Biografia de Sofonisba Anguissola – Vida e Legado

Biografia de Sofonisba Anguissola – Vida e Legado Foto: FLICKR

Biografia de Sofonisba Anguissola

Nascimento: 1952, em Cremona.

Morte: 16 de novembro de 1625, em Palermo.

Sofonisba Anguissola foi a primeira artista feminina do Renascimento a alcançar fama internacional durante sua vida. Sendo assim, ela tinha a capacidade de criar retratos sofisticados. E realistas que eram intelectualmente envolventes e lisonjeiros ao mesmo tempo.

Além disso, usou autorretratos para se promover e se definir. E, então, transformou essa habilidade na criação de retratos oficiais da casa real espanhola que anunciavam sua capacidade de governar.

Também estava sendo descrita como uma maravilha da natureza e seu trabalho como uma maravilha da arte. Ironicamente, essas descrições a marcaram como uma estranha anomalia e a catapultaram para a fama.

Ademais, era conhecida por ser virtuosa e bonita, uma conversadora soberbamente educada, talentosa em música. E uma dançarina encantadora – tudo isso a tornou querida da nobreza espanhola e italiana.

Por fim, não ameaçava as normas culturais sobre o que as mulheres podiam ou não fazer.

No entanto, ela aproveitou as limitações culturais, superando todas as expectativas. Logo, tornando-se uma das retratistas mais famosas de sua época.

Portanto, aqui o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre a biografia de Sofonisba Anguissola. Enfim, confira mais detalhes de uma das artistas italianas mais talentosas e sofisticadas.

Biografia de Sofonisba Anguissola

Nascida na nobreza, Sofonisba era a mais velha de seis filhas e um filho. Desse modo, crescendo em sua terra natal, Cremona, uma cidade do Norte da Itália.

Então, sob domínio espanhol, Sofonisba desenvolveu-se sob a cuidadosa orientação de seu ambicioso e erudito pai.

Para tanto, seguindo uma tradição da família Anguissola, seus pais, Amilcare e Bianca (nascida Ponzone), deram-lhe um antigo nome cartaginês para enfatizar suas antigas raízes nobres.

E, possivelmente, por causa de sua fidelidade ao rei espanhol. Assim sendo, Amilcare também lhe deu uma extensa educação humanista como era esperado de todas as crianças de elite durante o Renascimento.

Essa educação clássica teria incluído o estudo de escritores latinos, gregos e romanos antigos, pintura. E música, bem como autores humanistas contemporâneos.

No entanto, seu nível de aprendizado parecia às pessoas que a conheceram ser verdadeiramente excepcional, como era sua habilidade na pintura. Logo, ao fornecer essa educação acima e além das expectativas, Amilcare talvez procurasse aumentar suas chances de um casamento vantajoso quando ela atingisse a maioridade.

Afinal, ele próprio havia feito um casamento tão conveniente com Bianca, que era um pouco superior a ele em posição social. No mínimo, ele desejava dar a Anguissola algum grau de independência, como alguns de seus parentes mais ricos haviam feito com suas filhas.

O Legado de Sofonisba Anguissola

Desde seus primeiros retratos de família, as obras de Anguissola foram permeadas por elementos de narrativa. E que elevaram cenas regulares e cotidianas a peças visuais espirituosas.

Sendo assim, sua capacidade de representar uma semelhança crível imbuída da personalidade do modelo mais tarde se tornou uma das marcas registradas do retrato barroco.

Na Espanha, Anguissola desenvolveu um estilo de retrato sutil, mas inteligente. Logo, atendeu à necessidade de propaganda de seus patronos reais, combinando os estilos formais alemães e venezianos estabelecidos por Antonis Mor e Ticiano.

Dessa maneira, os seus retratos formais influenciaram outros artistas de lá. Muitas das obras espanholas de Anguissola morreram em um incêndio no Real Alcázar de Madri em 1734.

