Faculdades na Itália – História desde a Idade Média até os dias atuais – Parte III

Faculdades na Itália – História desde a Idade Média até os dias atuais - Parte III

Chegamos na última parte dessa história das faculdades na Itália e esperamos que você tenha aprendido bastante. Agora, se ainda não leu a Parte I, então, clique aqui e a Parte II, leia aqui.

O blog Benini & Donato Cidadania Italiana preparou a Parte III que inicia depois da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Confira!

Faculdades na Itália – Após a Segunda Guerra Mundial ao processo de Bolonha

No segundo pós-guerra, as universidades lentamente retomaram sua atividade normal. Entretanto, preservando, a rígida ordem imposta pelo fascismo.

Sendo assim, com o nascimento da República Italiana, o Art. 33 da Constituição República declarou o direito à liberdade de ensino e pesquisa.

No ano letivo de 1951-1952, os alunos matriculados nas universidades italianas eram 226 543. Já em 1967 começaram a registrar os primeiros episódios da revolta estudantil. Assim, com a ocupação da Universidade Católica de Milão.

Logo, em 1968, o movimento estudantil, que se expandiu para as universidades estaduais, envolveu também as escolas secundárias.

As reivindicações

Entre as reivindicações, destacaram-se as críticas que foram fortes aos antigos órgãos representativos dos estudantes. Então, sob a pressão do protesto estudantil na década de 68, a lei foi promulgada em 11 de dezembro de 1969.

E no n°. 910 que liberalizou o acesso às universidades ao eliminar a restrição imposta pela reforma gentílica. Pois, subordinava a condição de maturidade clássica como condição para se matricular.

Na década de 1980, algumas reformas importantes foram lançadas, incluindo a criação de departamentos universitários. Além disso, com a lei de 9 de maio de 1989, n. 168 a autonomia organizacional, didática, financeira e didática das universidades é sancionada.

Entretanto, no ano letivo de 1991-1992, os alunos matriculados nas universidades italianas eram 1.474.719. Assim, no final dos anos 90, um forte ímpeto ocorreu para a transformação da universidade. E isso se deu com as leis Bassanini onde aumentaram a autonomia funcional das universidades.

Entre os vários aspectos, a reforma reformulou os cursos, introduzindo a chamada fórmula 3 + 2. E ela estava prevista na lei de 15 de maio de 1997, n. 127. E implementado por decreto do Ministério da Universidade e da Pesquisa Científica e Tecnológica de 3 de novembro de 1999, n. 509.

Objetivo das reformas nas faculdades na Itália

A reforma visa garantir a liberdade de cada universidade para construir programas de estudo. E estavam sendo adaptadas às necessidades da realidade econômica e social local.

Em qualquer caso, os percursos de estudos previstos para cada uma das universidades devem respeitar alguns critérios gerais em termos de objetivos a atingir. Também de aspectos gerais das atividades de formação, definidos a nível nacional.

Por isso, as chamadas turmas (42 licenciaturas, 104 para especializações) estavam sendo introduzidas com decretos ministeriais subsequentes. Assim, ocorreram 4 licenciaturas e 4 licenciaturas para as profissões da saúde. Também 1 licenciatura e 1 para especialista militar.

Para cada turma estavam sendo definidos os objetivos da formação qualificativa. E essas comuns a todos os cursos ativados pelas universidades com referência à mesma turma.

Anos 2000 até os dias atuais

A universidade italiana desde os anos 2000 passou por um processo radical de mudança. Primeiramente, com a padronização das universidades telemáticas. E, posteriormente, com a reforma Moratti e depois com a Gelmini.

A lei de 6 de agosto de 2008, n. 133 deu às universidades a oportunidade de se tornarem fundações de direito privado. E se tornaram entidades não comerciais assumindo a propriedade dos bens móveis e imóveis da universidade.

Assim, não podiam distribuir lucros, abrindo a privatização das universidades. Então, a escolha de se tornar uma fundação cabia a cada universidade (a resolução relativa é adotada pelo senado acadêmico). E com base nas leis que introduziram a autonomia didática e financeira das faculdades italianas.

Finalizamos essa história das faculdades na Itália e esperamos que tenha gostado. Então, que tal comentar? Conte-nos como foi a sua experiência nessa viagem do ensino superior italiano.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Faculdades na Itália – História desde a Idade Média até os dias atuais Parte II

Faculdades na Itália – História desde a Idade Média até os dias atuais Parte II Foto:

Faculdades na Itália são as mais antigas do mundo. E como lido na Parte I, elas surgiram desde a Idade Média e aqui continuaremos essa história enriquecedora para a nossa vida.

Então, fique atento a leitura para essa Parte II que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana preparou para você. E não esqueça de ler a Parte III que finaliza esse assunto. Confira!

Faculdades na Itália a partir de 1872

Em 1872, as faculdades de Teologia das Universidades do Reino foram suprimidas. Esse fato, assim como vários episódios.

Por exemplo, a demissão de professores que se recusaram a jurar lealdade ao rei e ao Estado italiano culminou em 12 de março de 1876. E, assim, teve o fechamento da Universidade do Palazzo Altemps em Roma.

E era composta por professores que haviam se recusado o juramento de lealdade ao rei. Assim, constitui a base do impulso para a fundação de uma universidade católica.

Logo, implementada em 1921 com a inauguração da Universidade Católica de Milão. E, em seguida, ano de 1924 da Universidade Católica do Sagrado Coração.

Em 1873, Ruggero Bonghi tornou-se ministro e permaneceu no cargo até 1876. Assim, em 25 de março de 1876, Michele Coppino sucede Bonghi, permanecendo no cargo até o final de 1877.

Já no ano de 1873 várias escolas veterinárias do Reino da Itália foram autorizadas a licenciar a Zooiatria. E que até então era prerrogativa exclusiva da Escola Veterinária de Parma.

Na época, a zooiatria e a zootécnica eram consideradas atividades estratégicas para os estados. Também serviam para as necessidades das atividades agrícolas e de criação, sobretudo para os usos militares da cavalaria.

Faculdades na Itália em 1874

Por decreto de 21 de janeiro de 1874, são criadas “Escolas Normais” nas universidades de Nápoles, Roma, Pádua e Turim. Em janeiro de 1881, após repetidos pedidos, o médico Guido Baccelli ingressou no governo como Ministro da Educação.

E ocupou o cargo até 1884, depois novamente de 1893 a 1896 e, finalmente, entre 1898 e 1900. Sendo assim, em 1888 ele se tornou o ministro Paolo Boselli, que permaneceu no cargo até 1891.

Foi sucedido por Pasquale Villari, no cargo até 1892. E foi nomeado Ferdinando Martini, que permanecerá no cargo até 1893.

Então, poucos meses depois de sua posse, o Ministro Martini elaborou, com Carlo Francesco Ferraris, a enésima reforma da universidade. E, dessa vez, incluiu o fechamento das universidades de Macerata, Messina, Modena, Parma, Siena e Sassari.

Início do século XX ao fascista

A partir do início do século XX, com a disseminação do socialismo, uma densa rede de “universidades populares” foi criada na Itália. Sendo assim, visavam a difusão da educação e da cultura no nível popular. E atuando como estímulo à plena cidadania política e cultural.

Logo, a primeira abertura importante para universidades privadas foi realizada com uma lei de 1902. E essa lei reconhecia o posto de universidade, com direito a conferir graus, na Escola Luigi Bocconi de Estudos de Negócios de Milão.

Além disso, um prêmio semelhante foi concedido em 1922 à Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão. No entanto, o advento do fascismo na Itália decretou seu fechamento.

Classificação das universidades

A reforma gentia de 1923 (que envolveu toda a educação escolar de forma orgânica) fez uma redução drástica no número de instituições universitárias. Assim sendo, as universidades foram classificadas em duas categorias de acordo com o RD 30 de setembro de 1923, nº 2.102;

  • Tabela A – completas com todas as Faculdades, com financiamento em grande parte do Estado (Bolonha, Cagliari, Gênova, Nápoles, Pádua, Palermo, Pisa, Roma e Turim);  
  • Tabela B – (incluindo Bari, Florença e Milão), com direito a receber apenas uma contribuição parcial do Estado.

