorenzo Ghiberti (1378-1455). Com isso, decidiu trabalhar com ele por três anos na segunda porta do Batistério de Florença, a Porta do Paraíso, a partir de 24 de janeiro de 1445.

Dessa maneira, tanto Fra Angelico quanto Lorenzo Ghiberti influenciaram todo o seu trabalho. Então, de Ghiberti ele aprendeu a precisão em retratar os detalhes mais finos e como ilustrar uma história vividamente.

E de Fra Angelico, ele pegou a paleta de cores brilhantes deste último, que Gozzoli conseguiu transferir para a arte da pintura a fresco.

Gozzoli volta a trabalhar com Fra Angelico

Sendo assim, depois de trabalhar com Ghiberti, Benozzo voltou para Fra Angelico. Desse modo, eles trabalharam em Roma e Orvieto, onde junto com Fra Angelico pintou duas das quatro seções da abóbada da Capela de San Brizio na catedral;

  • Cristo, o Juiz, os Anjos e os Escolhidos e o Coro dos Profetas.

As duas seções da abóbada que permaneceram vazias foram concluídas 52 anos depois, por Luca Signorelli (ca 1445-1523) usando esboços produzidos por Fra Angelico.

Em 1449, Benozzo trabalhou em Montefalco, na Úmbria, onde deixou afrescos nas igrejas de San Fortunato e San Francesco. Então, sua primeira grande encomenda independente foi o afresco no coro de San Francesco em Montefalco com cenas da vida de São Francisco (1450-1452).

Logo, o ciclo de São Francisco em Montefalco contém um total de 17 episódios da vida. Também obra do santo. E dispostos num total de 12 quadros e um vitral perdido.

Na abóbada, St. Frances está entronizada em glória com anjos de cada lado. Ademais, ele está cercado pelos santos mais importantes da ordem franciscana.

A obra mais fascinante de afrescos de Benozzo Gozzoli em Florença

A encomenda para pintar a Capela Medici privada trouxe o artista de volta a Florença. Já em 1442, o Papa Martinho V havia dado permissão aos Médici para construir uma capela privada com um altar familiar portátil.

A capela, no primeiro andar da residência dos Médici, foi construída por Michelozzo (1396-1472) entre 1446 e 1449 e dedicada à Santíssima Trindade.

Estimulado pelo prestígio associado a essa encomenda e pela abundância de materiais à sua disposição (incluindo ouro), Gozzoli criou um dos mais fascinantes ciclos de afrescos da Florença do século XV.

Alguns historiadores da arte consideram que essa é sua maior obra, e certamente é a mais famosa de suas obras.

O mais tardar em 1463, Benozzo deixou sua cidade natal por causa do perigo da peste. E mudou-se para San Gimignano, onde viveu por quatro anos, até 1467.

Lá, em colaboração com vários assistentes, fez o segundo de sua vida duas grandes obras, a decoração da capela absidal da igreja de Sant’Agostino.

Afresco São Sebastião, por Benozzo

Para a mesma igreja, Benozzo criou um afresco votivo mostrando São Sebastião Intercessor na parede sul da nave. Desse modo, isso é notável porque Benozzo foi contra o cânone iconográfico.

E que segundo o qual São Sebastião deveria aparecer vestindo uma tanga e perfurado por flechas, representando o santo totalmente vestido e ileso. Aliás, o santo é mostrado orando pela proteção das pessoas que o cercam da praga.

Então, Benozzo pintou outro afresco com o mesmo tema, o Martírio de São Sebastião, na parede interna da entrada da colegiada de Santa Maria Assunta em San Gimignano. E nessa ocasião, o santo é representado de acordo com a tradição iconográfica da arte italiana durante o século XV.

Assim sendo, ele passou os anos de 1464 e 1465 em Certaldo em torno de San Gimignano. Então, lá ele criou um tabernáculo que ficava junto à ponte sobre o rio Agliena.

Passavam por ali pessoas condenadas à morte, o que lhe deu o nome de “Tabernáculo dos Condenados”. Em 1958 os afrescos foram retirados e expostos na capela de San Tommaso no Palazzo Pretorio em Certaldo. O tema das imagens é o sofrimento de Cristo e dos mártires.

Benozzo em seus últimos dias de trabalhos

O último período criativo de Benozzo estava sendo em Pisa, onde contratado em 1469. E que foi para realizar um grande ciclo de afrescos para o Composanto.

Além disso, composto por 26 quadros do Antigo Testamento, nos quais trabalharia por 16 anos.

Por conseguinte, os afrescos foram quase totalmente destruídos como resultado de um ataque a bomba em 1944. E que causou um grande incêndio no Composanto.

Logo, as seções não danificadas estavam sendo retiradas das paredes. Além disso, durante o mesmo período criativo, Benozzo permaneceu em Legoli, na província de Pisa.

E de onde fugira em 1478/79 por causa da peste. Então, lá ele criou um tabernáculo, dos quais fragmentos permanecem até hoje.

Desse modo, durante esse último período criativo de sua vida, Benozzo também produziu duas pinturas a óleo, tornando-se um dos primeiros mestres italianos a trabalhar com óleo.

As obras foram a Descida da Cruz e a Ressurreição de Lázaro, ambas pintadas para Dom Pandolfini. Por fim, Benozzo Gozzoli morreu em 1497. E enterrado no mosteiro de San Domenico em Pistoria. Então, conte-nos o que achou desse pintor florentino tão renomado.

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Biografia de Duccio di Buoninsegna – Pintor de Siena, na Itália

Biografia de Duccio di Buoninsegna – Pintor de Siena, na Itália Foto: Flickr

A grande era da Escola Sienesa começou com Duccio di Buoninsegna. Assim sendo, nem os relatos contemporâneos dele nem quaisquer documentos escritos pessoalmente chegaram até nós.

