Cosimo Tura – O primeiro grande pintor da Escola de Ferrara, na Itália

Cosimo Tura – O primeiro grande pintor da Escola de Ferrara, na Itália Foto: Flickr

Cosmè (Cosimo) Tura (originalmente Cosimo di Domenico di Bonaventura), pintor italiano. E também o primeiro grande artista da Escola de Ferrara, onde foi nomeado pintor da corte para o Estes em 1452.

Assim sendo, seu estilo de figura escultural foi derivado em primeiro lugar de Mantegna, embora sua tortuosa qualidade metálica era produto da própria imaginação febril de Tura.

Além disso, ele também adquiriu um sentimento de monumentalidade de Piero della Francesca, que estava pintando em Ferrara, em 1449.

Então, vamos conhecer mais sobre esse artista italiano? Para isso, leia abaixo o que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana preparou para você conhecer mais.

Cosimo Tura, o primeiro grande pintor da Escola de Ferrara

O pintor italiano Cosimo Tura (1430-1495) foi o principal mestre da escola de Ferrara. E um dos líderes da pintura do Norte da Itália.

Assim sendo, ele nasceu em Ferrara em 28 de abril de 1430. E se tornou pintor da corte do duque Borso d’Este em Ferrara. Assim sendo, o duque forneceu a Tura quartos na casa ducal, mais tarde deu-lhe uma casa e pagou-lhe tão bem que Tura se tornou um homem rico.

Para o duque, ele executou inúmeras encomendas no que hoje são chamadas de artes aplicadas. Além disso, documentos revelam que ele desenhou bandeiras e estandartes.

Como também fantasias para concursos, talheres e tapeçarias e que pintou parapeitos de cavalos e capacetes e escudos de torneios.

Tura nunca se casou; ele teve um filho com sua governanta. Depois que seu patrono morreu em 1471, a popularidade de Tura diminuiu.

Em seus últimos anos, ele viveu em uma torre das muralhas da cidade de Ferrara. Enfim, ele morreu em abril de 1495.

Obras e trabalhos de Cosimo Tura

Tura era principalmente um pintor religioso, seu trabalho incluía duas enormes venezianas (1469) para o órgão da Catedral de Ferrara, agora no Museo del Duomo.

Sendo assim, eles representam A Anunciação e São Jorge e a Princesa. Em Ferrara, ele forneceu pinturas para a catedral (1458), a Biblioteca del Pico (1465-67), a Capela Sacrati (1468) e a Capela Belriguardo (1472).

Então, há bons exemplos de seu trabalho em menor escala estão na National Gallery, em Londres. Em Ferrara, ele está bem representado pelos afrescos do Palazzo Schifanoia. Logo, esse palácio pertenceu à família d’Este e está localizado fora das muralhas medievais da cidade.

Além disso, Cosmè, junto com Francesco del Cossa, ajudou a produzir uma série alegórica intrincada sobre os meses do ano e os símbolos do zodíaco. Então, a série contém retratos contemporâneos de músicos, trabalhadores e carros alegóricos em desfiles idílicos.

Também Tura foi uma importante influência sobre os outros dois grandes pintores da Escola Ferrarese do século XV – Cossa e Roberti. E esse último o substituiu como pintor da corte em 1486 e Tura morreu em uma condição financeira muito baixa.

Estilo de Cosimo Tura

O estilo inicial de Tura mostra seu desenvolvimento a partir da arte gótica internacional do início do século XV em Ferrara. Logo, obras como o Retrato de um Membro da Família Este (1451), a Madona com o Menino Adormecido (1460) e uma figura alegórica (Vênus ou Primavera; 1465) exibem o gótico decorativo de mestres como Pisanello, Gentile da Fabriano e Rogier van der Weyden.

No entanto, a própria contribuição de Tura é vista em seu uso frequente de símbolos e atributos envolvidos e seu amor pelo simbolismo astrológico. Nesses primeiros trabalhos há uma preocupação com contornos cuidadosamente delineados.

Ademais, cores bastante planas e suaves e um artesanato meticuloso, características que persistiram em todas as suas pinturas.

Também o estilo maduro de Tura baseou-se no linearismo e na decoração de seus primeiros trabalhos. Mas, acrescentou uma preocupação com figuras em ação.

Todas as obras monumentais associadas a Tura datam do período 1465-1480. Em 1465-1467 decorou as paredes da biblioteca do castelo de Mirandola para o Conde Francesco I Pico (estes afrescos já não existem).

Em 1468-1469 pintou a porta do órgão da Catedral de Ferrara. O São Jorge Matando o Dragão do lado de fora da porta é todo movimento, ação e barulho; a Anunciação no interior é tranquila e silenciosa.

Há um desacordo acadêmico sobre se Tura executou algum dos afrescos (1469-1471) no Salão dos Meses no Palazzo Schifanoia, Ferrara. Para tanto, um documento que indica que Tura estava empregado em outro lugar na época foi amplamente aceito para indicar que ele não participou da decoração.

No entanto, o estilo dos afrescos, especialmente da alegoria setembro, é certamente dele, e alguns estudiosos argumentam que Tura poderia facilmente ter realizado dois projetos ao mesmo tempo.

Se ele realmente não pintou no Palazzo Schifanoia, ele deve ter ajudado na concepção dos afrescos e talvez fornecido alguns dos desenhos animados. Os pintores que executaram o ciclo foram Francesco del Cossa, Baldassare d’Este, Ercole de’Roberti e Antonio Cicognara.

Entre os trabalhos tardios de Tura, apenas o Santo Antônio de Pádua (1484) pode ser atribuído com segurança. É uma representação estranhamente convincente do santo, que é representada com uma plenitude enfática que contrasta com a textura cremosa da própria pintura.

Conte-nos o que achou desse pintor Cosimo Tura e compartilhe conosco.

