Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

A Itália é um país culturalmente rico. Assim sendo, moldou e produziu algumas das melhores artes, arquitetura e música do mundo.

Desse modo, os italianos têm muito orgulho de sua herança artística. Além disso, a grande maioria dos italianos são católicos romanos. E isso afeta sua arte e arquitetura.

Então, há centenas de museus e igrejas, praças e estátuas, por toda a Itália. E eles exibem os tesouros de alguns dos artistas bem famosos, tais como Leonardo da Vinci e Michelangelo.

A ópera também é uma parte importante da vida italiana. Logo, muitos italianos conhecem as óperas compostas por Rossini, Verdi, Puccini e Donizetti. E alguns gostam de cantá-las enquanto trabalham.

Desse modo, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará a biografia. Além disso, a honraria e obra mais famosa do ilustre artista Gioachino Rossini. Por isso, confira abaixo algumas informações interessantes sobre sua vida e outros detalhes.

Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

Gioachino Antonio Rossini (29 de fevereiro de 1792 -13 de novembro de 1868) foi um compositor italiano. Ademais, escreveu 39 óperas, além de música sacra. Também música de câmara, canções e algumas peças instrumentais e para piano.

Logo, suas óperas mais conhecidas incluem as comédias italianas Il Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) e La cenerentola. Também os épicos de língua francesa Moïse et Pharaon e Guillaume Tell (Guilherme Tell).

Outrossim, uma tendência para melodias inspiradas e parecidas com canções estava sendo evidente em suas partituras, o que o levou ao apelido de “Mozart italiano”. Enfim, até sua aposentadoria em 1829, Rossini foi o compositor de ópera mais popular da história.

Biografia de Gioachino Rossini

Gioachino Antonio Rossini nasceu em uma família de músicos em Pesaro, uma cidade na costa adriática da Itália. Sendo assim, seu pai, Giuseppe, tocava trompa e era inspetor de matadouros.

Já a sua mãe, Anna, era cantora e filha de um padeiro. Dessa maneira, os pais de Rossini começaram seu treinamento musical cedo. E, aos seis anos, ele tocava o triângulo no grupo musical de seu pai.

Então, o pai de Rossini simpatizou com a Revolução Francesa. Ademais, deu as boas-vindas às tropas de Napoleão Bonaparte quando elas chegaram ao norte da Itália.

Assim, quando a Áustria restaurou o antigo regime em 1796, o pai de Rossini foi enviado para a prisão. Como também a sua mãe que o levou para Bolonha. Com isso, ganhou a vida como cantor em vários teatros da região de Romagna.

Seu marido acabaria se juntando a ela em Bolonha. Durante esse tempo, Rossini estava sendo frequentemente deixado aos cuidados de sua avó idosa, que tinha dificuldade para supervisionar o menino.

Logo, ele permaneceu em Bolonha aos cuidados de um açougueiro. Ainda assim, enquanto seu pai tocava trompa nas orquestras dos teatros em que sua esposa cantava.

E, então, o menino teve três anos de instrução de cravo com Giuseppe Prinetti. Assim sendo, originário de Novara, que tocava escala com apenas dois dedos. Assim sendo, Prinetti também era dono de uma empresa que vendia cerveja.

E ele tinha tendência a adormecer em pé. Enfim, essas qualidades tornaram-no objeto de ridículo aos olhos do jovem Rossini.

Obra mais famosa – O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia)

A ópera mais famosa de Rossini estava sendo produzida em 20 de fevereiro de 1816, no Teatro Argentina de Roma. Assim sendo, o libreto, uma versão da peça teatral de Pierre Beaumarchais, Le Barbier de Séville, foi recentemente escrito por Cesare Sterbini.

E não o mesmo que já foi usado por Giovanni Paisiello em seu próprio Barbiere, uma ópera que gozou de popularidade na Europa por mais de um quarto de um século.

Então, muito se fala sobre a rapidez com que a ópera de Rossini foi escrita. Dessa forma, os estudos geralmente concordando em duas ou três semanas. Mais tarde, Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias.

Logo, foi um fracasso colossal quando estreou como Almaviva. Assim sendo, os admiradores de Paisiello ficaram extremamente indignados. Com isso, sabotaram a produção com assobios e gritos durante todo o primeiro ato.

Porém, não muito depois da segunda apresentação, a ópera fez tanto sucesso. Pois, a fama da ópera de Paisiello foi transferida para a de Rossini. E à qual o título O Barbeiro de Sevilha passou como patrimônio inalienável.

Mais tarde, em 1822, um Rossini de 30 anos teve sucesso em conhecer Ludwig van Beethoven. Outrossim, estava então com 51 anos, surdo, rabugento e com saúde debilitada.

E ao se comunicar por escrito, Beethoven observou:

“Ah, Rossini. Então você é o compositor de O Barbeiro de Sevilha. Eu te parabenizo. Será tocado enquanto existir ópera italiana. Nunca tente escrever outra coisa que não seja ópera bufa; qualquer outro estilo violaria a sua natureza”

Homenagens e honrarias para Gioachino Rossini

Rossini era um associado estrangeiro do instituto. Além disso, grande oficial da Legião de Honra e recebedor de inúmeras ordens.

Imediatamente após a morte de Rossini, Giuseppe Verdi propôs colaborar com outros doze compositores italianos. E, assim, em um “Réquiem para Rossini”. Todavia, a ser apresentado no primeiro aniversário de sua morte, regido por Angelo Mariani.

A música estava sendo escrita, mas a apresentação foi abandonada pouco antes de sua estreia programada. Então, Verdi reutilizou o Libera me, Domine que ele havia escrito para o Rossini Requiem. E em seu Requiem para Manzoni de 1872.

Em 1900, Giuseppe Cassioli criou um monumento a Rossini na Basílica de Santa Croce, em Florença. E, em 1989, o maestro Helmuth Rilling gravou o “Requiem for Rossini”. Enfim, o original em sua estreia mundial.

E você? Já ouvia falar sobre esse compositor Gioachino Rossini? Se sim, compartilhe conosco sobre o que conhece desse artista italiano.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte II

O blog Benini & Donato Cidadania Italiana continuará a mostrar os melhores lugares em Puglia Itália para você! Então, essa Parte II reserva muitas novidades de locais incríveis para você conhecer! Por isso, continue conosco!

Além disso, saiba de IV lugares na Parte I que escrevemos, então, não deixe de ler ao clicar AQUI! Está pronto? Prepare-se!

Também por tantas belas atrações turísticas nesse lugar, há ainda a Parte III. Portanto, leia AQUI e se encante ainda mais nesse fantástico paraíso!

XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte II

São muitas atrações turísticas em Puglia Itália que vale a pena visitar e explorar encantadoras paisagens. Desse modo, leia abaixo mais lugares incríveis!

V – Locorotondo, um dos lugares em Puglia Itália

Locorotondo é uma pequena cidade no topo de uma colina com uma grande falta de atrações turísticas. E é isso que a torna tão maravilhosa.

Assim sendo, a cidade caiada de branco que leva o nome de sua forma (“Round Place”) não é um lugar que você visita para uma atração específica. Logo, você visita pela própria cidade.

