VII Curiosidades que você não sabe sobre a Piazza Navona, Roma

VII Curiosidades que você não sabe sobre a Piazza Navona, Roma Foto: Pixabay

Não há dúvida de que a Piazza Navona é uma maravilha arquitetônica não apenas para a cidade de Roma, mas para o mundo inteiro. Sendo assim, é uma das joias barrocas mais esplêndidas da cidade eterna de Roma que exibe o brilho de Bernini e Borromini.

Para tanto, a Piazza exibe uma amálgama de harmonia, cores, elegância e disparidade de casas arquitetonicamente sóbrias alternadas com vários edifícios monumentais.

Além disso, mede até 240 metros de comprimento e 65 metros de largura e existem várias pequenas vielas que levam à praça que tem nove entradas no total.

Então, por toda essa grande opulência, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará para você VII curiosidades que, certamente, você não sabe desse esplêndido ponto turístico na Itália.

VII curiosidades que você não sabe sobre a Piazza Navona, Roma

A forma da praça imita o antigo perímetro do Estádio de Domiciano que ficava no mesmo local. Desse modo, três fontes dominam toda a cena da praça, a saber, Fontana di Quattro Fiumi (Fonte dos quatro rios), Fontana del Moro (Fonte do Mouro) e Fontana del Nettuno (Fonte de Netuno).

Hoje, a vida na praça gira em torno de uma variedade de cafés ao ar livre e feiras sazonais. Embora seja um espaço de encontro tão famoso, existem alguns fatos interessantes e desconhecidos sobre esse lugar que não são conhecidos por quase ninguém.

Aqui estão algumas das curiosidades sobre a Piazza Navona.

I – A praça ou Piazza Navona era inicialmente um estádio

O Estádio de Domiciano foi construído em 85 d.C usado para sediar os antigos jogos Agonais gregos com cerca de 30.000 espectadores. Assim sendo, o estádio era uma grande estrutura de forma retangular com lados curtos arredondados.

E foi chamado de “Circus Agonalis”, que deriva seu nome da palavra grega ‘agones’ que significa ‘competição’. Também é dito que, às vezes, eles inundavam o estádio para realizar simulações de batalhas navais.

Logo, os restos desse estádio ainda podem ser vistos hoje no extremo Norte da Piazza. E olhando para baixo em um dos cantos da Piazza di Tor Sanguigna.

II – Significado do nome Navona da Piazza Navona

Na época em que o estádio foi construído por Domiciano, os romanos iam até lá para assistir ‘agones’ ou jogos, razão pela qual passou a ser conhecido como Circo Agonalis.

Ao longo de tantos anos, seu nome mudou para Avone, depois para Navone e, finalmente, Navona. Desse modo, a possível razão para esse nome pode ser que Navona significa ‘grande navio’. E que pode se referir à inundação da área que costumava acontecer no estádio para realizar simulações de batalhas navais.

Mas durante o período renascentista, era inundado nos fins de semana para fornecer um local de resfriamento para os romanos. E para ajudá-los a escapar do calor escaldante do verão.

III – Fontana dei Quattro Fiumi ou Fonte dos Quatro Rios

A Fonte dos Quatro Rios é a maior das três fontes da Piazza Navona, construída entre 1647 e 1651. Sendo assim, o projeto dessa fonte estava originalmente encomendado por Borromini, mas depois foi assumido por Bernini.

Logo, recebe o nome das quatro figuras colocadas centralmente na fonte, cada uma representando um rio dos quatro continentes. São eles – o Nilo representando a África, o Ganges representando a Ásia. Além desses, o Danúbio representando a Europa e o Rio Della Plata representando a América.

IV – Fontana del Moro ou Fonte do Mouro

Originalmente, a fonte estava sendo esculpida por Giacomo Della Porta em 1575. E apresentava uma bacia com quatro enormes tritões. Então, foi em 1673 que Bernini acrescentou a estátua do mouro lutando com um golfinho.

Além disso, a fonte está localizada no extremo Sul da praça e as esculturas dos tritões são cópias dos originais que são vistas nos jardins da Villa Borghese. Por fim, todas as fontes localizadas na praça estavam sendo alimentadas pelo aqueduto Aqua Virgo.

V – Fontana del Nettuno ou Fonte de Netuno

Esta terceira fonte localizada no extremo Norte da praça estava sendo encomendada a Giacomo Della Porta em 1574. E era feita de Porta-Santa ou mármore rosa, assim como a Fonte dos Mouros.

Ademais, Giacomo projetou ambas as fontes de forma semelhante, embora as fontes permanecessem incompletas e sem decoração por quase 300 anos. Finalmente, em 1878, foi Antonio Della Bitta quem esculpiu a estátua de Netuno. E entre outras que criaram um equilíbrio com a Fonte dos Mouros.

VI – A Igreja de Santa Inês em Agone

De frente para a Fonte dos Quatro Rios está a Igreja de Santa Agnese projetada pelo arquiteto Borromini. Assim sendo, o local em que foi construído foi onde Sant’agnese foi martirizado em 304 d.C.

Logo, a fachada estava sendo projetada de forma muito inteligente por Borromini. Assim sendo, criou uma fachada côncava que ajudou a ver a cúpula facilmente de baixo. Para tanto, uma importante relíquia que se conserva na igreja é a cabeça de Santa Inês.

E hoje a igreja recebe cerimônias religiosas, concertos clássicos, recitais de música de câmara e óperas.

VII – O Palazzo Pamphilj

Este Palácio pertence à família do Papa Inocêncio X e abriga a Embaixada do Brasil em Roma. Sendo assim, o papa queria que seu arquiteto e escultor favorito, Francesco Borromini, projetasse este grande palácio para ele e sua família.

Logo, o interessante é que o Papa estava contra Bernini porque ele era o protegido do Papa anterior. E o Papa Inocêncio estava contra ele.

Apesar disso, Bernini soube fazer o seu caminho e fazer parte desSe Palácio quando presenteou a namorada do Papa com um modelo em prata da sua ideia para a fonte. Ela adorou e o Papa teve que contratar Bernini contra sua vontade.

Chegamos ao final sobre a Piazza Navona e queremos saber sobre suas experiências nesse lugar incrível e famoso de Roma. Então, conte-nos.

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.