Uma viagem musical pela Itália: A Ópera – Parte II

ÓPERA

A Ópera na Itália existe há mais de 400 anos. Assim sendo, a sua história começou em Florença em 1597 com a estreia de Dafne de Jacopo Peri.

Logo, Peri chamou sua recontagem da história mitológica de Daphne e Apollo de “ópera”. E que significa literalmente “peça de trabalho”.

Portanto, aqui continuaremos sobre essa viagem musical sobre a Ópera na Parte II. E se você ainda não leu a Parte I, clique AQUI e leia.

Onde e quando assistir a um concerto de Ópera na Itália

As melhores cidades para assistir a um concerto de Ópera na Itália são Roma, Florença, Veneza, Milão, Bolonha, Nápoles e Verona. 

Sendo assim, Roma, a cidade eterna e capital da Itália, tem um número realmente copioso de teatros. Logo, onde ainda se pode assistir a muitos concertos de ópera.

Quando a ópera começou a se tornar um movimento, o Papa a baniu de Roma. Então, os fãs da ópera romana tiveram que esperar até o século XIX para poder assistir a um concerto em sua cidade.

Os mais prestigiados teatros de Roma, na Itália

O Teatro Argentina onde estreou o Barbeiro de Sevilha. Bem no centro da cidade, na mesma praça, encontram-se antigas ruínas romanas. E hoje usadas como centro de hospitalidade para gatos, uma enorme livraria e CD-store, um famoso restaurante típico e o caminho para o Panteão.

O Teatro da Ópera (Teatro dell’opera), construído no final do século XIX, financiado por um bem-sucedido hoteleiro, é um dos mais belos e importantes teatros da Itália. Dessa maneira, ali estrearam artistas como Puccini, com sua Tosca.

A Accademia Nazionale di Santa Cecilia, uma das mais antigas instituições de música do mundo, foi fundada em 1566. Inicialmente era uma associação musical para todos os compositores da época. E mais tarde tornou-se uma verdadeira academia de música, agora entre O mais prestigiado da Itália.

Auditório Parco della Musica, projetado pelo famoso arquiteto italiano Renzo Piano em 2002. Por fim, é hoje o lugar mais badalado para assistir a um concerto em Roma.

Outros teatros valiosos na Itália que valem a pena mencionar 

Teatro alla Scala di Milano, um dos mais prestigiados teatros de ópera do mundo, construído em Milão sobre as ruínas de uma igreja chamada Santa Maria alla Scala. Assim sendo, fundado em 1778, atrai até hoje pessoas de todo o mundo por causa de estreias ou shows exclusivos.

Gran Teatro la Fenice, em Veneza, cujo nome, que significa Phoenix, simboliza o renascimento do gosto pelas artes depois das muitas desventuras da cidade. “Mortes” por assim dizer. Assim sendo, foi construído em 1792 e foi restaurado duas vezes, sendo a última restauração em 2005.

O Teatro della Pergola de Florença, considerado um teatro historicamente muito importante, para muitos estudiosos “O primeiro protótipo do teatro típico de estilo italiano”. Logo, sua peculiaridade é a inovação da estrutura em formato oval, que permite que a performance acústica seja ouvida muito melhor pelo público.

Arena de Verona, um dos locais da Ópera na Itália

Por último, mas definitivamente não menos importante, o anfiteatro romano “Arena di Verona”. E que está localizado na cidade de Verona, no Nordeste, também famosa por ser a cidade de Romeu e Julieta.

O Anfiteatro tem uma data de construção incerta, mas certamente não posterior ao século I d.C.

No início, foi usado principalmente como outro anfiteatro famoso, o Coliseu de Roma, como era comum nos anfiteatros durante a antiga era romana.

Alguns fatos históricos interessantes sobre ela é que Napoleão Bonaparte, em 1805, a visitou para uma tourada. E gostou tanto que queria que fosse restaurada, já que Verona estava sob o domínio da França na época.

Começou a ser usado como arena de concertos apenas no século XIX e desde então se tornou uma das salas de concertos mais importantes da Itália.

Hoje em dia acolhe constantemente música e óperas ocidentais (clássicas). E durante o verão, o Festival lirico areniano, Festival de Ópera Arena di Verona, ao qual a presença, para quem gosta de ópera, é obrigatória.

O festival completa 104 anos, quando interpretou pela primeira vez a Aida de Verdi, comemorando seu 100º aniversário, em 1913.

Qualquer visita ao Norte da Itália deve definitivamente incluir este maravilhoso monumento histórico e uma sala de concertos acústicos de incrível performance.

Para quem realmente quer conhecer a cultura italiana, uma ida à ópera é imperdível, seja qual for a cidade que você escolher visitar.

Não apenas uma noite maravilhosa, uma noite na ópera também é uma lição de história e cultura italiana do passado e do presente. Você com certeza vai se apaixonar por esse gênero musical arrepiante! Por fim, compartilhe a sua experiência bem como sua preferência pela Ópera.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla – Um dos pontos turísticos de Milão mais famosos da ópera italiana

Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla – Um dos pontos turísticos de Milão famosa da ópera italiana Foto: Pixabay

Verdi, Puccini e outros grandes compositores tiveram as suas obras apresentadas pela primeira vez no Teatro Alla Scalla, em Milão. Assim sendo, o Teatro Alla Scala em Milão está entre as casas de ópera mais famosas do mundo.