Então, a cidade velha é um labirinto de edifícios incrivelmente brancos, cada um fluindo continuamente para o próximo.

Logo, para quebrar a vibração monocromática, quase todas as ruas laterais estão repletas de flores coloridas.

E são, perfeitamente, românticas para um passeio com o seu amor ou emocionante se você estiver visitando a Itália com crianças.

Não há realmente “nada para fazer” em Locorotondo a não ser passear pelas ruas, comer algo ou se refrescar fora de um café. Também entrar em uma ou duas butiques e apenas admirar a beleza da cidade e seu ambiente descontraído.

Além disso, poucos turistas são vistos circulando por essa cidade, o que é chocante, visto que Locorotondo ganhou o cobiçado título como uma das aldeias mais bonitas da Itália.

E se você é um amante do vinho branco, Locorotondo é conhecida em toda a Itália por seu vinho branco espumante. Logo, tome um copo enquanto admira a paisagem dessa cidade tranquila.

Enfim, realmente, é uma das cidades mais bonitas que você verá!

VI – Margherita di Savoia

Margherita di Savoia é uma pequena joia desconhecida na província de Barletta-Andria-Trani, a cerca de uma hora do aeroporto de Bari. Assim sendo, é o lar das maiores planícies salgadas da Europa (e a segunda maior do mundo logo depois da Bolívia).

Então, são quilômetros e mais quilômetros de praias de areia branca na costa do Adriático. Ademais, há comida incrível e vida selvagem fantástica, incluindo uma colônia de flamingos rosa.

O que é ainda mais surpreendente é que as salinas em Margherita di Savoia estão cheias de pequenos camarões ricos em beta-caroteno. E dos quais os flamingos se alimentam (a razão pela qual eles são tão coloridos) que também dão às bacias um tom rosado matiz. Isso mesmo – lagos rosa e flamingos rosa, bem em Puglia Itália.

Também as praias em Margherita di Savoia são principalmente de propriedade privada. E você encontrará areia bem cuidada, espreguiçadeiras e guarda-sóis. E um garçom pronto para lhe servir um coquetel gelado.

VII – Monopoli, um dos mais belos lugares em Puglia Itália

Um dos melhores lugares para se visitar em Puglia é definitivamente Monopoli, uma cidade ao sul de Bari. E que é subestimada e frequentemente ofuscada por outros grandes nomes da Puglia, como Polignano a Mare, Ostuni e Alberobello. 

Assim sendo, Monopoli tem uma história que remonta a cerca de 500 a.C, pois a Via Traiana, uma das estradas mais importantes do Império Romano, foi construída através da cidade. Desse modo, anos depois, a cidade agora é conhecida por seu lindo forte, ruas estreitas e águas azul-turquesa.

Logo, algumas das atrações mais famosas em Monopoli são Porto Ghiacciolo, Cala Porto Vecchia. Também o Castelo de Carlo V, Cattedrale Maria Santissima della Madia e muito mais.

VIII – Monte Sant’Angelo

Monte Sant’Angelo é uma cidade montanhosa perto do Parque Nacional Gargano, na Apúlia. Sendo assim, os turistas visitam por sua história, a pitoresca cidade velha e os muitos restaurantes autenticamente italianos.

Desse modo, também é um local de peregrinação, uma importante parada você deve fazer na Via Francigena.

Agora, para turistas e viajantes, a principal atração é o Santuário do Monte Sant’Angelo, a igreja gruta que hoje faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Então, ao descer os degraus da caverna, você entra em um antigo santuário dedicado ao Arcanjo Miguel, uma igreja com suas origens no século V. Logo, O Santuário também inclui um batistério do século XII e a Igreja de Santa Maria Maggiore.

A outra atração principal do Monte Sant’Angelo é o castelo normando. Então, essa já foi uma importante fortaleza militar com uma posição estratégica no topo de uma colina. Logo, os visitantes de hoje podem explorar as ruínas e desfrutar das vistas espetaculares da paisagem circundante.

Aqui chegamos ao final da Parte II e esperamos que você seja estimulado a conhecer esse lugar incrível! Então, compartilhe conosco o que mais chamou sua atenção. E se tiver alguma experiência para contar, escreva abaixo!

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Spaghetti alla Carbonara: a receita original para o prato de massa perfeito

O Spaghetti alla Carbonara é um dos pratos mais representativos da cozinha italiana. Assim sendo, é uma receita emblemática que sintetiza a sua filosofia. Logo, tem poucos ingredientes simples e suntuosos que o faz ser uma obra-prima na culinária.

E por existir tanta riqueza nos pratos italianos, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana resolveu trazer a você essa receita deliciosa! Com isso, você pode combinar com sua família.

E, assim, prepará-lo para o almoço do fim de semana. Como também incluir em sua rotina alimentar semanal.

Por isso, descubra abaixo o que é carbonara. E, mais adiante, quais são os ingredientes. Além disso, saiba como prepará-lo e qual o vinho que combina com essa comida italiana muito saborosa. 

O que é Carbonara?

Carbonara é um prato de macarrão temperado com guanciale dourado (uma espécie de bacon). E é composto também por pimenta, queijo pecorino romano e ovos batidos. Inclusive, eles devem ser cozidos apenas com o calor liberado da massa.

Então, vamos começar dizendo quais os ingredientes não estão incluídos na verdadeira receita da massa italiana alla carbonara. Logo, em primeiro lugar, qualquer tipo de creme deve ser banido a todo custo.

Outrossim, por exemplo, creme e cebola são dois dos maiores insultos à arte culinária. Por isso, você não deve adicioná-los nessa receita, se quiser que fique originalmente italiano.

Outro ingrediente são os ovos fritos para fazer espaguete alla carbonara. Ademais, bacon, pancetta, speck não devem ser usados.

Guanciale é o verdadeiro negócio, pura magia gordurosa. E se você tirar sua gordura dourada, o macarrão alla Carbonara fica chato e sem graça.

Também se você faz alguma dieta ou não encontra Guanciale, nesse caso, não faça macarrão alla carbonara. Pois, às vezes, não ficará como uma receita original.

Desse modo, hoje vamos oferecer-lhe a receita original romana de massa carbonara. Então, para compreender bem considere que onde o guanciale reina, há muito sabor. Portanto, poderíamos dizer que “o sumo” vem dessa pequena joia incrível.

Guanciale é a parte do porco que começa na bochecha e chega ao final do pescoço. E é reservado 3 meses de envelhecimento, depois de salgado e apimentado.

Mas voltando ao nosso macarrão alla carbonara: a receita é direta, mas não simples. Então, não se preocupe!! Pois, iremos revelar todos os segredos para fazer o prato carbonara perfeito.

Breve história da Carbonara

Não há necessidade de incomodar Tullio Servilio nem a seita dos Carbonari pelo nascimento desse prato. Pois ele, provavelmente, nasceu durante a Segunda Guerra Mundial.

Tudo começou assim: quando um chef desconhecido misturou os ingredientes típicos do desjejum inglês (ovos e bacon). Então, os usou como tempero para um prato simples de espaguete.