No entanto, suas obras tiveram tanto sucesso que, mesmo enquanto ela residia na corte, outros artistas foram obrigados a fazer cópias de suas pinturas.

Artistas estrangeiros como Peter Paul Rubens também os copiaram porque reconheceram sua superioridade. E, assim, suas inovações se infiltraram no gênero.

Portanto, o sucesso de Anguissola pode ter inspirado um número maior de artistas femininas do que antes, incluindo Lavinia Fontana e Artemisia Gentileschi.

Talvez devido ao seu gênero, após sua morte sua reputação diminui até que ela foi redescoberta na década de 1970. Logo, o seu sucesso demonstrou que seu talento, trabalho e reputação eram impressionantes como de quaisquer outros artistas.

À medida que os estudiosos continuaram a desvendar detalhes de sua vida e produção, Anguissola forneceu a estudiosos e artistas uma chave para repensar como entendemos o período em que ela viveu.

Então, gostou de saber que uma artista feminina também teve sucesso na época do Renascimento? Conte-nos o que achou da biografia de Sofonisba Anguissola.

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Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla – Um dos pontos turísticos de Milão mais famosos da ópera italiana

Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla – Um dos pontos turísticos de Milão famosa da ópera italiana Foto: Pixabay

Verdi, Puccini e outros grandes compositores tiveram as suas obras apresentadas pela primeira vez no Teatro Alla Scalla, em Milão. Assim sendo, o Teatro Alla Scala em Milão está entre as casas de ópera mais famosas do mundo.

Aliás, a maioria dos maiores cantores dos últimos 200 anos apareceu nesse lugar. E ele foi inaugurado em 3 de agosto de 1778 e era originalmente conhecido como o Novo Teatro Real-Ducal Alla Scala.

Por sua expressividade e belíssima estrutura, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre estas curiosidades. Portanto, acompanhe abaixo.

Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla

Conheça algumas curiosidades sobre o Teatro Alla Scala

O que significa Scala?

A palavra scala significa apenas escada. Desse modo, o teatro foi construído no local da igreja de Santa Maria della Scala – Santa Maria da Escadaria.

Aparentemente, uma criança doente já foi curada porque sua mãe colocou uma estátua da Virgem no patamar.

Qual foi a primeira ópera apresentada no La Scala?

O La Scala abriu suas portas pela primeira vez com uma produção de ‘L’Europa riconosciuta’ (a Europa revelada) pelo chamado inimigo de Mozart, Salieri.

Assim sendo, a ópera não teve outra audiência no La Scala até dezembro de 2004. Então, quando foi escolhida para reabrir o teatro – regido por Riccardo Muti – após três anos de reformas.

Paganini fez sua estreia

O palco do La Scala não serviu apenas para abrigar ópera e balé. Assim sendo, o virtuoso violinista Paganini fez sua estreia lá em novembro de 1813.

Logo, foi um sucesso retumbante e deu um pontapé inicial em sua carreira, após a qual ele nunca mais olhou para trás.

Uma estreia para Norma

A ópera Norma de Bellini foi produzida pela primeira vez no La Scala em 26 de dezembro de 1831. Então, é geralmente considerada o auge supremo da tradição do bel canto. Enfim, a ária Casta diva é uma das mais famosas de todas as árias.

Maestro Verdi

A casa de ópera tinha uma relação especial com Giuseppe Verdi. E que por vários anos, o compositor não permitiu que sua obra fosse tocada ali.

Pois algumas de suas músicas haviam sido modificadas pela orquestra. No entanto, Verdi mais tarde conduziu seu Requiem lá em 25 de maio de 1874.

Ademais, anunciou em 1886 que o La Scala sediaria a estreia do que viria a se tornar Otello. Por fim, a estreia de sua última ópera, Falstaff, também foi apresentada no teatro.

Um maestro lendário

Um dos maiores nomes associados ao La Scala é Arturo Toscanini. Sendo assim, ele tocou violoncelo lá na estreia mundial de Otello de Verdi em 1887, com o compositor regendo.