Todavia, existem alguns registros de Duccio nos arquivos municipais. Logo, registros de mudança de endereço, pagamentos, multas civis e contratos, que ajudam a ter uma ideia da vida do pintor.

Embora quando jovem Duccio provavelmente tenha trabalhado em Assis, ele passou praticamente toda a sua vida em Siena. Desse modo, Duccio é mencionado pela primeira vez em documentos de Siena em 1278.

Então, em conexão com as encomendas de 12 painéis de madeira para as capas dos livros municipais. Logo, em 1285, uma irmandade leiga em Florença o encarregou de completar um retábulo para a igreja de Santa Maria Novella.

Assim sendo, essa obra-prima é conhecida agora como a Madona Rusellai. E a essa altura já devia ter um nome, o que garantia uma alta qualidade de trabalho.

Com isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre esse pintor de Siena, da Itália. Portanto, confira mais informações desse artista italiano.

Período de expansão em Siena teve papel importante de Duccio di Buoninsegna

No início do século XIV, Siena competia com sua vizinha, Florença, pela supremacia política e artística na Itália central. Então, Duccio parece ter desempenhado um papel importante nesse período de expansão econômica e artística em Siena.

Em 1295, junto com outros mestres da loja dos pedreiros da catedral, ele foi nomeado para uma comissão especial. Logo, deveria decidir onde uma nova fonte deveria ser instalada.

Desse modo, 7 anos depois, em 1302, recebeu o pagamento de um retábulo com uma predela – hoje perdida – que deveria pintar para uma capela do Palácio Público, sede do governo municipal.

Finalmente, sua encomenda mais significativa para a cidade foi a nova imagem monumental da Madonna para o altar-mor da catedral, a Maestà. Então, o contrato sobrevivente de 1308, bem como vários registros de pagamento de 1311, documentam a criação e instalação dessa obra.

A última entrada sobre Duccio nos arquivos municipais é datada de outubro de 1319. Nela, seus sete filhos declaram que estão renunciando à herança em favor da mãe. Enfim, isso significa que seu pai deve ter morrido em 1318 ou 1319.

Obras conhecidas das mãos de Duccio

Hoje são conhecidas nove ou dez obras definitivamente da mão de Duccio. Logo, são estes:

  • A Madona Crevoli (1280); A Madona dos Franciscanos (1300); Madona na Galleria Nazionale de Perugia, a Maestà (1308-1311). Também a Madona Rucellai (1285), uma Madona em uma coleção particular em Bruxelas.
  • Além disso, dois retábulos na Pinacoteca Nazionale de Siena. A Santíssima Virgem com o Menino Jesus e Quatro Santos (1300); e dois trípticos, um na National Gallery em Londres, The Holy Virgin and the Christ Child with St. Dominic and St. Aurea (1300), e um no Museu de Belas Artes de Boston.

Fiel seguidor da pintura bizantina, Duccio di Buoninsegna conseguiu dar às suas figuras tradicionalmente pintadas uma nova humanidade. Também vida com sua recém-descoberta sensibilidade à cor e à linha.

Desse modo, as delicadas Virgens em Perugia, Londres e também Siena fornecem exemplos maravilhosos da interpretação poética do sentimento de Duccio.

Embora suas pinturas possam parecer enraizadas na tradição bizantina, podem-se distinguir os primeiros sinais da arte gótica internacional. E que influenciaria Simone Martini e os irmãos Lorenzetti.

Pinturas e obras de arte mais importantes de Duccio di Buoninsegna

  • Crevole Madonna – c.1280. Têmpera sobre madeira. Museo dell’Opera del Duomo, Siena, Itália;
  • Rucellai Madonna – c.1285. Têmpera sobre madeira. Galleria degli Uffizi, Florença, Itália. Logo, depositado na Igreja Santa Maria Novella, Florença, Itália;
  • Rucellai Madonna – c.1285. Têmpera sobre madeira. Galleria degli Uffizi, Florença, Itália. Desse modo, Igreja Santa Maria Novella, Florença, Itália;
  • Madona Dos Franciscanos –  c.1300. Têmpera sobre madeira. Pinacoteca Nazionale, Siena, Itália;
  • Tríptico (A Santa Virgem e o Menino Jesus com São Domingos – c.1300. Têmpera no painel. E se encontra no The National Gallery, Londres, Reino Unido;
  • Políptico n. 28 (A Santa Virgem com o Menino Jesus e os quatro santos) – c.1305. Têmpera no painel. Pinacoteca Nazionale, Siena, Itália;
  • Maestà (Frente, Painel Central) – c.1308-11. Têmpera sobre painel de madeira. Enfim, se encontra no Museo dell’Opera del Duomo, Siena, Itália.
  • E muitas outras pinturas de artes.

Finalizamos a biografia de Duccio di Buoninsegna juntamente com as suas principais pinturas de arte. Então, conte-nos o que achou dessa breve explanação.

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Attilio Bertolucci – Poeta e escritor de Parma, na Emilia-Romagna

Attilio Bertolucci – Poeta e escritor de Parma, na Emilia-Romagna Foto: Flickr

Attilio Bertolucci foi uma figura importante na poesia italiana do século XX

Cenas pastorais, vida familiar, lugares humildes inspiraram o escritor italiano. Assim sendo, Attilio Bertolucci nasceu em 18 de novembro de 1911, em San Lazzaro, uma aldeia no interior próximo de Parma, na Emilia-Romagna.

Logo, veio de uma família agrícola de classe média. E começou a escrever poemas aos 7 anos de idade e publicou sua primeira coleção de poemas, Sirio, aos 18 anos.