Ingredientes para fazer Spaghetti alla Carbonara

Aqui estão os ingredientes para a famosa receita original e saborosa do Espaguete à Carbonara. Então, faça anotações e experimente fazer. Lembrando que ela rende para 6 pessoas.

  • 600 gramas de espaguete;
  • 5 ovos;
  • 250 gramas de Guanciale;
  • Pimenta preta;
  • 2 fatias de queijo romano (70 gramas);
  • Sal.

Como fazer o macarrão Spaghetti alla Carbonara perfeito

Agora chegou o momento de preparar essa receita de Spaghetti alla Carbonara. Por isso, veja abaixo como você deve fazer.

  • Primeiramente, encha uma panela com água e leve para ferver;
  • Depois, adicione sal;
  • Em seguida, corte o guanciale em tiras finas;
  • Após isso, doure-o numa frigideira, depois de polvilhado com pimenta. Nota importante: você não precisa de óleo: guanciale é a quintessência da gordura;
  • Numa tigela bata os ovos, tempere com pimenta e 3/4 de queijo pecorino. E a seguir misture com um garfo;
  • Cozinhe o macarrão al dente, escorra. Em seguida, tempere na panela (bem aquecida) com a gordura de guanciale;
  • Desligue o lume e mergulhe com os ovos batidos. E mexa, juntando o resto do queijo pecorino.

É importante prestar atenção na consistência dos ovos, pois eles precisam ser cremosos. Todavia, não os deixe fluidos e nem líquidos. E se a massa estiver muito seca, não acrescente mais Pecorino.

Não acrescente água se você achar que algo deu errado. Então, se as proporções estiverem erradas ou se a massa estiver muito quente, finalize esse prato. E sirva assim mesmo!

Depois de colocar os ovos no espaguete não pode voltar atrás. Dessa maneira, da próxima vez, faça melhor.

Agora basta colocar um pouco de espaguete no prato. Por fim, polvilhar com pimenta moída na hora. Por fim, saboreie um dos pratos que fizeram a história da culinária italiana.

Que vinho combina bem com Spaghetti alla Carbonara?

Na Carbonara temos sabores e gorduras em abundância, por isso, o vinho deve ser foral e forte. Com isso, limpa o paladar e suaviza a gordura. Assim sendo, Gewurztraminer da vinícola Cobelli combina perfeitamente com a Carbonara.

Mas, se você tiver alguma sugestão interessante para essa combinação ficar perfeita, compartilhe conosco nos comentários. E, se desejar, conte-nos a sua experiência ao preparar essa receita de Spaghetti alla Carbonara.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Declínio da Imigração Italiana no Brasil – Como aconteceu?

Imigração italiana no Brasil

Em 1902, a imigração italiana no Brasil começou a declinar. Então, de 1903 a 1920, apenas 306.652 italianos chegaram no Brasil, contra 953.453 na Argentina e 3.581.322 nos Estados Unidos.

E isso aconteceu, principalmente, ao Decreto Prinetti na Itália, que proibia a imigração subsidiada no Brasil (o governo brasileiro ou os latifundiários não podiam mais pagar a passagem dos imigrantes).

Desse modo, o Decreto Prinetti foi criado por causa da comoção da imprensa italiana devido à penúria enfrentada pela maioria dos italianos no Brasil. Logo, os imigrantes que foram para o Sul do Brasil tornaram-se pequenos proprietários de terras.

E, apesar dos problemas enfrentados por eles (floresta densa, epidemia de febre amarela, falta de mercado consumidor), o fácil acesso às terras aumentava suas oportunidades.

Minoria dos italianos no Sul do Brasil

No entanto, apenas uma minoria dos italianos estava sendo levada para o Sul do Brasil. Outrossim, a maior parte do país, pois sua economia era baseada na cafeicultura, o Brasil já era o principal exportador de café do mundo (desde a década de 1850).

Como consequência do fim da escravidão e da saída da maioria dos ex-escravos das plantações, houve escassez de mão de obra nas lavouras de café. Além disso, “desigualdade natural dos seres humanos”, “hierarquia de raças”, darwinismo social, positivismo e outras teorias foram usadas para explicar que os trabalhadores europeus eram superiores aos trabalhadores nativos.

Em consequência, passagens estavam sendo oferecidas aos europeus (a chamada “imigração subsidiada”). Principalmente, aos italianos, para que pudessem vir ao Brasil trabalhar nas plantações, pois havia falta de mão de obra nas plantações de café.

É diante desse cenário que a imigração italiana no Brasil decaiu e o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará aqui. Todavia, leia também sobre o crescimento e assimilação em outros artigos escritos no blog.

Para isso, clique Crescimento da Imigração Italiana no Brasil e Assimilação da Imigração Italiana no Brasil.

Declínio da Imigração Italiana no Brasil – Como aconteceu?

Como dito antes, não havia mais mãos de obra na lavoura de café, então aqueles imigrantes eram empregados em enormes latifúndios (grandes fazendas), anteriormente empregando escravos.

No Brasil, não existiam leis trabalhistas (as primeiras leis trabalhistas concretas só surgiram na década de 1930, no governo de Getúlio Vargas). E, portanto, os trabalhadores quase não tinham proteção legal.

Dessa maneira, os contratos assinados pelos imigrantes poderiam estar sendo facilmente violados pelos proprietários de terras brasileiras. E acostumados a lidar com escravos africanos, os resquícios da escravidão influenciaram na forma como os latifundiários brasileiros lidavam com os trabalhadores italianos.

Então, os imigrantes estavam sendo frequentemente monitorados, com extensas jornadas de trabalho. Ademais, em alguns casos, estavam sendo obrigados a comprar os produtos de que necessitavam do proprietário. Além disso, as fazendas de café localizavam-se em regiões bastante isoladas.

Logo, se os imigrantes adoecessem, demorariam horas para chegar ao hospital mais próximo. Enfim, a estrutura de trabalho usada nas fazendas incluía o trabalho de mulheres e crianças italianas.

A cultura italiana estava sendo cada vez mais difícil de manter

Manter a cultura italiana também se tornou mais difícil: as igrejas católicas e os centros culturais italianos ficavam longe das fazendas. Os imigrantes que não aceitaram as normas impostas pelo proprietário foram substituídos por outros imigrantes.

Isso os obrigou a aceitar as imposições do proprietário ou teriam que deixar suas terras. Embora os italianos fossem considerados “superiores” aos negros pelos proprietários de terras brasileiros, a situação dos italianos no Brasil era tão semelhante à dos escravos que os fazendeiros os chamavam de escravos brancos.

A miséria enfrentada por italianos e outros imigrantes no Brasil causou grande comoção na imprensa italiana, que culminou com o Decreto Prinetti em 1902.

Assim sendo, muitos imigrantes deixaram o Brasil após sua experiência nas fazendas de café de São Paulo. Entre 1882 e 1914, 1,5 milhão de imigrantes de diferentes nacionalidades vieram para São Paulo, enquanto 695 mil deixaram o estado, ou 45% do total.

O grande número de italianos solicitando ao Consulado Italiano uma passagem para deixar o Brasil estava sendo tão significativo que em 1907 a maior parte dos fundos italianos para repatriação foi usada no Brasil.