Para as universidades da Tabela A, a reforma também proporcionou recursos tanto para salários de professores e pessoal administrativo quanto para financiamento de pesquisas científicas (lançamento de orçamento específico no orçamento).

A reforma centrou-se na escola secundária clássica como uma escola “principal”, que deu acesso a todas as faculdades italianas. Assim, o ginásio foi pensado como o caminho para os estudos elementares, pelas futuras classes dirigentes.

O ginásio, de fato, preparava-se para todos os níveis do ensino secundário, entre os quais se destacava o liceu clássico. E que proporcionando a mais vasta cultura geral, era o único que permitia o acesso a todas as faculdades na Itália.

Para tanto, o decreto dos gentios também previa a existência de universidades gratuitas. A essas, vinculando o reconhecimento jurídico. Também do valor jurídico dos títulos acadêmicos à adaptação do regulamento às disposições da mesma lei.

Entre elas estavam Perugia, Urbino, Camerino e Ferrara. Ademais, no mesmo ano, foi instituído o Conselho Nacional de Pesquisa (CNR). E esse era um órgão de coordenação e promoção da investigação à escala nacional.

Faculdades na Itália a partir de 1931

Em 1931, os professores universitários juraram lealdade ao fascismo, cuja recusa levou à perda da cátedra universitária. Dos mais de 1.200 acadêmicos, apenas doze se opuseram à recusa.

Foram Ernesto Buonaiuti, Mario Carrara, Fábio Luzzatto, Francesco Ruffini, Edoardo Ruffini. Também Giorgio Levi Della Vida, Gaetano De Sanctis, Vito Volterra, Bartolo Nigrisoli. Por fim, Lionello Venturi, Giorgio Errera e Piero Martinetti, que foram excluídos do ensino universitário.

A esses vale adicionar Giuseppe Antonio Borgese que na época da imposição do juramento estava nos Estados Unidos. Mas decidiu permanecer renunciando à cadeira de Estética na Universidade de Milão.

Finalmente, com RD 31 de agosto de 1933, n. 1592 o sistema universitário estava sendo completamente regulamentado.

Em 1935, os institutos superiores de agricultura, até então dependentes do Ministério da Agricultura e Florestas, passaram para o Ministério da Educação Pública. E se tornaram faculdades de Agricultura.

Em 1938

No ano de 1938, devido às leis raciais, numerosos professores, assistentes e alunos foram excluídos da Universidade como judeus. Assim, a Itália perdeu algumas de suas mentes mais brilhantes:

  • Emilio Segrè, Enrico Fermi, Giuseppe Levi, Salvador Luria, Silvano Arieti, Bruno Rossi e Franco Rasetti.

Eles e seus parentes decidiram deixar o país para fugirem da perseguição (como no caso de Fermi, que se casou com um judeu). No ano letivo de 1941-1942, os alunos matriculados nas faculdades italianas eram 145.793. Além disso, as mulheres não ultrapassavam 15-20% do total.

E, então? O que está achando dessa leitura através do tempo das faculdades na Itália. Compartilhe como está sendo a sua experiência escrevendo nos comentários.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Faculdades na Itália – História desde a Idade Média até os dias atuais – Parte I

Você sabia que das 20 faculdades mais antigas do mundo, metade delas são italianas? Além disso, sabia que a universidade mais antiga de todas foi originada na Itália? Sim! Isso mesmo!

A própria palavra “universidade” vem do italiano. E passaram a usar pela primeira vez na fundação da Universidade de Bolonha, em 1088.

E ainda mais surpreendente é que das 10 faculdades na Itália mais antigas, todas foram fundadas na Idade Média. Assim sendo, foi antes do século XIII onde muitos países ainda nem tinham fundado a sua primeira universidade.

Agora, um fato bem interessante é a Itália que abriga a maior universidade europeia, a La Sapienza, em Roma.

Então, vamos ver histórias dessas faculdades na Itália desde a Idade Média até os dias atuais. E o blog Benini & Donato Cidadania Italiana dividiu-as em 3 partes a fim de que a leitura seja compreensível, leve e curta.

Faculdades na Itália – Da Idade Média à unidade italiana

A Península Italiana já na Idade Média foi o lar de algumas universidades como Alma Mater Studiorum em Bolonha. Assim, sua fundação remonta a 1088.

Já a Universidade de Pádua nasceu em 1222. Também a Universidade de Nápoles foi criada por Frederico II de Suábia, em 1224.

Desse modo, ao longo dos séculos, outras surgiram, como Siciliae Studium Generale em Catânia, no ano de 1434. Então, o Reino da Sardenha emitiu em 1848 a primeira reforma da Lei orgânica do ensino superior.

Logo, fez com o Real Decreto de 4 de outubro de 1848 n. 818 (chamada de lei de Boncompagni pelo promotor Carlo Boncompagni di Mombello), de caráter centralista e laicista.

A lei previa o controle governamental das escolas de todos os níveis, estaduais e gratuitas, por meio do Conselho Superior de Educação. E ele era responsável pela organização dos estudos, planos de ensino. Ademais, a aprovação de programas de cursos e livros e tratados adotados.

Além disso, a lei eliminou a autorização episcopal para nomeação de professores. Assim, com a lei de 22 de junho de 1857 e o subsequente regulamento, os conselhos universitários foram extintos.

Como também as suas funções confiadas aos reitores. E, nas competências, aos conselhos das faculdades.

Anos de 1859 – 1860

Nos anos 1859-1860, com o aumento dos estados anexados ao Reino da Sardenha durante o processo de unificação nacional e imediatamente após a unificação da Itália, o problema da unificação universitária também começou a surgir, entre outros; o número de universidades.

Do Reino das Duas Sicílias foram herdadas a Universidade de Nápoles e as sicilianas de Messina, Palermo e Catânia. Sendo assim, do Grão-Ducado da Toscana, as universidades de Siena, Pisa e o Instituto de Estudos Superiores e Avançados de Florença.

Da Lombardia, a Universidade de Pavia, do Reino da Sardenha, as universidades de Torino, Gênova, Cagliari e Sassari. E a anexação de grande parte dos Estados Papais trouxe as universidades de Bolonha, Ferrara. Também de Urbino, Perugia, Macerata e Camerino para o Reino.

Fusão de Lombardia e Piemonte para as faculdades na Itália

A primeira abordagem fundamental foi dada pela lei Casati de 1859 (Lei de reorganização do ensino público). E ela foi lançada por ocasião da fusão imediata da Lombardia e do Piemonte.

A estrutura conferida ao ensino superior por essa lei era caracterizada pelo monopólio estatal (não eram permitidas as universidades privadas). Logo, por uma forte centralização ministerial, com a nomeação direta de professores ordinários e extraordinários e definição das comissões que os deviam examinar.

A centralização foi mitigada por margens de liberdade acadêmica tanto na organização do ensino, quanto na livre competição entre professores. Também tanto na liberdade concedida aos alunos para regular “a ordem de estudos” e exames, mesmo na presença de um plano de estudos oficiais.

Em 1861 – 1862

Em 1861, na proclamação do Reino da Itália, sob o governo Cavour, Francesco De Sanctis tornou-se o primeiro Ministro da Educação em uma Itália unida. E ainda ocupou o mesmo cargo no governo de Ricasoli até 1862.

Desse modo, Sanctis apresentou ao Senado, em 1862, um projeto de lei sobre a criação de escolas “normais” para a preparação de professores de ginásio e ensino médio.

E ele se inspirou em exemplos como a École Normale Supérieure de Paris. Como também os seminários gratuitos na Alemanha, o “seminário filológico” de Pavia e a Scuola Normale Superiore de Pisa.

O projeto, de apenas cinco artigos, propunha a instituição em algumas universidades do ensino médio. E que a esse ensino seria confiado, com uma pequena indenização adicional, aos mesmos professores universitários. Sendo assim, algumas personalidades da época, como Giosuè Carducci e Piero Gobetti, se expressaram nesse sentido.