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O que são trufas italianas? Conheça as suas variedades e os tipos

O que são trufas italianas? Conheça as suas variedades e os tipos Foto: Freepik

Se você é um amante de comida doce, então, você deve experimentar trufas na Itália. Assim sendo, encontradas em muitas regiões do país, as trufas italianas são valorizadas por seu aroma e sabor intensos que podem elevar um prato humilde de massa a alturas gastronômicas.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará a você um pouco da variedade, os tipos das trufas italianas. Então, nos acompanhe abaixo.

O que são trufas italianas?

As trufas são conhecidas na Itália como tartufo. Sendo assim, a origem disso é a palavra latina tubérculo, que descreve um caroço.

Desse modo, eles são muito mais como cogumelos subterrâneos do que batatas. No entanto, crescem abaixo da superfície perto das raízes das árvores.

Normalmente, eles são encontrados a uma profundidade de cerca de 5 a 30 centímetros no subsolo.

Assim sendo, as trufas crescem melhor em um clima úmido e frio. Ademais, são encontradas em florestas em todo o Norte do Piemonte.

Também em partes centrais da Toscana, bem como na Úmbria e Le Marche, crescendo sob várias espécies de árvores, como salgueiro, álamo, avelã e carvalho.

Além disso, existem nove tipos comestíveis de trufas, mas as principais variedades são cultivadas no inverno. E geralmente são nomeadas por sua cor – branca ou preta.

Também pode ser um desafio descobrir o que você está comendo e determinar seu valor, então, aqui estão algumas dicas.

Trufas brancas italianas

Tuber Magnatum Pico ou trufas brancas também são conhecidas como Trifola d’Alba Madonna, o Rei das Trufas ou Diamantes Brancos.

Assim sendo, amados por italianos e visitantes, eles têm um aroma e sabor incomparáveis. Logo, as trufas brancas têm uma forma irregular, são lisas e variam de branco a ocre.

Além disso, seu aroma é terroso, e o sabor pode incluir notas de alho, nozes ou mel. Ademais, a província de Langhe, perto da cidade de Alba, no Piemonte, é a região mais famosa pelas trufas brancas italianas.

Todavia, você também pode encontrá-las em Le Marche, Toscana e Umbria. Logo, elas crescem graças ao microclima único e às condições do solo em áreas onde você encontra carvalhos, salgueiros e choupos.

Uma trufa branca mais comum é o Tartufo Bianchetto ou Marzuolo. Então, essa trufa é colhida entre fevereiro e abril e tem pele lisa e sabor e aroma de alho.

Nero Pregiato ou trufas negras doces são outra variedade de prestígio, mas são mais comuns e permanecem frescas por mais tempo do que as trufas brancas.

Aliás, eles são mais fáceis de armazenar e transportar, então, é mais provável que você os veja fora da Itália. Disponíveis de meados de novembro a meados de março, são de sabor mais suave que o branco, com alguns descrevendo o aroma como notas de chocolate, terra ou frutas secas.

As trufas negras têm um exterior marrom escuro a preto com um tom avermelhado. Dentro a carne é escura com veias brancas. Como têm um sabor mais forte, beneficiam de um calor suave no processo de cozedura. Dizem que a melhor dessas trufas negras vem de Norcia, na Úmbria.

Trufas negras italianas

Existem várias outras espécies de trufas negras encontradas na Itália. Logo, a mais comum é a trufa negra de verão – a Scorzone – que pode ser encontrada de maio a outubro, mas geralmente é melhor em julho.

Assim sendo, essa trufa tem uma casca irregular como exterior com uma carne marrom clara e cheira a cogumelos.

As trufas negras de inverno também são comuns e às vezes são consideradas a variedade nero pregiato. E encontrado de janeiro a março, a pele é muito menos irregular do que a carne é cinza ou marrom com veias esbranquiçadas.

Onde você pode encontrar trufas na Itália?

A Itália é um dos principais produtores de trufas do mundo, e várias feiras de trufas são realizadas em todo o país a cada ano. Assim sendo, diz-se que as melhores trufas brancas vêm da área perto de Alba, no Piemonte.

No entanto, diferentes variedades podem ser encontradas nas regiões Norte e Central da Itália. E onde os microclimas e a composição do solo proporcionam as melhores condições para o seu crescimento.

E, então, já conhecia as trufas italianas? Já provou o seu sabor? Se sim, compartilhe conosco a sua experiência e colabore com mais dicas.

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XII Fatos sobre Verona – Parte I

fatos-sobre-Verona

Você sabia que Verona já foi a residência dos Reis da Itália? Ah, e acredite, não é a única coisa interessante sobre essa cidade. Para isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana preparou XII fatos interessantes sobre Verona.

Portanto, venha descobrir mais sobre essa linda cidade e conhecer suas maravilhas. E, assim, incluir esse lugar em sua próxima viagem à Itália.

XII Fatos sobre Verona que vale a pena conhecer

I – Verona tem mais de 2.000 anos

Embora as origens precisas de Verona não sejam claras, uma coisa é certa: é uma cidade muito antiga.

Assim sendo, os romanos tomaram a cidade em 89 a.C, o que faz com que a cidade tenha mais de 2.000 anos. Ademais, ainda existem monumentos que datam dessa época em Verona, como a Arena, um enorme coliseu.

II – Foi capturada por Carlos Magno em 774

Desde 569, Verona fazia parte do Reino Lombardo, sob o domínio de Alboíno, Rei dos Lombardos. Assim sendo, em 774, a cidade foi tomada por Carlos Magno, também conhecido como Carlos, o Grande, Rei dos Francos.

Então, ele tornou-se rei dos lombardos após a conquista de Verona, e mais tarde tornou-se imperador dos romanos em 800.

III – A cidade era francesa, depois austríaca e, finalmente, italiana

E tudo isso aconteceu nos últimos anos! Sendo assim, Verona tornou-se francesa em 1797, quando Napoleão conquistou a cidade.

Então, rapidamente perdeu a cidade para uma revolta popular e deu a cidade à Áustria em 1798. E, finalmente, a cidade voltou para os italianos em 1866, quando os austríacos deixaram Verona, que assim se tornou novamente italiana.