Estima-se que, entre 1890 e 1904, 223.031 (14.869 anuais) italianos deixaram o Brasil, principalmente após experiências fracassadas em fazendas de café. A maioria dos italianos que deixaram o país não conseguiu somar o dinheiro que desejavam.

Imigração italiana no Brasil – A maioria volta para Itália

Sendo assim, a maioria dessas pessoas voltou para a Itália, enquanto outros emigraram para a Argentina, Uruguai ou para os Estados Unidos. A saída de imigrantes preocupou os proprietários de terras brasileiras, que reclamavam constantemente da falta de trabalhadores.

Os imigrantes espanhóis começaram a chegar em maior número. Mas logo a Espanha também começou a criar barreiras para uma maior imigração de espanhóis para fazendas de café no Brasil.

O persistente problema de falta de mão de obra nas fazendas foi, então, temporariamente resolvido com a chegada dos imigrantes japoneses, a partir de 1908.

Apesar do alto número de imigrantes saindo do país, a maioria dos italianos permaneceu no Brasil. Então, essa maioria de italianos permaneceu apenas um ano trabalhando nas fazendas de café e depois deixaram as plantações.

Um pequeno número deles ganhou dinheiro suficiente para comprar suas próprias terras e se tornou fazendeiro. No entanto, a maioria migrou para os centros urbanos brasileiros.

Muitos italianos trabalhavam em fábricas (em 1901, 81% dos operários paulistas eram italianos). No Rio de Janeiro, parte considerável dos operários fabris também era composta por italianos.

Em São Paulo, esses trabalhadores se estabeleceram no centro da cidade, vivendo em cortiços (casas geminadas multifamiliares degradadas). Essas aglomerações de italianos nos centros urbanos deram origem a bairros tipicamente italianos, como a Mooca, que está até hoje ligada ao seu passado italiano.

Outros italianos tornaram-se comerciantes, a maioria comerciantes itinerantes, vendendo seus produtos em diferentes regiões. Presença comum nas ruas de São Paulo eram os meninos italianos que trabalhavam como jornaleiros, como observou um viajante italiano:

“Na multidão, vemos muitos meninos italianos, maltrapilhos e descalços, vendendo jornais da cidade e do Rio de Janeiro, incomodando os transeuntes com suas ofertas e seus gritos de malandragem”.

Sucesso pessoal e o destino dos filhos de italianos

Apesar das condições de pobreza e até de semiescravidão enfrentadas por muitos italianos no Brasil, com o tempo a maioria dessa população alcançou algum sucesso pessoal. E mudou sua situação econômica de classe baixa.

Embora a maior parte da primeira geração de imigrantes ainda vivesse na pobreza, os filhos de italianos, nascidos no Brasil, muitas vezes mudavam de status social ao diversificar seu campo de trabalho, saindo das precárias condições de seus pais e não raramente passando a fazer parte da elite local.

Que interessante saber desse declínio da imigração italiana no Brasil, verdade? Conte-nos o que achou e se tem mais algo a acrescentar, comente também.

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Bartolomeo Cristofori – O inventor do piano

Bartolomeo Cristofori é considerado o fabricante de instrumentos que adaptou cravo para tocar notas suaves e altas. Assim sendo, foi um homem amplamente creditado como inventor do piano.

Desse modo, nasceu em 1655, em Pádua. Logo, ao trabalhar para o Grande Príncipe Ferdinando de ‘Medici em Florença, que o contratou para cuidar de sua coleção de cravos e outros instrumentos, ele teve essa grande ideia de invenção.

Então, acredita-se que Cristofori se considerava um fabricante consagrado de instrumentos musicais. E foi aí quando Ferdinando o convidou para ir a Florença por volta de 1690. Logo, queria criar um instrumento de teclado semelhante a um cravo, mas capaz de tocar notas de alturas variadas.

E para trazer informações sobre esse ilustre artista, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana descreve um pouco sobre sua carreira. Então, acompanhe abaixo e descubra mais sobre esse seu legado para o mundo artístico!

Bartolomeo Cristofori – O inventor do piano

Tudo começou com um inventário de instrumentos Medici de 1700 descrevendo um “arpicimbalo”, que se assemelhava a um cravo. Todavia, ele criava sons por meio de martelos e amortecedores em vez do mecanismo de arrancar o cravo. Logo, diz-se que foi inventado por Bartolomeo Cristofori.

Em 1711, Scipione Maffei, poeta e jornalista, referiu-se ao “gravicembalo col piano, e forte” de Cristofori (cravo com suave e alto). Então, foi a primeira vez que se chamou pelo seu eventual nome, pianoforte.

Um músico da corte florentino, Federigo Meccoli, observou que o “arpi cimbalo del piano e forte” foi feito pela primeira vez por Cristofori. E no ano de 1700, que é considerada a data de nascimento do piano.

Além disso, um dos primeiros modelos foi rejeitado pelo compositor alemão Johann Sebastian Bachcomo possuindo um toque muito pesado e um agudo muito fraco.

Novas modificações de Bartolomeo Cristofori

Dessa maneira, Cristofori fez novas modificações ao longo do tempo. E em 1726 seu instrumento tinha muitas das características de um piano moderno, embora com menos teclas.

Enquanto isso, na Alemanha, o designer de órgão Gottfried Silbermann, usando o projeto de Cristofori, começou a fazer seus próprios pianos em 1730, que obteve a aprovação de Bach.

Três pianos de Cristofori sobreviveram! Assim, o mais antigo modelo foi de 1720 no Metropolitan Museum of Art em Nova York.  Além disso, O Museo Strumenti Musicali em Roma tem um datado de 1722. Também o Musikinstrumenten-Museum da Universidade de Leipzig tem um feito em 1726.

A invenção de Cristofori demorou a pegar na Itália, mas os registros mostram que a rainha Maria Bárbara de Bragança, da Espanha. Assim sendo, patrona e aluna do compositor Domenico Scarlatti, comprou cinco.

Então, pensa-se que centenas de sonatas para teclado de movimento único de Scarlatti, das quais havia mais de 500, podem ter sido destinadas para piano, em vez de cravo.

Final do século XVIII

No final do século XVIII, graças ao seu alcance e versatilidade, o pianoforte tornou-se um dos principais instrumentos da música ocidental. E, no final do século XIX, muitas famílias das mais ricas na Europa e na América do Norte possuíam um piano.

Ademais, quase todos os grandes compositores ocidentais de Mozart em diante o haviam tocado. E colocado no centro de sua produção musical.

Cristofori permaneceu em Florença após a morte de Ferdinando em 1713. E continuou a trabalhar para a corte dos Medici até que sua saúde piorou.

Desse modo, há evidências de que seus assistentes foram Giovanni Ferrini. E também Domenico dal Mela, que estabeleceram carreiras próprias notáveis.

Diz-se que Dal Mela fez o primeiro piano vertical. Enfim, Cristofori morreu em Florença em janeiro de 1731.

Dica de viagem de onde nasceu Bartolomeo Cristofori para visitação

A Basílica de Santo Antônio, em Pádua, é uma boa dica de viagem no lugar onde nasceu esse inventor do piano. Por isso, vale citar esse lugar para conhecer.