Projeto de Lei

Num projeto de lei de Carlo Matteucci, apresentado ao Senado em 1861, foi identificado excesso das instituições que foram criadas em todos os estados da península com forte competição entre si.

E com a consequente dispersão das melhores e na busca da originalidade nas formas de organização, principal defeito das instituições universitárias italianas, ele propôs estabelecer alguns centros completos de estudos superiores.

Com isso, os únicos habilitados a emitir diplomas eram os professores mais bem-sucedidos. Além disso, os acervos mais ricos e as melhores dotações foram reunidas para pesquisas e aplicações práticas.

Entretanto, a proposta de Matteucci, nomeado Ministro da Educação, tornou-se lei em 1862 (31 de julho de 1862). E classificou as universidades italianas como primárias e secundárias as de Bolonha, Pavia, Pisa, Nápoles.

A inspiração estatista fundada no princípio do monopólio do Estado na educação superior da lei Casati foi reafirmada na reforma posterior desejada por Carlo Matteucci, em 1862.

Essa reforma também trouxe um plano de redução das faculdades na Itália, então, existentes. Assim, a gestão administrativa e disciplinar estava sendo confiada ao Conselho Académico, órgão colegial composto pelo reitor e pelos reitores da faculdade.

Duas classes nas faculdades na Itália

As universidades italianas estavam sendo divididas em duas classes. Na primeira turma – com financiamento total do governo – apenas as 6 universidades de Bolonha, Nápoles, Palermo, Pavia, Pisa e Torino foram incluídas.

Matteucci se opôs à introdução na Itália como “universidades livres” a serem confiadas à iniciativa de municípios, províncias e até associações privadas.

E fez isso porque afirmava que as universidades precisavam da intervenção do Estado para superar as dificuldades econômicas. Como também atingir o objetivo de formar uma elite governante moderna, eficiente e uniforme.

No entanto, houve exceções ao princípio monopolista: entre elas, as 4 universidades com governo autônomo de Camerino, Ferrara, Perugia e Urbino.

Em 1868 – 1869

Enfim, em 1868, quem assumiu o cargo de Ministro da Educação do Gabinete de Luigi Menabrea foi Emilio Broglio, que ocupou até 1869. Desse modo, Broglio emitiu um novo “Regulamento da Universidade”.

Então, tentou harmonizar o de Brioschi e Matteucci com o espírito da Lei Casati. Assim, nele, as faculdades, mesmo despertando a cultura livre, também tinham que prover para fins profissionais.

Calma que a história só começou…temos a Parte II para você ler. Mas comente abaixo o que achou até aqui sobre as faculdades na Itália durante a Idade Média. Compartilhe nos comentários sua visão a esse respeito.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

O que os italianos inventaram? Piano, Jacuzzi, Jornal, Máquina de Café Expresso e muito mais – Parte I

O que os italianos inventaram? Piano, Jacuzzi, Jornal, Máquina de Café Expresso e muito mais - Parte I

Pare um pouco e pense na Itália: belas paisagens, arte incrível, vinhos e comidas deliciosas. Certamente, o que os italianos inventaram e que, consequentemente, mudou a nossa vida não são as primeiras coisas que vêm à mente.

Mesmo assim, essas mentes incríveis nasceram nesse país e todos contribuíram para a evolução da ciência. Também da tecnologia, da arte.

E em outras palavras, contribuíram para fazer com que o jeito que você e eu vivemos hoje…seja do jeito que é.

Por isso, a Benini & Donato Cidadania Italiana traz a você o que os italianos inventaram e que fazem parte do seu dia a dia. Sem dúvida, você se surpreenderá!

O que os italianos inventaram? Piano, Jacuzzi, Jornal, Máquina de Café Expresso e muito mais – Parte I

Então, dividimos em duas partes para que fique agradável a leitura, pois são muitas as invenções e descobertas italianas. Sem mais, confira a seguir!

I – Leonardo e suas intuições sobre voar é o que os italianos inventaram

Todo mundo conhece Leonardo da Vinci, um dos italianos mais famosos de todos os tempos. Assim sendo, ele é talentoso, criativo, misterioso e com peculiaridades próprias.

Mas o gênio, muitas vezes, vem com muitos deles e a genialidade certamente abundou em Da Vinci. Pois, ele fez muitas descobertas em seu tempo que até hoje todos lembram e admiram.

Muitos estão familiarizados com o fato de ele ser o criador de um dos primeiros protótipos do helicóptero. Todavia, você sabia que ele também está por trás da invenção dos paraquedas?

Assim, os esboços que datam de 1483 mostram desenhos e instruções de trabalho. Com isso, só se pode constatar que foi ele o primeiro a criar o modelo de paraquedas.

Então, sua ideia envolvia o uso de mastros de linho e madeira para criar um dossel de proteção. E, assim, permitir pular de pontos elevados e ainda pousar sem ser ferido.

Considerando que os paraquedas não se tornariam comuns por mais IV séculos é surpreendente como a mente de Leonardo criou um uma década antes da sua descoberta da América.

II – Quente ou frio? Como vai ser hoje?

Uma mente italiana também está por trás da invenção do primeiro barômetro de mercúrio. Assim, foi montado em 1643 por Evangelista Torricelli, aluno de nada menos que Galileu Galilei.

Enquanto realizava experimentos com vácuo, Torricelli trabalhou com mercúrio colocando-o em uma série de tubos. Então, o cientista logo entendeu que as mudanças atmosféricas fariam com que o mercúrio subisse e caísse dentro do tubo.

Depois de trabalhar em sua invenção por um tempo, Torricelli finalmente conseguiu criar um barômetro para medir a pressão atmosférica. E, assim, ajudou a prever mudanças climáticas com um bom nível de precisão.

III – Alessandro Volta e a primeira bateria geradora de energia

O físico italiano Alessandro Volta inventou a bateria em 1800. Também conhecida como pilha voltaica, a bateria de Volta foi o primeiro objeto a gerar uma corrente elétrica constante.

Assim sendo, ele usou polos de cobre e zinco em ácido sulfúrico diluído para gerar a corrente. Com isso, a descoberta de Volta foi dinâmica no campo da eletricidade. Além disso, a unidade de medida da eletricidade estava sendo batizada em sua homenagem: o volt.

IV – Agradeça a um italiano pelo piano

No início do século XVIII, Bartolomeo Cristofori trabalhou para inventar um novo instrumento que usava o som gerado a partir do toque de cordas. Assim, o cravo e o clavicórdio eram instrumentos de cordas populares na época dos Cristofori.

Logo, esses instrumentos usavam ganchos para dedilhar cordas de metal, mas nenhum deles era totalmente satisfatório para os músicos da época. Assim, o cravo não conseguia produzir níveis variados de volume, e o clavicórdio tocava muito suavemente no geral.

Então, Cristofori decidiu usar martelos forrados de couro para tocar as cordas, o que poderia produzir excelentes níveis de som de qualidade. Logo, a sua invenção estava sendo chamada de pianoforte, ou piano.

Embora tenha demorado muitos anos até que a invenção de Cristofori fosse aperfeiçoada, o piano finalmente se tornou amplamente popular no final do século XVIII.

V – Os bancos nasceram na Itália

Claro, falar de bancos hoje traz alguns pensamentos controversos como os altos juros, mas eles não eram tão ruins. Assim, sua criação na Itália, durante o final da Idade Média e início do Renascimento, ainda tinha um conceito positivo.

Desse modo, o mais famoso na época era o Banco Medici, fundado por Giovanni di Bicci de Medici em 1397. Enfim, a inauguração do Monte dei Paschi di Siena, foi em 1472. E é, até hoje, o mais antigo banco do mundo em atividade.

VI – Você lê o jornal? Agradeça à Itália por isso!

Se Florença e Toscana estão por trás da criação de bancos, outro símbolo do mundo moderno tem “Veneza” impresso – literalmente – por toda parte: o jornal. Tão comum e onipresente hoje que, muito provavelmente, ninguém pode dizer que nunca leu um.