Desse modo, Bertolucci escreveu sobre sua própria vida familiar. Além disso, se tornou conhecido pela musicalidade de sua linguagem ao descrever lugares humildes e sentimentos humanos.

Então, devido a sua grande influência acabou sendo uma figura importante na poesia italiana do século XX. Inclusive, pai dos diretores de cinema Bernardo e Giuseppe Bertolucci.

Assim sendo, estudou direito na Universidade de Parma quando tinha 19 anos. Porém, logo desistiu em favor dos estudos literários.

Também foi para a Universidade de Bolonha estudar história da arte. Então, passou a ensinar história da arte no internato Maria Luigia em Parma.

Sendo assim, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre esse nobre poeta que tanto contribuiu para a literatura na Itália. Portanto, venha conhecer!

Attilio Bertolucci – Poeta e escritor simples e contemporâneo

Attilio Bertolucci tornou-se revisor de livros e crítico de teatro e cinema do jornal de Parma, La Gazzetta. Sendo assim, desenvolveu sentimentos patriotas junto com outros intelectuais da época.

Logo, trabalhou como editor estrangeiro para a editora de poesia Guanda. Ademais, introduziu uma variedade de poesia moderna do exterior para a Itália.

Aos 20 anos, sua obra, Fuochi di Novembre, rendeu-lhe elogios do poeta italiano Eugenio Montale, o que aumentou sua reputação.

Bertolucci se casou com Ninetta Giovanardi em 1938, mas eles continuaram morando na casa de seus pais perto de Parma. Então, tiveram seu primeiro filho, Bernardo, em 1941 e seu filho mais novo, Giuseppe, em 1947.

Em 1951 publicou La capanna indiana, que ganhou o Prêmio Viareggio de Literatura. No mesmo ano, a família mudou-se para Roma.

Entre os leitores que admiravam seu trabalho estava o diretor de cinema Pier Paolo Pasolini, que se tornou um grande amigo.

Em Roma, Bertolucci trabalhou para a editora Garzanti, para a rádio italiana e para o jornal diário La Repubblica.

Ele publicou Viaggio d’inverno em 1971, que é considerado uma de suas melhores obras. E foi visto como marcando uma mudança para um estilo mais complexo de seus trabalhos anteriores, onde ele usava uma linguagem humilde para descrever situações pastorais.

A partir de 1975, dirigiu a prestigiosa revista de crítica literária Nuovi Argomenti, juntamente com Enzo Siciliano e Alberto Moravia. Desse modo, em 1984 ganhou outro Prêmio Viareggio pelo poema narrativo Camera da letto.

Aliás, seu último trabalho foi La lucertola di Casarola, uma coleção de obras de sua juventude, que publicou em 1997.

Attilio Bertolucci morreu em Roma em 2000, aos 88 anos. Por fim, as seleções de sua poesia foram traduzidas para o inglês pelos poetas e tradutores Charles Tomlinson e Allen Prowle.

Como é Parma, na Emilia-Romagna?

Parma é uma cidade histórica na região de Emilia-Romagna. Inclusive, famosa por seu presunto (Prosciutto di Parma) e queijo (Parmigiano-Reggiano), o verdadeiro parmesão.

Sendo assim, a cidade foi dada como ducado a Pier Luigi Farnese, filho ilegítimo do Papa Paulo III. E seus descendentes governaram Parma até 1731.

O compositor, Verdi, nasceu perto de Parma em Bussetto e a cidade tem uma prestigiosa casa de ópera, o Teatro Régia. Ademais, Parma é dividido em duas partes por um riacho.

Logo, Attilio Bertolucci escreveu uma vez sobre isso: “Como capital, tinha que ter um rio. Como um pequeno capital recebeu um riacho, que muitas vezes é seco”.

Isso se refere ao tempo em que Parma era capital do Ducado independente de Parma.

Attilio Bertolucci em Tellaro, na Ligúria

Tellaro, onde a família Bertolucci tinha uma casa à beira-mar, é uma pequena vila de pescadores na costa leste do Golfo de La Spezia, na Ligúria. E uma frazione da comuna de Lerici. Tellaro foi classificada como uma das mais belas aldeias da Itália pelo guia I Borghi più belli d’Italia.

O poeta romântico Percy Bysshe Shelley e sua esposa escritora, Mary Shelley, moraram lá na Casa Magni alugada no início da década de 1820. Por fim, se inspiraram em seus belos arredores para escrever até a morte de Shelley no mar em 1822.

Conte-nos se você conhece esse poeta, Attilio Bertolucci, ou se já viajou para a Parma, na Emilia-Romagna.

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Biografia de Antonello da Messina, pintor siciliano influente na arte italiana

Biografia de Antonello da Messina, pintor siciliano influente na arte italiana Foto: Wikipedia

As pinturas de Antonello da Messina estão expostas em muitos museus ao redor do mundo. E, com as emoções perfeitamente retratadas nos rostos de seus protagonistas.

Logo, as cores vivas dos panos e os ricos simbolismos, eles têm o poder de deixar cada um de seus admiradores impressionados com sua beleza. Desse modo, Messina é provavelmente o mais famoso e aclamado, não só pela posteridade, mas como pintor siciliano.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará hoje sobre ele e esperamos que você seja impactado com todas as suas belas pinturas.

Antonello da Messina – Impressionante marca indelével à arte italiana

Com seu uso inteligente da luz e capacidade de condensar diferentes estilos de arte em seus traços, Antonello da Messina certamente é uma das poucas e raras figuras que conseguiram deixar uma marca indelével na história da arte italiana e mundial.

E, exatamente, 542 anos depois de ter proferido seus últimos desejos, é importante celebrar a vida e a arte de um dos artistas italianos mais talentosos que já existiram.