Assim, a cidade de Pádua, na região de Veneto, no norte da Itália, é mais conhecida pelos afrescos de Giotto que adornam a Capela Scrovegni. E pela vasta Basílica de Santo Antônio do século XIII, notável por seu estilo bizantino cúpulas.

Sendo assim, a parte velha da cidade tem ruas com arcadas e muitos cafés. A Universidade de Pádua, fundada em 1222, é uma das mais antigas do mundo.

Dica de viagem em Florença onde morreu Cristofori

Florença é o berço da ópera, uma forma de entretenimento que evoluiu depois que músicos, dançarinos e atores. Então, começaram a realizar cenas alegres conhecidas como intermezzi. Com isso, para manter o público entretido entre atos de peças romanas.

Assim sendo, famílias nobres florentinas começaram a se entusiasmar mais com os intermezzido que as próprias peças. Então, em 1600 surgiu a primeira ópera completa.

E foi Eurídice, de Jacopo Peri – estava sendo apresentada no Palácio Pitti. E no casamento real de Maria de ‘Medici e Henrique IV da França. Por isso, vale a visita!

Aqui está uma breve explanação do inventor do piano, Bartolomeo Cristofori. E, assim, revela quão riqueza a Itália possui com seus artistas criadores de instrumentos musicais.

E, se quiser, compartilhe algo sobre o que leu conosco!

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

XII – Melhores coisas para fazer em Pisa Itália – Parte I

Melhores coisas para fazer em Pisa Itália – Parte I

Pisa é uma cidade lendária e uma das mais famosas desta região da Itália. Sendo assim, os turistas costumam parar em Pisa no caminho para Florença.

Mas é uma cidade fantástica para se hospedar por alguns dias. E oferece muito mais locais do que apenas sua lendária torre inclinada.

Desse modo, Pisa está localizada na costa oeste da Itália. Logo, fica a apenas 20 minutos do Mar da Ligúria. Além disso, oferece excelentes conexões de transporte para Florença, Livorno e La Spezia.

Com uma população de apenas 91.000, é uma das cidades menores da região da Toscana, na Itália. Todavia, historicamente tem sido uma das mais importantes e influentes.

Além disso, durante o século XI em diante, Pisa ganhou destaque e se tornou uma das principais repúblicas marítimas da Itália. Então, a cidade viu um grande desenvolvimento e cresceu em população.

Também os investimentos foram despejados na cidade para melhorar sua infraestrutura. Como também construir seus monumentos mundialmente famosos que ainda existem.

Idade Média e hoje

Durante a Idade Média, Pisa esteve envolvida em várias batalhas e desempenhou um papel importante nas guerras e rixas entre os guelfos e gibelinos.

Hoje a cidade ainda mantém seus portos e isso é responsável por grande parte de sua economia. Ademais, devido a edifícios emblemáticos como a Torre Inclinada de Pisa, ela possui uma infraestrutura turística bem desenvolvida.

Para você que deseja visitar Pisa, essa cidade possui uma fantástica variedade de belos edifícios históricos. E, de fato, possui mais de 20 igrejas históricas.

Além disso, tem alguns museus de classe mundial e belas paisagens ao longo das margens do Rio Arno. Portanto, essa cidade histórica vale muito mais do que uma visita rápida.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana traz sugestões para aqueles que desejam explorar essa região da Toscana. Por isso, confira abaixo estas XII Melhores coisas para fazer em Pisa Itália.

XII Melhores coisas para fazer em Pisa Itália

Explore as melhores coisas para fazer em Pisa lendo abaixo estas sugestões de lugares, passeios, atrações turísticas. E não deixe de ler a Parte II          que traz continuidade aos lugares para conhecer.

I – Catedral de Santa Maria Assunta

Esta catedral, às vezes, é ofuscada pela torre inclinada. Todavia, é uma bela estrutura por si só e é uma visita obrigatória quando se visita Pisa.

A construção dessa incrível catedral foi iniciada no século XI e concluída em 1092. Então, a fachada frontal da catedral é verdadeiramente ornamentada com uma série de belos arcos de pedra e mármore e três opulentas portas de bronze.

Além disso, o interior da catedral é absolutamente magnífico – o teto do corredor principal é coberto com uma decoração dourada. E a cúpula da basílica tem um afresco impressionante que representa a Assunção de Maria.

Enfim, essa estrutura é verdadeiramente uma obra-prima de construção religiosa e é maravilhosa de se ver.

II – Torre Inclinada de Pisa

Esta é, de um modo geral, a principal razão pela qual as pessoas visitam Pisa. E é uma estrutura conhecida mundialmente.

O Campanile ou torre do sino da Catedral de Pisa é uma bela estrutura por si só, mas ficou famosa por sua inclinação notável.

Assim, foi construída no século XII após a catedral, logo se descobriu que as fundações eram instáveis ​​e o prédio começou a se inclinar.

E até hoje a torre ainda se inclina e medidas foram tomadas para garantir que ela não desabasse.

Além de posar para fotos engraçadas, a arquitetura da torre é realmente fantástica. E as 6 fileiras de arcos de pedra são simplesmente lindas.

Além disso, você pode subir ao topo da torre para ter uma visão inclinada surreal da cidade ao redor.

III – Batistério é uma das melhores coisas para fazer em Pisa Itália

Embora localizado na Piazza dei Miracoli, o Batistério de Pisa é uma atração digna por si só. Assim sendo, essa estrutura foi criada na mesma época que o Campanile. E foi construída para substituir o antigo batistério original.

Então, essa imensa estrutura tem 54 m de altura. Também tem um design exterior deslumbrante com muitas estátuas, arcos e decoração diferentes.

Além disso, o teto abobadado do batistério está apenas metade completo. Assim sendo, metade é coberta com telhas laranja, enquanto a outra metade permanece nua e nunca foi concluída.

Por fim, no interior do batistério, a decoração opulenta continua. E pode-se encontrar um púlpito e uma pia batismal, ambos bem decorados.

IV – Campo Santo

A última estrutura digna de nota dentro da Praça dos Milagres é o Cemitério Monumental. Assim, está localizado ao lado da Catedral e esse complexo é feito da mesma pedra dos outros edifícios.

Também possui um belo e tranquilo pátio interno. Além disso, o corredor interno do edifício principal é banhado por luz. E apresenta alguns belos afrescos (se não um pouco desbotados).

Possivelmente, a parte mais conhecida desse complexo é o pátio. Logo, um grande gramado é cercado por belas flores. E as paredes externas são revestidas de arcos ornamentados para criar um cenário encantador e fotogênico.

V – Museo Nazionale é uma das melhores coisas para fazer em Pisa Itália

Localizado às margens do rio Arno, o Museu Nacional de Pisa é o museu mais valioso da cidade. Também apresenta alguns artefatos e esculturas impressionantes.

Então, se você está procurando aprender um pouco sobre a história dessa bela cidade, esse museu é o lugar certo.

Logo, os objetos notáveis ​​incluem esculturas originais da Catedral e do Batistério. Ademais, algumas pinturas maravilhosas que datam dos séculos XII e XIII.

