Giovanni Battista Tiepolo – Pintor italiano famoso pelo brilho de suas cores

Giovanni Battista Tiepolo – Pintor italiano famoso pelo brilho de suas cores Foto: Flickr

O pintor italiano Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770) é famoso pelo brilho de suas cores. Ademais, pela rapidez e espontaneidade de sua execução e pela liberdade arejada de seus afrescos repletos de figuras flutuando nas nuvens.

Sendo assim, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreverá rapidamente um pouco sobre a vida e obra desse artista italiano. Portanto, convidamos você a ler abaixo.

Giovanni Battista Tiepolo – Vida e trabalhos

Giovanni Battista Tiepolo nasceu em Veneza em 5 de março de 1696. Assim sendo, seu pai, que era co-proprietário de um navio, morreu quando Tiepolo tinha apenas um ano de idade.

Todavia, a família foi deixada em circunstâncias confortáveis. E, quando jovem, ele foi aprendiz de Gregorio Lazzarini, um pintor elegante. E conhecido por suas composições teatrais bem elaboradas e muito grandiosas.

Então, Tiepolo logo desenvolveu um estilo próprio mais espirituoso. Logo, aos 20 anos já expôs o seu trabalho de forma independente. Desse modo, foi aplaudido numa exposição realizada na igreja de S. Rocco.

No ano seguinte, tornou-se membro da Fraglia, ou guilda de pintores. Em 1719 casou-se com Cecilia Guardi, cujo irmão Francesco se tornaria famoso como pintor da cena veneziana.

Assim sendo, tiveram nove filhos, entre eles Giovanni Domenico e Lorenzo Baldassare, que também eram pintores.

Na década de 1720, Tiepolo realizou muitas encomendas de grande escala no Norte da Itália continental. Desses, o mais importante está sendo o ciclo de cenas do Antigo Testamento que foi feito para o patriarca de Aquileia, Daniele Dolfin, no novo Palácio do Arcebispo de Udine.

Desse modo, Tiepolo abandonou os tons escuros que caracterizaram seu estilo inicial e se voltou para as cores brilhantes e vivas que o tornaram famoso.

Criador de mitos

A partir da década de 1730, Tiepolo dedicou-se principalmente a temas seculares: mitologias e alegorias que glorificavam Veneza e suas famílias nobres.

Sendo assim, a grande necessidade que essas pinturas preencheram está enraizada na história veneziana. E, nos dias de Tiepolo, Veneza vivia sob uma sombra.

Logo, sua história de 1.000 anos como um estado independente estava prestes a chegar ao fim. E durante séculos Veneza permaneceu segura. E próspera atrás de paredes de madeira e água.

Dessa maneira, os seus navios o protegiam e traziam riquezas além do mar Adriático. Também as suas igrejas brilhavam com ouro oriental.

Outrora Veneza foi a grande potência do Mediterrâneo, diante da qual os turcos fugiram e até a distante Bizâncio tremeu. Mas no século XVIII enquanto ainda havia muito ouro, quase não havia energia.

Naturalmente, aqueles que amavam Veneza procuravam fugir para o sonho de um passado glorioso. Então, tentaram estender esse sonho para abranger também o presente e seu porta-voz foi Tiepolo.

Logo, foi ele quem afastou as sombras. Em seu lugar, ele criou um mundo inundado de luz solar. E nela flutuam os deuses e as deusas da mitologia, as alegorias da abundância e da vitória. Ademais, aquelas figuras de fama que alardeiam os triunfos de Veneza aos quatro cantos da terra.

Como os grandes poetas épicos, entre os quais ele deve ser justamente enumerado. Portanto, Tiepolo é um criador de mitos.

Por fim, nesses mitos, os deuses e deusas do Olimpo vigiam a nobreza e acompanham seu progresso pelos céus.

Desenvolvimento do estilo de Giovanni Battista Tiepolo

A pintura sobrevivente mais antiga que podemos atribuir com certeza a Tiepolo, o Sacrifício de Abraão (1715/1716). E que mostra-o olhando para estilos anteriores e conservadores. Então, sobretudo para Giovanni Battista Piazzetta e através dele para Caravaggio.

Logo, figuras poderosamente modeladas surgem das sombras como se fossem apanhadas por um holofote. Sendo assim, o rosto de Abraham está cheio de horror, o de Isaac com resignação. E na frente, empurrada para a frente no punho de Abraão, está a lâmina brilhante da faca do sacrifício.

Tiepolo logo abandonou esses dramas sombrios. Em seu lugar, ele criou o país das fadas brilhantes e ensolarados que vimos pela primeira vez em seus afrescos para o Palácio do Arcebispo em Udine.

Desse modo, esse novo estilo, surgiu do barroco, de forma mais suave, leve e gracioso. Logo, chamado de barroco. Então, sua obra-prima é o ciclo de afrescos no Salão Imperial da Residenz em Würzburg (1751-1752).

Essas pinturas celebram a vida de Frederico Barbarossa, que empossou o primeiro bispo de Würzburg em 1168. Mas Tiepolo situa as cenas na Veneza do século XVI. E que para ele forneceu cenários para toda a história do mundo.

Bem, até aqui Giovanni Battista Tiepolo mostra sua bela obra em meio a cores vivas. Certamente, há muitos outros detalhes para saber. Mas aqui estão informações principais. E se você gostou, então, compartilhe conosco.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.