Biografia de Antonello da Messina

Nascido em 1430 em Messina, o pintor Antonello durante muito tempo ficou famoso por ter introduzido a pintura a óleo na arte italiana. “Uma vez que este novo segredo que Antonello trouxe de Flandres para a cidade de Milão foi entendido, Antonello foi admirado e querido por aqueles magníficos nobres enquanto viveu”, escreveu Giorgio Vasari. Alexander Rauch em A Arte do Renascimento Italiano

No entanto, afirma, que Antonello da Messina não foi, como relata Vasari, para Flandres e lá se tornou “um amigo de Johannes” (ou seja, Jan van Eyck). E depois retornar à Itália para compartilhar o segredo.

“É muito mais provável que ele seja de fato idêntico a um Antonello di Sicilia, que, no início de 1456 em Milão, esteve em contato com o pintor holandês Petrus Christus. E de quem adotou o novo método de pintura”.

Dessa maneira, Antonello da Messina foi formado no ambiente cosmopolita de Nápoles da década de 1450, onde, o que é mais provável, encontrou a arte flamenga.

Desde seus primeiros trabalhos, Antonello combinou a atenção flamenga aos detalhes com um senso italiano de espaço geométrico.

O ponto alto de sua carreira foi sua estadia em Veneza entre 1474-76. Desse modo, onde introduziu a pintura neerlandesa e produziu obras de enorme poder, como seu extraordinário São Sebastião.

Por fim, Antonello foi um dos melhores retratistas do século XV.

Antonello da Messina: pedaços de Messina pelo mundo

A fama da pintura de Antonello da Messina espalhou-se ao longo do tempo por todo o mundo. E as obras do artista siciliano podem ser encontradas em muitos museus, de Messina a Palermo, Roma, Veneza, Londres, Paris, Sibiu e Nova York.

O que mais surpreende em Antonello da Messina, é sua capacidade de sempre trazer um pouco de Messina em suas pinturas. E, desde belas paisagens até anedotas ligadas à sua cidade natal.

Um grande exemplo de sua maneira de homenagear Messina e sua cultura está sendo Antonello da Messina Virgem Anunciada. Sendo assim, uma bela peça feita em seus últimos anos que mostra a Virgem Maria recebendo a notícia enquanto interrompida em sua leitura.

A simplicidade de seu gesto com uma mão no ar quase como para manter o anjo afastado e a outra mão segurando a capa em um movimento de recato. Logo, a profunda emoção dentro de seus olhos e suavidade das bochechas é o que faz Antonello da Messina Virgem Anunciar uma obra-prima absoluta.

Mas o que o torna ainda mais interessante é a perfeita semelhança com uma jovem Smeralda Calafato, mais conhecida como Santa Eustóquia. E, que fundou um convento em Messina exatamente no mesmo período em que Antonello da Messina tinha seu próprio estúdio na cidade.

Com esse breve relato sobre a biografia de Antonello da Messina, conte-nos o que mais o chamou atenção.

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Biografia de Giusto de Menabuoi – Proeminente pintor Italiano

Biografia de Giusto de Menabuoi – Proeminente pintor Italiano Foto: Flickr

Seguidor florentino de Giotto, ativo na Lombardia e Pádua, Giusto de Menabuoi, se tornou um dos fundadores da escola de Pádua. Sendo assim, ele é mais conhecido pelos afrescos apocalípticos no batistério de Pádua.

Então, ele nasceu em 1320 e veio a falecer no ano de 1391, conhecido como pintor italiano do início do Renascimento de Florença.

Por volta de 1348, ele deixou a Toscana e viajou para o Norte, possivelmente, para escapar da peste. Para tanto, em algum momento durante esse período ele se mudou para Milão.

E que ainda estava livre da Peste na época, onde foi fortemente influenciado pelas obras de Giotto di Bondone. Logo, executou vários afrescos na Abadia de Vibaldone no estilo de Giotto, incluindo um de O Juízo Final.

Essas pinturas logo foram escolhidas pela escola local como exemplos de arte, elevando Giusto à proeminência. Por essa razão, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará a seu respeito. Então, confira!

Biografia de Giusto de Menabuoi – Proeminente pintor Italiano

Giusto de Menabuoi mudou-se para Pádua por volta de 1370. Assim sendo, onde seus afrescos na Igreja dos Eremitani se mostraram tão impressionantes que lhe renderam a cidadania paduana em 1375.

Assim sendo, ele permaneceu nessa cidade pelo resto de sua vida. E deixou para trás outras obras, entre esses afrescos em à Basílica de Santo Antônio de Pádua (1382).

Também a Catedral de Pádua, incluindo sua pintura mais notável, Paraíso (1376). Enfim, um dos pintores italianos mais consagrados de sua época.

A influência de Giotto para Giusto de Menabuoi

Pádua está sendo conhecida pela Capela Scrovegni. E menos conhecido é o rico legado artístico que sua capela promoveu em Pádua. Além disso, pode estar sendo apreciado na Catedral e em outros lugares.

A Capela Scrovegni, dedicada a Santa Maria da Caridade, estava sendo pintada por Giotto entre 1303 e 1305 por encomenda de Enrico degli Scrovegni. Desse modo, essa iniciativa gerou uma boa atmosfera em Pádua.

Sendo assim, gerou uma série de artistas importantes:

Pietro e Giuliano da Rimini, Guariento, Giusto de’ Menabuoi. Também Jacopo Avanzi, Altichiero da Zevio e Jacopo da Verona. E que foram convidados a contribuir para o legado artístico da cidade de Pádua e os duques reinantes (os Carraras).

Esse legado explora o desenvolvimento artístico prestando especial atenção aos fortes elementos novos que fizeram de Pádua do século XIV um marco no caminho que conduz desde o final da Idade Média até as origens do Renascimento.