IV – O nevoeiro é muito comum na cidade

Verona está localizada bem perto do Lago Garda, o maior lago da Itália. Logo, a proximidade do lago cria uma atmosfera muito úmida, durante todo o ano.

Então, a umidade atinge seu pico no inverno e cria uma camada de neblina sobre a cidade em muitas manhãs.

V – Romeu e Julieta é baseado em Verona

Você sabia que a famosa peça Romeu e Julieta de William Shakespeare foi ambientada em Verona? Embora seja uma história fictícia, as duas famílias (Montague e Capuleto) realmente existiram, e eram duas famílias influentes de Verona.

Se você visitar Verona, pode visitar a casa de Julieta e a famosa varanda. Também verá uma estátua de bronze de Julieta, e a tradição diz que esfregar o seio direito da estátua trará amor e fertilidade.

VI – Está listado como Patrimônio Mundial da UNESCO

Verona tem uma história tão rica e foi uma cidade importante ao longo dos anos. Ademais, existem vários monumentos na cidade que ainda estão em ótima forma, embora datam da antiguidade e da Idade Média.

Logo, não é surpresa que Verona tenha sido reconhecida pela UNESCO como uma cidade com valor universal excepcional e listada como Patrimônio da Humanidade.

Como tal, é uma visita obrigatória em qualquer road trip no Norte da Itália!

VII – A Arena de Verona é o 3º maior anfiteatro romano da Itália

A Arena é o monumento mais famoso de Verona: é um anfiteatro romano, construído em 30 d.C.

Assim sendo, é semelhante ao Coliseu de Roma e é o terceiro maior da Itália, com capacidade para 30.000 espectadores.

Ademais, o edifício está incrivelmente bem preservado e definitivamente vale a pena uma visita se você estiver em Verona!

Aliás, a Arena de Verona é o terceiro maior anfiteatro romano da Itália!

Então, finalizamos essa Parte I a respeito dos fatos sobre Verona e que detalhes tão importantes dessa cidade na Itália. E se você gostou, conte-nos. Também se já conhece Verona, compartilhe conosco as suas experiências nesse destino incrível!

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Andrea Del Verrocchio – Biografia de um dos pintores florentinos na época renascentista

Andrea Del Verrocchio – Biografia de um dos pintores florentinos na época renascentista Foto: Flickr

Como escultor, Verrocchio foi a figura mais importante da arte renascentista entre Donatello e Michelangelo. E que fazia obras de realização técnica sem precedentes e naturalismo e beleza de tirar o fôlego.

Assim sendo, como pintor, formou um elo direto na cadeia central da pintura florentina entre seu mestre, Fra Filippo Lippi, e seu próprio aluno, Leonardo da Vinci.

Como desenhista, ele foi uma figura central que explorou novas técnicas de mídia e funções do desenho e influenciou profundamente Leonardo, Rafael e outros.

E como professor, dirigiu um ateliê que se tornou uma espécie de laboratório de experimentação e inovação. Logo, contribuiu para a criação do Alto Renascimento no início do século XVI.

“Um homem renascentista em todos os sentidos, Andrea del Verrocchio foi um artista pioneiro e versátil, cujos talentos se destacaram por seu brilhantismo”, disse Kaywin Feldman, diretor da National Gallery of Art.

“Somos gratos às instituições e colecionadores particulares, bem como ao Bank of America e ao Buffy and William Cafritz Family Fund, sem os quais esta exposição não seria possível”

“Verrocchio era um visionário”, disse Andrew Butterfield, curador da exposição e especialista reconhecido internacionalmente no artista. Desse modo, tinha uma imaginação incansável e um impulso implacável para experimentar e melhorar o que ele ou qualquer outra pessoa havia feito antes.

Mas ele também era como o maestro de uma orquestra que poderia reunir muitos talentos e extrair o melhor deles.

Por essa razão, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreverá brevemente um pouco de sua biografia, obras e brilhantismo em seus trabalhos.

Andrea Del Verrocchio – Biografia de um dos pintores florentinos na época renascentista

Verrocchio, Andrea 1435–88, escultor e pintor florentino, cujo nome verdadeiro era Andrea di Michele di Francesco di Cioni. Assim sendo, foi uma figura de destaque no início do Renascimento.

E sua oficina era um centro de treinamento de jovens artistas em Florença. Desse modo, um metalúrgico virtuoso, Verrocchio estava preocupado principalmente com a representação espirituosa do movimento e a elaboração de detalhes.

Além disso, muitas de suas pinturas estão perdidas. Dos restantes painéis, a sua mão é evidente no Batismo de Cristo (Uffizi), assistido por Leonardo da Vinci.

No retábulo de Pistoia foi auxiliado por Lorenzo di Credi. Ademais, outras atribuições são Tobias and the Angel (National Gall., Londres). Também duas pinturas da Madonna e do Menino (National Gall., Londres; Berlim) e uma Crucificação com Santos (Argiano).

Então, a maioria das realizações de Verrocchio na escultura sobreviveu. E seu trabalho anterior inclui o ousado grupo Incredulity of St. Thomas (Orsanmichele).

Em 1472, ele projetou os túmulos de Piero e Giovanni de’ Medici (San Lorenzo). No mesmo período, ele criou o gracioso Menino com um Golfinho e um retrato ágil de David (Bargelo).

Além disso, foi para Veneza (1480) para trabalhar no monumento equestre do condottiere Bartolomeo Colleoni. Logo, Verrocchio desenhou uma figura maciça do comandante, que só foi lançada após a morte do escultor.

Exemplos de seu trabalho em bronze estão no Metropolitan Museum, e há dois bustos de Giuliano e Lorenzo de’ Medici na National Gallery of Art, Washington DC.

Vida e Influência como pintor

Andrea del Verrocchio, nascido Andrea di Michele di Francesco de’ Cioni, foi um escultor, pintor e ourives italiano. E que foi mestre de uma importante oficina em Florença.

Sendo assim, aparentemente ficou conhecido como Verrocchio após o sobrenome de seu mestre, um ourives.

O que Andrea del Verrocchio fez?

