Portofino, a impressionante vila de pescadores na Riviera Italiana

Portofino, a impressionante vila de pescadores na Riviera Italiana Foto: Pixabay

Portofino é uma impressionante vila de pescadores na Riviera Italiana. Assim sendo, é famosa por seu belo porto e edifícios de cores vibrantes.

Além disso, é um dos mais belos portos do Mediterrâneo. E, certamente, a sua viagem a esse destino na Itália trará belas e lindas recordações.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana traz estas V principais coisas que você pode fazer em Portofino, na Itália! Portanto, se prepare para descobrir um lugar fascinante e encantador!

V lugares para conhecer em Portofino, em Riviera Italiana, na Itália

Portofino é famosa não apenas por suas vistas deslumbrantes, mas também é um lugar popular onde há presença de famosos, celebridades. Desse modo, o lugar grita “riqueza” e “luxo” com iates de milhões de dólares estacionados no porto e lojas sofisticadas ao redor.

Além disso, existem muitos restaurantes e cafés, e eles não são baratos. No entanto, Portofino é um local espetacular e vale a pena visitá-lo!

E o melhor é que você não precisa gastar uma fortuna para desfrutar de Portofino por um dia. Logo, relaxe no café da piazza, tome um gelato e observe as pessoas.

I – Piazza Martiri Dell’Olivetta

A Piazza Martiri Dell’Olivetta é simplesmente a praça principal no porto de Portofino. Sendo assim, essa é a famosa praça com edifícios coloridos situados na água ao lado de barcos de pesca e iates luxuosos.

Então, essa piazza está repleta de todos os tipos de restaurantes, cafés e lojas de gelato. Logo, é o centro da vila com barcos de pesca e edifícios de cores vibrantes.

Desse modo, os preços nos restaurantes são altos, mas as vistas fantásticas valem a pena. Outrossim, você não precisa gastar uma fortuna – pegue uma bebida e um lanche pequeno e aprecie as vistas deslumbrantes de Portofino!

Ou, simplesmente, caminhe – seja qual for a direção para a qual você olhe, há uma vista maravilhosa para tirar uma foto. Pois, Portofino é a Riviera Italiana perfeita!

A paisagem vai tirar o fôlego. Além disso, o pitoresco porto está cheio de iates e barcos caros.

Conforme você caminha para lugares mais distantes de Portofino, longe da praça principal, há ainda mais restaurantes. Como também lojas sofisticadas da moda, até mesmo alguns pequenos supermercados. Portanto, explore essa cidade visualmente deslumbrante!

II – Área Marina Protetta Portofino

Área Marina Protetta Portofino ou Área Marinha Protegida de Portofino incluem os municípios de Camogli, Portofino e Santa Margherita Ligure. Assim sendo, a área é famosa por suas falésias e belas enseadas.

Então, faça um passeio de barco para obter as melhores vistas da paisagem. E para ver as vilas e as casas nas falésias e a bela costa.

Você também pode pegar a trilha do tapete vermelho de Portofino, a Santa Margherita. Logo, é um percurso pedestre bem sinalizado com cerca de 5 km.

Todavia, demora cerca de 1 hora para caminhar entre Portofino e Santa Margherita usando esta trilha. No caminho, você verá águas azul-turquesa, belas casas no topo de falésias e edifícios multicoloridos à beira-mar.

III – Chiesa di San Martino – Igreja de San Martino (divo Martino)

A Igreja de San Martino data do século XII. Assim sendo, é construído em estilo românico.

Desse modo, ela está situada em uma colina oposta, do outro lado do porto, da Igreja de San Giorgio. Também está situada na colina, perto da praça principal.

Então, a fachada da Igreja de San Martino é visível de muitos pontos de Portofino. Logo, a igreja tem um interior impressionante com vitrais e pinturas no teto. Além disso, o interior é decorado com pinturas coloridas, mosaicos e estátuas.

IV– Igreja de San Giorgio

Não perca a caminhada até a bela Igreja de San Giorgio na colina. Assim sendo, é apenas uma curta caminhada até a colina da praça principal.

Então, as vistas desse local são fantásticas! Logo, de um lado fica o belo porto de Portofino e, do outro, a fantástica vista do mar Mediterrâneo.

Desse modo, a Igreja de San Giorgio é uma pequena igreja católica construída em 1150. Outrossim, a igreja foi completamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída em 1950.

E ela está localizada em uma colina oposta ao porto da Igreja de San Martino. Dessa maneira, se você está procurando uma bela vista ou uma foto de Portofino, suba uma pequena colina da praça principal de Portofino até a Igreja de San Giorgio. Enfim, essa igreja está a caminho de Castello Brown.

V – Castello Brown, em Portofino

Castello Brown foi originalmente construído como uma fortaleza no século XVI. Sendo assim, a história do nome tem origem em 1867 quando o castelo foi comprado por Montague Yeats Brown, Conselheiro Inglês em Gênova.

Então, ele e seus descendentes foram os donos da propriedade de 1867 a 1949.

Logo, o castelo em si é visível da praça principal em Portofino. Também é muito divertido subir até o castelo e apreciar as vistas deslumbrantes de Portofino ao longo do caminho.

Desse modo, o caminho para o castelo passa por uma beleza natural impressionante e uma bela vegetação. Para tanto, é uma subida íngreme, mas as vistas valem a pena!

Enfim, no caminho para Castello Brown, você pode desfrutar de belas paisagens e vistas impressionantes.

Aqui estão V lugares para você conhecer em Portofino, em Riviera Italiana, na Itália. E, se quiseres, conte-nos a sua experiência nesse rico lugar de belos cenários!

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I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

V Cidades de Cinque Terre para conhecer e se apaixonar – Parte I

Cidades de Cinque Terre

Poucos lugares na Itália são tão memoráveis ​​quanto Cinque Terre. Sendo assim, é uma terra e cultura tão únicas que foi protegida como um parque nacional.

Além disso, foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Então, o que os viajantes não verão muito nesse destino são pontos turísticos tradicionais como obras de arte importantes, igrejas, palácios, museus e castelos.

Em vez disso, o ambiente e a beleza natural são as atrações por todo esse lugar. Então, passeios populares para fazer incluem caminhar pelas trilhas (de tirar o fôlego!) ao longo dos penhascos.

Também parar para tomar um sorvete em um café cercado por casas coloridas, se refrescar com um mergulho, capturar fotos de algumas das melhores vistas da Itália. E, simplesmente, absorver o charme do Velho Mundo.

E para motivá-lo a conhecer Cinque Terre e suas belas cidades, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana mostrará estas V cidades. Então, aproveite para planejar já a sua viagem para esse destino recheado de encanto natural.

Cinque Terre, um espetáculo natural impressionante

Até a década de 1960, essas cinco cidades nas falésias da Riviera di Levante, entre La Spezia e Levanto, no Golfo de La Spezia, eram praticamente desconhecidas dos turistas. E, de difícil acesso, exceto de barco.

Ainda hoje, o carro é mais uma desvantagem do que uma vantagem ao visitar as cinco cidades de Cinque Terre e ver as atrações do litoral.

Assim sendo, trens e barcos (com bom tempo) conectam as cinco cidades e circulam com frequência. E se você tiver tempo para ver apenas alguns locais, Vernazza e Riomaggiore são os lugares mais atraentes e atmosféricos.