Estilo de Giusto de Menabuoi

Provavelmente, mas não documentado pela formação de Giotto, interpretado sobretudo no sentido colorístico, tornou-se pintor na corte da família Da Carrara.

Logo, perseguindo seu próprio estilo, arcaizante e longe das cadências góticas e do realismo de seus contemporâneos Altichiero e Jacopo Avanzi, ele não deixará vestígios no desenvolvimento da pintura veneziana posterior.

Assim sendo, a sua primeira obra datada é o Políptico encomendado pela Irmã Isotta Terzaghi em 1363, agora desmembrado. Desse modo, no centro havia uma Madona entronizada com o Menino com um volume sólido. Todavia, obtido através de cores sombreadas capazes de colocar a figura em uma dimensão abstrata e atemporal.

De 1367 é um tabernáculo com Coroação, Anunciação, Natividade e Crucificação. Logo, tendo no verso da mesa central uma inscrição que coloca a obra entre as comissões milanesas de Giusto.

Basílica de Sant’Antonio, de Giusto

Na Basílica de Sant’Antonio, talvez por volta de 1380, Giusto pintou o delicado afresco do túmulo de Vigonza com a Coroação da Virgem. Ademais, os santos padroeiros da família e os retratos de Niccolò e Bolzanello da Vigonza no arcossólio, bustos de Profetas no arco e Anunciação na fachada externa do arco.

Capela Belludi

Nos afrescos da Capela Belludi (também chamada de Capela dos Santos Filipe e Tiago Menor ou Cappella dei Conti) na Basílica del Santo (1382), Giusto se aproximou do estilo de Altichiero.

Assim sendo, a decoração é seu último testemunho remanescente. Logo, estão representadas as histórias dos Santos Tiago e Filipe e do Beato Luca Belludi com uma cor mais escura.

Também de composições mais concorridas e variadas em gestos e expressões, com maior atenção ao realismo da representação.

Aqui finalizamos a biografia desse pintor italiano tão expressivo e influente, o Giusto de Menabuoi. E, você? O que pensas? Conte-nos a respeito!

Biografia de Stefano Torelli e suas III obras mais importantes na pintura italiana

Biografia de Stefano Torelli e suas III obras mais importantes na pintura italiana Foto: Wikipedia

Com uma família de artistas, a biografia de Stefano Torelli é marcada por uma vida repleta de obras em pinturas de artes rococó. E ainda deixou um legado, pois seu filho, Antonio Torelli, seguiu a carreira de pintor igual o pai.

Assim sendo, Torelli se destacou em sua época sendo notável e um dos artistas mais talentosos. Além disso, concentrou a sua pintura no movimento Rococó, o qual mostram cenas joviais da elite da sociedade, curvas e formas, entre outros.

Então, por sua influência e talento, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará brevemente sobre a biografia de Stefano Torelli. Ademais, você conhecerá as 3 principais obras que ele nos deixou!

Biografia de Stefano Torelli – Vida, obra e talento

A biografia de Stefano Torelli marca o tempo do início da arte Rococó, um movimento que surgiu após o barroco. Assim sendo, ele nasceu em Bolonha no ano de 1712.

E era filho de um pintor italiano, chamado de Felice Torelli. Desse modo, Stefano começou sua carreira em Bolonha, depois mudou-se para Veneza, onde pintou na técnica de afresco e óleo.

Na década de 1750, Torelli estava em Dresden e trabalhou para o Eleitor Frederico-Augusto II. Também executou retábulos, pinturas de teto e retratos.

Então, ele trabalhou em Lübeck (1759-1761) e em 1762 veio para São Petersburgo, onde foi nomeado professor da Academia de Artes. Desse modo, Stefano Torelli permaneceu em São Petersburgo até o fim de sua vida.

Ele morreu e foi enterrado em São Petersburgo em 1780. Ademais, o seu filho Antonio Torelli (falecido em 1754) também foi pintor.

Portanto, Stefano Torelli é notável e um dos artistas mais talentosos que já vieram para a Rússia no século XVIII.

“Sua imaginação é inesgotável, seu pincel é leve e suas composições são soltas e livres” (Pinturas do século XVIII e início do século XX das Reservas do Museu Russo. Leningrado,1982).

Vida e obra de Stefano Torelli

Pintor italiano cuja vida na família era formada por artistas. Sendo assim, Stefano Torelli estudou em Bolonha com seu pai, Felice Torelli, e depois com Francesco Solimena.

Desse modo, mudou-se para Veneza, onde pintou a fresco e a óleo. O futuro rei da Polônia, Augusto III, trouxe-o para Dresden em 1740, onde pintou retábulos e decorações de teto, muitos destruídos na Guerra dos Sete Anos.

Logo, ele pintou figuras nas vinte e nove vistas de Dresden de Canaletto (1741). Na década de 1750, ele estava em Dresden, onde conheceu Luigi Crespi em 1753.

Além disso, trabalhou em Lübeck (1759-61), depois em 1762 foi convocado para a corte russa onde pintou os tectos do Palácio Real. E, alguns retratos, entre este último da Imperatriz Isabel em armadura.

Enfim, foi nomeado professor da Academia de Artes de São Petersburgo, onde morreu em 1784. E seu filho Antonio Torelli (1754) também foi um pintor.

III obras mais importantes de Stefano Torelli na pintura italiana

Aqui estão as III obras mais importantes do pintor italiano. Portanto, confira!

I – Retrato da Imperatriz Catarina II, por Torelli

  • Anos 1762-66, pintura em Óleo sobre tela. E se encontra no Museu Russo, São Petersburgo, Rússia.

II – Retrato da Condessa Anna Alexeevna Tchernysheva, por Stefano Torelli

  • Na década de 1760, pintura em Óleo sobre tela, com 95x74cm. E está no Hermitage, São Petersburgo, Rússia.