Verrocchio foi um dos principais artistas da Florença do final do século XV. Sendo assim, é celebrado principalmente como escultor, embora vários pintores importantes tenham treinado em seu estúdio, incluindo Leonardo da Vinci.

Então, ele se formou como ourives e passou a trabalhar como escultor e pintor.

Quem treinou Andrea del Verrocchio?

Verrocchio treinou não apenas como ourives e escultor, mas também como pintor, provavelmente, com o mestre do início da Renascença Fra Filippo Lippi.

Logo, os retábulos e quadros devocionais de Verrocchio distinguem-se pelo enfático sentido de espaço e volume tridimensional, derivado de sua experiência em escultura.

Muito interessante, verdade? Então, conte-nos o que mais chamou a sua atenção sobre a biografia de Andrea Del Verrocchio, um dos artistas mais influentes de Florença, Itália.

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Queijo Parmigiano Reggiano – Curiosidades, história e benefícios para a saúde

Queijo Parmigiano Reggiano – Curiosidades, história e benefícios para a saúde Foto: Freepik

Um dos queijos mais distintos e procurados que a Itália tem a oferecer é o Queijo Parmigiano Reggiano. E se você ainda não provou esse delicioso queijo, então, ao visitar a Itália inclua-o em seu roteiro culinário pelo país.

Certamente, você não se arrependerá e poderá saborear um dos melhores queijos de todos os tempos. Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre ele, suas curiosidades, história e benefícios incríveis.

História do Queijo Parmigiano Reggiano

A história do Queijo Parmigiano Reggiano remonta ao final dos anos 1000 com monges beneditinos e cistercienses. Assim sendo, eles supostamente estavam em busca de um queijo que pudesse ser bem preservado.

Então, utilizaram o sal das minas de sal Salsomaggiore e o leite de vacas em granjas (fazendas pertencentes a mosteiros). Logo, para criar um queijo pastoso preservado por longos períodos de tempo.

A primeira venda oficial desse queijo foi em 1200, quando um notário mostrou Caseus parmensis (queijo Parma) sendo vendido em Gênova, uma área fora de onde o queijo era produzido.

Então, os séculos XIV e XV viram um grande desenvolvimento econômico. E o queijo agora estava sendo comercializado na Emilia Romagna, Piemonte, Toscania e até nos portos do Mediterrâneo.

Curiosidades sobre o Queijo Parmigiano Reggiano

O aumento das planícies de produção em Parma e Reggio levou a um aumento do queijo. E, inevitavelmente, ainda mais desenvolvimento econômico.

Assim sendo, os comerciantes de Parma chamados “formaggiai” ou “lardaroli” vendiam queijo e frios para comerciantes em Milão e Cremona. E que estavam sendo então exportados para outros destinos europeus, como Alemanha, França e Espanha.

Em termos de uso, “Parmigiano” era frequentemente mencionado nas receitas da época, principalmente para massas ou mesmo sobremesas.

Quer você rale sobre massas ou coma em pedaços, o queijo Parmigiano Reggiano tem sido um alimento básico em muitos pratos italianos há séculos.

Logo, aqui estão VIII curiosidades sobre esse saboroso queijo.

I – O Parmigiano fica mais gostoso com o tempo de preservação;

II – É muito rico em proteínas, vitaminas e minerais;

III – Cada pedaço de Parmesão é selada com um selo de 18, 22 ou 30 meses para indicar o processo de envelhecimento;

IV – Não contém lactose!

V – Parmigiano​ Reggiano​ tem o nome de Parma, Itália e Reggio Emilia, Itália, onde está sendo produzido.

VI – Como o nome parmeasan é protegido, (refere-se apenas ao Parmigiano Reggiano que é fabricado em uma pequena área no Norte da Itália) a Kraft teve que mudar o nome se for “parmesaen” para “pamesello”

VII – O Parmigiano Reggiano, muitas vezes, está sendo comparado ao Grana Padano (que também é delicioso);

VIII – Nasa embala Parmigiano Reggiano para os astronautas comerem no espaço.

Benefícios para a saúde

O Parmigiano Reggiano não é apenas um deleite delicioso, mas os italianos declararam alguns benefícios para a saúde que ele possui. Logo, por exemplo, o queijo é naturalmente livre de lactose.

Sendo assim, quase todos podem se deliciar com ele. Além disso, mesmo o queijo fermentado mais jovem é seguro para os bebês.

Também a alta porcentagem de aminoácidos livres auxilia na regeneração muscular após o esforço físico. Então, se você estiver na loja procurando algo para lanchar, não opte pela imitação mais acessível financeiramente, pegue a coisa real e colha os benefícios dessa criação divina.

E você? Já provou esse saboroso Queijo Parmigiano Reggiano? Conte-nos a sua experiência na degustação desse alimento tão benéfico para a saúde além de saboroso.

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Villa Carlotta – História e suas principais características para um passeio esplêndido

Villa Carlotta – História e suas principais características para um passeio esplêndido Foto: Freepik

Localizada em Tremezzina, a uma curta distância da Vila del Balbianello, a Villa Carlotta é outro exemplo de como a arquitetura pode combinar perfeitamente com a beleza da natureza e da arte.

Assim sendo, todo o complexo se estende por uma área de 70.000 m2 de jardins e museu.

Logo, a Villa Carlotta é muito fácil de encontrar, então, só precisa chegar a Tremezzo, e você a verá no caminho. Além disso, se você deseja ter uma experiência memorável, considere chegar a Villa Carlotta de barco, pois o cais de Tremezzo fica a poucos metros de distância.

Desse modo, aqui queremos sugerir esse ponto turístico na Itália para você conhecer. Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará hoje sobre essa grande Villa Carlotta.

Principais características Da Villa Carlotta

Todo o terreno de Villa Carlotta faz parte de um vasto projeto que vem sendo desenvolvido desde o final do século XVII.

Apesar de sua aparência imponente, Villa Carlotta é bastante simples se comparada com os padrões da época. Assim sendo, a vila está posicionada acima da estrada, o que permite uma vista inspiradora do Lago Como e das colinas do Triângulo Larian.