Sendo assim, os jornais iniciaram em 1556 em Veneza. E isso acontece quando o governo veneziano adquiriu o hábito de publicar atualizações mensais, sobre eventos e notícias locais. Então, esses primeiros exemplos de jornais foram dedicados exclusivamente à política, às forças armadas e à economia.

VII – Jacuzzi um dos o que os italianos inventaram

Dando continuidade, vamos agora para uma invenção mais relaxante. E estamos falando do famoso jacuzzi.

Sim, a invenção ficou por conta de um italiano! Então, um imigrante italiano nos Estados Unidos, Candido Jacuzzi, que tinha um filho que sofria de Artrite Reumatóide, já em 1949 fez a sua primeira versão.

Quando investiu nessa sua criação, ele pretendia que fosse usado como um dispositivo hidroterapêutico para ajudar seu filho a obter algum alívio de sua dor. Assim, registrou a patente da Jacuzzi primeiro em 1963, que era portátil, e em 1964, entrou com o pedido de uma para a Jacuzzi Whirlpool.

No entanto, a venda doo Jacuzzi estava sendo para outra empresa que alegou ser os inventores originais. Logo, demorou algum tempo até que o verdadeiro inventor recebesse crédito e seus direitos de volta!

Interessante…Sim, de fato: a primeira Jacuzzi estava sendo criada como um dispositivo médico. E não apenas para que todos nós brincássemos de príncipes e princesas durante as férias em um hotel 5 estrelas…rsrs

VIII – O telefone e o rádio

Essas são, provavelmente, as mais populares o que os italianos inventaram. Assim sendo, a maioria pensa que o telefone estava sendo idealizado do próprio Alexader Bell da América.

Entretanto, as coisas são um pouco diferentes. Se é verdade que Bell foi o primeiro a obter a patente do telefone elétrico, quem fez a maior parte do trabalho de base foi o italiano Antonio Meucci.

Desse modo, Meucci havia emigrado para os Estados Unidos. E em 1849 já havia desenvolvido um instrumento de comunicação de voz chamado “teletrofone”.

Bell obteve todo o reconhecimento, porém, isso levou o Congresso dos Estados Unidos até 2002 para reconhecer que Meucci foi, de fato, o inventor do telefone tanto quanto Bell foi.

Em relação ao rádio, a invenção ficou com o italiano Guglielmo Marconi. Sem dúvida, ele estava sendo reconhecido a ponto de receber, junto com Karl Ferdinand Braun, o Prêmio Nobel por essa sua descoberta.

Assim, em 12 de dezembro de1901, Marconi enviou e recebeu o primeiro sinal de rádio transatlântico da Cornualha para a Terra Nova. No entanto, logo após o físico sérvio-americano Nikola Tesla alegar que já havia criado um telégrafo sem fio em 1893, oito anos antes.

Então? Quais as invenções e descobertas italianas que você não sabia? Conte-nos nos comentários! E se você conhece outro item sobre o que os italianos inventaram, escreva abaixo!

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

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Gastronomia em Milão na Itália – VII pratos que você deve experimentar

Apesar de ser uma das principais cidades da Itália, Milão possui tradições culinárias distintas de Roma. Como também de Florença, Bolonha e outras cidades e regiões ao Sul.

Assim, a localização geográfica de Milão, no noroeste da Itália, perto da fronteira com a Suíça, e mais perto da França e da Áustria do que da Toscana, tem uma enorme influência sobre a sua culinária.

Enquanto o azeite e o molho de tomate formam a base de grande parte da comida do resto da Itália, a culinária de Milão é dominada por arroz.

Também de polenta de fubá, manteiga e outras formas de laticínios, carne, todos produtos das terras planas que cerca a cidade.

Então, você conhecerá gastronomia em Milão na Itália. E se já visitou outras partes desse país, logo notará as diferenças significativas entre a comida milanesa e a do resto da Itália.

Portanto, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana traz a você um pouco dessa culinária milanesa para conhecer. Então, entre nessa viagem gastronômica perfeita ao paladar!

Gastronomia em Milão na Itália – VII pratos

Milão tem uma longa e célebre tradição culinária, assim como seus pratos preferidos. Assim, se saboreiam melhor em sua cidade de origem.

Logo, aqui estão os principais alimentos que você pode experimentar em sua próxima viagem a Milão, na Itália.

I – Risotto Alla Milanese

O açafrão é o ingrediente por trás desse arroz cremoso, feito de arroz branco (Arborio é considerado o melhor tipo), manteiga. E também caldo de carne e tutano, cebola, queijo ralado

Desse modo, açafrão, a especiaria preciosa que dá a cor amarela profunda do prato. Por fim, as melhores – e mais caras – versões serão servidas com alguns raminhos de açafrão laranja-avermelhado por cima.

II – Queijo gorgonzola, a boa gastronomia em Milão na Itália

Muitas vezes, servido com queijo mascarpone e comido como antepasto ou com aperitivo (happy hour), o queijo Gorgonzola azul marmorizado vem de uma antiga cidade com o mesmo nome. E hoje é um subúrbio de Milão.

Enquanto algumas pessoas não se agradam desse laticínio picante, os amantes de queijo adoram esse sabor picante.

III – Cotoletta alla Milanese

Referência dos restaurantes milaneses, de simples trattorias a estabelecimentos sofisticados, a Cotoletta alla Milanese é uma costeleta de vitela empanada e frita na manteiga.

E essa é a gordura preferida para cozinhar na região, em oposição ao azeite mais ao sul. Então, a carne de vitela na Itália geralmente não é a carne de vacas muito jovens (bebês), mas sim de animais adolescentes.

Enfim, uma cotoleta pode ser servida com ou sem osso, geralmente com um acompanhamento de batatas fritas ou com risoto alla Milanese.

IV – Osso Buco, bela gastronomia em Milão na Itália

Osso buco – que se traduz como “osso com um buraco” – é outro alimento básico de Milão. Sendo assim, é um pernil de vitela refogado por horas em um molho de vegetais, caldo de carne e vinho até ficar ultra macio e cair do osso.

Além disso, serve o osso buco é tradicionalmente com risoto ou polenta. Ou, às vezes, apenas com os legumes com que foi guisado.

V – Panetone

Panetone, que pode ser traduzido como “pão grande”, é uma sobremesa de Natal presente em toda a Itália. Então, o pão alto, redondo e com a parte superior inflada pode ser encontrado em todos os lugares.

Além disso, há desde versões produzidas em massa vendidas em supermercados e bares até versões mais delicadas recém-saídas de fornos de padeiros.

O pão doce, recheado com frutas cristalizadas, nozes e especiarias, possivelmente, estava sendo inventado em Milão. Então, se você estiver lá na época do Natal, experimente um panetone de verdade de uma padaria.

VI – Polenta, a mais famosa entre a gastronomia em Milão na Itália

Embora tenha muitos nomes e seja consumido em partes distantes do mundo, na Itália, o mingau de fubá ou mingau é chamado de polenta. Sendo assim, é um prato saboroso, geralmente servido com molho de carne ou como base para uma entrada de carne.

Os abundantes campos de milho da Lombardia, região de Milão, fazem com que a polenta seja um prato sempre popular. Embora possa ser misturado densamente e depois fatiado e frito, a versão mais cremosa é mais prevalente.

VII – Micheta

Acredita-se que esse pãozinho de farinha branca em forma de estrela tenha sido introduzido durante a era Habsburgo / austríaca. E, desde então, se tornou o meio preferido para sanduíches e até recheios doces. Por fim, é leve, bulboso e oco por dentro.

Influências culturais e históricas na culinária de Milão

Como capital da região da Lombardia, Milão atraiu muitas de suas influências culinárias da região. Assim sendo, estava sendo popular os deliciosos pratos nas redondezas e, com isso, rapidamente exportaram para a capital.

Então, ao longo das décadas, os italianos migraram para Milão por causa de suas proezas econômicas. Logo, após a Segunda Guerra Mundial, muitos deixaram o Sul da Itália em busca de trabalho trazendo suas receitas com eles.