E talvez os melhores lugares para visitar em Cinque Terre. Por isso, se estiver pouco tempo de estadia, escolha esses dois lugares.

Caminhando por Cinque Terre

Muitas vezes é considerada uma das melhores caminhadas do mundo. Sendo assim, se for possível, caminhe pelo menos uma parte do caminho esculpido nas falésias entre as aldeias.

O mais curto e mais largo deles conecta Riomaggiore e Manarola, chamado, no estilo italiano típico, Via dell’Amore (Caminho do Amor). Também é o mais movimentado, então, se você visita na alta temporada e busca mais sossego, caminhe por outro trecho.

Os mapas estão disponíveis nos escritórios do parque (nas estações de trem). E é onde você precisa comprar um ingresso para usar as trilhas.

Também é fundamental verificar informações no parque sobre o estado das trilhas. E entender que algumas ou todas podem estar fechadas devido ao mau tempo ou avarias.

A principal experiência é caminhar por todo o Sentiero Azzurro de 12 quilômetros de Monterosso a Riomaggiore, mas apenas para quem está em boas condições, com botas adequadas e sem medo de altura.

Pois, a trilha é muito estreita e contorna a face de falésias verticais sem barreiras entre os caminhantes e o mar que quebra lá embaixo.

Para fazer qualquer trecho da trilha, você precisará comprar passagem. Então, o Cinque Terre Trekking Card dá acesso aos caminhos, enquanto o Cinque Terre Train Card permite que você use as trilhas com viagens ilimitadas nos trens de Cinque Terre.

Enfim, você pode comprá-los nos balcões de informações em todas as estações de trem em Cinque Terre, Levanto e La Spezia, ou antecipadamente online.

V Cidades de Cinque Terre para conhecer e se apaixonar – Parte I

I – Monterosso al Mare

A maior das cinco cidades é Monterosso al Mare. Sendo assim, é bom para tirar fotos onde possui uma praia bem bonita. Na parte velha da cidade, perto da estação ferroviária, encontram-se a Loggia del Podestà do século XIV.

E a igreja paroquial de San Giovanni Battista, cujo campanário foi construído como torre de vigia genovesa.

Ademais, em um penhasco acima do mar, a medieval Torre Aurora foi construída para proteger a cidade dos frequentes ataques de piratas. Bem acima, na estrada para Vernazza, a igreja de peregrinação da Madonna di Soviore tem um interior barroco pintado e vistas espetaculares.

Logo, o santuário serve refeições simples com alimentos locais para peregrinos e caminhantes.

No alto de um promontório com vista para a baía de Monterosso, o Convento dos Frades Capuchinhos é um mosteiro fundado em 1618. Assim sendo, as obras de arte notáveis ​​incluem uma crucificação atribuída ao pintor flamengo Antoon Van Dyck e São Girolamo, o Penitente, de Luca Cambiaso.

O cenário e a atmosfera pacífica e contemplativa tornam o convento um local de visita repousante.

II – Vernazza

A mais bonita das cinco aldeias aninha-se em uma fenda entre penhascos rochosos. Assim sendo, possui casas coloridas que parecem estar empilhadas umas sobre as outras ao longo de sua íngreme e estreita rua principal.

Desse modo, tudo se derrama em uma pequena praça muito bonita. E, abaixo dela, pequenos barcos balançam na bacia rochosa do porto quando não estão sendo puxados para dentro da própria praça.

Então, as cenas não ficam muito melhores, nem os lugares para apreciá-las. Logo, uma torre redonda e algumas seções das antigas muralhas da fortificação genovesa são uma lembrança da guerra de Gênova com Pisa no século 11.

Ainda antes, a cidade foi fortificada como um reduto militar para defender as cidades de Cinque Terre de ataques de piratas sarracenos. E para obter as melhores vistas, suba os degraus do promontório em frente à torre e olhe para trás.

Por fim, todo dia 20 de julho, Vernazza celebra sua padroeira com fogos de artifício e uma festa, na Festa de Santa Margherita.

Que tal? Gostou dessa Parte I sobre as V Cidades de Cinque Terre? Compartilhe conosco abaixo sua experiência nesse local!

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X Melhores sobremesas italianas autênticas e tradicionais – Parte I

Se a arquitetura, a paisagem exuberante e a história da Itália não são suficientes para deixá-lo repleto de sensações, a abundância de saborosas sobremesas italianas, certamente, o atrairá!

Sendo assim, de bolos de chocolate habilmente em camadas a pastéis recheados com creme e pães com álcool embebidos em rum, procurar iguarias deliciosas na Itália é tão fácil quanto procurar pombos na praça de São Marcos ou obras-primas na Galeria Uffizi.

Do topo da península até a ponta dos pés, a Itália oferece muitas sobremesas características que farão seu paladar ser inundado de sabores distintos. Então, se prepare para o que o blog Benini & Donato Cidadania Italiana reservou para você ao mostrar estas deliciosas sobremesas da Itália!

X Melhores sobremesas italianas autênticas e tradicionais – Parte I

Portanto, aqui estão dez que você deve experimentar em sua próxima visita. E como elas são muitas, essa Parte I trará V delas para você conhecer. Outrossim, na Parte II você conhecerá mais V. Confira!

I – Tiramisu é uma das melhores sobremesas italianas

Em italiano, o nome “tiramisu” significa literalmente “pegue-me”. E qualquer pessoa que provar essa sobremesa com sabor de café pode atestar suas qualidades que impulsiona o humor.

Assim sendo, elaborada com uma mistura de gemas de ovo batidas, mascarpone, açúcar, cacau e café, essa especialidade está presente no cardápio de sobremesas de praticamente todos os restaurantes ou trattoria italianos.

Então, se você gosta de mousse de chocolate e café, vai adorar a textura e o sabor dessa sobremesa clássica. Ademais, as origens desse híbrido de pudim de bolo são um tanto contestadas.

Alguns dizem que foi criado em Siena como um deleite para o Grão-Duque da Toscana, Cosimo de ‘Medici III. E foi então apelidado de “sopa do Duque”.

No entanto, a história mais comum é que o inventaram em Treviso. E recebeu grande popularidade depois que o restaurante Le Beccherie o colocou no menu na década de 1960.

II – Panetone, de Milão é uma das melhores sobremesas italianas

Durante a temporada de Natal na Itália, você não pode pisar em uma mercearia sem encontrar montes de caixas quadradas com bolos de panetone pré-fabricados de todos os sabores.

Assim sendo, esse bolo em forma de cúpula é uma especialidade de Milão e é feito com frutas cristalizadas e bolo com fermento. Embora remonte muito mais tempo, o panetone tornou-se especialmente popular após a Primeira Guerra Mundial.

E isso quando o padeiro milanês Antonio Motta fez a massa crescer três vezes antes de assar, dando ao famoso bolo um sabor muito leve e seu formato de cúpula característico. Agora, seu nome está no rótulo de muitas dessas caixas de supermercado.

III – Maritozzo, de Roma

Da próxima vez que você estiver em Roma ou na região italiana do Lazio, faça um favor a si mesmo e experimente este doce típico romano. Sendo assim, o Maritozzo é um pãozinho cortado ao meio. E recheado com uma deliciosa e generosa porção de creme chantilly.