Desse modo, a Villa Carlotta está rodeada por um amplo jardim botânico repleto de árvores centenárias. Ademais, palmeiras, azáleas e muitas outras plantas.

Portanto, visite Villa Carlotta na primavera, durante o período de floração. Logo, esse é definitivamente o melhor momento para absorver os aromas que esses belos jardins podem oferecer!

Villa Carlotta também é famosa por sua coleção de arte

Um importante museu coleciona estátuas, pinturas e móveis neoclássicos originais, bem como valiosas obras-primas de Antonio Canova, Francesco Hayez e Bertel Thorvaldsen.

O museu dentro de Villa Carlotta

Se você estiver em Tremezzina e arredores, não perca a oportunidade de visitar esta combinação perfeita de natureza e arte. Sendo assim, a vila é frequentemente o lar de muitos eventos artísticos e exposições, então, você não terá problemas para encontrar algo que goste.

História da Villa Carlotta

A construção foi iniciada por volta de 1690 pelo banqueiro milanês Giorgio Clerici. Então, em 1795 a propriedade foi comprada pelo empresário Giambattista Sommariva, depois, em 1843, pela princesa Marianna de Nassau.

E que a deu a sua filha Carlotta da Prússia por ocasião do casamento com Jorge II Duque da Saxônia-Meiningen.

Giorgio, nascido em Meiningen em 1826, era um homem culto com muitos interesses. Ademais, profundo amante das artes plásticas e do próprio artista, amante da música, historiador e estudioso da literatura, patrono do teatro.

E conhecera Carlotta, nascida em Berlim em 1831 – um jovem inteligente, muito dotado de música, interessado, como ele, no teatro. Então, se apaixonou por ela.

O que as crônicas da época não hesitam em definir um casamento de amor – longe da lógica do poder e do palácio – foi celebrado, após um breve noivado, em 18 de maio de 1850.

Após quatro anos, feliz e animada pelo nascimento de três filhos, em 1855 Carlotta morreu prematuramente. No testamento, a princesa legou a vila de Tremezzo ao marido, que sempre cuidou dela com muito carinho.

Então, Giorgio decidiu se casar de novo rapidamente, mesmo que apenas para poder sustentar seus filhos com uma nova figura materna; a escolha recaiu sobre Fedora di Hohenlohe-Langenburg.

Após a morte de Fedora, Giorgio casou-se, em 1873, pela terceira vez, mas morganicamente, com a atriz Ellen Franz. Dessa maneira, essa escolha não foi compartilhada nem pela família nem por muitos governantes europeus.

No entanto, o novo casal era muito amado por seus súditos e Giorgio morreu em 1914.

Uma das obras famosas: o Parque Villa Carllota

Uma das obras mais famosas do Lago de Como, um lugar absolutamente único, onde o trabalho do homem se integra alegremente com o da natureza. E graças a GB Sommariva atingiu o auge do esplendor, transformando parte do jardim em um parque romântico.

Além disso, embelezando a habitação com as obras dos artistas mais famosos do período, como Canova, Thorvaldsen e Hayez, tornando-o um templo da arte neoclássica e do século XIX.

Favorecido pela fertilidade da terra devido ao depósito, por antigas geleiras, de um sedimento particularmente ácido, o parque de Villa Carlotta é famoso pela incrível floração primaveril de rododendros e azáleas em mais de 150 variedades.

Então, um itinerário entre exemplares antigos de camélias, cedros e sequóias, ciprestes, imensos plátanos, faias roxas, essências exóticas. E há encontros surpreendentes: o jardim de rochas, o vale das samambaias, a floresta de rododendros, o jardim de bambus, o museu de ferramentas agrícolas e vistas extraordinárias.

Então, vai visitar essa Villa Carllota? Conte-nos o que achou e suas experiências.

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Como é a Páscoa na Itália – Tradição, celebração e festividade

Como é a Páscoa na Itália – Tradição, celebração e festividade Foto: Pixabay

Saiba como é a Páscoa na Itália, suas tradições e celebrações

Páscoa ou Pasqua é o segundo feriado italiano mais importante depois do Natal. Sendo assim, esse feriado inicia na sexta-feira santa e se prolonga pelo fim de semana.

Aliás, ainda acontece a Pasquetta (pequena Páscoa, também chamada de segunda-feira de Páscoa) que, segundo a tradição, você pode comemorar como quiser.

Na verdade, os jovens durante esse feriado tendem a ficar na casa de campo de um amigo. Também alguns passam o fim de semana prolongado em outra cidade sem os pais.

Logo, há um famoso ditado italiano para essa época do ano:

“Natale con i tuoi, a Pasqua con chi vuoi”

(No Natal com seus pais, na Páscoa com quem você quiser)

Sabemos que a Páscoa é um evento muito especial para os italianos e o mundo inteiro. Sendo assim, para um país religioso como ele é, certamente, o mundo todo se volta para o Vaticano e acompanha as celebrações que ali acontecem.

Desse modo, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreverá para você como é a Páscoa na Itália, seus costumes, tradições e as celebrações. Portanto, conheça sobre esse país tão sublime, admirável e cheio de tradicionalismo.

Como é a Páscoa na Itália – Tradição, celebração e festividade

A Páscoa na Itália celebra e comemora a ressurreição de Jesus no túmulo (jamais utilizado – Sim, Ele foi o primeiro) depois de ser crucificado. Assim sendo, a Sexta-feira Santa vem antes do Domingo de Páscoa e com os seus variados brunches e jantares.

Ademais, a segunda-feira seguinte à Páscoa é bastante festiva e celebrada em todo o país por festivais, danças, festas e desfiles. Então, para os italianos, isso é motivo para acreditar e ter fé.

E aqui vamos descrever brevemente sobre as tradições, celebrações e festividades durante esse período tão renovador da fé cristã.

