A música italiana influenciou profundamente a história da música europeia. Sendo assim, ela é a pedra angular do mundo da arte na Itália. Portanto, aqui explanaremos os principais nomes ao longo dos séculos.
E se você ainda não leu a Parte I da música italiana, então, convidamos você a clicar aqui e obter mais um pouco de conhecimento. Lá o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordou brevemente sobre música clássica, instrumental, napolitana e ópera.
Agora, nessa Parte II, queremos destacar alguns dos grandes nomes dessa arte importante. Logo, você lerá sobre Luciano Pavarotti e o ritmo Tarantela (em italiano é tarantella). Então, venha conosco!
Música italiana ao longo dos séculos
A música europeia mais antiga, da qual ainda existem muitos documentos, é o canto gregoriano. Então, ele leva o nome de São Gregório, papa da Igreja Católica entre 590 – 604 d.C.
Assim, de acordo com Wikipédia:
“Por volta do século VI, Gregório Magno selecionou, compilou e sistematizou os cânticos eclesiásticos. Também diferentes liturgias ocidentais espalhadas pela Europa com o objetivo de unifica-los. E, assim, serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica. Portanto, é de seu nome que deriva o termo gregoriano”.
Após ele, foi Guido d’Arezzo (995-1050) o precursor do âmbito musical, invenção de grande importância.
Jacopone da Todi, conhecido pelo “Laudi francescane” e um “Stabat Mater”, viveu entre 1230 e 1306.
Pierluigi da Palestrina (1525-1594), autor muito profundo, (“Messa di Papa Marcello”, “Stabat Mater ” a duas vozes). Sendo assim, é um representante da Escola Romana.
O primeiro grande músico italiano moderno, entretanto, foi Claudio Monteverdi (1567-1643). Desse modo, autor de óperas e madrigais.
No século XVII da música italiana
Novas formas musicais floresceram no século XVII com:
- Giacomo Carissimi (1605-1674), autor de oratórios;
- Jean Baptiste Lulli (1632-1687), que foi um grande impulsionador e criador da ópera na França;
- Alessandro Stradella (1645-1682), que embora napolitano representa a escola veneziana;
- Arcangelo Coelli (1654-1713), um dos primeiros compositores de música para violino;
- Alessandro Scarlatti (1667-1725) é um puro representante da ópera napolitana;
- Antonio Vivaldi deve ser considerado o criador do concerto para violino.
- F. Maria Veracini (1685-1750), autor de música orquestral;
Século XVIII da música italiana
A música se libertou do elemento verbal e se expressou de forma puramente instrumental. Então, a Itália desse período tem um número muito grande de compositores excelentes:
- Giovanni Battista Martini (1706-1784), também um grande teórico;
- Giambattista Pergolesi (1710-1735), autor de óperas e música instrumental;
- Nicolo Vito Piccinni (1728-1800), da Escola Napolitana, representante da ópera italiana;
- Gaspare Sacchini (1734-1786), autor de um grande número de óperas;
- Luigi Boccherini (1740-1805), os maiores compositores italianos de música instrumental de sua época;
- Giovanni Paisiello (1740-1816) da Escola Napolitana;
- Domenico Cimarosa (1749-1801), autor do “Casamento Secreto” (Matrimonio segreto);
- Antonio Salieri (1750-1825), que foi o professor de Beethoven e Schubert;
- Muzio Clementi (1752-1832), que passou a vida na Inglaterra;
- Luigi Cherubini (1760-1842), de Florença, que se naturalizou francês. Além disso, foi mestre de vários músicos como Halévy, Auber, Adam e Fétis;
- Gaspare Spontini (1774-1851), considerado o sucessor de Cherubini.
No que diz respeito à música para violino, em particular, o século XIX viu um dos maiores violinistas que já existiram. E se chama Niccolo Paganini (1781-1840), genovês, artista excepcional, compositor, verdadeiro prodígio.
Século XIX da música na Itália
As maiores personalidades da música italiana do século XIX são Giuseppe Verdi e Vincenzo Bellini.
- O Giuseppe Verdi (1813-1901), certamente, não precisa ser apresentado. Ademais, o seu nome espalhou-se pelo mundo. E as suas obras são património de qualquer país, amante da música e do bel canto.
- Vincenzo Bellini (1801-1835) é o autor de “La Somnambule”. Além disso, “La Norma” e “The Puritans”.
Luciano Pavarotti, um ícone da ópera
O tenor italiano Luciano Pavarotti foi uma das grandes estrelas da ópera do século XX. Assim sendo, os destaques de sua carreira incluem apresentações em óperas, duetos de celebridades.
Como também Os Três Tenores – um legado musical que vive em incontáveis CDs e DVDs. E, por sua grande influência, destacamos 3 curiosidades de Pavarotti abaixo listados.
- Em 1990, Pavarotti iniciou um longo caso de amor com a Copa do Mundo de futebol. Assim, não apenas uma gravação de sua versão de Nessun Dorma foi usada como tema para a cobertura. Mas, também começou a se apresentar ao lado de Jose Carreras. Como também Plácido Domingo como Os Três Tenores;
- Pavarotti nasceu em 12 de outubro de 1935, nos arredores de Modena, ao norte da Itália. E quando criança tinha o sonho de ser jogador de futebol;
- O início da carreira de Pavarotti começou quando ele foi escalado para interpretar Rodolfo em La Boheme de Puccini. E aconteceu em uma pequena ópera regional italiana.
Ritmo Tarantela
Nenhum casamento ou celebração italiana estaria completo sem a música e dança rítmica da tarantela. Assim, é a mais popular de todas as canções italianas. Logo, é mesmo considerada por muitos como a canção da Itália.
Desse modo, a música é viva e graciosa. Todavia, a dança é uma mistura de passos leves. Como também de passos rápidos misturados com gestos apaixonados.
Sua origem remonta à Idade Média e vestígios de uma canção semelhante que você encontra até na Magna Grécia. Entretanto, Tarantela é a forma mais reconhecida de música tradicional no sul da Itália.
As pessoas costumavam acreditar em algo surreal. Assim, conta-se que se alguém fosse picado por uma aranha tarântula, eles precisariam fazer essa dança para expulsar o veneno. Então, o dançarino ficava cada vez mais animado até que ele parecia um louco.
E, você? Também já ouviu algumas dessas músicas italianas?Desse modo, gostaria de compartilhar conosco? Então, fale mais sobre as suas preferências e interesses comentando abaixo.
Benini & Donato Cidadania Italiana
Resgatando suas origens
Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:
I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;
II – Processo administrativo na Itália via comune;
III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.
6 Comments
A Tarantela é contagiante, é bom demais!!!
Impossível ficar parado né João
Curiosidades interessantes que eu não conhecia.
Aguarde por muitas outras Anna, certamente a Itália tem muitos conteúdos ainda a serem compartilhados com nossos amigos e clientes queridos
Como não se apaixonar por tudo da nossa Itália.
Quanta influência no Brasil.
Quantos vezes as crianças reunidas aprendendo a Tarantela com os mais velhos.
E as festas de San Gennaro no Bexiga?
Ai que saudade que dá.
Exatamente isso Débora, por isso temos tanto desta cultura aqui, imagina a saudades que tinham de seus costumes, Com estas festas e eventos conseguiram abreviar as saudades da Itália e manterem vivas as tradições aqui no Brasil