Isso continuou ao longo dos anos, não só com italianos, ambos imigrantes de outros países. Portanto, acredita-se que as cidades de migrantes sempre têm boa comida por causa dessa diversidade.

A comida milanesa também depende dos ingredientes produzidos na região. Então, Lombardia é o maior produtor de arroz da Europa.

Naturalmente, é por isso que o risoto é tão popular.  Além disso, o milho é comum e usado em pratos de polenta.

Por fazer parte do norte da Itália, a culinária milanesa tem algumas influências de países vizinhos. E, com isso, teve fortes ligações comerciais ao longo de muitos séculos.

Espere semelhanças com a cozinha tradicional francesa, bem como com a Áustria, Espanha e Suíça.

Como lido, a gastronomia em Milão na Itália traz pratos que até conhecemos no Brasil. Então, nos é familiar! Assim, se você já provou algum desses pratos, conte-nos a sua experiência.  

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Cidade de Milão na Itália – Conheça VI lugares incríveis

Mistura de moderna e tradicional, repleta de moda, arte, história. Além disso, possui uma comida de dar água na boca. Assim, não é surpresa que a cidade de Milão na Itália está entre uma das mais visitadas no país.

Galleria Vittorio Emanuele II, Catedral Duomo, Castello Sforzesco e San Siro são apenas alguns dos locais que vão tirar o seu fôlego ao visitar Milão.

Por esse motivo, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana separou algumas sugestões de passeios que podem encantá-lo. Desse modo, há a Piazza del Duomo, Castello Sforzesco e outros. Então, conheça todas!

Cidade de Milão na Itália – VI lugares incríveis para conhecer

Moderna, urbana e elegante, Milão é agitada e um centro empresarial afortunado. Assim, você não encontrará muito a “dolce vita” descontraída e culta que há em outros lugares.

Então, é nessa cidade italiana que os designers se reúnem. Também é onde os modelos ou as modelitas se tornam grandes (ou quebram).

Além disso, é um centro entre o norte da Itália, de fácil acesso a Suíça e França. Desse modo, lojas de vanguarda, boutiques de luxo, restaurantes em estilo novo.

Como também bares e discotecas chiques, esse é o cenário em Milão. Portanto, conheça essas sugestões de lugares para visitar e aproveite todos os momentos nessa rica cidade.

I – Piazza del Duomo

O primeiro lugar que qualquer pessoa que mora em Milão levará um turista pela primeira vez é, obviamente, a Piazza del Duomo. E ela é o centro geográfico e histórico da cidade de Milão na Itália.

Assim, a praça existente é o resultado de uma série de mudanças e expansões ao longo dos séculos. Então, antigamente, era muito pequena, rodeada de casas e palácios medievais.

Para tanto, o edifício mais conhecido na praça é o Duomo, a catedral extravagante gótica de Milão. Sendo assim, sua fachada branca perolada é adornada com 135 torres e 3.400 estátuas.

Ademais, ergue-se como a filigrana de uma tiara de conto de fadas. E, assim, encanta as multidões com seus detalhes extravagantes.

O interior não é menos impressionante, pontuado pelos maiores vitrais da cristandade. E enquanto na cripta o santo Carlo Borromeo está enterrado em um caixão de cristal de rocha. Além disso, existe uma estátua de cobre dourado da Madonnina (Pequena Madonna).

II – A Última Ceia na cidade de Milão na Itália

O mural mais famoso de Milão, A Última Ceia de Leonardo da Vinci. Sendo assim, ela está escondida em uma parede do refeitório ao lado da Basílica di Santa Maria delle Grazie.

Leonardo da Vinci foi contratado por Ludovico Sforza, duque de Milão. Ele pediu para pintar essa cena na parede refratária do Convento de Santa Maria dele Grazie.

Então, começou a trabalhar em 1495, mas só terminou em 1498. Logo, esse tempo gasto fez com que a técnica usual para pintar afrescos não funcionasse.

E, com isso, Leonardo desenvolveu uma nova técnica usando têmpera na parede de pedra. Assim, essa técnica não foi um sucesso e a pintura começou a se deteriorar poucos anos após sua conclusão.

Além disso, outros danos foram causados ​​ao longo dos anos pelas primeiras tentativas de restauração. E também pelas condições atmosféricas e bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial.

Muito pouco da pintura original permanece hoje, apesar das inúmeras tentativas de restauração.

III – Cemitério Monumental de Milão  

O cemitério Monumental é uma extraordinária evidência “concreta” de 144 anos de história da cidade. Desde a sua inauguração, em 1866, foi gradualmente enriquecido com um número crescente de esculturas italianas. E elas variam do estilo clássico, Art Nouveau, ao estilo contemporâneo.

Essas esculturas foram feitas por escultores e arquitetos famosos, como Pietro Cascella, Luca Beltrami, Lucio Fontana. Também Giò Ponti, Giò Pomodoro, Giacomo Manzù, Arturo Martini. Por fim, Adolfo Wildt, Medardo Rosso e  Vincenzo Vela.

Templos gregos, obeliscos elaborados, crucifixos estilizados, anjos imponentes. Também empregadas agonizantemente sensuais e outras obras exclusivas são colocadas entre jardins e caminhos.

IV – Castello Sforzesco na cidade de Milão na Itália

O famoso Castello Sforzesco é uma das atrações mais frequentadas de Milão. Assim sendo, fica a apenas 10 minutos a pé da Piazza del Duomo.

Francesco Sforza, duque de Milão, mandou erguer a majestosa estrutura no século XV. E foi erguida sobre as ruínas de um forte mais antigo.

Hoje, abriga exposições, coleções de arte e museus dentro de suas paredes. E são estes:

  • Museu de Arte Antiga, Museu de Instrumentos Musicais, Museu Egípcio, Museu Arqueológico de Milão e Pinacoteca del Castello Sforzesco;

E ainda o Museu de Rondanini Pietà que inclui a última escultura de Michelangelo, são imperdíveis ao visitar o Castello Sforzesco.

Por fim, não esqueça da Biblioteca Trivulziana, que contém o manuscrito do “Codex Trivulzianus”, de Leonardo da Vinci.

V – Pinacoteca di Brera

A Pinacoteca di Brera abriga uma das principais coleções de arte da Renascença na Itália. E lá estão mais de 500 obras que datam do século XIV ao XX.

Assim, foi berto ao público em 1809. E está situada em um belo edifício do século XVII ao lado da Accademia di Belli Arti, no Palazzo di Brera.

Além disso, entre a coleção estão obras-primas de Bellini, Piero della Francesca, Caravaggio. E ainda Rafael, Mantegna, Tintoretto e Veronese.

Desse modo, há uma pequena seção sobre arte moderna que inclui pinturas de Carrà, Modigliani, De Chirico. Ao caminhar pela pinacoteca, não deixe de visitar o laboratório de restauração com paredes de vidro, onde você pode ver conservadores trabalhando.

VI – Basilica di Sant’Ambrogio

O bispo Ambrósio, santo padroeiro carismático de Milão, consagrou esta Basílica Mártir em 386. Assim, os mártires locais Protácio e Gervásio jazem na cripta, e o próprio Santo Ambrósio foi enterrado ao lado deles em 397.

Então, a basílica foi reconstruída em o estilo românico do século XI, que é como se apresenta hoje. Notavelmente, o exterior apresenta um átrio excepcionalmente grande. Além disso, há a torre do sino dos monges do século X e a mais bela Torre do Cânon concluída em 1181.

O interior apresenta cenas bíblicas e relevos da Adoração dos Magos e do Trabalho de Adão e Eva. Enfim, a igreja foi construída fora das muralhas da cidade romana, mas ficou cercada pela cidade nos séculos seguintes.

Esses foram os VI passeios que você pode fazer na cidade de Milão na Itália. E se você já viajou para esse destino encantador, conte-nos a sua experiência.

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Marcas e grifes famosas italianas

A Itália é o lar de alguns dos lugares mais bonitos do mundo. Assim sendo, as primeiras coisas que vêm à nossa mente quando pensamos nesse país incrível são suas amplas paisagens campestres.