Tradições de como é a Páscoa na Itália

Assim como cada região da Itália tem sua própria culinária especial, há também uma grande variedade de tradições italianas. Sendo assim, você pode acompanhar algumas das mais fascinantes tradições da Páscoa italiana a seguir:

Show pirotécnico em Florença – Scoppio del Carro

Testemunhar esta celebração especial da Páscoa italiana é uma obrigação se você estiver em Florença. Logo, no domingo de Páscoa, multidões se reúnem em frente a Piazza del Duomo para assistir a um enorme carrinho, cheio de fogos de artifício que são acesos e prontos a mostrar seu show de fogos.

Dessa maneira, a deslumbrante exibição pirotécnica dura cerca de 20 minutos, acompanhada pelo toque do sino do campanário de Giotto.

Também conta uma lenda que a mítica Brindellone, que é uma torre pirotécnica posicionada sobre uma carroça puxada por duas parelhas de bois, foi financiada pela família Pazzi.

Chocolate e ovos pintados

Cada feriado na Itália tem sua própria comida típica. Então, a Páscoa é particularmente emocionante para as crianças, pois elas recebem ovos de chocolate ocos e grandes com uma surpresa dentro.

Rituais e celebrações religiosas

Pasqua é um feriado fortemente religioso em todo o país da Itália. Assim sendo, a Cidade do Vaticano em Roma realiza uma grande celebração organizada pela Igreja Católica Romana.

Então, grandes multidões se reúnem do lado de fora da Basílica de São Pedro e assistem o papa dar uma bênção. E você encontrará celebrações na maioria das cidades e vilas italianas realizadas na Sexta-feira Santa ou no sábado seguinte.

Desse modo, as pessoas andam pelas ruas em trajes elaborados e apresentam exibições e shows emocionantes dos quais todos podem fazer parte. Enfim, o Domingo de Páscoa é tipicamente passado na igreja para celebrar o verdadeiro propósito desse feriado religioso.

Festividade de como é a Páscoa na Itália

Em todo o país, existem muitas maneiras diferentes de celebrar o Domingo de Páscoa na Itália. Em Roma e Florença, uma grande tradição da Páscoa é o ovo de chocolate. Logo, é comido no café da manhã para provocar as mudanças e o nascimento de uma nova vida na primavera.

Na região da Campânia, o café da manhã de Páscoa consiste tradicionalmente em Pastiera Napoletana, que é uma massa recheada com canditi, trigo, ovos e queijos como Ricota.

Dessa maneira, essa obra-prima do café da manhã representa o renascimento do Salvador. Em Roma, e em muitos outros lugares, é comum comer cordeiro assado no almoço de Páscoa.

Agora, enquanto em Assis, a coisa mais comum de se ver no jantar é o cordeiro al forno con le patate (do forno assado com batatas). Por fim, a maioria das regiões tem seus próprios pratos para diferentes momentos do dia de Páscoa na Itália.

E aqui finalizamos sobre como é a Páscoa na Itália para você ter um pouco de conhecimento. Mas, certamente, há muitas outras tradições não descritas aqui e muito mais celebrações espalhadas por todo o país.

Por fim, se você conhece alguma tradição da Páscoa na Itália, compartilhe conosco!

Família Benini & Donato deseja a todos uma “Buona Pasqua”. E que nossa fé seja renovada e nossa esperança multiplicada.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Museu Bagatti Valsecchi, monumento inspirado nos palácios renascentistas

Museu Bagatti Valsecchi, monumento inspirado nos palácios renascentistas Foto: Flickr

Segundo o poeta romano Martial, “viveu duas vidas quem revive com prazer o seu passado”. Se isso for verdade, então os barões Fausto (1843-1914) e Giuseppe (1845-1934) Bagatti Valsecchi certamente tiveram uma existência extremamente longa, pelo menos em espírito.

Os dois irmãos fizeram da reforma do palácio da família, no coração de sua cidade natal, Milão, sua principal ocupação. Assim sendo, dedicaram sua vida à tarefa, com o objetivo de transformar sua residência em um baú de tesouros renascentista ideal.

E que no qual pudessem viver como príncipes do século XVI. Ademais, aproveitar as inovações tecnológicas disponíveis no século XIX.

Assim – canalizando o gosto eclético de sua época por qualquer coisa que viesse da “era do renascimento” – passaram a colecionar esculturas, pinturas, armas.

Como também livros, artesanato, joias, cerâmicas, tecidos e muitos mais belos objetos feitos na Itália. E muitas vezes na Lombardia, entre os séculos XV e XVI.

Então, por tão nobre missão e obra, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre esse Museu Bagatti Valsecchi. Portanto, continue conosco lendo a seguir.

Museu Bagatti Valsecchi

Ao longo dos anos, o edifício tornou-se um buquê harmonioso, no qual decorações e obras de arte – incluindo pinturas de Giovanni Bellini e Lorenzo di Nicolò – recriam com perfeição um ambiente renascentista.

Em 1975, o palácio privado dos irmãos foi aberto ao público; agora, o Museu Bagatti Valsecchi é uma das melhores casas-museus históricas da Europa.

Logo, uma visita nesse local vai certamente permitir-lhe reviver o passado com prazer, e assim viver duas vidas…

Paixão pela arte renascentista italiana

Unidos por uma paixão compartilhada pela arte renascentista italiana, os irmãos Fausto e Giuseppe Bagatti Valsecchi passaram a segunda metade do século XIX restaurando e decorando amorosamente a casa da família.

E para se assemelhar às mansões aristocráticas da Lombardia nos séculos XV e XVI. Então, deixadas intocadas graças aos esforços de preservação da família, cada peça da coleção do museu da casa reside em seu local original, permitindo que o visitante literalmente volte no tempo ao cruzar a soleira.

Além disso, escondido no bairro da moda de Montenapoleone, o museu Bagatti Valsecchi é um testemunho da nobre herança de Milão. E da apreciação das artes por seus habitantes.

Museu Bagatti Valsecchi, monumento inspirado nos palácios renascentistas Foto: Wikimedia

Os irmãos Bagatti Valsecchi

Fausto e Giuseppe eram os dois irmãos de uma família pertencente à aristocracia milanesa. Juntos, eles realizam o projeto de construir uma casa para morar, mas inspirada nos nobres palácios renascentistas.