Além disso, há também uma série de manuscritos antigos e outras relíquias religiosas de várias igrejas de Pisa. Portanto, se optar por visitar um museu durante a sua estadia em Pisa, certifique-se de que é esse!

Aqui estão as melhores coisas para fazer em Pisa Itália. E, se gostou, compartilhe conosco o que achou dessa primeira parte!

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

VIII Dicas para desfrutar da comida italiana sem culpa – Parte II

Desfrutar da comida italiana é uma das sensações mais maravilhosas desse mundo. Afinal, ela é conhecida internacionalmente e influenciou nossas mesas ao longo dos anos. Tanto que até hoje degustamos seus pratos em nosso lar.

Sendo assim, aqui estamos novamente no blog da Benini & Donato Cidadania Italiana com esse assunto mais que interessante! Portanto, nessa Parte II vamos aprender mais dicas para comer sem arrependimento!

Também leia a Parte I que compartilhamos outras dicas especiais que, certamente, ajudará você a criar uma boa “cucina italiana”.

VIII Dicas para desfrutar da comida italiana sem culpa – Parte II

Na Parte I descobrimos IV dicas para desfrutar da comida italiana sem culpa. E aqui estão mais dicas para ajudá-lo nessa batalha contra a balança! Portanto, nada de deixar de saborear os melhores pratos italianos!

Dica V para desfrutar da comida italiana

Existem inúmeros tipos de massas muito típicas com vegetais. Sendo assim, experimente orecchiette com cime di rapa ou qualquer massa com brócolis. Sem dúvida, você se surpreenderá!

Desse modo, como dito na dica IV, as frutas são boas aliadas! Então, escolha uma porção de frutas para limitar o tamanho de seu próximo prato de comida.

Na maioria dos restaurantes romanos, o cardápio está sendo recheado de opções de alimentos muito saudáveis e saborosos. Logo, experimente “pollo alla diavola”, peixes frescos grelhados e sopas de vegetais.

Em geral, a sugestão é você começar cada refeição com um copo d’água e alguns vegetais crus. Sendo assim, os vegetais estão enchendo alimentos de baixa caloria. Com isso, ajuda a evitar que você abuse dos alimentos e escolha porções abundantes.

Claro, não se esqueça que o exercício é a melhor maneira de ficar em forma. E, melhor, sem abrir mão do que gosta de comer!

Dica VI

Peça uma zuppa toscana, uma deliciosa sopa de feijão. E também cereais e vegetais que vai deixar você sem palavras! Assim, se você quiser pular uma refeição em um restaurante, você vai encontrar no supermercado!

Dica VII

Onde quer que você esteja na Itália, peça um vinho local, em vez de um conhecido Chianti. Então, a cozinha tradicional costuma combinar bem com os vinhos da mesma região.

Logo, aquela pergunta que não quer calar: Uma taça de vinho por dia afasta o médico. Logo, é mito ou verdade?

É verdade que o vinho pode ajudar na digestão. Mas seus benefícios só são reais se você consumir como parte de uma dieta balanceada (como a dieta mediterrânea).

Em qualquer caso, a dose de vinho recomendada para os homens é um copo de vinho a cada refeição. Enquanto para as mulheres a dose é de um copo por dia. Contudo, se não houver contraindicações pessoais.

Portanto, opte por uma quantidade menor. Mas uma qualidade superior de vinho!

Atenção: lembre-se que você deve consumir o vinho categoricamente apenas durante as refeições.

Dica VIII para desfrutar da comida italiana

Como aperitivo saudável e de baixa caloria à base de carne, escolha Bresaola. Então, ela é uma carne seca, salgada, extremamente macia.

Além disso, é surpreendentemente magra. Então, é melhor se você servir com rúcula e queijo parmesão.

Sendo assim, a carne vermelha foi recentemente classificada como cancerígena para humanos. Logo, qual a recomendação sobre o assunto?

Tudo depende da qualidade da carne. Então, a carne italiana é de alta qualidade. Pois, por lei, os fazendeiros não podem usar hormônios.

Assim, para uma alimentação saudável e balanceada, o consumo de carne deve ser limitado a 400 gramas por semana. Também deve ser notado que qualquer alimento, se não cozido adequadamente, pode apresentar riscos para a saúde.

Como regra geral, adaptar-se às regras da dieta mediterrânea é fundamental. E seguir os hábitos alimentares saudáveis ajudará você a permanecer em forma na Itália.

Muitos turistas e viajantes confirmam que realmente perderam peso graças a essa nova dieta. Portanto, escolha feijão, cereais, vegetais e peixe em vez de alimentos fritos. Como também os processados e ricos em gordura.

Agora, com todas essas VIII dicas para desfrutar da comida italiana vá em frente. E aproveite essa pizza que você está desejando! E compartilhe conosco sobre essa maravilhosa culinária italiana que tanto nos atrai!

Você tem alguma dica secreta para quem deseja desfrutar plenamente da experiência culinária italiana, mas também gostaria de manter a forma durante as férias em Roma? Conte-nos alguma nos comentários ao final!

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Vida e obra do compositor Luigi Boccherini

Luigi Boccherini foi um compositor e violoncelista italiano da era clássica. E cuja música manteve um estilo galante e cortês enquanto amadureceu um pouco afastado dos principais centros musicais europeus.

Assim sendo, Boccherini é mais conhecido por um minueto específico de seu Quinteto de Cordas em Mi, Op. 11, nº 5 (G 275). Também o Concerto para Violoncelo em si bemol maior (G 482).

Para tanto, ele compôs vários quintetos de violões, incluindo o “Fandango”, que foi influenciado pela música espanhola. E sua biógrafa Elisabeth Le Guin notou entre as qualidades musicais de Boccherini as seguintes:

  • Uma surpreendente repetitividade;
  • Afeição por passagens extensas com texturas fascinantes, mas virtualmente nenhuma linha melódica;
  • Obsessão por dinâmica suave;
  • Um ouvido único para sonoridade;
  • Uma paleta extraordinariamente rica de introvertidos e tristes.

Assim sendo, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana explorará um pouco da vida e obra desse compositor Luigi Boccherini. E que você seja impactado com toda a sua beleza artística e sua musicalidade.

Vida e obra do compositor Luigi Boccherini

Grande parte da música de câmara de Boccherini segue modelos estabelecidos por Joseph Haydn. Todavia, o compositor está frequentemente creditado por melhorar o modelo de Haydn do quarteto de cordas ao trazer o violoncelo à proeminência. Enquanto Haydn frequentemente o relegava a um papel de acompanhamento.

Em vez disso, algumas fontes do estilo de Boccherini estão nas obras de um famoso violoncelista italiano, Giovanni Battista Cirri. E que nasceu antes de Boccherini e antes de Haydn, e na música popular espanhola.

Violoncelista virtuoso, Boccherini freqüentemente tocava repertório de violino no violoncelo, no tom, uma habilidade que desenvolveu substituindo violinistas enfermos durante as turnês.

Assim sendo, esse domínio supremo do instrumento rendeu-lhe muitos elogios de seus contemporâneos (notavelmente Pierre Baillot, Pierre Rode e Bernhard Romberg).