Os ingredientes são simples: manteiga, ovos, farinha, mel e sal. Todavia, a combinação de pão doce e recheio cremoso vai deixar suas papilas gustativas exageradas.

Diz-se que esses pequenos pastéis datam da Idade Média, quando as mulheres os preparavam para os operários que passavam o dia fora no trabalho. Além disso, o maritozzo tornou-se seu nome oficial em 1800, derivado da palavra italiana “marito” que significa marido.

Antigamente, o noivo dava à noiva um dos pastéis na primeira sexta-feira de março, escondendo um anel ou uma joia de ouro dentro.

IV – Babà Napoletano, de Nápoles

Um pouco embriagados e muito pegajosos, esses pãezinhos de brioche embebidos em rum são uma sobremesa italiana popular. E associada à cidade de Nápoles, no sul da Itália.

Na verdade, só chegaram à Itália no século XIX, quando chefs formados na França vieram cozinhar para famílias ricas em Nápoles, trazendo a receita com eles.

A massa levedada é banhada em rum e temperada com uma calda cítrica. Assim sendo,proporciona a você um sabor doce forte e inconfundivelmente picante.

Por fim, vale a pena pular um gelato para esse clássico napolitano.

V – Bussolai, de Veneza

Esses biscoitos de manteiga em forma de anel ou “S”, certamente, o atrairão das vitrines da padaria enquanto você caminha pelas vielas pitorescas de Veneza. Assim, o bussolai se originou na ilha veneziana de Burano.

E remonta aos tempos da República de Veneza, quando esposas de pescadores. E marinheiros preparavam grandes quantidades da guloseima para os homens que partiam para longas viagens no mar.

Então, o bussolai estava sendo tradicionalmente comido na época da Páscoa, mas agora se tornou um alimento básico o ano todo no La Serenissima.

Portanto, os biscoitos são preparados com farinha, manteiga, baunilha, raspas de limão e gemas, o que lhes confere a cor amarelada. Enfim, mergulhe-os em seu café ou em uma xícara de vinho doce para um deleite doce veneziano tentador.

E aqui acabamos essa Parte I sobre as sobremesas italianas. E, que tal? Gostou de uma dessas cinco? Compartilhe conosco sobre a sua experiência!

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Os Primórdios: Arte Romana e Etrusca e a Arte italiana hoje

Os Primórdios: Arte Romana e Etrusca e a Arte italiana hoje

Diante de algumas das obras de arte e arquitetura mais famosas do mundo, a arte italiana há muito tempo é o foco central da história mundial. Assim sendo, o avanço cultural e o intercâmbio mantiveram-se consistentes ao longo dos séculos.

E toda essa trajetória resultou na produção contínua de obras monumentais. E espetaculares em todas as esferas da cultura e das artes.

Logo, dos tempos clássicos e dos povos antigos formaram a primeira civilização na península dos Apeninos.

Além disso, o grande Império Romano tornou-se o principal centro cultural, político e religioso do mundo ocidental. Também aos gloriosos períodos do Renascimento e do Barroco, que simplesmente não podemos imaginar sem sua arte.

Outrossim, os movimentos de vanguarda italianos cruciais do século passado, a arte italiana representa um dos maiores tesouros da humanidade.

Para tanto, seus artistas, museus, galerias e tendências sempre estiveram intimamente aliados às correntes intelectuais e religiosas. Com isso, refletem as noções de sua época e configurando um legado excepcional e inesgotável.

Portanto, uma terra onde a própria vida é considerada uma forma de arte, a Itália continua a contribuir para a diversidade. E o enriquecimento da sua e da cultura do mundo, celebrando a abundância e o significado de sua tradição.

E devido a toda essa gloriosa arte italiana, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana relatará abaixo sobre a arte romana e etrusca. Também discorrerá sobre os dias de hoje, o novo milênio.

Os primórdios da arte italiana – arte romana e etrusca

O papel central na história da arte italiana sempre estava sendo desempenhado por Roma. E começou com o século IX a.C e as artes etruscas.

Assim sendo, quando a capital começou a construir o império na península dos Apeninos, suas figuras de bronze. E relevos de terracota, pinturas e afrescos estavam fortemente presentes.

E se estabeleceu um padrão rigoroso de estilo e técnica que seria seguido nos séculos vindouros. Então, os afrescos etruscos, encontrados em paredes de túmulos, ainda são considerados os exemplos mais importantes de pinturas figurativas pré-romanas conhecidas pelos estudiosos.

Logo, essas foram feitas de gesso fresco e cores naturais, principalmente, provenientes de pedras e minerais. E aplicadas com pincéis de pelos de animais.

Desse modo, essas obras retratavam principalmente cenários da vida cotidiana e cenas mitológicas tradicionais. Outrossim, em meados do século IV, a famosa técnica do claro-escuro começou a ser usada, para retratar volume e profundidade.

Etruscos na arte romana

Os etruscos também tiveram uma grande influência na arquitetura romana posterior. E que foi uma das espinhas dorsais do grande império que surgiu por volta do século I d.C.

Dessa maneira, com a civilização vieram a cultura e as artes, com Roma se tornando a cidade mais avançada do mundo. Então, as obras de arte se tornaram o símbolo de riqueza e abundância.

E tinham pinturas de parede decorando as casas e esculturas sendo instaladas em todos os cantos da casa e do jardim. Ademais, os romanos também decoravam pisos com mosaicos. E que geralmente mostravam eventos da mitologia grega e romana, cenas históricas do cotidiano.

Logo, influenciado pela arte e religião oriental, especialmente o império bizantino e a capital Constantinopla. Então, a arte romana começou a incorporar motivos cristãos.

E aprimorou a produção de pinturas de paredes, mosaicos de teto e piso, bem como esculturas funerárias.

Outrossim, a tendência continuou na Idade Média, com a arte bizantina na Itália evoluindo para uma decoração altamente formal. Como também refinada com caligrafia padronizada e um uso admirável de ouro e cores.

Então, a arte na Itália naquela época era bastante regional, com impactos de correntes externas europeias e orientais. Além disso, outro estilo importante foi o gótico. E que marcou a transição do medieval ao período do Renascimento.

Durante as disputas religiosas dentro da igreja, as ordens franciscanas de monges queriam trazer a Igreja Católica de volta ao básico. E, assim, introduziu a arquitetura gótica primeiro no norte da Europa e, depois ao sul, em direção à Itália.

Leia mais: Vida e obra do compositor Luigi Boccherini

Rumo ao Novo Milênio – Arte italiana hoje

Mesmo 500 anos após o período do Renascimento, que ainda é considerado o destaque da história da arte italiana, o lugar do país no cenário internacional é muito significativo até hoje.

Então, seus artistas, críticos, curadores e personalidades influentes estão sempre presentes. Desse modo, demonstram a determinação da Itália em preservar seu patrimônio sem perder o foco no presente e no futuro.

Sendo assim, não esqueçamos que a Bienal de Veneza foi a primeira exposição de arte a defender a arte contemporânea no mundo, marcando em 2015 a sua 56ª edição.

Logo, além do museu histórico e de galerias espalhadas por todo o país, como a Galeria Uffizi ou a Pinacoteca di Brera, cidades como Florença, Milão, Roma, Veneza e Turim são o lar de inúmeras instituições.