III – Coroação de Catarina II, 22 de setembro de 1762, por Stefano Torelli

  • De 1763, com esboço em Óleo sobre tela, com 84x126cm. Assim sendo, está na Galeria Tretyakov, Moscou, Rússia.

Como lido, a biografia de Stefano Torelli marca um legado impressionante, o qual inicia com o seu pai e termina em seu filho seguindo ambos a mesma carreira – a de pintor italiano. E se você gostou, conte-nos e compartilhe com os seus amigos.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Benvenuto Cellini Medusa – Uma das estátuas mais célebres da Piazza Della Signoria em Florença

Benvenuto Cellini Medusa – Uma das estátuas mais célebres da Piazza Della Signoria em Florença Foto: Flickr

Benvenuto Cellini Medusa

Piazza Della Signoria, em Florença, agrega algumas estátuas célebres. E para quem viaja a esse lugar se encanta com a paisagem dos monumentos históricos em todo o seu entorno.

Desse modo, você encontra a Benvenuto Cellini Medusa ou, simplesmente, Perseu de Benvenuto Cellini, uma das estátuas mais famosas. Aliás, essa obra prima representa como a mais importante do ponto de vista técnico e artístico.

Portanto, nada mais justo que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordar a seu respeito. Então, conheça essa escultura maneirista italiana, a qual é assim considerada na arte na Itália.

Estátua Perseu de Benvenuto Cellini Medusa – História

A estátua de bronze Perseu de Benvenuto Cellini Medusa é bem famosa e está localizada sob o arco esquerdo da Loggia della Signoria. Assim sendo, o autor dessa obra é Benvenuto Cellini, cujo nome da estátua é o mesmo, artista florentino.

Logo, iniciou os trabalhos na obra em agosto de 1545. E a construiu cerca de, aproximadamente, nove anos. Aliás, a estátua encomendada por Cosimo I aconteceu após sua promulgação como Duque da cidade.

Desse modo, estava sendo feita a preparação de dois modelos de cera e bronze. Então, essas peças estão agora preservadas no Museu Nacional do Bargello em Florença, na Itália.

Para tanto, as peças únicas também ficaram por lá. E por alguns estudiosos consideradas até superiores à estátua definitiva. Naquela época as grandes esculturas estavam sempre fundidas em pedaços e depois montadas.

Ademais, Benvenuto Cellini ousou até mesmo criar algo que ninguém jamais fez em toda a história. E a escultura (com exceção de alguns detalhes como a espada, as asas das botas e o capacete, os rios de sangue que saem do pescoço decepado) foi fundida em um único jato com cerca de 18 quintais de bronze e a fusão.

Fusão da estátua Perseu

A extraordinária história da fusão da estátua é descrita pelo mesmo Benvenuto Cellini em sua autobiografia “A Vida”. E em uma esplêndida página da literatura italiana.

Sendo assim, em 27 de abril de 1554, para espanto dos florentinos, a estátua foi inaugurada e colocada na Piazza della Signoria, sob a Loggia dei Lanzi.

Logo, seu lugar era ao lado da estátua de “Giuditta” de Donatello e não muito longe do “David” de Michelangelo. E que, naqueles anos, estavam todos localizados na Piazza della Signoria.

Agora, essas estátuas estão respectivamente no Palazzo Vecchio e na Galeria da Academia (Galleria dell’Accademia).

Figura mitológica de Perseu Benvenuto Cellini Medusa

A figura mitológica de Perseu vem da mitologia grega. Sendo assim, Perseu nasceu da união de Danae com Giove. Logo, o menino mais tarde estava sendo recolhido com sua mãe em uma cesta à deriva do rei Polidette.

Então, desejando se casar com Danae, enviou Perseu astutamente para lutar contra Medusa, esperando na morte do menino.

Estes, em vez disso, não apenas ganharam e decapitaram Medusa, mas no retorno da viagem ele também libertou Andrômeda de um monstro horrível. Após isso, retornou à casa assassinada ao rei Polidette.

Dessa maneira, a estátua de Perseu que segura a cabeça da Medusa, monstro com serpentes no lugar dos cabelos, deve servir de advertência aos inimigos de Cosme I.

Logo, representa de fato a afirmação do Duque que “corta” as experiências republicanas, representadas desde Medusa.

Características da estátua Benvenuto Cellini Medusa

A estátua Benvenuto Cellini Medusa tem 5,19 metros (compreendia a base) de altura. Assim sendo, a base é de mármore.

Desse modo, provida de nichos nos quais Cellini colocou as estátuas de bronze de Mercúrio, Minerva, Júpiter e Danae. E vale destacar que as estátuas de bronze são cópias. Então, os originais, se encontram hoje conservadas no Museu de Bargello.

Por fim, Cellini, reproduziu na parte posterior do capacete de Perseu seu autorretrato barbudo e no cinto de ombro de Perseu, assinou a obra com seu nome.

Então, você já tinha ouvido falar dessa estátua? Conte-nos mais sobre Perseu Benvenuto Cellini Medusa e se pretende conhecer quando estiver em Florença, na Itália.

Biografia de Giorgio Bassani – escritor e romancista

Biografia de Giorgio Bassani - escritor e romancista Foto: Flickr

Giorgio Bassani, classificado por muitos críticos como ao lado de Cesare Pavese, Elsa Morante e Alberto Moravia entre os grandes romancistas italianos do pós-guerra, nasceu neste dia em 1916 em Bolonha.

A obra mais conhecida de Bassani, seu romance de 1962 Il giardino dei finzi-contini – O Jardim dos Finzi-Continis – foi transformado em um filme vencedor do Oscar pelo diretor Vittorio De Sica.

