A Piazza del Popolo é uma das principais praças de Roma e é especial sob vários motivos. E aqui nesta Parte II o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará mais informações sobre esse surpreendente atrativo turístico em Roma!
E se você ainda não leu a Parte I, então, convidamos você a conhecer outros locais que esse lugar oferece. Para isso, acesse Piazza del Popolo – Uma porta de entrada para a Cidade Eterna através dos séculos – Parte I.
Essa praça é muito cénica, por isso, mesmo que exprima um valor estético, é um local para não perder! Desse modo, a praça como a vemos hoje foi projetada pelo arquiteto Valadier e é, em si, uma obra de arte.
Outro motivo para você visitar é que lá possui 3 igrejas com arte importante, incluindo obras de Bernini e Caravaggio. Também há um dos antigos obeliscos egípcios em Roma.
Ademais, tem algumas das fontes mais bonitas de Roma. Para tanto, durante séculos, serviu como entrada monumental da cidade, papel que ainda podemos apreciar olhando para a maravilhosa Porta del Popolo, o portão histórico da cidade.
Diante disso, dê uma olhada em todas as atrações da Piazza del Popolo nessa Parte II, o que vale a pena ver e dicas para visitar.
A Fonte de Netuno e a Fonte da Deusa de Roma
Vindo das Muralhas Aurelianas, você verá duas fontes: uma à direita (a Fonte de Netuno) e outra à esquerda (a Fonte da Deusa de Roma). Assim sendo, as duas fontes têm a mesma estrutura: apenas o corpo central é diferente.
E, juntamente com as igrejas gêmeas, trazem uma espécie de simetria à praça, algo bastante incomum em Roma. Assim sendo, a Fonte de Netuno apresenta o deus do mar, tritões e golfinhos, enquanto a outra retrata uma deusa representando Roma e duas estátuas (os rios da cidade Tibre e Aniene).
Ao fundo, está o brasão de Roma: a Lupa (a loba) alimentando Rômulo e Remo, os dois fundadores da cidade.
Fonte do leão noturno da Piazza Del Popolo – O Tridente
As três estradas que partem da praça são Via del Babuino (esquerda), Via del Corso (centro) e Via di Ripetta (direita). Desse modo, podem parecer bem semelhantes no início, mas são extremamente diferentes na natureza.
Então, se você quiser ir direto para a Escadaria Espanhola, escolha a da esquerda. E a Via del Babuino levará você até lá em cerca de 10 minutos.
Mas, se você é um amante da arte, faça um pequeno desvio em direção à bela estrada, paralela, atrás da rua, chamada Via Margutta. E famosa entre os modernos e contemporâneos artistas. Logo, teve moradores de destaque como Renato Guttuso (pintor e escultor) e o diretor de cinema Federico Fellini.
Logo, situado em edifícios do século XVII cobertos de vegetação, você encontrará galerias particulares e lojas de arte.
A Via del Corso, que termina na Praça de Veneza, é perfeita se você estiver disposto a fazer compras. Então, encontrará marcas famosas, bem como boutiques mais acessíveis.
Já a Via di Ripetta (a estrada da direita) foi construída em tempos antigos. E, por volta do ano 1000, era o acesso a um porto de forma semicircular no rio Tibre, feito de degraus de mármore.
Assim sendo, o porto foi destruído, há cerca de 150 anos, para construir os muros que protegem das frequentes inundações dos rios.
A Piazza del Popolo entre a história e o mito
Ao longo dos séculos, a história de Roma foi narrada por acadêmicos proeminentes em extensos estudos baseados em fatos e evidências inconfundíveis.
Apesar disso, as lendas que cercam a cidade são inúmeras e intrigantes. Às vezes, a fronteira entre verdade e mito torna-se tênue.
Por volta de 1100 d.C, a pedido do Papa Pasquale II, a praça recebeu o nome da Basílica de Santa Maria del Popolo, a igreja próxima às Muralhas Aurelianas.
Em latim, a palavra “populus” também significa choupos: isso pode indicar que o nome deriva de um arbusto de árvores próximo ao sepulcro de Domizi. E onde os restos mortais de Nero foram enterrados.
Desse modo, esse local de sepultamento, pertencente à Era Imperial e se situava onde hoje se encontra a igreja.
Diz a lenda que o inquieto fantasma de Nero costumava vagar pelas muralhas da cidade. E onde se encontrava com criaturas malignas e bruxas sob uma árvore secular.
Portanto, o sepulcro (e a árvore) foram destruídos por Pasquale II, que abordou as preocupações sobre uma superstição popular. Então, os corvos reunidos na árvore eram demônios à espera da reencarnação do malvado Nero.
Enfim, a crença de que o imperador ressuscitaria do inferno era extremamente difundida entre a população, bem como entre a comunidade cristã da época.
Perguntas frequentes
O que é a Piazza del Popolo?
A Piazza del Popolo é uma das principais praças de Roma. Sendo assim, localizada entre a Via Flaminia, Via del Corso e Villa Borghese, no passado marcou a entrada da cidade.
O que posso ver na Piazza del Popolo?
Na Piazza del Popolo existem três igrejas (a Basílica de Santa Maria del Popolo e as chamadas igrejas gêmeas). Ademais, um obelisco egípcio e três fontes.
Além disso, a praça fica ao lado do Terraço Pincio e da popular Via del Corso.
Quais são as igrejas gêmeas na Piazza del Popolo?
As igrejas gêmeas são duas igrejas quase idênticas chamadas Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria di Montesanto. Por fora, parecem exatamente iguais, mas por dentro têm duas plantas diferentes: a primeira é elíptica, enquanto a outra é circular.
Por que há um obelisco egípcio na Piazza del Popolo?
O obelisco foi trazido a Roma pelo imperador Otaviano Augusto após sua campanha militar no Egito no ano 10 d.C. Originalmente colocado no Circus Maximus.
Então, derrubado durante as invasões bárbaras. E depois recuperado durante o Renascimento e colocado onde está hoje.
Finalizamos essa Parte II e última sobre a Piazza Del Popolo e nos conte o que achou! E se já visitou dessa atração turística em Roma, compartilhe conosco as suas impressões desse lugar.
Benini & Donato Cidadania Italiana
Resgatando suas origens
Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:
I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;
II – Processo administrativo na Itália via comune;
III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.