Em 1898, Toscanini era ele próprio o maestro principal do La Scala, onde permaneceu até 1908. E que retornou como diretor musical de 1921 a 1929.

Além disso, levou a orquestra para os EUA em uma turnê de concertos em 1920-21. E foi lá que Toscanini fez suas primeiras gravações.

Obra-prima inacabada

A grande ópera de Puccini Turandot estava inacabada no momento da morte do compositor em 1924. Então, a primeira apresentação foi realizada no La Scala em 25 de abril de 1926, conduzida por Toscanini.

No meio do terceiro ato, Toscanini interrompeu a orquestra, pousou a batuta e, virando-se para o público, anunciou: “Aqui termina a ópera, porque neste ponto o maestro morreu”. A cortina foi baixada lentamente.

Uma reabertura sensacional

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, o La Scala foi severamente danificado por bombardeios. Sendo assim, foi reconstruída e reaberta em 11 de maio de 1946.

Aliás, com um concerto memorável dirigido por Toscanini e com um solo de soprano de Renata Tebaldi que causou sensação.

Mais de 3.000 lugares

O teatro tem mais de 3.000 lugares organizados em 678 pit-stalls, dispostos em seis camadas de caixas acima das quais está o ‘loggione’ ou duas galerias.

Daniel Barenboim

Os principais maestros do La Scala incluíram Claudio Abbado (1968–1986), Riccardo Muti (1986–2005) e Daniel Barenboim. Em 15 de maio de 2006 Barenboim foi nomeado maestro convidado principal após a renúncia de Riccardo Muti. Em outubro de 2011, ele assumiu o cargo de diretor musical, alinhando um elenco estrelado de abertura em Don Giovanni, de Mozart.

Abertura de inverno

A temporada do La Scala tradicionalmente abre todos os anos em 7 de dezembro. E dia de Santo Ambrósio, dia da festa do santo padroeiro de Milão.

Então, a neve acompanhou a abertura da temporada 2012-13 quando Daniel Barenboim conduziu o Lohengrin de Wagner. E lançando duas comemorações do bicentenário de Wagner e do italiano Giuseppe Verdi.

Quanta informação interessante, verdade? Por isso, conte-nos o que mais gostou sobre essas curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla.

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A história do Molho Pesto – Como usar, benefícios e receita

A história do Molho Pesto – Como usar, benefícios e receita Foto: Freepik

O pesto é um molho originário de Gênova, na região da Ligúria, no Norte da Itália. Sendo assim, desde que os italianos inventaram o pesto sempre foi preparado com alho esmagado.

Também manjericão e pinhões europeus misturados com azeite, queijo Parmigiano Reggiano. E que inclui Fiore Sardo, um queijo feito de leite de ovelha.

Além disso, é possível que o solo à beira-mar rico em minerais e o clima temperado da Ligúria sejam o motivo pelo qual o molho pesto se tornou um molho amado no Norte da Itália. Até porque eles têm as condições perfeitas para o cultivo de manjericão.

Então, que tal conhecer mais sobre esse molho pesto aqui no blog Benini & Donato Cidadania Italiana? Portanto, continue lendo.

O significado de pesto

A palavra italiana para pesto: pestare, significa bater, ou esmagar. Desse modo, o pesto foi originalmente preparado usando um almofariz de mármore e um pilão de madeira.

Sendo assim, os ingredientes foram socados ou esmagados com um movimento circular do pilão no almofariz. Aliás, o livro “Pesto Genovese: an Ageless Benchmark of Great Italian Cuisine”, escreve que os antigos romanos comiam uma pasta chamada moretum, preparada esmagando queijo, alho e ervas juntos.

Como o termo pesto é uma palavra genérica para qualquer coisa que seja feita batendo ou esmagando. E isso deixa a receita original do molho pesto aberta a maneiras flexíveis e diferentes de preparar o molho.

Maneiras diferentes de preparar o molho pesto

No sotaque da Provença, na França, o pesto foi preparado sem usar pinhões, pois ali não crescem pinheiros para fornecer as nozes. Às vezes, amêndoas são usadas em vez de pinhões.