Aliás, a maioria dos maiores cantores dos últimos 200 anos apareceu nesse lugar. E ele foi inaugurado em 3 de agosto de 1778 e era originalmente conhecido como o Novo Teatro Real-Ducal Alla Scala.

Por sua expressividade e belíssima estrutura, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará sobre estas curiosidades. Portanto, acompanhe abaixo.

Curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla

Conheça algumas curiosidades sobre o Teatro Alla Scala

O que significa Scala?

A palavra scala significa apenas escada. Desse modo, o teatro foi construído no local da igreja de Santa Maria della Scala – Santa Maria da Escadaria.

Aparentemente, uma criança doente já foi curada porque sua mãe colocou uma estátua da Virgem no patamar.

Qual foi a primeira ópera apresentada no La Scala?

O La Scala abriu suas portas pela primeira vez com uma produção de ‘L’Europa riconosciuta’ (a Europa revelada) pelo chamado inimigo de Mozart, Salieri.

Assim sendo, a ópera não teve outra audiência no La Scala até dezembro de 2004. Então, quando foi escolhida para reabrir o teatro – regido por Riccardo Muti – após três anos de reformas.

Paganini fez sua estreia

O palco do La Scala não serviu apenas para abrigar ópera e balé. Assim sendo, o virtuoso violinista Paganini fez sua estreia lá em novembro de 1813.

Logo, foi um sucesso retumbante e deu um pontapé inicial em sua carreira, após a qual ele nunca mais olhou para trás.

Uma estreia para Norma

A ópera Norma de Bellini foi produzida pela primeira vez no La Scala em 26 de dezembro de 1831. Então, é geralmente considerada o auge supremo da tradição do bel canto. Enfim, a ária Casta diva é uma das mais famosas de todas as árias.

Maestro Verdi

A casa de ópera tinha uma relação especial com Giuseppe Verdi. E que por vários anos, o compositor não permitiu que sua obra fosse tocada ali.

Pois algumas de suas músicas haviam sido modificadas pela orquestra. No entanto, Verdi mais tarde conduziu seu Requiem lá em 25 de maio de 1874.

Ademais, anunciou em 1886 que o La Scala sediaria a estreia do que viria a se tornar Otello. Por fim, a estreia de sua última ópera, Falstaff, também foi apresentada no teatro.

Um maestro lendário

Um dos maiores nomes associados ao La Scala é Arturo Toscanini. Sendo assim, ele tocou violoncelo lá na estreia mundial de Otello de Verdi em 1887, com o compositor regendo.

Em 1898, Toscanini era ele próprio o maestro principal do La Scala, onde permaneceu até 1908. E que retornou como diretor musical de 1921 a 1929.

Além disso, levou a orquestra para os EUA em uma turnê de concertos em 1920-21. E foi lá que Toscanini fez suas primeiras gravações.

Obra-prima inacabada

A grande ópera de Puccini Turandot estava inacabada no momento da morte do compositor em 1924. Então, a primeira apresentação foi realizada no La Scala em 25 de abril de 1926, conduzida por Toscanini.

No meio do terceiro ato, Toscanini interrompeu a orquestra, pousou a batuta e, virando-se para o público, anunciou: “Aqui termina a ópera, porque neste ponto o maestro morreu”. A cortina foi baixada lentamente.

Uma reabertura sensacional

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, o La Scala foi severamente danificado por bombardeios. Sendo assim, foi reconstruída e reaberta em 11 de maio de 1946.

Aliás, com um concerto memorável dirigido por Toscanini e com um solo de soprano de Renata Tebaldi que causou sensação.

Mais de 3.000 lugares

O teatro tem mais de 3.000 lugares organizados em 678 pit-stalls, dispostos em seis camadas de caixas acima das quais está o ‘loggione’ ou duas galerias.

Daniel Barenboim

Os principais maestros do La Scala incluíram Claudio Abbado (1968–1986), Riccardo Muti (1986–2005) e Daniel Barenboim. Em 15 de maio de 2006 Barenboim foi nomeado maestro convidado principal após a renúncia de Riccardo Muti. Em outubro de 2011, ele assumiu o cargo de diretor musical, alinhando um elenco estrelado de abertura em Don Giovanni, de Mozart.

Abertura de inverno

A temporada do La Scala tradicionalmente abre todos os anos em 7 de dezembro. E dia de Santo Ambrósio, dia da festa do santo padroeiro de Milão.

Então, a neve acompanhou a abertura da temporada 2012-13 quando Daniel Barenboim conduziu o Lohengrin de Wagner. E lançando duas comemorações do bicentenário de Wagner e do italiano Giuseppe Verdi.

Quanta informação interessante, verdade? Por isso, conte-nos o que mais gostou sobre essas curiosidades sobre o Teatro Alla Scalla.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.