Como grande parte de sua ficção, O jardim dos Finzi-Continis é semiautobiográfico. E baseado em sua criação como membro de uma família judia de classe média alta em Ferrara, a cidade da Emilia-Romagna.

Bassani, que foi editor de várias revistas literárias e um respeitado roteirista, já havia alcançado reconhecimento por seu trabalho por meio de sua Cinque storie ferraresi – Cinco Histórias de Ferrara – que ganhou o prestigioso Prêmio Strega em 1956.

Mas foi The Garden of the Finzi-Continis que lhe rendeu reconhecimento internacional. Assim sendo, o romance fazia parte de uma série que expandia o mesmo tema ao apresentar uma imagem do mundo durante os anos de formação do autor, em um contexto de antissemitismo promovido pelo Estado.

E hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana discorrerá brevemente sobre a biografia de Giorgio Bassani. Portanto, confira!

Biografia de Giorgio Bassani – escritor e romancista

Filho de um médico e de um aspirante a cantor, Bassani nasceu em Bolonha. Desse modo, seu pai, Angelo Enrico Bassani, serviu no exército italiano como oficial médico na Primeira Guerra Mundial.

E estava de licença em Bolonha, onde sua esposa grávida, Dora, se juntou a ele. Mas entrou em trabalho de parto durante a visita.

Ambos eram de Ferrara, para onde retornaram após o fim da guerra. Logo, Giorgio recebeu o nome do santo padroeiro da cidade do Vale do Pó, em cuja festa seus pais ficaram noivos.

Com seu irmão mais novo, Paolo, e sua irmã mais nova, Jenny, Bassani teve uma infância que foi, a princípio, idílica. Assim sendo, eles moravam em uma grande casa de família na Via Cisterna del Follo.

Então, recebendo sua educação no Liceo Ludovico Ariosto e passando muitas horas ao ar livre. Logo, jogando tênis ou futebol, tirando férias de verão nas estâncias balneares do litoral norte do Adriático e esquiando em o inverno.

Havia riqueza em ambos os lados da família. E seu avô paterno fora proprietário de terras e comerciante de tecidos; seu avô materno era professor de medicina e chefe do principal hospital de Ferrara, um especialista em gastrenterologia que ainda trabalhava até sua morte, aos 99 anos.

Talento de Giorgio Bassani

Giorgio, um talentoso pianista, completou sua graduação na Faculdade de Letras da Universidade de Bolonha. Mas com os judeus impedidos de exercer a maioria das profissões, o único trabalho que conseguiu encontrar foi como professor na Escola Judaica da Via Vignatagliata.

Paolo esperava se tornar médico, como seu pai e seu avô, mas com os judeus barrados nas universidades italianas, ele foi forçado a ir para a França, onde estudou engenharia, antes de ser expulso após a invasão alemã.

Jenny tornou-se uma das alunas de Giorgio na Escola Judaica, mas, com poucas perspectivas de fazer carreira em Ferrara, fugiu para Florença.

Foi enquanto lecionava, em 1940, que Bassani publicou seu primeiro romance, Una città di pianura – A Cidade da Planície – que escreveu sob o pseudônimo de Giacomo Marchi, para fugir às leis raciais.

Bassani também foi para o sul, para Roma, onde sua carreira literária ganhou ritmo. Como diretor editorial da editora Feltrinelli, foi responsável pela publicação póstuma do romance Il Gattopardo – O Leopardo, de Giuseppe Tomasi di Lampedusa .

Ele publicou algumas poesias e contos de sua autoria antes de sua Cinque storie ferraresi aumentar seu perfil após a premiação do Premio Strega.

Seu romance de 1958, Gli occhiali d’oro – The Gold-Rimmed Spectacles, que mais tarde também foi transformado em filme, examinou a marginalização de judeus e homossexuais. E acabou se tornando o primeiro de uma série de livros conhecidos como Il romanzo di Ferrara – o Histórias Ferrara. 

Obra literária de Bassani – O Jardim dos Finzi-Continis

O Jardim dos Finzi-Continis, que foi uma das séries, é narrado por um jovem judeu de classe média da cidade italiana de Ferrara. Logo, fascinado pelos Finzi-Continis, uma rica família judia. Principalmente por suas belas filha Micòl, por quem se apaixona.

Os Finzi-Continis vivem em uma luxuosa propriedade murada, que se torna um ponto de encontro para outros judeus ricos, que encontram refúgio lá. Assim sendo, o narrador – ele próprio chamado Giorgio – encontra seu amor por Micòl não correspondido em um retrato comovente de uma família e amigos. E desfrutando de seus últimos dias de liberdade antes que os horrores do mundo fora dos muros se aproximem deles.

Depois que Dietro la porta – Behind the Door (1964), L’airone – The Heron (1968) e L’odore del fieno – The Smell of May (1972) completaram sua série de histórias de Ferrara, Bassani escreveu muito pouco mais no caminho de ficção.

Afastado da mulher, ele passou os últimos anos de sua vida com sua companheira, Portia Prebys, uma professora de literatura nascida nos Estados Unidos. E que conheceu em 1977. Sofrendo de Parkinson, Alzheimer e problemas cardíacos, ele morreu em 2000 no Hospital com a idade de 84 anos.

Enfim, o filme de De Sica de O Jardim dos Finzi-Continis, estrelado por Lino Capolicchio como Giorgio e Dominique Sanda como Micòl, ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1972.

Conte-nos o que achou da biografia de Giorgio Bassani!

Angelo Beolco – Ator e dramaturgo italiano com um gênio para a comédia

Angelo Beolco – Ator e dramaturgo italiano com um gênio para a comédia Foto: Flickr

Um dos mais poderosos dramaturgos italianos do século XVI, Angelo Beolco, que foi apelidado de Ruzzante por causa de seu personagem, morreu neste dia em 1542 em Pádua, na região de Vêneto.