E folhas de hortelã são misturadas com folhas de manjericão. Além disso, alguns até usaram espinafre ou coentro no lugar de manjericão.

Sendo assim, o uso intercambiável das nozes e verduras depende apenas do seu gosto. Então, muitos usam nozes pecans no lugar de pinhões e quase sempre queijo Asiago no lugar do tradicional queijo parmesão.

Então, aqui está a receita do molho pesto tradicional, mas usando o queijo Asiago. Logo, aqui está o que você vai precisar.

Molho Pesto – 2 xícaras de folhas de manjericão fresco embaladas, sem hastes;

¼ xícara de pinhões;

2 dentes de alho grandes;

½ xícara de queijo Romano/Parmesão ou Asiago ralado;

½ xícara de azeite extra virgem.

Modo de preparo do molho pesto

Coloque todos os ingredientes em um processador de alimentos, exceto o óleo, e pulse. Após isso, comece a adicionar o óleo lentamente, pulsando até que os ingredientes formem uma pasta lisa.

Nota: Se não usar de imediato, ou se sobrarem, guarde num frasco com uma camada de azeite por cima para evitar a descoloração. Além disso, use tampa hermética e guarde no frigorífico. Logo, armazena de 3 a 5 dias.

Porque molho pesto é tão especial? Benefícios para a saúde

O pesto é sem dúvida um dos molhos mais amados do mundo, ao lado da maionese e da salsa tradicional mexicana.

Então, Pesto é um condimento/molho/cobertura originário da Itália. Na sua forma mais básica, consiste em manjericão, alho e azeite. Você também pode obter diferentes variações, como pimenta vermelha, com pinhões ou tomate seco.

Além de sua delícia indescritível, o pesto tem vários benefícios para a saúde. E mesmo que você pense nas calorias, mas ele supera qualquer coisa, pois contribui para a melhoria da saúde e proporciona bem-estar.

Logo, o pesto é rico em vitamina A, vitamina C, cálcio e ferro. Além disso, as calorias vêm das gorduras insaturadas, as “gorduras saudáveis” que sustentam a saúde do coração.

Acho que o verdadeiro benefício para a saúde vem do fato de ser usado como substituto de coisas como maionese, molhos cremosos para massas e demais molhos.

Como usar o molho pesto?

Use-o em sanduíches

Abandone a maionese ou a mostarda e jogue um pouco de pesto no seu sanduíche. Sendo assim, se tornou um dos preferidos de muitas pessoas que harmonizam com peru, queijo feta, espinafre e tomate.

Misture com seus molhos favoritos

Pesto mais homus é o caminho para degustar de uma boa comida. Ou jogue uma colher de pesto em iogurte grego desnatado para um saboroso molho de vegetais.

Sirva como salada final

Pesto faz um delicioso molho de salada. Além disso, você pode abandonar o uso excessivo de outros molhos por algum tempo.

Misture com um pouco de macarrão

Essa é uma receita de pesto deliciosa. Então, para experimentar em grande estilo, peça o Espaguete de Salmão ao Pesto ou o Macarrão ao Pesto com Grão de Bico e Tomate.

Adicione à sua pizza

Troque os molhos que você tem em casa pelo alho e pegue o pesto. Certamente, você não se arrependerá.

Para finalizar, conte-nos se você já experimentou esse delicioso Molho Pesto.

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Giovanni Battista Tiepolo – Pintor italiano famoso pelo brilho de suas cores

Giovanni Battista Tiepolo – Pintor italiano famoso pelo brilho de suas cores Foto: Flickr

O pintor italiano Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770) é famoso pelo brilho de suas cores. Ademais, pela rapidez e espontaneidade de sua execução e pela liberdade arejada de seus afrescos repletos de figuras flutuando nas nuvens.

Sendo assim, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreverá rapidamente um pouco sobre a vida e obra desse artista italiano. Portanto, convidamos você a ler abaixo.