Também de eventos que são essenciais no apoio. E promoção das artes contemporâneas na Itália como estes:

  • Palazzo Reale e Museo del Novecento de Milão;
  • Macro e Maxxi de Roma;
  • Museo di Villa Croce em Gênova;
  • Punta della Dogana em Veneza;
  • Museo d’Arte Contemporanea Donnaregina em Nápoles;
  • Castello di Rivoli em Torino.

Na última década, a Itália também viu a ascensão de seus artistas e obras de arte no mercado internacional de arte. E divididos entre as figuras importantes do século XX em um grupo de novos talentos que vem definir as tendências do milênio.

Assim sendo, um grande cooperador e nutridor desses indivíduos certamente é a feira de arte Artíssima. Logo, a maior da Itália, bem como as inúmeras coleções de arte públicas e privadas.

Com uma forte inspiração do passado, a arte italiana parece imparável, não nos dando razão para duvidar que seu extraordinário legado não terá continuidade no futuro.

E você? O que pensa da arte italiana? Compartilhe conosco sobre o que leu!

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XII – Melhores coisas para fazer em Pisa Itália – Parte II

Pisa, na Itália, não tem apenas a Torre tão famosa e que, inclusive, é cartão-postal. Logo, há muito mais lugares para conhecer e que são encantadores.

Por isso, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana explorou na Parte I algumas coisas para fazer em Pisa Itália. E, agora, aqui está a Parte II que continua essa fantástica viagem de descoberta a lugares magníficos nesse destino turístico.

XII – Melhores coisas para fazer em Pisa Itália – Parte II

Quer saber de outros passeios em Pisa Itália? Então, leia abaixo!

VI – Santa Maria della Spina

Embora esta igreja seja realmente muito pequena, é considerada uma das mais bonitas de Pisa. E isso é devido ao seu design ornamentado e à sua localização ribeirinha.

Sendo assim, você pode encontrar a Igreja de Santa Maria della Spina na margem esquerda do rio Arno, em frente ao Museu Nacional de Pisa.

Originalmente, criado no século XIII, o edifício apresenta um estilo gótico com uma série de frontões pontiagudos opulentos e várias rosáceas.

Além disso, o interior é bastante reservado em comparação ao exterior. E apresenta paredes de pedra listrada de branco e verde e uma série de esculturas.

Por fim, ao caminhar ao longo do Lungomare, definitivamente vale a pena visitar essa igreja.

VII – Palazzo dei Cavalieri

A Praça dos Cavaleiros é uma das principais praças de Pisa. E o Palazzo dei Cavalieri é um belo palácio, o qual é atração central desse lugar.

Então, esse palácio foi construído no século XVI e era originalmente o QG dos Cavaleiros de Santo Estêvão.

Desse modo, a fachada frontal desse palácio é verdadeiramente bela. Ademais, apresenta uma decoração espetacular na obra de pedra.

Além disso, há uma grande escadaria central que leva às portas principais. E uma série de estátuas de pedra que representam os duques da Toscana.

Como um dos principais palácios de Pisa, o Palazzo dei Cavalieri e a Praça dos Cavaleiros são imperdíveis.

VIII – Dê um passeio ao longo do Rio Arno

O rio Arno é um dos principais rios da Itália e Pisa foi construída em torno desse curso de água.Sendo assim, esse rio se estende por 241km e tem sua nascente no Monte Falterona.

Desse modo, a seção do Arno que atravessa Pisa oferece uma paisagem verdadeiramente bela. E é um lugar incrível para simplesmente caminhar.

Além disso, cinco lindas pontes atravessam o Arno, no centro de Pisa, e as Lungarno Mediceo e Galileo Gallilei correm paralelas ao rio.

Também as casas e a arquitetura criam um cenário deslumbrante. E essa parte de Pisa é verdadeiramente fotogênica.

IX – Museo dell’Opera del Duomo, uma das coisas para fazer em Pisa Itália

Embora este museu tenha uma série de tesouros deliciosos, é um dos menos visitados em Pisa! Assim sendo, o Museu da Catedral está localizado na Piazza dei Miracoli. E oferece vistas fantásticas da torre inclinada de suas janelas do segundo andar.

Dentro desse museu você pode encontrar uma enorme coleção de artefatos. E relíquias da Catedral de Pisa e da região circundante.

Logo, os itens incluem bordados, tumbas, esculturas, pinturas e trabalhos de ourives. Além disso, você também pode encontrar uma série de relíquias da história naval de Pisa.

Por fim, encontrará uma série de achados religiosos que datam da época dos romanos.

Leia também: Destinos de cruzeiros pela Itália

X – Borgo Stretto, uma das coisas para fazer em Pisa Itália

Se você está procurando uma combinação de arquitetura fantástica e lojas de alto padrão, o Borgo Stretto é o lugar a visitar! Assim sendo, essa rua encantadora está localizada no coração da cidade. E começa na Piazza Garibaldi ao lado da Ponte di Mezzo.

Então, nessa rua você pode encontrar uma variedade de lojas de grife, boutiques e cafés pitorescos.

Além disso, para aqueles que amam um pouco compras no varejo, não há lugar melhor em Pisa para visitar! Agora, para quem não tem interesse em fazer compras, a bela arquitetura dos prédios ainda é uma atração imperdível.

XI – Torre Guelph

Esta estrutura atraente está localizada nas margens do Rio Arno e faz parte do antigo complexo da cidadela. Assim sendo, esse antigo complexo de edifícios já foi a principal área de construção naval em Pisa durante os séculos XIII e XIV.

Dessa maneira, durante o século XV, a torre foi construída como parte das fortificações defensivas da cidade. Então, nos tempos modernos, a torre foi renovada e agora está aberta ao público.

Uma vez no topo, você terá uma vista panorâmica fantástica de Pisa. E você pode ver o rio Arno em toda a sua glória, e até mesmo a torre inclinada e a catedral.

XII – Jardim Botânico da Universidade de Pisa

Este belo Jardim Botânico é mantido pela Universidade de Pisa e é um lugar maravilhoso para se visitar. Assim, originalmente, o jardim foi construído no século XVI pela família Medici e foi realocado várias vezes.

Então, localizado no centro histórico da cidade, esse jardim é facilmente acessível. E contém uma bela variedade de plantas, árvores, flores e fauna.

Inclusive, esse jardim é dividido em várias seções diferentes, incluindo jardins, lagos, estufas e um arboreto. Logo, suas estruturas dentro dos jardins botânicos são lindas. Além disso, a variedade de plantas é simplesmente linda.

Finalizamos aqui a Parte II sobre as melhores coisas para fazer em Pisa Itália. Então, esperamos que você se interessou em conhecer esse fantástico lugar. E conte-nos a sua experiência de viagem para esse destino italiano ao escrever nos comentários.

Confira também: XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte II

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

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II – Processo administrativo na Itália via comune;

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Tortellini de Queijo com Molho de Tomate para uma refeição italiana fácil e rápida

Tortellini de queijo é feito com molho de tomate caseiro para uma refeição fácil e rápida durante a semana! Além disso, é um prato tipicamente italiano!

Sendo assim, o molho é feito de alimentos básicos da despensa. Logo, você usará muito alho e cozinhará com um macarrão tortellini de queijo.

E pronto! Agora, é servir com uma salada fresca e pão crocante. E se você ficou com vontade de experimentar essa delícia, hoje você aprenderá essa receita maravilhosa aqui no blog Benini & Donato Cidadania Italiana!