E é evidente nas partes do violoncelo de suas composições (particularmente nos quintetos para dois violoncelos, tratados frequentemente como concertos de violoncelo com acompanhamento de quarteto de cordas).

Ele escreveu uma grande quantidade de música de câmara, incluindo mais de cem quintetos de cordas para dois violinos, viola e dois violoncelos (um tipo do qual ele foi pioneiro, em contraste com a pontuação então comum para dois violinos, duas violas e um violoncelo).

Também uma dúzia de quintetos de violões, dos quais nem todos sobreviveram, quase uma centena de quartetos de cordas e vários trios de cordas e sonatas (incluindo pelo menos 19 para o violoncelo).

Ademais, sua música orquestral inclui cerca de 30 sinfonias e 12 concertos de violoncelo virtuosos.

O estilo de Boccherini é caracterizado pelo charme, leveza e otimismo típicos do Rococó. Enfim, exibe muita invenção melódica e rítmica, associada a frequentes influências da tradição do violão de seu país de adoção, a Espanha.

Curiosidades do compositor Luigi Boccherini

Conheça estas V curiosidades sobre o compositor Luigi Boccherini, um dos artistas musicais da Itália. Além disso, um dos violoncelistas mais renomados de toda a Europa!

I – Ele foi um compositor profundo e um violoncelista talentoso

Isso explica porque ele compôs pelo menos 19 sonatas e 12 concertos para o instrumento! Sendo assim, está associado ao desenvolvimento do violoncelo.

Também inventou conjuntos até então desconhecidos para isso: um quinteto de cordas com dois violoncelos, um quinteto de piano e um sexteto de cordas. Ademais, foi um compositor muito estudioso acumulando um catálogo de 600 obras!

II – Nascido na Itália em uma família de músicos, Luigi Boccherini passou a maior parte de sua vida compondo na Espanha para a corte de Madrid

Ele ficou tão em casa lá que até assinou certos documentos “Luis”, uma grafia espanhola de Luigi (assim como Lully havia francesificado Giovanni Battista em Jean-Baptiste após se estabelecer na corte de Luís XIV).

III – Apesar de residir principalmente em Madrid, Boccherini visitou muitos tribunais europeus

Boccherini era o protegido do infante Don Luis da Espanha e de Frederick William II da Prússia. No entanto, ele também era muito teimoso!

Sendo assim, o infante Don Luis certa vez expressou sua insatisfação com um de seus trios e pediu a Boccherini que o trocasse. O maestro, em vez de atender ao pedido real, dobrou o comprimento da passagem!

Então, estava sendo rapidamente demitido e buscou proteção na França do irmão de Napoleão, Lucien Bonaparte.

IV – Conhecido como o maior violoncelista da Europa, Luigi Boccherini possuía provavelmente os melhores instrumentos de sua época

Os instrumentos do luthier italiano Antonio Stradivari estão sendo hoje mais conhecidos do que em seus dias. Sendo assim, um deles, porém, um violoncelo de 1709, está sendo apelidado de Boccherini.

Infelizmente, não há nenhuma evidência escrita sugerindo que esse instrumento tenha pertencido ao grande violoncelista, o que torna impossível determinar que, entre as centenas de fabricantes de instrumentos da época, Boccherini escolheu tocar um Stradivarius.

Por fim, Boccherini é, sem dúvida, um Stradivarius, mas com toda a probabilidade seu homônimo nunca o tenha visto, muito menos tocou.

V – Grande admirador de Joseph Haydn – Tanto que a música dos dois compositores soa tão parecida

Pelo contrário, muitos outros compositores, como Gluck e Mozart, elogiaram sua escrita musical original. Sendo assim, no século XX, ele voltou a ser um tema quente graças ao Quarteto Boccherini, que gravou muitos de seus quartetos.

Desse modo, a sua música manteve-se no centro das atenções e também atraiu a atenção de muitos cineastas!

Que tal? Conte-nos a sua experiência a respeito do conhecimento desse compositor Luigi Boccherini!

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

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II – Processo administrativo na Itália via comune;

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XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte I

XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte I

Melhores lugares em Puglia Itália

Você está planejando as suas férias na Apúlia ou Puglia e procura os melhores lugares para visitar? Então, aqui estão dicas para várias cidades e vilas lindas de Puglia que você não deve perder – por nada!

Assim sendo, Puglia está localizada na região Sul da Itália. Logo, é conhecida por seus charmosos vilarejos, lindas praias, e sem falar na sua deliciosa comida!

Juntamente com a incrível história e arquitetura, a Puglia é uma região de visita obrigatória ao planejar uma odisseia italiana. Então, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana reuniu algumas cidades encantadoras que você pode incluir em seu roteiro de viagem pela Itália.

Desse modo, descobrirá as melhores praias da Apúlia às vilas e cidades mais bonitas. Então, esperamos que forneça a você uma boa dose de inspiração para visitar as suas lindas paisagens!

Melhor época para visitar Puglia, Itália

Semelhante a grande parte da Europa, os meses de julho e agosto são, sem dúvida, a estação mais movimentada em toda a Itália, atraindo fluxos de turistas empolgados.

Para aproveitar ao máximo o clima e também ficar longe das multidões enlouquecedoras, a melhor época para visitar a Puglia seria em meados de maio a junho ou de setembro a outubro.

Além de ter menos turistas, é provável que você encontre preços muito mais acessíveis durante esses meses mais calmos.

XI Melhores lugares em Puglia Itália

Quer saber o que ver em Puglia, na Itália? Então, aqui estão dicas que você precisa! Sendo assim, para ajudá-lo a decidir a melhor forma de explorar essa incrível região da Itália, conheça estes VIII melhores lugares em Puglia Itália!

I – Alberobello é um dos melhores lugares em Puglia Itália

Alberobello é uma cidade pitoresca e charmosa em Puglia Itália. Assim sendo, está situada no Vale de Ítria, essa localidade existe desde o século XVII.

Desse modo, ela é famosa por seus edifícios Trullo únicos, um estilo tradicional da Apúlia. Logo, os Trulli são construídos simplesmente com paredes de calcário seco e sem argamassa.

Então, têm uma forma redonda e um teto abobadado autoportante coberto com pináculos decorativos. Enfim, parecem casas de contos de fadas!

As principais atrações de Alberobello são:

  • Passear pelas ruas dessa linda cidade;
  • Passeio no meio do Trulli é encantador;
  • Vá até a igreja de Sant’Antonio;
  • Se você deseja uma vista deslumbrante de Alberobello, pode ir ao mirante próximo à piazza Giangirolamo;
  • Além disso, se você quiser aprender mais sobre a história, cultura e arquitetura regional, pode visitar o Museo del Territorio.

II – Bari

Uma das cidades mais subestimadas da Itália, Bari é frequentemente esquecida por suas cidades. E também destinos de praia mais famosos na costa de Puglia ou no Valle d’Itria.

Assim, é uma pena porque essa cidade animada é encantadora, cheia de pontos turísticos interessantes e que merece ser descoberta.