Giovanni Battista Tiepolo – Vida e trabalhos

Giovanni Battista Tiepolo nasceu em Veneza em 5 de março de 1696. Assim sendo, seu pai, que era co-proprietário de um navio, morreu quando Tiepolo tinha apenas um ano de idade.

Todavia, a família foi deixada em circunstâncias confortáveis. E, quando jovem, ele foi aprendiz de Gregorio Lazzarini, um pintor elegante. E conhecido por suas composições teatrais bem elaboradas e muito grandiosas.

Então, Tiepolo logo desenvolveu um estilo próprio mais espirituoso. Logo, aos 20 anos já expôs o seu trabalho de forma independente. Desse modo, foi aplaudido numa exposição realizada na igreja de S. Rocco.

No ano seguinte, tornou-se membro da Fraglia, ou guilda de pintores. Em 1719 casou-se com Cecilia Guardi, cujo irmão Francesco se tornaria famoso como pintor da cena veneziana.

Assim sendo, tiveram nove filhos, entre eles Giovanni Domenico e Lorenzo Baldassare, que também eram pintores.

Na década de 1720, Tiepolo realizou muitas encomendas de grande escala no Norte da Itália continental. Desses, o mais importante está sendo o ciclo de cenas do Antigo Testamento que foi feito para o patriarca de Aquileia, Daniele Dolfin, no novo Palácio do Arcebispo de Udine.

Desse modo, Tiepolo abandonou os tons escuros que caracterizaram seu estilo inicial e se voltou para as cores brilhantes e vivas que o tornaram famoso.

Criador de mitos

A partir da década de 1730, Tiepolo dedicou-se principalmente a temas seculares: mitologias e alegorias que glorificavam Veneza e suas famílias nobres.

Sendo assim, a grande necessidade que essas pinturas preencheram está enraizada na história veneziana. E, nos dias de Tiepolo, Veneza vivia sob uma sombra.

Logo, sua história de 1.000 anos como um estado independente estava prestes a chegar ao fim. E durante séculos Veneza permaneceu segura. E próspera atrás de paredes de madeira e água.

Dessa maneira, os seus navios o protegiam e traziam riquezas além do mar Adriático. Também as suas igrejas brilhavam com ouro oriental.

Outrora Veneza foi a grande potência do Mediterrâneo, diante da qual os turcos fugiram e até a distante Bizâncio tremeu. Mas no século XVIII enquanto ainda havia muito ouro, quase não havia energia.

Naturalmente, aqueles que amavam Veneza procuravam fugir para o sonho de um passado glorioso. Então, tentaram estender esse sonho para abranger também o presente e seu porta-voz foi Tiepolo.

Logo, foi ele quem afastou as sombras. Em seu lugar, ele criou um mundo inundado de luz solar. E nela flutuam os deuses e as deusas da mitologia, as alegorias da abundância e da vitória. Ademais, aquelas figuras de fama que alardeiam os triunfos de Veneza aos quatro cantos da terra.

Como os grandes poetas épicos, entre os quais ele deve ser justamente enumerado. Portanto, Tiepolo é um criador de mitos.

Por fim, nesses mitos, os deuses e deusas do Olimpo vigiam a nobreza e acompanham seu progresso pelos céus.

Desenvolvimento do estilo de Giovanni Battista Tiepolo

A pintura sobrevivente mais antiga que podemos atribuir com certeza a Tiepolo, o Sacrifício de Abraão (1715/1716). E que mostra-o olhando para estilos anteriores e conservadores. Então, sobretudo para Giovanni Battista Piazzetta e através dele para Caravaggio.

Logo, figuras poderosamente modeladas surgem das sombras como se fossem apanhadas por um holofote. Sendo assim, o rosto de Abraham está cheio de horror, o de Isaac com resignação. E na frente, empurrada para a frente no punho de Abraão, está a lâmina brilhante da faca do sacrifício.