Por que amamos essa receita?

Todo mundo adora uma boa massa saudável, certo? Sendo assim, é difícil acreditar que os ingredientes simples nessa receita de tortellini de queijo criam tanto sabor.

Além disso, é rápido de preparar. Ademais, já pensou ter uma refeição que possa estar na mesa em 30 minutos ou menos? É uma vitória para aquele dia em que tudo está corrido e bem cansativo.

Então, aqui estão outras razões pelas quais preparar Tortellini de queijo com molho de tomate vale muito a pena!

Confira também: Spaghetti alla Carbonara: a receita original para o prato de massa perfeito

I – Sirva como acompanhamento ou prato principal

Este é um bom acompanhamento com frango grelhado ou para um prato principal sem carne.

II – Sabor fresco

Usa tomates enlatados, mas tem um sabor delicioso de tomate fresco. Por fim, se você tiver ervas frescas, espalhe-as antes de servir.

III – Ingredientes simples

O molho é fácil e feito com itens que sempre estão a mão, o que significa que essa receita é indicada para qualquer dia da semana! E, principalmente, para o dia bem agitado e sem muito tempo para cozinhar.

Ingredientes do Tortellini de queijo com molho de tomate

O tortellini de queijo pode ser substituído por tortellini recheado com carne ou qualquer massa recheada. Também Ravioli fresco ou congelado também funciona bem.

Os tomates em lata, em cubos tornam essa receita rápida e fácil. Também tomates inteiros são um bom substituto, então, esmague-os com as mãos antes de colocá-los na frigideira.

A cebola e o alho ficam perfeita esse prato. Todavia, se você fizer sem cebola ou alho, ainda pode deixar a receita saborosa!

Para isso, cozinhe um pouco de aipo (ou cenoura) para começar e adicione alho ou cebola em pó ou até mesmo flocos de cebola secos, se você tiver alguns.

Como Fazer Tortellini De Queijo com Molho de Tomate

Após separar os ingredientes chegou a hora de preparar o tortellini de queijo com molho de tomate. Assim, uma receita simples, fácil e rápida!

Mas você pode fazer variações para o sabor preferido, a seu gosto. Então, se quiser pode adicionar ao molho de tomate os seguintes itens:

  • Carne, linguiça, brócolis, vegetais, azeitonas, peru moído. E também pedacinhos de frango grelhado, entre outros.

Agora, para um molho cremoso de tomate basta acrescentar 1/2 xícara de creme de leite. Depois, deixe o molho ferver por mais 5 minutos para que engrosse.

Leia o passo a passo:

  • Cozinhe o tortellini de acordo com as instruções da embalagem, escorra e reserve;
  • Enquanto isso, refogue a cebola e o alho com especiarias de seu gosto. Após isso, adicione os ingredientes restantes e deixe ferver;
  • Em seguida, deixe o molho engrossar e adicione o tortellini;
  • Depois, cubra com queijo parmesão e salsa e sirva imediatamente.

Outras adições deliciosas

Uma frigideira de macarrão tortellini grita por vegetais, não é? Assim sendo, essa massa é uma excelente forma de aproveitar todo o tipo de sobras do dia anterior!

Aqui estão alguns ótimos complementos que tornam este prato ainda mais forte!

  • Carne: linguiça italiana, frango desfiado, almôndegas ou camarão;
  • Para vegetarianos: abobrinha cozida, cogumelos, couve ou espinafre picada, berinjela assada;
  • Sabor picante: alcachofras marinadas, flocos de pimenta, salame picado;
  • Queijo: parmesão ou uma boa colher de queijo ricota!

O que servir com macarrão Tortellini de queijo com molho de tomate?

Sirva tortellini de queijo como qualquer frigideira de macarrão farto, vai bem com salada e pão. Também uma salada mista com vinagrete simples fica muito saboroso.

O pão fresco é a maneira perfeita de absorver todo o sabor desse molho suculento! Assim sendo, experimente utilizar pão francês, pãezinhos de cenoura ou pão de alho caseiro.

E, então? Gostou dessa dica de prato italiano? Que tal compartilhar conosco a sua experiência com o Tortellini de queijo com molho de tomate? Comente!

Leia também: Ribollita, a receita tradicional Toscana – Dicas e informações

Benini & Donato Cidadania Italiana

Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

A Itália é um país culturalmente rico. Assim sendo, moldou e produziu algumas das melhores artes, arquitetura e música do mundo.

Desse modo, os italianos têm muito orgulho de sua herança artística. Além disso, a grande maioria dos italianos são católicos romanos. E isso afeta sua arte e arquitetura.

Então, há centenas de museus e igrejas, praças e estátuas, por toda a Itália. E eles exibem os tesouros de alguns dos artistas bem famosos, tais como Leonardo da Vinci e Michelangelo.

A ópera também é uma parte importante da vida italiana. Logo, muitos italianos conhecem as óperas compostas por Rossini, Verdi, Puccini e Donizetti. E alguns gostam de cantá-las enquanto trabalham.

Desse modo, hoje o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará a biografia. Além disso, a honraria e obra mais famosa do ilustre artista Gioachino Rossini. Por isso, confira abaixo algumas informações interessantes sobre sua vida e outros detalhes.

Gioachino Rossini – Biografia, honraria e obra mais famosa

Gioachino Antonio Rossini (29 de fevereiro de 1792 -13 de novembro de 1868) foi um compositor italiano. Ademais, escreveu 39 óperas, além de música sacra. Também música de câmara, canções e algumas peças instrumentais e para piano.

Logo, suas óperas mais conhecidas incluem as comédias italianas Il Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) e La cenerentola. Também os épicos de língua francesa Moïse et Pharaon e Guillaume Tell (Guilherme Tell).

Outrossim, uma tendência para melodias inspiradas e parecidas com canções estava sendo evidente em suas partituras, o que o levou ao apelido de “Mozart italiano”. Enfim, até sua aposentadoria em 1829, Rossini foi o compositor de ópera mais popular da história.

Biografia de Gioachino Rossini

Gioachino Antonio Rossini nasceu em uma família de músicos em Pesaro, uma cidade na costa adriática da Itália. Sendo assim, seu pai, Giuseppe, tocava trompa e era inspetor de matadouros.

Já a sua mãe, Anna, era cantora e filha de um padeiro. Dessa maneira, os pais de Rossini começaram seu treinamento musical cedo. E, aos seis anos, ele tocava o triângulo no grupo musical de seu pai.

Então, o pai de Rossini simpatizou com a Revolução Francesa. Ademais, deu as boas-vindas às tropas de Napoleão Bonaparte quando elas chegaram ao norte da Itália.

Assim, quando a Áustria restaurou o antigo regime em 1796, o pai de Rossini foi enviado para a prisão. Como também a sua mãe que o levou para Bolonha. Com isso, ganhou a vida como cantor em vários teatros da região de Romagna.

Seu marido acabaria se juntando a ela em Bolonha. Durante esse tempo, Rossini estava sendo frequentemente deixado aos cuidados de sua avó idosa, que tinha dificuldade para supervisionar o menino.

Logo, ele permaneceu em Bolonha aos cuidados de um açougueiro. Ainda assim, enquanto seu pai tocava trompa nas orquestras dos teatros em que sua esposa cantava.