Sem contar das cenas do oceano de Positano, da comida italiana e vinhos incríveis. Além disso, ainda há as peças arquitetônicas icônicas como o Coliseu, a Torre Inclinada de Pisa. Como também o Lago Como e a Costa Amalfitana e estruturas religiosas proeminentes, como o Vaticano.

Também as cenas de filmes famosos inundam nossa mente, como as cenas da bela Toscana de “Sob o sol da Toscana” e “Comer, rezar, amar”. Assim, se você já fez a pergunta: “Quais são as melhores marcas e grifes famosas italianas? ” Então, veio ao lugar certo!

Quem nunca ouviu falar de designers de renome mundial como Prada, Gucci, Versace e Dolce e Gabbana? Desse modo, também todos nós já ouvimos falar de carros de luxo como Fiat, Ferrari e Maserati.

Assim, esta lista que a Benini & Donato Cidadania Italiana preparou incluem marcas italianas famosas. Então, você verá por aqui:

  • Diesel, Martini & Rossi, Fila, Tic Tac, Barilla, Nutella e outros.  

Se você já obteve algo de alguma dessas empresas e gostaria de compartilhar suas opiniões, então, comente qual a sua marca favorita!

Marcas e grifes famosas italianas

I – Ferrari

Ferrari é um fabricante italiano de carros esportivos de alto desempenho. Assim, está localizado em Maranello, próximo a Modena. Logo, hoje é a marca mais poderosa do mundo, segundo a Brand Finance.

II – Martini & Rossi

A empresa começou no século XIX. Sendo assim, três homens passaram a dominar a empresa e, no final, um deles faliu. Com isso, eles se tornaram Martini & Rossi.

III – Dolce & Gabbana

Dolce & Gabbana é uma conhecida marca italiana. Desse modo, foi fundada em 1985 pelos designers Domenico Dolce e Stefano Cabbana.

IV – Gucci, uma das marcas e grifes famosas italianas

Guccio Gucci abriu uma pequena loja em 1921 com artigos de couro. E, depois, o sucesso foi inacreditável sendo hoje uma das marcas mais conhecidas do mundo.

V – Alfa Romeo

Alfa Romeo é uma indústria automobilística italiana. Desse modo, é subsidiária do grupo Fiat desde 1986.

VI – Diesel, uma das marcas e grifes famosas italianas

A Diesel foi fundada em 1978 e seus designs são considerados bastantes inovadores. Assim, são classificados como roupas “esportivas”, mas também não existem designs casuais.

VII – Tic Tac

Tic Tac é uma marca de pequenas balas duras que consistem em 94,5% de açúcar. E ela foi fabricada pela confeitaria italiana Ferrero. Enfim, está disponível em uma variedade de sabores em mais de 100 países.

VIII – Fila, uma das marcas e grifes famosas italianas

O Fila foi criado em Biella, pelos irmãos Fila em 1909. Originalmente, começou fazendo roupas para o povo dos Alpes italianos. Agora, fabrica roupas esportivas para homens, mulheres, crianças e atletas.

IX – Pirelli

Uma empresa multinacional com sede em Milão. Sendo assim, é um dos maiores fabricantes de pneus.

X – Grupo Barilla

Barilla é uma grande empresa italiana e europeia de alimentos fundada em 1877, em Parma. Na verdade, ela fabrica vários tipos de massas. Logo, é a primeira fabricante de massas do mundo, com 40-45% do mercado italiano. Além disso, tem 25% do mercado dos Estados Unidos.

XI – Nutella, uma das marcas e grifes famosas italianas

É um creme doce feito de avelã, pitada de cacau raro e açúcar. Assim, foi criado por Pietro Ferrero, um confeiteiro de Piemonte, na Itália.

Outras marcas famosas da Itália

Aqui está uma lista citada apenas de outras marcas famosas de origem italiana:

XII – TIM;

XIII – Enel;

XIV – Kinder;

XV – Prada;

XVI – Eni;

XVII – Generali;

XVIII – Armani;

XIX – Ferrero Rocher;

XX – Fendi;

XXI – MSC Cruzeiros;

XXII – Intesa Sanpaolo.

Crescimento das marcas de luxo italianas por categoria

O luxo contribui sobremaneira com a maior proporção na categoria de sucesso em todo o mundo. Assim, quase 40% de crescimento são impulsionadas pelas 10 principais marcas, como Gucci, Prada e Armani.

As marcas de luxo italianas são descritas como sexy, ousadas e divertidas. Ademais, essas são atributos que muitas pessoas associam à própria Itália.

Assim, o luxo italiano também é extremamente exportável. Então, possui uma média de 91% das sete marcas de luxo expostas em mercados estrangeiros.

Depois do luxo, alimentos e laticínios são os que mais possuem valorização no mundo. Então, a presença de Kinder, Nutella, Ferrero Rocher e Barilla mostra a eficácia dos empresários italianos. E eles transformaram as marcas de um único produto em gigantes da categoria global.

Em seguida, estão os provedores de telecomunicações, pois é um setor cada vez mais competitivo na Itália. Assim, vale destacar a TIM que cresceu em valor de marca em 2%, respectivamente (2019).

A energia está logo depois e é alimentada por apenas duas marcas: Enel e A2A.

Também a categoria Carros é representada por duas marcas. E cada uma delas apresenta Itália ao mundo, embora de maneiras diferentes.

Para os consumidores, Ferrari representa ousadia, paixão, exclusividade, energia e potência. Logo, a Fiat é considerada mais acessível e amigável da indústria automobilística italiana.

Que gigante essa Itália, verdade? Sendo assim, nos conte o que pensa sobre essas marcas e grifes famosas italianas nos comentários. E como foi a sua experiência em alguma dessas marcas citadas. Até mais!

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Cineasta Federico Fellini, suas obras e temas abordados, sua personalidade

Federico Fellini é um dos mais influentes e distintos cineastas italianos de todos os tempos. Assim, sua personalidade excêntrica e extravagante, misteriosa e até incompreensível o fez ser um cineasta com um estilo único e especial.

Logo, foi um diretor de cinema italiano muito estimado e influente da época. Desse modo, seu nome se tornou uma palavra familiar, uma marca registrada. Logo, poderia descrever toda a gama de emoções que seus filmes evocam.

Sendo assim, eles podem ser engraçados, assustadores e, ao mesmo tempo, poéticos e terrosos. Enfim, o seu estilo era hostil e distinto.

Além disso, os filmes de Fellini tipicamente combinam memória, fantasia e sonhos. Como também as imagens criadas por ele eram únicas.

Fellini foi o maior showman de todos os tempos, seus trabalhos influenciaram os diretores de cinema mais famosos. E ele foi o mentor de muitos deles porque admiravam seu talento.

O objetivo principal de Fellini era resolver o enigma da vida. Sendo assim, estava ansioso para descobrir “por que” e “para o quê” o ser humano existia.

Nunca se calou durante as filmagens, sempre deu instruções aos atores. Por isso, foi emocionante e desafiador trabalhar com ele, pois poderia transmitir qualquer emoção de qualquer personagem.

Em seu 101º aniversário de nascimento, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana traz a filmografia mágica de Federico Fellini como uma celebração de sua contribuição inestimável para o mundo do cinema.

Cineasta Federico Fellini, vida e sua personalidade admirável

Federico Fellini nasceu em 20 de janeiro de 1920 em Rimini, filho de pais de classe média Urbano e Ida Fellini. Assim, seu pai, um comerciante de sucesso, estava viajando por todo o país vendendo azeite, queijo e vinho.

Além disso, seu pai era charmoso, tinha um forte senso de humor. E, sem dúvida, Federico herdou traços de personalidade de seu pai.

Já a sua mãe vinha de uma família católica muito religiosa e Fellini tinha uma relação difícil com ela. Então, quando criança ele adorava ir ao cinema.

E elogiava Charlie Chaplin, Laurel & Hardy, Buster Keaton, Walt Disney. Também os Irmãos Marx tanto quanto Luis Buñuel, Roberto Rossellini e Sergei Eisenstein.