Tiepolo logo abandonou esses dramas sombrios. Em seu lugar, ele criou o país das fadas brilhantes e ensolarados que vimos pela primeira vez em seus afrescos para o Palácio do Arcebispo em Udine.

Desse modo, esse novo estilo, surgiu do barroco, de forma mais suave, leve e gracioso. Logo, chamado de barroco. Então, sua obra-prima é o ciclo de afrescos no Salão Imperial da Residenz em Würzburg (1751-1752).

Essas pinturas celebram a vida de Frederico Barbarossa, que empossou o primeiro bispo de Würzburg em 1168. Mas Tiepolo situa as cenas na Veneza do século XVI. E que para ele forneceu cenários para toda a história do mundo.

Bem, até aqui Giovanni Battista Tiepolo mostra sua bela obra em meio a cores vivas. Certamente, há muitos outros detalhes para saber. Mas aqui estão informações principais. E se você gostou, então, compartilhe conosco.

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História do Focaccia – Pão popular na Itália

História do Focaccia – Pão popular na Itália Foto: Freepik

Focaccia é um estilo de pão popular na Itália e que se espalhou pelo mundo. Inclusive, no Brasil é possível saboreá-lo em alguns locais.

Sendo assim, o pão é relativamente plano, geralmente bastante simples por dentro, mas coberto com azeite e ervas. Ocasionalmente, você encontra com azeitonas fatiadas por cima.

Além disso, existe uma gama de variedades de focaccia por aí. Aliás, no século XXI novas variedades estavam sendo criadas devido à versatilidade da receita básica.

Então, quer saber mais dessa deliciosa comida italiana? Para isso, continue lendo que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana preparou algumas informações interessantes.

História do Focaccia – Pão popular na Itália

A maioria dos historiadores acredita que Focaccia se originou com os etruscos do Centro-Norte da Itália antes da formação do Império Romano. Ou na Grécia Antiga no início do primeiro milênio a.C.

E embora o pão sem fermento tenha sido feito em todo o Oriente Médio e se estendendo até a Pérsia é quase impossível identificar uma cultura específica responsável pelos primeiros pães de focaccia.

Dito isso, ele é um pouco diferente, pois o pão cresce um pouco, então, não é um pão tradicional sem fermento. Ademais, a sua receita, praticamente, desconhecida no Oriente Médio, possui um histórico de estar sendo preparada na Turquia, Grécia, Itália, França e Espanha.

Detalhe do Pão Focaccia

Historicamente, focaccia era sem fermento, logo, a receita cresce naturalmente no clima certo. E isso dá mais uma pista sobre suas origens, quanto mais para o interior, menos denso o ar se torna.

E considerando que grande parte do Mediterrâneo é bastante montanhoso, podemos especular que foram as pessoas do interior que primeiro criaram a focaccia.

Sendo assim, compare isso com os fenícios que se originaram no que hoje é o litoral do Líbano e o litoral da Síria. E depois se espalharam pelo Mediterrâneo em 1100 a.C, pois não estavam sendo conhecidos por comer pão com as mesmas propriedades da focaccia.

Nas áreas costeiras, uma pequena quantidade de fermento precisa ser adicionada para fazer o pão crescer, caso contrário, o resultado é um pão achatado tradicional.

Desse modo, sabemos que o nome Focaccia é derivado diretamente das palavras romanas “panis focacius”. Logo, Panis significa simplesmente pão.

Logo, Focacius é a palavra latina para centro ou lareira. Então, os linguistas teorizam que, como a lareira ficava no centro da casa, a palavra estaria sendo usada de forma intercambiável.

Enfim, na época romana estava sendo cozida nas cinzas de um fogo. E não em uma bandeja acima do fogo, então, a tradução parece correta.

Como os romanos preparavam focaccia

Os romanos misturavam uma receita simples de farinha, azeite, água, uma quantidade muito pequena de fermento e sal. Logo, pode ter sido temperada com outras ervas, mas na maioria dos casos provavelmente era bastante simples, isso era cozido no forno.