E, então, o menino teve três anos de instrução de cravo com Giuseppe Prinetti. Assim sendo, originário de Novara, que tocava escala com apenas dois dedos. Assim sendo, Prinetti também era dono de uma empresa que vendia cerveja.

E ele tinha tendência a adormecer em pé. Enfim, essas qualidades tornaram-no objeto de ridículo aos olhos do jovem Rossini.

Obra mais famosa – O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia)

A ópera mais famosa de Rossini estava sendo produzida em 20 de fevereiro de 1816, no Teatro Argentina de Roma. Assim sendo, o libreto, uma versão da peça teatral de Pierre Beaumarchais, Le Barbier de Séville, foi recentemente escrito por Cesare Sterbini.

E não o mesmo que já foi usado por Giovanni Paisiello em seu próprio Barbiere, uma ópera que gozou de popularidade na Europa por mais de um quarto de um século.

Então, muito se fala sobre a rapidez com que a ópera de Rossini foi escrita. Dessa forma, os estudos geralmente concordando em duas ou três semanas. Mais tarde, Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias.

Logo, foi um fracasso colossal quando estreou como Almaviva. Assim sendo, os admiradores de Paisiello ficaram extremamente indignados. Com isso, sabotaram a produção com assobios e gritos durante todo o primeiro ato.

Porém, não muito depois da segunda apresentação, a ópera fez tanto sucesso. Pois, a fama da ópera de Paisiello foi transferida para a de Rossini. E à qual o título O Barbeiro de Sevilha passou como patrimônio inalienável.

Mais tarde, em 1822, um Rossini de 30 anos teve sucesso em conhecer Ludwig van Beethoven. Outrossim, estava então com 51 anos, surdo, rabugento e com saúde debilitada.

E ao se comunicar por escrito, Beethoven observou:

“Ah, Rossini. Então você é o compositor de O Barbeiro de Sevilha. Eu te parabenizo. Será tocado enquanto existir ópera italiana. Nunca tente escrever outra coisa que não seja ópera bufa; qualquer outro estilo violaria a sua natureza”

Homenagens e honrarias para Gioachino Rossini

Rossini era um associado estrangeiro do instituto. Além disso, grande oficial da Legião de Honra e recebedor de inúmeras ordens.

Imediatamente após a morte de Rossini, Giuseppe Verdi propôs colaborar com outros doze compositores italianos. E, assim, em um “Réquiem para Rossini”. Todavia, a ser apresentado no primeiro aniversário de sua morte, regido por Angelo Mariani.

A música estava sendo escrita, mas a apresentação foi abandonada pouco antes de sua estreia programada. Então, Verdi reutilizou o Libera me, Domine que ele havia escrito para o Rossini Requiem. E em seu Requiem para Manzoni de 1872.

Em 1900, Giuseppe Cassioli criou um monumento a Rossini na Basílica de Santa Croce, em Florença. E, em 1989, o maestro Helmuth Rilling gravou o “Requiem for Rossini”. Enfim, o original em sua estreia mundial.

E você? Já ouvia falar sobre esse compositor Gioachino Rossini? Se sim, compartilhe conosco sobre o que conhece desse artista italiano.

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XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte II

O blog Benini & Donato Cidadania Italiana continuará a mostrar os melhores lugares em Puglia Itália para você! Então, essa Parte II reserva muitas novidades de locais incríveis para você conhecer! Por isso, continue conosco!

Além disso, saiba de IV lugares na Parte I que escrevemos, então, não deixe de ler ao clicar AQUI! Está pronto? Prepare-se!

Também por tantas belas atrações turísticas nesse lugar, há ainda a Parte III. Portanto, leia AQUI e se encante ainda mais nesse fantástico paraíso!

XI melhores lugares em Puglia Itália – Explorando esse charmoso destino – Parte II

São muitas atrações turísticas em Puglia Itália que vale a pena visitar e explorar encantadoras paisagens. Desse modo, leia abaixo mais lugares incríveis!

V – Locorotondo, um dos lugares em Puglia Itália

Locorotondo é uma pequena cidade no topo de uma colina com uma grande falta de atrações turísticas. E é isso que a torna tão maravilhosa.

Assim sendo, a cidade caiada de branco que leva o nome de sua forma (“Round Place”) não é um lugar que você visita para uma atração específica. Logo, você visita pela própria cidade.

Então, a cidade velha é um labirinto de edifícios incrivelmente brancos, cada um fluindo continuamente para o próximo.

Logo, para quebrar a vibração monocromática, quase todas as ruas laterais estão repletas de flores coloridas.

E são, perfeitamente, românticas para um passeio com o seu amor ou emocionante se você estiver visitando a Itália com crianças.

Não há realmente “nada para fazer” em Locorotondo a não ser passear pelas ruas, comer algo ou se refrescar fora de um café. Também entrar em uma ou duas butiques e apenas admirar a beleza da cidade e seu ambiente descontraído.

Além disso, poucos turistas são vistos circulando por essa cidade, o que é chocante, visto que Locorotondo ganhou o cobiçado título como uma das aldeias mais bonitas da Itália.

E se você é um amante do vinho branco, Locorotondo é conhecida em toda a Itália por seu vinho branco espumante. Logo, tome um copo enquanto admira a paisagem dessa cidade tranquila.

Enfim, realmente, é uma das cidades mais bonitas que você verá!

VI – Margherita di Savoia

Margherita di Savoia é uma pequena joia desconhecida na província de Barletta-Andria-Trani, a cerca de uma hora do aeroporto de Bari. Assim sendo, é o lar das maiores planícies salgadas da Europa (e a segunda maior do mundo logo depois da Bolívia).

Então, são quilômetros e mais quilômetros de praias de areia branca na costa do Adriático. Ademais, há comida incrível e vida selvagem fantástica, incluindo uma colônia de flamingos rosa.

O que é ainda mais surpreendente é que as salinas em Margherita di Savoia estão cheias de pequenos camarões ricos em beta-caroteno. E dos quais os flamingos se alimentam (a razão pela qual eles são tão coloridos) que também dão às bacias um tom rosado matiz. Isso mesmo – lagos rosa e flamingos rosa, bem em Puglia Itália.

Também as praias em Margherita di Savoia são principalmente de propriedade privada. E você encontrará areia bem cuidada, espreguiçadeiras e guarda-sóis. E um garçom pronto para lhe servir um coquetel gelado.

VII – Monopoli, um dos mais belos lugares em Puglia Itália

Um dos melhores lugares para se visitar em Puglia é definitivamente Monopoli, uma cidade ao sul de Bari. E que é subestimada e frequentemente ofuscada por outros grandes nomes da Puglia, como Polignano a Mare, Ostuni e Alberobello. 

Assim sendo, Monopoli tem uma história que remonta a cerca de 500 a.C, pois a Via Traiana, uma das estradas mais importantes do Império Romano, foi construída através da cidade. Desse modo, anos depois, a cidade agora é conhecida por seu lindo forte, ruas estreitas e águas azul-turquesa.

Logo, algumas das atrações mais famosas em Monopoli são Porto Ghiacciolo, Cala Porto Vecchia. Também o Castelo de Carlo V, Cattedrale Maria Santissima della Madia e muito mais.

VIII – Monte Sant’Angelo

Monte Sant’Angelo é uma cidade montanhosa perto do Parque Nacional Gargano, na Apúlia. Sendo assim, os turistas visitam por sua história, a pitoresca cidade velha e os muitos restaurantes autenticamente italianos.