Assim sendo, os dois irmãos projetam e estudam cada elemento. Logo, convocando artesãos e artistas para trabalhar sob sua direção.

Então, o resultado é um conjunto de decorações e preciosos objetos de arte que se integram perfeitamente. E convivem lado a lado em uma incrível unidade estilística.

No entanto, não devemos pensar que os irmãos excêntricos viviam fora de seu tempo, pelo contrário, estavam perfeitamente inseridos na vida cultural e social da Milão oitocentista e com interesses que iam da arte, arquitetura, tecnologia.

No banheiro da casa, por exemplo, há a busca pela beleza com inscrições latinas esculpidas no mármore. Mas também a busca pelo conforto da vida moderna com um sistema sanitário alimentado por água corrente quente e fria. E que no final do o século XIX estava na vanguarda.

Sem esquecer que a Casa Bagatti Valsecchi foi uma das primeiras casas milanesas equipadas com eletricidade.

Detalhes sobre o Museu Bagatti Valsecchi

O layout atual do Museu Bagatti Valsecchi respeita o original desejado por Fausto e Giuseppe no final do século XIX. Portanto, percorrer as salas do museu significa não apenas admirar as obras de arte, mas também entender a ideia por trás do projeto dos dois irmãos.

Além disso, deveria criar um estilo harmonioso entre elementos renascentistas e móveis do século XIX.

Então, cada canto da casa lembra decorações presentes em Milão, como a biblioteca inspirada na casa capitular da Igreja de Santa Maria della Passione em Milão.

Também a lareira com os anjos músicos pintados que é uma cópia de uma pintura mantida na Pinacoteca di Brera, as tapeçarias inspiradas em motivos ornamentais renascentistas, a obra “Santa Giustina” de Giovanni Bellini (1470).

Por fim, uma obra de arte impressionante e que vale a pena conhecer. Por isso, se você já visitou o Museu Bagatti Valsecchi, compartilhe o que achou.

Benini & Donato Cidadania Italiana

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Sexta-feira Santa na Itália 2022 – Via Crucis é um dos eventos mais importantes

Sexta-feira Santa na Itália 2022 – Via Crucis é um dos eventos mais importantes Foto: Vatican News

Sexta-feira Santa na Itália é um feriado movimentado. Assim sendo, neste dia, muitas pessoas se concentram, principalmente, na antiga cidade de Roma, porém, há outros eventos acontecendo em todo o país.

Desse modo, elas visitam igrejas, participam de procissões, fazem celebrações, se reúnem em família etc. Logo, é o feriado cristão mais antigo que existe até hoje.

Então, por ser uma data expressiva no calendário italiano (e em todo o mundo) e de enorme relevância espiritual, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará brevemente como é celebrada essa semana santa na Itália.

Sexta-feira Santa na Itália 2022

A Páscoa é um dos feriados mais importantes do ano na Itália, marca o início da estação quente e das atividades ao ar livre. Desse modo, há festas populares, festas de aldeia, concertos, ritos religiosos e procissões são apenas alguns dos eventos organizados nesse período.

Logo, esse ano a Páscoa cai em alta. Logo, a data da Páscoa é variável, pois coincide com o domingo seguinte à lua cheia da primavera.

Sendo assim, de acordo com essa regra, diz-se que a Páscoa é baixa se cair de 22 de março a 2 de abril, média de 3 a 13 de abril, alta de 14 a 25 de abril.

Como a Itália celebra a Páscoa?

De Norte a Sul, especialmente a Paixão da Sexta-feira Santa na Itália inspirou numerosos e sinceros rituais que incluem procissões, encenações.

As celebrações da Páscoa começam no domingo anterior, para recordar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, que foi saudada com o acenar de folhas de palmeira.

Então, nesse dia não é raro ver famílias e crianças voltando para casa com ramos de oliveira abençoados na igreja (na ausência de palmeiras).

Assim começa a Semana Santa durante a qual se realizam vários ritos. Logo, na quinta-feira recorda a recorrência da Última Ceia e da “Celebração Eucarística”.

Então, Sexta-feira Santa na Itália é o dia da Via Crucis: as ruas se iluminam com tochas. E são atravessadas por procissões que refazem o processo, a provação e a morte de Jesus.

No sábado à meia-noite, os sinos anunciam a Ressurreição. E, então, domingo é o dia mais importante, a Quaresma, o longo período de jejum, acabou: ovos coloridos, bolos em forma de pomba e ovos de chocolate são distribuídos.

O ovo, símbolo da vida que se renova e espera fecundidade, está ligado ao significado da Páscoa como festa da primavera e despertar da natureza.

Segunda-feira é o último dia de celebração da Páscoa

Na Itália, a chamada Segunda-feira do Anjo – Segunda-feira de Páscoa – Pequena Páscoa ou Pasquetta – é o último dia de celebração. Logo, recorda o encontro do mensageiro alado com as mulheres que vieram ao túmulo vazio.

Desse modo, se tornou feriado no calendário nacional somente após a Segunda Guerra Mundial, para prolongar as férias de primavera. Desde então, o uso de excursões fora da cidade e ao ar livre se espalhou.

Esse ano, graças à alta Páscoa, as férias de primavera estão muito próximas. A celebração da Páscoa pode, assim, tornar-se férias prolongadas se estiverem ligadas ao fim-de-semana prolongado de 25 de abril e 1 de maio.

Quem fica ou visita a Itália é mimado pela escolha entre as muitas tradições e costumes que podem ser admirados em todas as cidades e vilas.

Mas o que torna a Páscoa tão distinta em todas as cidades da Itália?

Em Bormio, encontramos a tradição do Pasquali: o desfile de carros alegóricos enfeitados com flores e musgo trazidos por jovens em trajes tradicionais.

No Centro-Norte, encontramos celebrações de Páscoa cujo protagonista é o ovo: a Sagra e o Palio dell’uovo em Tredozio com jogos, batalhas e desfiles de carros alegóricos.

Então, a pomba é a protagonista da famosa celebração do Scoppio del Carro em Florença, que remonta à época da primeira cruzada.