Desse modo, ele mostrava talento para o desenho e a caricatura. Então, Fellini iniciou sua carreira como cartunista e pintor de retratos. Enfim, era muito talentoso e tinha uma imaginação ativa.

Para tanto, ele sempre sonhou em deixar Rimini e ir para Roma. Por isso, em 1938, mudou-se para Roma e começou a escrever artigos para a revista satírica Marc’Aurelio.

Ele começou a escrever profissionalmente nessa época, trabalhando em programas de rádio. Assim, em 1943 escreveu vários roteiros para o programa de rádio que se chamava “Chicco e Polina”.

E, nesse momento, conheceu Giulietta Masina que conquistou o papel e o coração de Fellini. Assim sendo, ela se tornou sua esposa e musa para o resto de sua vida.

Giulietta o amava, o admirava e até o adorava. Então, mais tarde, ela apareceu em vários dos filmes mais importantes de seu marido.

Fellini começou sua carreira de cineasta como roteirista do clássico neo-realista de Roberto Rossellini, Roma de 1945, Open City. Logo, isso rendeu a Fellini sua primeira indicação ao Oscar. Também lançou sua carreira como roteirista e depois diretor.

Obras e temas abordados de Federico Fellini

O cineasta italiano Federico Fellini conquistou seu lugar de direito no panteão dos grandes autores. Assim, foi conhecido por suas obras-primas como La Dolce Vita e 8½.

E que, atualmente, fazem parte das listas dos melhores filmes já feitos. Assim, sua mistura única de realismo, fantasia e sua tendência para imagens impressionantes permaneceram como uma parte essencial do seu discurso cinematográfico.

Numa entrevista, Fellini disse:

“Fazer filmes para mim não é apenas uma saída criativa, mas uma expressão existencial. Também escrevo e pinto isoladamente, de maneira ascética. Talvez meu caráter seja muito duro, muito severo. O cinema em si é um milagre, porque você pode viver a vida exatamente como a conta. É muito estimulante. Para o meu temperamento e sensibilidade, essa correlação entre a vida diária e a vida que crio na tela é fantástica”

Aqui estão as suas obras:

I – A Voz da Lua (1990);

II – Ginger e Fred (1986);

III – Ensaio de orquestra (1978);

IV – Intervista (1987);

V – Variety Lights (1950);

VI – Cidade das Mulheres (1980);

VII – Os palhaços (1970);

VIII- Casanova de Fellini (1976);

IX – Roma (1972);

X – The White Sheik (1952);

XI – Il Bidone (1955);

XII – And The Ship Sails On (1983);

XIII – Julieta dos Espíritos (1965);

XIV – Noites de Cabiria (1957);

XV – I Vitelloni (1953);

XVI – Fellini Satyricon (1969);

XVII – La Strada (1954);

XVIII – Amarcord (1973);

XIX – La Dolce Vita (1960);

XX – 8½ (1963).

E você? Já ouviu falar de Federico Fellini? Então, nos conte sobre a sua experiência com esse grande cineasta que deixou um legado impressionante nesse mundo.

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V Lendas italianas – Suas histórias e suas origens

Todos os países têm suas lendas e mitos. De igual modo, a Itália não é diferente. Sendo assim, as lendas italianas embora sejam fantasiosas ou inventivas, elas tentam mostrar os costumes e as tradições do país.

Por isso, nós, da Benini & Donato Cidadania Italiana, vamos dar uma olhada em algumas das mais estranhas e interessantes para você conhecer.

V – Lendas italianas – Suas histórias e seus mitos

Aqui estão V lendas italianas que, provavelmente, você já ouviu falar ou alguém comentou em uma conversa descontraída. Então, confira a seguir!

I – A Lenda do Lago Arco-Íris

Localizado ao pé do Maciço Latemar nas Dolomitas italianas está o Lago Carezza. Assim, é um local belíssimo, cercado por montanhas cobertas de neve e pinheiros altíssimos. O lago é conhecido como o lago arco-íris, devido à infinidade de cores refletidas por sua água.

De acordo com a lenda, o lago Carezza era o lar de uma bela ninfa da água que se sentava à beira-mar. E cantava para si mesma.

Um dia, o feiticeiro de Masarè estava viajando nas proximidades, ouviu-a cantando e imediatamente se apaixonou. No entanto, a ninfa desapareceria no lago sempre que alguém se aproximasse dela – e até mesmo a magia do feiticeiro não poderia capturá-la.

A conselho de uma bruxa, o feiticeiro lançou um arco-íris que se estendia de Catinaccio às montanhas Latemar. E com a intenção de usar o arco-íris para atrair a ninfa.

Desse modo, seu plano funcionou, mas o feiticeiro esqueceu de se disfarçar e a ninfa da água percebeu que o arco-íris era uma armadilha. Em sua raiva, o feiticeiro quebrou o arco-íris e os pedaços caíram no lago; criando as belas cores ainda visíveis hoje.

II – A Lenda de La Sarneghera

Perto da cidade de Brescia está o Lago Iseo e a ilha de Monte Isola. Sendo assim, durante os meses de verão, ocorre um fenômeno meteorológico – tempestades massivas que vêm da parte sudoeste do lago – que foram batizadas de ‘La Sarneghera’ pelos habitantes locais.

Então, a história dessas tempestades foi atribuída a acontecimentos ocorridos durante a Idade Média. Assim, uma bela senhora de Monte Isola – prometida contra a sua vontade a um nobre mais velho – caiu no lago e foi resgatada por um pescador.

Os dois se apaixonaram e ficaram felizes até que seu pai descobriu o encontro amoroso. E exigiu que ela ficasse presa em um castelo até o dia de seu casamento.

No dia de seu casamento, seu pai a deixou visitar o lago – enquanto ordenava que o pescador fosse morto. Logo, ao ouvir os gritos de seu verdadeiro amor, a senhora se jogou no lago.

Acredita-se que as tempestades anuais são os dois amantes clamando por outro. E exigindo vingança na terra que os separou.

III – A Lenda do tesouro de Alaric, uma das lendas italianas

Em 410 d.C, Alaric – rei dos visigodos – tornou-se o primeiro inimigo estrangeiro a capturar Roma em mais de 800 anos. E isso aconteceu quando ele deixou a cidade com suas tropas para se aventurar no Norte da África. Assim, eles estavam sendo forçados a recuar por uma terrível tempestade e voltaram pela região da Calábria.

No entanto, quando eles alcançaram a Cosenza dos dias modernos, Alaric morreu. Logo, os escravos de sua tropa ordenaram que desviassem o rio Busento. E criassem uma tumba cheia de tesouros grande o suficiente para Alaric, seu cavalo e uma vida inteira de riquezas acumuladas.

Assim que a tumba foi concluída, o rio foi redirecionado. E a tumba coberta de água – com a localização exata mantida em segredo.

Desse modo, durante meados do século XVIII, os exploradores tentaram desenterrar a tumba – mas sem sucesso. Desde então, uma nova teoria surgiu; que a tumba está localizada na confluência dos rios Caronte e Canalicchio.

IV – A Lenda das quedas de Mármore

A uma curta distância da cidade de Terni, a Cascata delle Marmore (cachoeira de Marmore) é a cachoeira artificial mais alta do mundo. Assim, possui uma altura de aproximadamente 165 metros.

Incrivelmente, a estrutura foi construída durante a época romana – embora, é claro, haja uma história de origens alternativas para as quedas.

Então, diz a lenda que uma ninfa chamada Nera se apaixonou por um belo pastor, chamado Velino. Assim, seu forte amor enfureceu a deusa Juno e em uma fúria ciumenta ela transformou a ninfa no rio de mesmo nome.

Para estar com sua amada para sempre, o apaixonado Velino saltou do penhasco Mármore para o rio abaixo. E as quedas foram criadas como uma memória duradoura para o seu amor eterno.

Hoje em dia, as cataratas são um destino turístico popular. Sendo assim, existem vários percursos pedestres à sua volta para os visitantes explorarem.

V – A Lenda de La Befana, uma das lendas italianas

A maioria das representações modernas de Befana, as quais são vistas em livros de histórias e como bonecas populares, a retratam como uma mulher idosa.