Desse modo, também é um local de peregrinação, uma importante parada você deve fazer na Via Francigena.

Agora, para turistas e viajantes, a principal atração é o Santuário do Monte Sant’Angelo, a igreja gruta que hoje faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Então, ao descer os degraus da caverna, você entra em um antigo santuário dedicado ao Arcanjo Miguel, uma igreja com suas origens no século V. Logo, O Santuário também inclui um batistério do século XII e a Igreja de Santa Maria Maggiore.

A outra atração principal do Monte Sant’Angelo é o castelo normando. Então, essa já foi uma importante fortaleza militar com uma posição estratégica no topo de uma colina. Logo, os visitantes de hoje podem explorar as ruínas e desfrutar das vistas espetaculares da paisagem circundante.

Aqui chegamos ao final da Parte II e esperamos que você seja estimulado a conhecer esse lugar incrível! Então, compartilhe conosco o que mais chamou sua atenção. E se tiver alguma experiência para contar, escreva abaixo!

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Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

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Spaghetti alla Carbonara: a receita original para o prato de massa perfeito

O Spaghetti alla Carbonara é um dos pratos mais representativos da cozinha italiana. Assim sendo, é uma receita emblemática que sintetiza a sua filosofia. Logo, tem poucos ingredientes simples e suntuosos que o faz ser uma obra-prima na culinária.

E por existir tanta riqueza nos pratos italianos, o blog Benini & Donato Cidadania Italiana resolveu trazer a você essa receita deliciosa! Com isso, você pode combinar com sua família.

E, assim, prepará-lo para o almoço do fim de semana. Como também incluir em sua rotina alimentar semanal.

Por isso, descubra abaixo o que é carbonara. E, mais adiante, quais são os ingredientes. Além disso, saiba como prepará-lo e qual o vinho que combina com essa comida italiana muito saborosa. 

O que é Carbonara?

Carbonara é um prato de macarrão temperado com guanciale dourado (uma espécie de bacon). E é composto também por pimenta, queijo pecorino romano e ovos batidos. Inclusive, eles devem ser cozidos apenas com o calor liberado da massa.

Então, vamos começar dizendo quais os ingredientes não estão incluídos na verdadeira receita da massa italiana alla carbonara. Logo, em primeiro lugar, qualquer tipo de creme deve ser banido a todo custo.

Outrossim, por exemplo, creme e cebola são dois dos maiores insultos à arte culinária. Por isso, você não deve adicioná-los nessa receita, se quiser que fique originalmente italiano.

Outro ingrediente são os ovos fritos para fazer espaguete alla carbonara. Ademais, bacon, pancetta, speck não devem ser usados.

Guanciale é o verdadeiro negócio, pura magia gordurosa. E se você tirar sua gordura dourada, o macarrão alla Carbonara fica chato e sem graça.

Também se você faz alguma dieta ou não encontra Guanciale, nesse caso, não faça macarrão alla carbonara. Pois, às vezes, não ficará como uma receita original.

Desse modo, hoje vamos oferecer-lhe a receita original romana de massa carbonara. Então, para compreender bem considere que onde o guanciale reina, há muito sabor. Portanto, poderíamos dizer que “o sumo” vem dessa pequena joia incrível.

Guanciale é a parte do porco que começa na bochecha e chega ao final do pescoço. E é reservado 3 meses de envelhecimento, depois de salgado e apimentado.

Mas voltando ao nosso macarrão alla carbonara: a receita é direta, mas não simples. Então, não se preocupe!! Pois, iremos revelar todos os segredos para fazer o prato carbonara perfeito.

Breve história da Carbonara

Não há necessidade de incomodar Tullio Servilio nem a seita dos Carbonari pelo nascimento desse prato. Pois ele, provavelmente, nasceu durante a Segunda Guerra Mundial.

Tudo começou assim: quando um chef desconhecido misturou os ingredientes típicos do desjejum inglês (ovos e bacon). Então, os usou como tempero para um prato simples de espaguete.

Ingredientes para fazer Spaghetti alla Carbonara

Aqui estão os ingredientes para a famosa receita original e saborosa do Espaguete à Carbonara. Então, faça anotações e experimente fazer. Lembrando que ela rende para 6 pessoas.

  • 600 gramas de espaguete;
  • 5 ovos;
  • 250 gramas de Guanciale;
  • Pimenta preta;
  • 2 fatias de queijo romano (70 gramas);
  • Sal.

Como fazer o macarrão Spaghetti alla Carbonara perfeito

Agora chegou o momento de preparar essa receita de Spaghetti alla Carbonara. Por isso, veja abaixo como você deve fazer.

  • Primeiramente, encha uma panela com água e leve para ferver;
  • Depois, adicione sal;
  • Em seguida, corte o guanciale em tiras finas;
  • Após isso, doure-o numa frigideira, depois de polvilhado com pimenta. Nota importante: você não precisa de óleo: guanciale é a quintessência da gordura;
  • Numa tigela bata os ovos, tempere com pimenta e 3/4 de queijo pecorino. E a seguir misture com um garfo;
  • Cozinhe o macarrão al dente, escorra. Em seguida, tempere na panela (bem aquecida) com a gordura de guanciale;
  • Desligue o lume e mergulhe com os ovos batidos. E mexa, juntando o resto do queijo pecorino.

É importante prestar atenção na consistência dos ovos, pois eles precisam ser cremosos. Todavia, não os deixe fluidos e nem líquidos. E se a massa estiver muito seca, não acrescente mais Pecorino.

Não acrescente água se você achar que algo deu errado. Então, se as proporções estiverem erradas ou se a massa estiver muito quente, finalize esse prato. E sirva assim mesmo!

Depois de colocar os ovos no espaguete não pode voltar atrás. Dessa maneira, da próxima vez, faça melhor.

Agora basta colocar um pouco de espaguete no prato. Por fim, polvilhar com pimenta moída na hora. Por fim, saboreie um dos pratos que fizeram a história da culinária italiana.

Que vinho combina bem com Spaghetti alla Carbonara?

Na Carbonara temos sabores e gorduras em abundância, por isso, o vinho deve ser foral e forte. Com isso, limpa o paladar e suaviza a gordura. Assim sendo, Gewurztraminer da vinícola Cobelli combina perfeitamente com a Carbonara.

Mas, se você tiver alguma sugestão interessante para essa combinação ficar perfeita, compartilhe conosco nos comentários. E, se desejar, conte-nos a sua experiência ao preparar essa receita de Spaghetti alla Carbonara.

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Resgatando suas origens

Processos de direito ao reconhecimento de cidadania italiana:

I – Processo administrativo no Brasil via consulado italiano;

II – Processo administrativo na Itália via comune;

III – Processo Judicial na Itália no Tribunal de Roma via “materno” ou “paterno” contra as filas consulares.

Declínio da Imigração Italiana no Brasil – Como aconteceu?

Imigração italiana no Brasil

Em 1902, a imigração italiana no Brasil começou a declinar. Então, de 1903 a 1920, apenas 306.652 italianos chegaram no Brasil, contra 953.453 na Argentina e 3.581.322 nos Estados Unidos.