Dessa maneira, na época romana, a focaccia era usada como pão para mergulhar, geralmente sendo rasgada à mão. E mergulhada em sopas salgadas feitas simplesmente de água, vinagre e possivelmente azeite.

E, nos tempos de hoje, isso não parece muito apetitoso, mas para pessoas acostumadas a longas horas de trabalho físico, fornecia nutrição e era uma refeição acessível e farta.

Pão Focaccia

Durante a cerimônia romana da Saturnália, que muitos historiadores são os antigos ancestrais das modernas celebrações de Natal, um porco era sacrificado para agradar aos deuses romanos.

Nos últimos anos do Império Romano, foi escolhido um Senhor do Desgoverno, que seria festejado enquanto usava o traje de porco o tempo todo.

Logo, assava-se um pão focaccia que incluía uma fava. E o sortudo que encontrasse a fava em seu pedaço de pão tornava-se senhor durante a cerimônia.

A receita básica da focaccia se espalhou com os romanos para a França e a Espanha, onde se tornou um pão popular para assar principalmente em áreas menos abastadas inicialmente.

Na verdade, os pães estilo focaccia foram amplamente utilizados para alimentar os escravos no Império Romano. E um estigma ainda existe hoje em alguns países.

Tempos atuais

Em tempos atuais, pelo menos desde a Idade Média, a Igreja Católica tem usado focaccia bastante extensivamente durante as festividades religiosas. E mais frequentemente durante a Eucaristia.

Logo, a receita sem fermento de focaccia se tornou mais comumente usada, principalmente devido ao uso de pão ázimo por Cristo durante A última Ceia.

Sendo assim, a tradição deriva da pronta disponibilidade da focaccia criada e de simplicidade. Logo, alguns dizem receita pura, não contaminada com ingredientes estranhos. E assim passando a representar a carne de Cristo que, claro, considerada totalmente pura e livre de pecado.

No século XX, os imigrantes italianos levaram receitas de pizza, bruschetta, grissini. E, claro, focaccia para outras partes do mundo. Indiscutivelmente a focaccia não é mais estritamente das comunidades italianas.

Logo, hoje em dia está sendo encontrada em quase todas as padarias e supermercados. Por fim, com uma grande variedade de temperos, o pão focaccia faz um pão de sanduíche muito saboroso. E, frequentemente, servido com recheios de queijo e presunto.

E você já provou Focaccia? Conte-nos como foi a sua experiência em provar esse delicioso pão italiano.

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VIII Cidades de Chianti para visitar

VIII Cidades de Chianti para visitar Foto: Pxfuel

Você, provavelmente, já ouviu falar no nome Chianti. Ou, talvez, já degustou de um dos vinhos mais conhecidos no mundo, pois leva esse nome.

Sendo assim, a área de Chianti é a principal região vinícola da Toscana, na Itália. Desse modo, localizada ao Sul de Florença sendo notável por suas colinas e vinhedos ensolarados.

Então, possui cidades cênicas como Radda, Castellina e Castelnuovo Berardenga dentro de suas fronteiras. E é um destino perfeito para quem procura desfrutar de vistas do campo.

Ademais, comida e vinho excepcionais e um modo de vida tradicional e antiga. Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará estas VIII cidades de Chianti para você incluir em seu roteiro ao organizar sua viagem para Itália.

VIII Cidades de Chianti para visitar

I – Radda em Chianti

A cidade montanhosa de Radda em Chianti já foi a capital da Liga Chianti. De certa forma, isso ainda é verdade hoje, pois poucas cidades no Chianti podem combinar com o charmoso layout medieval de Radda.

Também as suas amplas vistas sobre as vinhas são bastante notáveis. Logo, em Radda, o vinho Chianti Classico é rei, a bebida dominante em toda a rústica cidade. Também há lojas deslumbrantes e festivais sazonais.

Para uma imersão completa no Chianti Classico, visite o mundo durante o festival de vinhos Radda nel bicchiere na primavera, movimentado. Mas definitivamente obrigatório para todos os apaixonados por vinho.