Além disso, envolta em um xale escuro, usando um lenço na cabeça. E carregando ou montando em uma vassoura.

Assim, segundo uma canção popular sobre Befana, ela está vestida como “no costume romano”.

Desse modo, Befana não é a “bruxa má”, que atrai crianças involuntárias como João e Maria para sua cabana e depois as devora. Na maioria das vezes, Befana é vista sorrindo enquanto carregava uma cesta cheia de guloseimas.

Bruxa do Natal, uma das mais famosas lendas italianas

Então, ela é carinhosamente conhecida como “a bruxa do Natal”, devido ao seu traje. Como também em associação com Sabine, que às vezes era referida como uma boa bruxa e protetora das crianças.

Há um conto específico com variações sutis relacionadas à conexão de Befana com os Três Reis da Epifania, o que na verdade explica a vassoura.

De acordo com a lenda, Befana estava em sua casa varrendo o chão quando olhou pela janela e viu uma luz brilhante no céu noturno. Ela fez uma pausa para contemplá-lo, mas depois voltou ao trabalho, pois se dedicava a ser uma boa governanta.

Logo após o aparecimento da estrela, os Três Reis a visitou, o que, como você pode imaginar, a pegou de surpresa! Parece que eles se afastaram muito de seu caminho em direção ao humilde estábulo em Belém.

Sendo assim, eles pediram instruções a Befana, disseram que estavam seguindo a estrela por conselho de astrólogos reais e que pretendiam trazer presentes para homenagear o bebê.

Befana recusou o convite para se juntar a eles em sua jornada, pois estava muito relutante em deixar seu trabalho inacabado. Então, forneceu abrigo aos reis para a noite.

Depois que eles partiram no dia seguinte, ela mudou de ideia. Então, correu atrás deles com sua vassoura e sua cesta de pequenos presentes para a criança sagrada, mas não conseguiu alcançá-los.

Que tal? Gostou de saber dessas lendas italianas? Comente qual chamou mais a sua atenção e, se conhece alguma, compartilhe conosco nos comentários.  

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

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Sobre Leonardo da Vinci, suas obras, seu estilo, seus segredos

Leonardo Da Vinci é, provavelmente, mais conhecido como o famoso artista que pintou a “Mona Lisa”. E esse monumento está exposto na galeria do Louvre, em Paris por mais de 200 anos.

No entanto, ele não era apenas um grande pintor. Assim, Da Vinci também foi escultor, arquiteto, poeta, compositor, cientista, matemático e inventor. Ademais, foi humanista, filósofo e naturalista durante o Renascimento Italiano.

Uau! É difícil acreditar que um homem possa ter tantos talentos. Logo, Leonardo Da Vinci foi um gênio e talvez um dos homens mais notáveis ​​que já existiu.

Assim, sua genialidade, diz seu biógrafo Walter Isaacson, foi sua capacidade de casar observação com imaginação. Além disso, sabia aplicar essa imaginação ao intelecto e a sua natureza universal.

E, devido a sua alta relevância e influência mundial, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará um pouco sobre a sua vida. Ademais, você verá as suas obras e outros detalhes.

Leonardo Da Vinci, sua história de vida e fatos importantes

Leonardo Da Vinci estava, sem dúvida, à frente de seu tempo. Assim, tinha ideias e descobertas incrivelmente avançadas.

Quando menino, Leonardo gostava de desenho e música. Assim, seu pai o considerou talentoso porque mostrou seus desenhos a uma artista chamada Andrea del Verrocchio. Com isso, imediatamente reconheceu que Da Vinci deveria ser treinado como artista.

Para tanto, ele demonstrou grande interesse pelo mundo ao seu redor. Então, foi inspirado pelas pessoas, pela natureza e usou o que viu para criar sua riqueza de ideias.

Alguns fatos importantes:

  • Em 1500, Florença, foi que Da Vinci pintou Mona Lisa;
  • Leonardo sofreu muitas doenças nos últimos anos de sua vida e sua mão direita ficou parcialmente paralisada devido a um derrame;
  • Ele morreu em 2 de maio de 1519 em Clos Luce, na França, onde passou os últimos anos de sua vida, poucas semanas após seu 67º aniversário;
  • É comumente conhecido como o “Homem da Renascença”. E Renascença é na verdade uma palavra francesa que significa “renascimento”. Desse modo, descreve o período da história que começou na Itália no século 14, quando havia muita agitação sobre arte, ciência e arquitetura.

Principais e grandes obras de Leonardo Da Vinci

Leonardo da Vinci é um dos artistas mais famosos do mundo. E mesmo que você não tenha nenhum interesse sobre o mundo da arte. Mas, provavelmente, já ouviu falar no nome dele!

Além disso, ao viajar pela Europa, certamente, se deparará com alguns de seus trabalhos. Logo, encontrará várias de suas pinturas em museus de Paris, Roma e Florença.

Desse modo, Da Vinci produziu pelo menos 15 obras de arte em sua vida. E a Benini & Donato Cidadania Italiana listou ao menos 10 das mais grandiosas e famosas artes para você conhecer.

I – Mona Lisa (cerca de 1503-19);

II – A Última Ceia (por volta de 1495-98);

III – Homem Vitruviano (cerca de 1490);

IV – Retrato de Ginevra de Benci (por volta de 1474/78);

V – Virgem das Rochas (por volta de 1483 a 1486);

VI – Dama com um arminho (por volta de 1489-91);

VII – Auto-retrato (por volta de 1490 / 1515–16);

VIII – Cabeça de mulher (cerca de 1500-10);

IX – Salvator Mundi (cerca de 1500);

X – A Virgem e o Menino com Santa Ana (por volta de 1503–199).

Curiosidades sobre a vida e obra de Leonardo Da Vinci

Leonardo era um polímata, isto é, um homem que possuía amplos conhecimentos em diversas áreas. Assim, ele foi notável cujo nível de gênio abrangia muitos campos, os quais incluíam:

  • Invenção, pintura, escultura, arquitetura, ciência, música, matemática, engenharia. Como também literatura, anatomia, geologia, astronomia, botânica, escrita, história e cartografia.

Ele ficou conhecido por ter dito: “Aprender nunca esgota a mente”. E, por isso, foi de grande destaque em seu tempo e deixou um legado magnífico.

Apesar de suas explorações exaustivas em várias áreas em que se especializou, Leonardo é celebrado principalmente como pintor. Então, algumas de suas obras têm sido consistentemente consideradas com uma fama universal e atemporal.

Desse modo, se mostra em seu retrato enigmático A Mona Lisa. Assim, cuja obra religiosa é a mais reproduzida de todos os tempos. Também A Última Ceia e o Homem Vitruviano. Logo, esse último foi um primeiro desenho instrutivo de precisão espacial e simetria anatômica.

A contribuição de Leonardo para a estética e as técnicas da arte da Alta Renascença desenvolveu antepassados ​​do início da Renascença. A isso se tem o exemplo, a perspectiva linear, claro-escuro, naturalismo e expressionismo emocional.

No entanto, ele superou muitos artistas anteriores por meio de sua precisão meticulosa peculiar. E também da introdução de novos métodos, como sua técnica de sfumato.

Logo, essa era uma nova maneira de misturar esmaltes que resultou em obras que pareciam tão realistas. Desse modo, era como se seus temas vivessem. E respirassem de dentro do plano pictórico (próprio da pintura).

Mais curiosidades…

Então, ele é creditado por fazer os primeiros desenhos que predeterminaram o paraquedas. Além disso, se incluem o helicóptero e o tanque militar.

Ademais, os seus cadernos são quase tão estimados quanto as suas obras de arte. No interior deles, representam o culminar do trabalho de sua vida e de sua mente de gênio.

E, assim, continha desenhos, diagramas científicos e suas filosofias sobre a pintura. Enfim, eles continuam a ser estudados hoje por artistas, acadêmicos e cientistas em todo o mundo.

O termo Homem da Renascença significa alguém que é bom em tudo. Portanto, Leonardo é considerado, definitivamente, o Homem da Renascença.

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Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.