Entre as atrações imperdíveis de Bari:

  • Explore o seu centro histórico conhecido como Bari Vecchia;
  • Basílica de São Nicolau – dedicada ao santo padroeiro da cidade – e a catedral;
  • A Piazza Mercantile fica no limite de Bari Vecchia e leva ao Lungomare Nazario Sauro, que é um lugar perfeito para um passeio, especialmente ao amanhecer;
  • Castello Normanno-Svevo, o Teatro Petruzzelli e o Borgo Murattiano, considerado o coração comercial da cidade, com muitas boutiques e vários edifícios em estilo Liberty.

III – Gallipoli

Gallipoli é uma pequena cidade localizada na região da Apúlia (Puglia) quase no final da Itália. Sendo assim, é composta por duas partes – a mais moderna e menos charmosa, e também a antiga – The Old Gallipoli.

A velha Gallipoli está repleta de ruas estreitas que o surpreendem com belas vistas das águas azul-turquesa. E mesmo que a cidade esteja cheia de turistas, você sempre pode encontrar um beco vazio e se conectar com a cidade.

Então, se você for no inverno, a cidade parece estar adormecida e deixa você se perder nos meandros das pequenas ruas da cidade velha.

A velha Gallipoli está localizada em uma pequena ilha conectada ao continente por uma ponte construída no século XVI.

O que há para ver na própria Gallipoli?

Em primeiro lugar, o castelo do século XIII e a Catedral de Santa Ágata do século XVII. Sendo assim, possui uma bela fachada e uma torre do relógio. Além disso, é ainda mais divertido passear e explorar a cidade por conta própria.

IV – Lecce é um dos melhores lugares em Puglia Itália

Há tantos lugares bonitos em Puglia, que é difícil escolher um favorito. Todavia, se fosse para escolher um lugar para voltar sempre, esse seria Lecce.

Assim, ela é uma pequena cidade no meio do Salento com sua arquitetura barroca e pedras macias de Lecce.

Então, uma das melhores coisas para fazer em Lecce é passear por suas ruas estreitas e explorar o centro antigo da cidade.

Desse modo, comece na praça central, Piazza Sant’Oronzo, e admire a coluna dedicada ao santo padroeiro da cidade.

Ademais, na mesma praça, você pode visitar o anfiteatro romano parcialmente descoberto e tirar um mapa do centro turístico.

Também não deixe de visitar as igrejas barrocas do centro da cidade, sendo a mais notável a Catedral de Lecce na Piazza del Duomo. De vez em quando, você chegará a um dos impressionantes portões da cidade velha.

Outro lugar que você deve conhecer é o Teatro Romano, próximo à igreja de Santa Chiara.

Compartilhe conosco a sua experiência nesse local e qual desses melhores lugares para visitar em Puglia Itália você desejaria ir.  

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Assimilação da imigração italiana no Brasil

Imigração italiana no Brasil

Com exceção de alguns casos isolados de divergências entre brasileiros e italianos, principalmente entre 1892 e 1896, a integração dos imigrantes no Brasil aconteceu de forma rápida e pacífica.

Sendo assim, para os italianos em São Paulo, os estudiosos sugerem que esse processo de assimilação ocorreu em até duas gerações.

Todavia, há pesquisas que sugerem que mesmo os imigrantes de primeira geração, nascidos na Itália, logo foram assimilados no novo país.

E até mesmo no Sul do Brasil, onde a maioria dos italianos vivia em comunidades rurais isoladas, sem muito contato com os brasileiros.

E onde mantinham a estrutura familiar patriarcal italiana (e, portanto, o pai escolhia a esposa ou o marido para os filhos, dando preferência aos italianos) o processo de assimilação também foi rápido.

Então, aqui no blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordaremos como ocorreu essa assimilação da imigração italiana no Brasil. Então, continue lendo!

Assimilação da imigração italiana no Brasil

De acordo com o Censo de 1940 do Rio Grande do Sul, 393.934 pessoas relataram falar alemão como primeira língua (11,86% da população do estado).

Em comparação, 295.995 relataram falar italiano, principalmente dialetos (8,91% da população do estado).

Embora a imigração italiana tenha sido maior e mais recente que a alemã, o grupo italiano tendeu a ser mais facilmente assimilado. No Censo de 1950, o número de gaúchos que relataram falar italiano caiu para 190.376.

Em São Paulo, onde se instalou um número maior de italianos, no censo de 1940 28.910 nascidos na Itália relataram falar italiano em casa (apenas 13,6% da população italiana do estado).

Em comparação, 49,1% dos imigrantes de outras nacionalidades relataram continuar falando suas línguas nativas em casa. Então, a proibição de falar italiano, alemão e japonês durante a Segunda Guerra Mundial não foi tão grande para a comunidade italiana como foi para os outros dois grupos.

Imigração italiana no Brasil – Medidas do governo em 1889

Uma importante medida de governo ocorreu em 1889, quando a cidadania brasileira foi concedida a todos os imigrantes, embora esse ato tenha tido pouca influência em sua identidade ou processo de assimilação.

Sendo assim, os jornais italianos no Brasil e também o governo italiano, por sua vez, se incomodaram com a assimilação dos italianos no país. Então, isso ocorreu principalmente após o período da Grande Naturalização.

Desse modo, as instituições italianas incentivaram a entrada de italianos na política brasileira, embora a presença de imigrantes fosse, inicialmente, pequena.

Leia mais: Declínio da Imigração Italiana no Brasil – Como aconteceu?

Dialetos italianos

Os dialetos italianos passaram a dominar as ruas de São Paulo e em algumas localidades do sul. Com o tempo, essas línguas baseadas em dialetos italianos tenderam a desaparecer e hoje em dia sua presença está sendo pequena.

No início, principalmente no Sul do Brasil rural, os italianos tendiam a se casar apenas com outros italianos. Por outro lado, italianos em São Paulo e, principalmente, residentes em centros urbanos, tendem a se casar com brasileiros.

Com o tempo e com a diminuição da chegada de mais imigrantes, mesmo no Sul do Brasil eles começaram a se integrar aos brasileiros. Todavia, sobre os italianos em Santa Catarina, o cônsul italiano afirmou:

“Há poucas informações sobre essa tendência, mas percebeu-se um grande processo de integração desde a Primeira Guerra Mundial: entre 1917 e 1923, no Rio Grande do Sul: casamentos entre um italiano e uma brasileira (997, 66,1%); Mulher italiana e homem brasileiro (135, 9%) e homem italiano e mulher italiana (375, 24,9%)”

Esses casamentos entre italianos e brasileiros eram extremamente comuns, principalmente nas classes populares. E eram amplamente aceitos por ambas as pessoas.

No entanto, alguns membros mais fechados da comunidade italiana viram esse processo de integração como negativo.

Assim sendo, a população germano-brasileira também foi tratada por alguns italianos como repulsiva, embora muitos alemães e italianos vivessem juntos em muitas áreas do Sul do Brasil.

Os índios brasileiros estavam sendo muitas vezes tratados como gente selvagem, e não eram incomuns os casos de conflitos entre italianos e índios pela ocupação de terras no Sul do Brasil.

E, então? Que interessante saber sobre essa assimilação da imigração italiana no Brasil, verdade? Conte-nos o que achou disso tudo que leu.

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