No domingo de Páscoa uma pomba mecânica bate em um carrinho em frente ao Duomo de Florença, acendendo assim os fogos de artifício contidos no carrinho.

A Sicília é rica em antigos rituais e costumes locais onde personagens mascarados desfilam pelas ruas das cidades. Entre as mais sugestivas, encontramos a Real Maestranza em Caltanissetta, que remonta à dominação espanhola.

Além disso, a procissão dos Mistérios em Trapani e as celebrações em Prizzi e Adrano, uma tradição do século XVIII transmitida de pai para filho.

Finalmente, a não perder em Roma, a evocativa Via Crucis do Papa que chega ao Coliseu. E que é uma das mais famosas celebrações sobre a Páscoa na Itália.

Via Crucis na Sexta-feira Santa na Itália 2022

O evento anual da Via Crucis na Sexta-feira Santa na Itália 2022, acontecerá no Coliseu, em Roma. E o Papa Francisco é quem vai liderar essa procissão durante as celebrações desse dia.

Desse modo, a Via Crucis consiste em 14 Estações da Cruz. E cujas etapas ocorrem entre a condenação de Jesus à morte e seu sepultamento. E ele faz uma oração em cada uma.

Assim sendo, cada ano é diferente, personalizado para que aqueles que carregam a cruz de uma estação para a próxima reflitam sobre os eventos mundiais.

Então, no programa desse ano para o serviço noturno à luz de velas haverá uma família ucraniana e uma família russa. E que compartilham o transporte da cruz na 13ª estação, que comemora Jesus sendo descido da cruz após sua morte.

Enfim, o texto da meditação a ser lido na 13ª estação fala de reconciliação e reconstrução após os bombardeios da Rússia sobre a Ucrânia.

Conte-nos se você já sabia sobre essa Sexta-feira Santa na Itália e como celebra esse dia em seu país.

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Basílica de Santa Maria Novella – Um verdadeiro tesouro da arquitetura

Basílica de Santa Maria Novella – Um verdadeiro tesouro da arquitetura Foto: Flickr

Desde 1278 a Basílica de Santa Maria Novella recebe turistas na cidade por tanta imponência que possui. Assim sendo, seus tons geométricos de cores e seus tesouros de valor inestimável a faz ser extremamente admirável.

Aliás, em si ela é um verdadeiro tesouro da arquitetura, pois contêm inúmeras obras de valor inestimável, como o afresco de Masaccio representando a Trindade, o Crucifixo de Brunelleschi e o de Giotto.

E isso já seria suficiente para indicar sua monumental importância histórico-artística para você ter a oportunidade de conhecer. Todavia, não termina aí!

Desse modo, à esquerda da fachada, de fato, você entra no museu e nos claustros. E que completam todo o complexo da Basílica:

Claustro Verde leva o nome da cor dominante nos afrescos; enquanto do lado oposto da entrada principal você acessa a Capela Espanhola. E que leva o nome do papel que desempenhou na Idade Média como local para as funções religiosas de Eleonor de Toledo.

Por essa razão, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana tem a satisfação de abordar brevemente sobre essa belíssima Basílica.

Basílica de Santa Maria Novella

Santa Maria Novella é uma das basílicas góticas mais importantes da Toscana. Sendo assim, fica a poucos passos da estação ferroviária de Santa Maria Novella.

Desse modo, a beleza austera da fachada, projetada por Fra Jacopo Talenti e Leon Battista Alberti, é o que impressiona imediatamente. Logo, seu olhar se moverá para abraçar a praça que recentemente passou por um longo e importante plano de restauração e reurbanização.

Em 2010, esse projeto foi premiado com a melhor renovação de um espaço público no concurso internacional Marble Architectural. Então, a praça estava fechada por muito tempo devido ao trânsito e automóveis que danificaram o pavimento e poluíram o ar, impedindo que turistas e florentinos usufruíssem do espaço.

Renovação da Basília de Santa Maria Novella

Os arquitetos optaram por colocar novos bancos que harmonizam com o estilo dos edifícios. E com vista para a praça e aparelhos de iluminação especiais que difundem uma luz suave que enfatiza o claro-escuro das fachadas e suas linhas acentuadas.

Logo, essa renovação também levou as pessoas a readquirirem a experiência da praça e mais uma vez desfrutarem de sua beleza. Então, recuperou seu papel social de ser um ponto de encontro dentro desse espaço compartilhado e vital.

Graças a esse novo contexto, as pessoas podem apreciar a basílica dominicana que domina a praça. À primeira vista, a arquitetura externa chamará sua atenção.

No entanto, é ainda mais apreciada pelos muitos tesouros que contém, como obras de Masaccio, Ghirlandaio, Filippino Lippi e Botticelli, entre outros.

Vale a pena notar que na mesma Igreja existem dois crucifixos de madeira dos dois Mestres, Giotto e Brunelleschi. Assim sendo, o Cristo de Giotto situa-se a meio da nave central e encontra-se pintado num painel em forma de cruz.

Logo, ele tem uma pose naturalista, com as pernas dobradas sob o peso de seu corpo magro e sofrido. Além disso, Giotto define de forma realista o sombreamento do corpo, os movimentos de seus longos cabelos loiros.

E o sangue que escorre das feridas. Então, ele comunica de forma significativa o doloroso sofrimento do Calvário. Logo, o Cristo de Brunelleschié esculpida em madeira e depois pintada.

Também a busca pelo realismo é evidente na atenção aos detalhes e proporções anatômicas. Ao mesmo tempo, Brunelleschi sublima essa figura que não deve ser um homem comum, mas a representação humana do divino.

Por isso, seu rosto não expressa raiva, e a posição do corpo não mostra fadiga. Portanto, a perfeição anatômica visa remeter a uma perfeição ideal.

Enfim, uma visita a essa esplêndida basílica é, portanto, obrigatória para quem deseja descobrir obras-primas absolutas.

E agora conte-nos o que achou dessa linda Basílica de Santa Maria Novella, uma igreja tão famosa e bonita.

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