E isso aconteceu, principalmente, ao Decreto Prinetti na Itália, que proibia a imigração subsidiada no Brasil (o governo brasileiro ou os latifundiários não podiam mais pagar a passagem dos imigrantes).

Desse modo, o Decreto Prinetti foi criado por causa da comoção da imprensa italiana devido à penúria enfrentada pela maioria dos italianos no Brasil. Logo, os imigrantes que foram para o Sul do Brasil tornaram-se pequenos proprietários de terras.

E, apesar dos problemas enfrentados por eles (floresta densa, epidemia de febre amarela, falta de mercado consumidor), o fácil acesso às terras aumentava suas oportunidades.

Minoria dos italianos no Sul do Brasil

No entanto, apenas uma minoria dos italianos estava sendo levada para o Sul do Brasil. Outrossim, a maior parte do país, pois sua economia era baseada na cafeicultura, o Brasil já era o principal exportador de café do mundo (desde a década de 1850).

Como consequência do fim da escravidão e da saída da maioria dos ex-escravos das plantações, houve escassez de mão de obra nas lavouras de café. Além disso, “desigualdade natural dos seres humanos”, “hierarquia de raças”, darwinismo social, positivismo e outras teorias foram usadas para explicar que os trabalhadores europeus eram superiores aos trabalhadores nativos.

Em consequência, passagens estavam sendo oferecidas aos europeus (a chamada “imigração subsidiada”). Principalmente, aos italianos, para que pudessem vir ao Brasil trabalhar nas plantações, pois havia falta de mão de obra nas plantações de café.

É diante desse cenário que a imigração italiana no Brasil decaiu e o blog Benini & Donato Cidadania Italiana abordará aqui. Todavia, leia também sobre o crescimento e assimilação em outros artigos escritos no blog.

Para isso, clique Crescimento da Imigração Italiana no Brasil e Assimilação da Imigração Italiana no Brasil.

Declínio da Imigração Italiana no Brasil – Como aconteceu?

Como dito antes, não havia mais mãos de obra na lavoura de café, então aqueles imigrantes eram empregados em enormes latifúndios (grandes fazendas), anteriormente empregando escravos.

No Brasil, não existiam leis trabalhistas (as primeiras leis trabalhistas concretas só surgiram na década de 1930, no governo de Getúlio Vargas). E, portanto, os trabalhadores quase não tinham proteção legal.

Dessa maneira, os contratos assinados pelos imigrantes poderiam estar sendo facilmente violados pelos proprietários de terras brasileiras. E acostumados a lidar com escravos africanos, os resquícios da escravidão influenciaram na forma como os latifundiários brasileiros lidavam com os trabalhadores italianos.

Então, os imigrantes estavam sendo frequentemente monitorados, com extensas jornadas de trabalho. Ademais, em alguns casos, estavam sendo obrigados a comprar os produtos de que necessitavam do proprietário. Além disso, as fazendas de café localizavam-se em regiões bastante isoladas.

Logo, se os imigrantes adoecessem, demorariam horas para chegar ao hospital mais próximo. Enfim, a estrutura de trabalho usada nas fazendas incluía o trabalho de mulheres e crianças italianas.

A cultura italiana estava sendo cada vez mais difícil de manter

Manter a cultura italiana também se tornou mais difícil: as igrejas católicas e os centros culturais italianos ficavam longe das fazendas. Os imigrantes que não aceitaram as normas impostas pelo proprietário foram substituídos por outros imigrantes.

Isso os obrigou a aceitar as imposições do proprietário ou teriam que deixar suas terras. Embora os italianos fossem considerados “superiores” aos negros pelos proprietários de terras brasileiros, a situação dos italianos no Brasil era tão semelhante à dos escravos que os fazendeiros os chamavam de escravos brancos.

A miséria enfrentada por italianos e outros imigrantes no Brasil causou grande comoção na imprensa italiana, que culminou com o Decreto Prinetti em 1902.

Assim sendo, muitos imigrantes deixaram o Brasil após sua experiência nas fazendas de café de São Paulo. Entre 1882 e 1914, 1,5 milhão de imigrantes de diferentes nacionalidades vieram para São Paulo, enquanto 695 mil deixaram o estado, ou 45% do total.

O grande número de italianos solicitando ao Consulado Italiano uma passagem para deixar o Brasil estava sendo tão significativo que em 1907 a maior parte dos fundos italianos para repatriação foi usada no Brasil.

Estima-se que, entre 1890 e 1904, 223.031 (14.869 anuais) italianos deixaram o Brasil, principalmente após experiências fracassadas em fazendas de café. A maioria dos italianos que deixaram o país não conseguiu somar o dinheiro que desejavam.

Imigração italiana no Brasil – A maioria volta para Itália

Sendo assim, a maioria dessas pessoas voltou para a Itália, enquanto outros emigraram para a Argentina, Uruguai ou para os Estados Unidos. A saída de imigrantes preocupou os proprietários de terras brasileiras, que reclamavam constantemente da falta de trabalhadores.

Os imigrantes espanhóis começaram a chegar em maior número. Mas logo a Espanha também começou a criar barreiras para uma maior imigração de espanhóis para fazendas de café no Brasil.

O persistente problema de falta de mão de obra nas fazendas foi, então, temporariamente resolvido com a chegada dos imigrantes japoneses, a partir de 1908.

Apesar do alto número de imigrantes saindo do país, a maioria dos italianos permaneceu no Brasil. Então, essa maioria de italianos permaneceu apenas um ano trabalhando nas fazendas de café e depois deixaram as plantações.

Um pequeno número deles ganhou dinheiro suficiente para comprar suas próprias terras e se tornou fazendeiro. No entanto, a maioria migrou para os centros urbanos brasileiros.

Muitos italianos trabalhavam em fábricas (em 1901, 81% dos operários paulistas eram italianos). No Rio de Janeiro, parte considerável dos operários fabris também era composta por italianos.

Em São Paulo, esses trabalhadores se estabeleceram no centro da cidade, vivendo em cortiços (casas geminadas multifamiliares degradadas). Essas aglomerações de italianos nos centros urbanos deram origem a bairros tipicamente italianos, como a Mooca, que está até hoje ligada ao seu passado italiano.

Outros italianos tornaram-se comerciantes, a maioria comerciantes itinerantes, vendendo seus produtos em diferentes regiões. Presença comum nas ruas de São Paulo eram os meninos italianos que trabalhavam como jornaleiros, como observou um viajante italiano:

“Na multidão, vemos muitos meninos italianos, maltrapilhos e descalços, vendendo jornais da cidade e do Rio de Janeiro, incomodando os transeuntes com suas ofertas e seus gritos de malandragem”.

Sucesso pessoal e o destino dos filhos de italianos

Apesar das condições de pobreza e até de semiescravidão enfrentadas por muitos italianos no Brasil, com o tempo a maioria dessa população alcançou algum sucesso pessoal. E mudou sua situação econômica de classe baixa.

Embora a maior parte da primeira geração de imigrantes ainda vivesse na pobreza, os filhos de italianos, nascidos no Brasil, muitas vezes mudavam de status social ao diversificar seu campo de trabalho, saindo das precárias condições de seus pais e não raramente passando a fazer parte da elite local.

Que interessante saber desse declínio da imigração italiana no Brasil, verdade? Conte-nos o que achou e se tem mais algo a acrescentar, comente também.

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Resgatando suas origens

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