Cineasta Federico Fellini, suas obras e temas abordados, sua personalidade

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Federico Fellini é um dos mais influentes e distintos cineastas italianos de todos os tempos. Assim, sua personalidade excêntrica e extravagante, misteriosa e até incompreensível o fez ser um cineasta com um estilo único e especial.

Logo, foi um diretor de cinema italiano muito estimado e influente da época. Desse modo, seu nome se tornou uma palavra familiar, uma marca registrada. Logo, poderia descrever toda a gama de emoções que seus filmes evocam.

Sendo assim, eles podem ser engraçados, assustadores e, ao mesmo tempo, poéticos e terrosos. Enfim, o seu estilo era hostil e distinto.

Além disso, os filmes de Fellini tipicamente combinam memória, fantasia e sonhos. Como também as imagens criadas por ele eram únicas.

Fellini foi o maior showman de todos os tempos, seus trabalhos influenciaram os diretores de cinema mais famosos. E ele foi o mentor de muitos deles porque admiravam seu talento.

O objetivo principal de Fellini era resolver o enigma da vida. Sendo assim, estava ansioso para descobrir “por que” e “para o quê” o ser humano existia.

Nunca se calou durante as filmagens, sempre deu instruções aos atores. Por isso, foi emocionante e desafiador trabalhar com ele, pois poderia transmitir qualquer emoção de qualquer personagem.

Em seu 101º aniversário de nascimento, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana traz a filmografia mágica de Federico Fellini como uma celebração de sua contribuição inestimável para o mundo do cinema.

Cineasta Federico Fellini, vida e sua personalidade admirável

Federico Fellini nasceu em 20 de janeiro de 1920 em Rimini, filho de pais de classe média Urbano e Ida Fellini. Assim, seu pai, um comerciante de sucesso, estava viajando por todo o país vendendo azeite, queijo e vinho.

Além disso, seu pai era charmoso, tinha um forte senso de humor. E, sem dúvida, Federico herdou traços de personalidade de seu pai.

Já a sua mãe vinha de uma família católica muito religiosa e Fellini tinha uma relação difícil com ela. Então, quando criança ele adorava ir ao cinema.

E elogiava Charlie Chaplin, Laurel & Hardy, Buster Keaton, Walt Disney. Também os Irmãos Marx tanto quanto Luis Buñuel, Roberto Rossellini e Sergei Eisenstein.

Desse modo, ele mostrava talento para o desenho e a caricatura. Então, Fellini iniciou sua carreira como cartunista e pintor de retratos. Enfim, era muito talentoso e tinha uma imaginação ativa.

Para tanto, ele sempre sonhou em deixar Rimini e ir para Roma. Por isso, em 1938, mudou-se para Roma e começou a escrever artigos para a revista satírica Marc’Aurelio.

Ele começou a escrever profissionalmente nessa época, trabalhando em programas de rádio. Assim, em 1943 escreveu vários roteiros para o programa de rádio que se chamava “Chicco e Polina”.

E, nesse momento, conheceu Giulietta Masina que conquistou o papel e o coração de Fellini. Assim sendo, ela se tornou sua esposa e musa para o resto de sua vida.

Giulietta o amava, o admirava e até o adorava. Então, mais tarde, ela apareceu em vários dos filmes mais importantes de seu marido.

Fellini começou sua carreira de cineasta como roteirista do clássico neo-realista de Roberto Rossellini, Roma de 1945, Open City. Logo, isso rendeu a Fellini sua primeira indicação ao Oscar. Também lançou sua carreira como roteirista e depois diretor.

Obras e temas abordados de Federico Fellini

O cineasta italiano Federico Fellini conquistou seu lugar de direito no panteão dos grandes autores. Assim, foi conhecido por suas obras-primas como La Dolce Vita e 8½.

E que, atualmente, fazem parte das listas dos melhores filmes já feitos. Assim, sua mistura única de realismo, fantasia e sua tendência para imagens impressionantes permaneceram como uma parte essencial do seu discurso cinematográfico.

Numa entrevista, Fellini disse:

“Fazer filmes para mim não é apenas uma saída criativa, mas uma expressão existencial. Também escrevo e pinto isoladamente, de maneira ascética. Talvez meu caráter seja muito duro, muito severo. O cinema em si é um milagre, porque você pode viver a vida exatamente como a conta. É muito estimulante. Para o meu temperamento e sensibilidade, essa correlação entre a vida diária e a vida que crio na tela é fantástica”

Aqui estão as suas obras:

I – A Voz da Lua (1990);

II – Ginger e Fred (1986);

III – Ensaio de orquestra (1978);

IV – Intervista (1987);

V – Variety Lights (1950);

VI – Cidade das Mulheres (1980);

VII – Os palhaços (1970);

VIII- Casanova de Fellini (1976);

IX – Roma (1972);

X – The White Sheik (1952);

XI – Il Bidone (1955);

XII – And The Ship Sails On (1983);

XIII – Julieta dos Espíritos (1965);

XIV – Noites de Cabiria (1957);

XV – I Vitelloni (1953);

XVI – Fellini Satyricon (1969);

XVII – La Strada (1954);

XVIII – Amarcord (1973);

XIX – La Dolce Vita (1960);

XX – 8½ (1963).

E você? Já ouviu falar de Federico Fellini? Então, nos conte sobre a sua experiência com esse grande cineasta que deixou um legado impressionante nesse mundo.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

4 Comments

    • Fico feliz que tenha gostado Cássia, afinal este artigo foi inspirado em sua paixão por ele após nossa última conversa sobre sua biografia .

  1. Um cineasta fabuloso, que procurava viver a vida como a escrevia! Bravo!

    • Exatamente assim Maria Eterna, o exemplo de ser e não de estar não é mesmo !!!

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