Sendo assim, Beolco era famoso por suas comédias rústicas, escritas principalmente no dialeto paduano da língua veneziana. E muitas de suas peças apresentavam um camponês chamado Ruzzante.

Ademais, pintavam uma imagem vívida da vida no campo de Pádua durante o século XVI. Logo, ele nasceu em Pádua em 1496 e era filho ilegítimo de um médico.

Para tanto, a sua mãe era possivelmente uma senhora do lar na casa onde ele foi criado por seu pai. Ele recebeu uma boa educação e após a morte de seu pai tornou-se gerente da propriedade da família.

Em 1529, tornou-se também gerente de uma fazenda de propriedade de um nobre, Alvise Cornaro, que havia se aposentado para viver no interior de Pádua. Então, Cornaro mais tarde se tornou amigo e protetor de Beolco.

Por sua excelência em atuar como ator e dramaturgo, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará a seu respeito. Portanto, confira a seguir.

Angelo Beolco em Pádua, na Itália

Angelo Beolco conheceu e associou-se à intelectuais paduanos da época, como o poeta Pietro Bembo. Também com o erudito e dramaturgo Sperone Speroni, o que o levou a desenvolver um interesse pelo teatro.

Assim sendo, as suas primeiras tentativas de atuar e escrever peças podem ter sido na entrega de esboços improvisados ​​em festas de casamento.

Logo, constata-se que em 1520 já era conhecido como Ruzzante. E que desempenhou um papel numa peça encenada num palácio de Veneza.

Então, depois disso, montou sua própria trupe teatral. Desse modo, as suas primeiras peças foram encenadas em Ferrara entre 1529 e 1532. E depois em Pádua na residência de seu amigo Cornaro.

Peças de Angelo Beolco

Na primeira peça impressa de Beolco, La pastoral, que foi categorizada como comédia rural, os pastores da Arcádia falam de seus amores frustrados.

E, enquanto, ao contrário, os camponeses Ruzzante e Zilio entregam versos rústicos em dialeto, temperados com vulgaridades e obscenidades, começando com Primeira linha de Ruzzante na peça.

Grande parte do efeito cômico da peça vem do contraste entre as duas línguas, que oferece a oportunidade de mal-entendidos e jogos de palavras.

Então, um dos personagens é um médico, que ganha a gratidão de Ruzzante por prescrever um remédio fatal ao pai avarento. Isso une o jovem camponês com sua herança tão esperada.

Em suas peças e monólogos posteriores, Beolco muda mais para a língua veneziana, mantendo sua sátira social.

No Oratione, um discurso de boas-vindas ao bispo Marco Cornaro, que mais tarde se tornaria o 59º Doge de Veneza, ele sugere medidas que o novo prelado deveria considerar para melhorar a vida dos camponeses.

E, incluindo castrar os padres ou forçá-los a se casar, para dar paz de espírito aos homens locais e suas esposas.

As peças de Beolco às vezes eram consideradas impróprias para o público educado por causa dos temas lascivos e linguagem vulgar e isso ocasionalmente levou ao cancelamento de apresentações.

Personagem Ruzante

Em uma de suas peças mais conhecidas, Il parlamento de Ruzante, o personagem fala de seu retorno da frente de guerra veneziana apenas para descobrir que perdeu sua esposa, terras e honra. O discurso começa com o palavrão favorito de Ruzzante.

Estudos linguísticos concluíram que a fala de Ruzante não era um registro preciso do dialeto paduano da época, mas, até certo ponto, um dialeto teatral criado por Beolco.

O dramaturgo Dario Fo colocou Beolco no mesmo nível do dramaturgo francês Molière, alegando que ele é o verdadeiro pai do teatro cômico veneziano (Commedia dell’Arte) e disse que ele foi a influência mais significativa em seu próprio trabalho.

Para tanto, Beolco escreveu pelo menos 11 peças e monólogos, mas morreu em Pádua aos quarenta e poucos anos, enquanto se preparava para encenar uma peça de seu amigo, Speroni, para a Accademia degli Infiammati.

Apesar de seu sucesso teatral, Beolco foi muito pobre durante a maior parte de sua vida. Dessa maneira, Speroni observou certa vez que, embora Beolco tivesse uma compreensão insuperável da comédia, ele era incapaz de perceber sua própria tragédia.

A Basílica di Sant’Antonio é um dos pontos turísticos mais impressionantes de Pádua

Pádua, onde Angelo Beolco nasceu e morreu, fica na região italiana de Veneto, situada 52 km a oeste de Veneza. Sendo assim, Pádua fica perto das deslumbrantes colinas Euganeanas.

E de muitas das villas venezianas projetadas pelo arquiteto Andrea Palladio.  Logo, é o lar da segunda universidade mais antiga da Itália, a magnífica Basílica di Sant’Antonio, e um dos maiores tesouros de arte do mundo, os afrescos de Giotto na Cappella Scrovegni, que contam as histórias de vida da Virgem Maria e de Cristo.

A estátua Ruzzante ao lado do Teatro Verdi de Pádua

Há uma estátua de Angelo Beolco (Ruzzante) ao lado do Teatro Verdi em Pádua. Sendo assim, o belo teatro do século XVIII, em homenagem ao compositor Giuseppe Verdi, fica na Via del Livello, no centro da cidade, perto da Piazza dei Signori.

Logo, o Teatro Verdi agora apresenta óperas, musicais, peças de teatro, balés e concertos organizados pelo Teatro Stabile del Vêneto.

Então? Conte-nos a respeito dessa pequena exposição sobre o ator e dramaturgo italiano Angelo Beoldo. E, se desejar, compartilhe se já o conhecia.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.