II – Castellina em Chianti, uma das cidades de Chianti para visitar

A ‘irmã’ de Radda, Castellina fica a 16 km de Radda e apresenta a intrigante Vie delle Volte, uma passagem medieval hoje dedicada ao vinho e à comida produzidos localmente.

Sendo assim, barris de madeira, aroma de uvas, caves convidativas a explorar. Logo, tudo lá é para desfrutar do vinho Chianti. Aliás, há um pequeno Museu Arqueológico do Chianti Senese hospedado dentro da impressionante fortaleza medieval que vale a pena visitar.

III – Greve em Chianti

A acolhedora praça principal de Greve é ​​cercada por loggia por todos os lados. Além disso, abriga uma estátua do filho mais famoso da cidade, o explorador Giovanni da Verrazzano.

Sendo assim, a praça é um grande espaço para os mercados que Greve em Chianti vem realizando há séculos.

IV – Monte Fioral

Esta pequena aldeia e antigo castelo está situada no topo de uma colina íngreme acima de Greve em Chianti. Logo, você pode caminhar até lá se tiver resistência.

Enfim, Montefioralle é uma encantadora aldeia de pedra com alguns restaurantes. E há ainda muitos recantos pitorescos que proporcionam ótimas fotos.

V – San Casciano em Val di pesa

San Casciano é uma das portas de entrada para a região de Chianti, muito perto de Florença. E que é perfeita para uma viagem de um dia ou mesmo como base para visitar a cidade para quem quer ver uma autêntica!

Logo, seu charme está na autenticidade. E apesar do tamanho, é animado e pode mantê-lo entretido por algumas horas. Também tem algumas lojas legais, trattorias lindas e até um museu de arte sacra.

VI – Panzano

Há uma razão pela qual Panzano é uma das capitais gastronômicas mais apreciadas de Chianti. Assim sendo, o poeta Dario Cecchini tem seu açougue nessa região. Logo, uma espécie de fast food estilo toscano, muito bem feito.

Dessa maneira, nesse local você poderá comer um hambúrguer incrível ou saborear uma suculenta bisteca em frente a uma lareira. Em seguida, suba ao topo da colina para ver a Igreja de Santa Maria. Definitivamente, uma das principais cidades a visitar em Chianti para quem gosta de boa comida.

VII – Volpaia

Volpaia não é uma cidade, mas uma pequena aldeia, com antigas paredes de pedra. E portas emolduradas por flores trepadeiras. Logo, você descobrirá, em poucos metros quadrados, o que é o Chianti.

Sendo assim, o antigo castelo abriga hoje um local informal de degustação de vinhos na torre medieval. Além disso, alguns restaurantes são encantadores com vista para os vinhedos.

E que tornaram essa parte do mundo tão famosa e especial. Ademais, há duas igrejinhas, muitas portas pitorescas e recantos floridos para capturar uma bela foto.

VIII – Castelnuovo Berardenga, uma das cidades de Chianti para visitar

Muito perto de Siena e da pitoresca Crete Senesi, na parte Sul da região de Chianti, Castelnuovo Berardenga está rodeado por uma paisagem encantadora e algumas vilas.

Sendo assim, a cidade costumava servir de defesa para Siena no século XIV. E o atmosférico Vicolo dell’Arco ainda fala de seu passado medieval.

Além disso, você pode visitar as igrejas paroquiais e ver (ou até ficar) em um dos esplêndidos conjuntos arquitetônicos da região, como a Villa Chigi Saracini, o Castelo de Montalto ou a Certosa di Pontignano.

Enfim, aproveite o ritmo descontraído da vida dessa cidade que aderiu ao movimento Slow City.

Como visto, essas VIII cidades de Chianti para visitar é mais uma oportunidade de conhecer essa região tão pitoresca e campestre.

Então, aproveite agora para nos contar quais dessas cidades mais gostou e deseja conhecer.

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